sábado, 11 de novembro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 11/11/2023

ANO A


Lc 16,9-15

Comentário do Evangelho

É necessário partilhar.

O texto do evangelho que nos é proposto para hoje é uma aplicação da parábola do administrador infiel. Os destinatários são os discípulos, mas os fariseus que ouviram a parábola e que eram “amigos do dinheiro” faziam pouco do que Jesus dizia (vv. 14-15), pois, certamente, se viam concernidos ao que Jesus anunciava e exortava. Se antes, como dissemos, Jesus elogia a atitude do administrador que usa com inteligência e astúcia os meios para alcançar o seu objetivo, aqui, a questão é a do bom uso dos meios e a fidelidade. Trata-se, podemos assim considerar, de uma aplicação da parábola precedente. Já em 12,15 Jesus disse que a vida do homem não é assegurada pela abundância de seus bens; é preciso, isso sim, viver a centralidade do Reino de Deus a quem os meios devem servir (cf. 12,31). Aqui, nesta aplicação da parábola, a mensagem é bastante semelhante: não se trata de fazer amigos para tirar proveito deste mundo; é fundamental fazer amigos em vista da eternidade. Nesse sentido, a parábola é uma exortação a não imitar a atitude do administrador infiel que não soube partilhar. A fé exige empenho; no entanto, quando se trata do dinheiro, é necessário partilhar (cf. 14,13-14; Tb 12,9).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, meu coração está todo centrado em ti, e em ti encontra consolo e proteção. Meu único anseio é não deixar que se abale esta segurança, fonte de minha felicidade.
Fonte: Paulinas em 08/11/2014

Comentário do Evangelho

É  preciso fazer amigos em vista da eternidade

O texto do evangelho proposto para hoje é uma aplicação da parábola do administrador infiel. Os destinatários são os discípulos, mas os fariseus que ouviram a parábola e que eram “amigos do dinheiro” desprezavam o que Jesus dizia. Se antes, como dissemos, Jesus elogia a atitude do administrador que usa com inteligência e astúcia os meios para alcançar o seu objetivo, aqui, a questão é a do bom uso dos meios e a fidelidade. Trata-se, podemos assim considerar, de uma aplicação da parábola precedente. Já em 12,15, Jesus disse que a vida do homem não é assegurada pela abundância de seus bens; é preciso, isso sim, viver a centralidade do Reino de Deus, de quem os meios devem estar a serviço. Aqui, nessa aplicação da parábola, a mensagem é bastante semelhante: não se trata de fazer amigos para tirar proveito deste mundo; é preciso fazer amigos em vista da eternidade. Nesse sentido, a parábola é uma exortação a não imitar a atitude do administrador infiel que não soube partilhar. A fé exige empenho; no entanto, quando se trata do dinheiro, é preciso partilhar.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, meu coração está todo centrado em ti, e em ti encontra consolo e proteção. Meu único anseio é não deixar que se abale esta segurança, fonte de minha felicidade.
Fonte: Paulinas em 07/11/2015

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

NÃO PODEIS SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO


Jesus afirma: “Usai o dinheiro injusto para fazer amigos”. Parece uma afirmação estranha. Jesus não elogia a injustiça ou a desonestidade, mas a habilidade, a criatividade. O que significa, então, do ponto de vista cristão, ser verdadeiramente esperto? Para Jesus, no Evangelho de Lucas, o dinheiro é iníquo, é injusto. Mas, enquanto estamos na peregrinação da história, ele é um meio necessário. Devemos dar-lhe uma finalidade positiva.
Os filhos deste mundo agem com muita astúcia em seus negócios. Quem quiser trabalhar pelo Reino, precisa também ter criatividade. Nós, cristãos, nem sempre sabemos usar aquilo que está ao nosso dispor para conseguirmos o verdadeiro bem: o Reino de Deus, isto é, usar os bens materiais em função da solidariedade, da transformação de estruturas injustas, por algo que conduz ao céu.
Assim também devemos fazer com as estratégias de evangelização. Jesus, contudo, deixa clara uma coisa: há uma incompatibilidade fundamental entre Deus e dinheiro. Quem se deixa escravizar por ele, perde o caminho da salvação. Ser de Deus é ser totalmente dependente dele e só dele. Não se pode servir a dois senhores.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

Vivendo a Palavra

O Cristão é fiel ao Reino, não ao poder ou ao dinheiro. Mas, estando no mundo, cabe-lhe viver nele, transformando-o em sinal antecipado da Terra Prometida para onde Cristo nos conduz. Os talentos que nos são emprestados pelo Pai devem ser desenvolvidos e postos a serviço do bem comum.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2014

Vivendo a Palavra

A expressão utilizada por Jesus para designar dinheiro é ‘mamona’, que tem o sentido de ‘riqueza na qual se coloca a segurança, que apoia a existência’. Assim, compreendemos a reação dos fariseus, para quem ‘mamona’ era sinal da aprovação de Deus para suas vidas. Até hoje tem quem pense assim...
Fonte: Arquidiocese BH em 07/11/2015

VIVENDO A PALAVRA

Dizendo: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, Jesus quer nos ensinar que devemos servir a Deus, sim, mas o dinheiro, não sendo o nosso amo e senhor, deve se tornar nosso servo e que nós podemos usá-lo, sem apego ou interesses egoísticos, para o bem dos irmãos e da comunidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/11/2017

Reflexão

Devemos usar do dinheiro da injustiça para conquistar os bens eternos. De fato, o dinheiro é sempre uma realidade injusta, independentemente da forma como foi conquistado, porque vai sempre significar separação, apossamento, divisões e condições de vida diferentes, gerando oportunidades diferentes e privilégios, além de uma concorrência sempre injusta com os nossos irmãos e irmãs. Por isso, Jesus diz que ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro. Usar do dinheiro da injustiça para conquistar os bens eternos significa usar de tudo o que o dinheiro nos concede, tanto em termos de bens materiais como pessoais, como por exemplo a formação profissional, para a construção do Reino e a promoção da dignidade de todos.
Fonte: CNBB em 08/11/2014 e 07/11/2015

Reflexão

Jesus nos recomenda o correto uso do dinheiro para vivermos honestamente. O dinheiro pode corromper. Então, cuidado com a sua administração. Quem desvia pequena quantia é capaz de desviar grandes somas. A sociedade, infelizmente, está repleta de maus exemplos de corrupção desse tipo! O dinheiro pode tornar-se um ídolo sedutor e ocupar o lugar de Deus. Ora, com Deus é impossível qualquer espécie de concorrência. Ele é o único Senhor. Quanto aos fariseus, “amigos do dinheiro”, Jesus os adverte, porque nutrem outra forma de ganância, isto é, acumulam obras de observância pensando adquirir, com elas, direitos sobre Deus ou direitos à recompensa de Deus e à estima dos homens. “O Senhor detesta o arrogante” (Pr 16,5). Escolha sábia é usar o dinheiro para criar verdadeira fraternidade humana.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, recomendas a teus discípulos usar o dinheiro a serviço dos outros. A riqueza não é para ser endeusada, mas partilhada com os necessitados. Liberta-nos, Senhor, da escravidão dos bens terrenos, para nos sentirmos alegremente livres para o serviço do Reino. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 06/11/2021

Reflexão

Jesus nos recomenda o correto uso do dinheiro para vivermos honestamente. O dinheiro pode corromper. Então, cuidado com a sua administração. Quem desvia pequena quantia é capaz de desviar grandes somas. A sociedade, infelizmente, está repleta de maus exemplos de corrupção desse tipo! O dinheiro pode tornar-se um ídolo sedutor e ocupar o lugar de Deus. Ora, com Deus é impossível qualquer espécie de concorrência. Ele é o único Senhor. Contra os fariseus, “amigos do dinheiro”, Jesus os adverte, porque nutrem outra forma de ganância, isto é, acumulam obras de observância, pensando adquirir, com elas, direitos sobre Deus ou direitos à recompensa de Deus e à estima dos homens. “O Senhor detesta o arrogante” (Pr 16,5). Escolha sábia é usar o dinheiro para criar verdadeira fraternidade humana.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes»

Rev. D. Joaquim FORTUNY i Vizcarro
(Cunit, Tarragona, Espanha)

Hoje Jesus fala outra vez com autoridade: usa «Eu vos digo», que tem força peculiar, de doutrina nova. «Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (cf. Tim 2,4). Deus quer um povo santo e nos mostra as dicas necessárias para alcançar a santidade e possuir o verdadeiro: a fidelidade nas coisas pequenas, a autenticidade e lembrar que Deus conhece nossos corações.
A fidelidade está ao nosso alcance. Em geral nossos dias transcorrem no que chamamos de normalidade: o mesmo trabalho, as mesmas pessoas, algumas práticas de piedade, a mesma família. Nessas realidades ordinárias devemos crescer como pessoas e em santidade. «Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes» (Lc 16,10). É preciso fazer bem as coisas, com boa intenção, com desejo de agradar a Deus, nosso Pai; fazer as coisas com amor, tem muito valor e prepara nos para receber o verdadeiro. São Josemaria expressava: «Viste como ergueram aquele edifício de grandeza imponente? - Um tijolo, e outro. Milhares. Mas um a um. - E sacos de cimento, um a um. E blocos de pedra, que pouco representam na mole do conjunto. - E pedaços de ferro. - E operários que trabalham, dia a dia, as mesmas horas. . . Viste como levantaram aquele edifício de grandeza imponente?... À força de pequenas coisas!»
Examinar nossa consciência cada noite, nos ajudará a viver com retitude de intenção e não esquecer que Deus vê tudo, até os pensamentos mais ocultos, como temos aprendido no catecismo, e que o importante é agradar em todo momento a Deus, nosso Pai, a quem servimos com amor, sabendo que «Ninguém pode servir a dois senhores. Pois vai odiar a um e amar o outro, ou se apegar a um e desprezar o outro» (Lc 16,13). Nunca o esqueçamos: «Só Deus é Deus» (Bento XVI).
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Faz muito caso das coisas pequenas» (São Pedro Poveda)

- «Como toda técnica, o dinheiro não tem um valor neutro, mas que adquire valor segundo a finalidade e as circunstâncias em que se usa» (Francisco)

- «Uma teoria que faca do lucro a regra exclusiva e o fim último da atividade económica, é moralmente inaceitável. O apetite desordenado do dinheiro não deixa de produzir os seus efeitos perversos e é uma das causas dos numerosos conflitos que perturbam a ordem social. Um sistema que “sacrifique os direitos fundamentais das pessoas e dos grupos à organização coletiva da produção”, é contrário à dignidade humana. Toda a prática que reduza as pessoas a não serem mais que simples meios com vista ao lucro, escraviza o homem, conduz à idolatria do dinheiro» (Catecismo da Igreja Católica, n° 2.424)

Reflexão

«Eu vos digo: usai o Dinheiro, embora iníquo, para fazer amigos»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, rodeados como estamos de um ambiente consumista, Jesus volta a acariciar a nossa consciência para nos persuadir das falsas felicidades. E, não o faz carregando-nos com proibições, porque o caminho da santidade é —primeiro que nada— um convite à felicidade: «Se queres entrar na vida…» (Mt 19,17). O Senhor nos anima a trabalhar, a gerir o "dinheiro" deste mundo com retidão de intenção e afã de serviço.
Somos chamados ao mais alto (à caridade) tratando das coisas da terra em um sentido construtivo. O Criador mandou “dominar a terra”, mas não de qualquer jeito nem a qualquer preço, pois, também, nos pediu, “nos multiplicar” e “encher” a terra (cf. Gen 1,28). Só o amor (o dar-se aos demais) é a verdadeira medida dessa plenitude que Deus nos pede já nesta vida.
Com a expressão «dinheiro injusto» (Lc 16,9) Jesus Cristo se refere as coisas da terra que em si mesmas, sem ser más, não nos fazem justos nem nos preparam para a felicidade eterna. O Mestre nos convida a amar aos demais («fazer amigos») não só através da oração, senão também no dia a dia, com um reto e servicial manejo dos bens terrenais.
A eternidade é longa demais aos “entretenimentos”: quem se diverte neste mundo, sofrerá de tédio na eternidade. Porém, o amor — que sempre aspira a crescer — goza na eternidade. Por isso, devemos de evitar o “encolhimento do coração” ocasionado pelo divertimento com o dinheiro “injusto”.
Hoje como antanho, não faltam pessoas que ouvindo essas coisas seguem se burlando de Jesus (cf. Lc 16,14). Assim, ao Vicário de Cristo o tacham de intransigente, ao mesmo tempo em que se riem dos católicos vendo-nos como ingênuos manipulados por um “ditador”. O serviço do Sucessor de Pedro é uma caricia a nossa consciência para nos defender da ditadura do "führer" de plantão: Chame-se "relativismo”, ou “politicamente correto”... «De Newman aprendemos a compreender o primado do Papa: 'A defesa da lei moral e da consciência é sua ração de ser'» (Bento XVI).

Reflexão

O “deísmo”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje fazemos presente a realidade do Deus vivo, que conhece nossos corações. O problema da descomposição moral da sociedade deriva da ausência de Deus em nosso pensamento. Concretamente, a ausência da fé na vida eterna, que é vida com Deus. O "deísmo" —a ideia de que Deus possa existir, mas que não entra em nossa vida— influi em nossa cultura.
Deixamos de atrever-nos a falar da vida eterna. Deus ficou para nós distante, abstrato. Já não acreditamos que o homem seja tão importante aos olhos de Deus como para que Ele se ocupe de nós. Pensamos que para Deus, se é que existe, nossas coisas não podem ter muita importância. E assim decidimos "construir-nos a nós mesmos", reconstruir o mundo sem contar com as realidades de Deus, do juízo e da vida eterna.
—Senhor, Tu és o Deus que vive, que nos conheces e nos amas. Vivemos ante teus olhos.

Meditação

“Riqueza injusta” é tradução de uma expressão bíblica que pode também ser traduzida como “riqueza enganadora”. Jesus ensina que não devemos nos deixar enganar pela procura e posse de riquezas temporais, mas devemos usá-las para o bem, para servir a Deus e aos irmãos. Se formos fiéis no uso dos bens desta vida, teremos a posse dos bens eternos, os únicos que nos podem saciar.
Oração
Ó Deus, que fostes glorificado pela vida e a morte do bispo São Martinho, renovai em nossos corações as maravilhas da vossa graça, de modo que nem a morte nem a vida nos possam separar do vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus briga com os fariseus injustos: devemos ser fiéis no pequeno


Hoje Jesus Cristo nos leva ao amor fiel. Como? As coisas pequenas! Deus mesmo, sendo tão grande, se fez “pequeno”. Em Belém, na Eucaristia… E na Cruz continuou “pequeno”. «Desce da cruz e cremos em ti»: Jesus não desceu!; preferiu ficar pequeno.
—Quando o homem “des-cuida” a fé (por exemplo, deixa a missa), quase sem notar, vai deixando a Deus de lado, como um “vaso” (“não te nego, mas já não preciso de ti”). Ao final, se nega (“já não existes”). E mais ao final, o homem “des-cuida” ao homem (familia, colegas…). Conclusão: Ou Deus ou nada!

Comentário do Evangelho

DEUS E O DINHEIRO

A pedagogia de Jesus não consistia em afastar os discípulos das coisas materiais, e sim, em ensinar-lhes a usar corretamente os bens deste mundo, de forma a tirar proveito deles, para a salvação.
Este é o caso do dinheiro. Seria ingênuo pretender segregar os discípulos num ambiente onde o "dinheiro da iniquidade" fosse abolido. Pelo contrário, deveriam inserir-se na sociedade que faz uso dele, mas pautando seu agir por parâmetros compatíveis com o Reino. Muitas vezes, quando se fala em dinheiro, pensa-se logo em acumulação indevida, fraude, dolo, injustiça.
O discípulo, no entanto, deve servir-se dele para "fazer amigos", na perspectiva do Reino. Como? Despertando, no mundo, a solidariedade, conforme as exigências do Reino, onde os bens são partilhados com os pobres, porque, conforme o provérbio bíblico "Quem dá aos pobres, empresta a Deus". Deve, ainda, servir-se do dinheiro, mas sem lançar mão de meios desonestos para acumulá-lo, muito menos às custas da espoliação do próximo, e jamais permitindo que a riqueza o torne insensível à indigência dos seus semelhantes.
Agindo assim, o discípulo coloca o dinheiro a serviço do Reino, impedindo-o de ocupar o lugar de Deus em seu coração. Em outras palavras, a riqueza é colocada a serviço da misericordiosa bondade do Pai, em favor de seus filhos mais necessitados.
Oração
Espírito de indiferença, faze como que meu coração seja sempre livre, no tocante à riqueza, de modo que eu possa usá-la para fazer o bem aos mais necessitados.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 08/11/2014

Meditando o Evangelho

SÓ DEUS É SENHOR

O povo de Israel sempre esteve às voltas com a idolatria. E os discípulos de Jesus corriam o mesmo perigo. Apesar da denúncia patética dos profetas, a infidelidade a Deus campeou na vida do povo eleito. Com muita facilidade Israel deixava de lado Javé,  e aderia aos deuses dos povos vizinhos, que os fascinava. Tal atitude era classificada como adultério e prostituição, considerando o grau de profundidade que a aliança ligava Javé a seu povo.
Os discípulos não estavam imunes das corrupções mundanas, em especial da atitude dos fariseus "que eram apegados ao dinheiro". Quem idolatra o dinheiro, coloca Deus e seu projeto em segundo plano, e não tem escrúpulos de transformar o semelhante em vítima de sua ambição. Para ele, tudo se reduz ao terreno, a ponto de despreocupar-se com a própria salvação. Basta-lhe o prazer de possuir bens materiais e de usufruir deles.
Jesus denuncia a inconveniência de servir a Deus e ao dinheiro. Os interesses de ambos são muito distintos. Não se deixando polarizar pelo dinheiro, o discípulo pode tirar dele bom proveito: "fazer amigos com o dinheiro da iniquidade". Serve-se dele para dar esmolas, manifestação da misericórdia do seu coração. A sabedoria bíblica já ensinava que a esmola é uma maneira excelente de granjear a amizade de Deus.
Oração
Pai, meu coração está todo centrado em ti, e em ti encontra consolo e proteção. Meu único anseio é não deixar que se abale esta segurança, fonte de minha felicidade.
Fonte: Dom Total em 07/11/2015

Meditando o evangelho

SER FIEL EM TUDO

O discípulo prima pela fidelidade total ao Reino. Não abre mão de ser fiel nem nas pequenas coisas. Sua vida, portanto, não está dividida entre a fidelidade a Deus e a fidelidade ao dinheiro. É impossível conciliar as exigências de ambos. Por isso, quem ama a Deus recusa-se a nortear sua vida pelas exigências do dinheiro. Quem ama o dinheiro é porque não aceita ser guiado pela vontade de Deus.
Enquanto o amor a Deus exige a partilha dos bens, o amor ao dinheiro leva a concentrá-los. Quem ama a Deus, vê no próximo um irmão a quem deve amar e socorrer. Quem ama o dinheiro transforma-o em objeto de exploração e não tem escrúpulos de usá-lo para satisfazer os próprios caprichos. O amor a Deus leva, também, a amar a natureza, à qual se busca proteger e preservar. O amor ao dinheiro, quando se visa somente o lucro, considera-a como fonte inesgotável e barata de riqueza e dela usufrui, sem remorso de destrui-la. O amor a Deus leva o discípulo a pautar sua vida pela Lei de Deus. O amor ao dinheiro incentiva o indivíduo a orientar-se pelo próprio egoísmo, transformado em lei suprema de seus atos. Não existe meio termo, quando o discípulo é colocado diante destas duas opções. Por outro lado, é inútil querer acobertar, com ares de piedade, suas más ações, movidas pelo amor ao dinheiro. Deus conhece o coração das pessoas e sabe em quem ele está centrado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, dá-me um coração indiviso, centrado unicamente na vontade do Pai, e que não se deixa contaminar pelo amor ao dinheiro.
Fonte: Dom Total em 11/11/2017 06/11/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Um trabalho de Formiguinha
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Lembro-me dos tempos na Fábrica de Cimento, quando participava de algumas reuniões na área comercial, ouvindo palestras motivacionais que eram feitas para que os funcionários tomassem consciência do trabalho em equipe, de acordo com a moderna gestão.
Na relação com o cliente o Diretor pediu toda a atenção do pessoal da linha de frente, com os chamados "Formiguinhas" do consumo, ele dizia que não se pode só focar os grandes clientes, gigantes da construção civil, mas é necessária uma atenção especial aos pequenos, aquele pedreiro que compra dois sacos de cimento na Loja da esquina, o que ele acha do produto, o que ele pensa, pois sem o consumo dessas formiguinhas, a meta não será atingida, já que eles, naquela ocasião, eram responsáveis por uma fatia de 60 por cento da produção.
O Cristianismo é algo de alcance mundial, entretanto, ele se constitui de pequenos gestos do dia a dia, que vão dando visibilidade á nossa Fé. Muitas vezes fazemos planejamento de grandes coisas, entretanto, no dia a dia vamos levando de qualquer jeito, sem se importar com o nosso testemunho, naquele momento em que estamos caminhando a pé, ou no trânsito, ou na fila de um banco, ou conectados na internet em alguma rede social, na Feira livre, em meio a torcida em um jogo de futebol, no pagamento de pequenas contas, e vai por aí afora.
Tudo o que vivemos em cada momento do dia a dia durante a semana, depois vamos celebrar na missa dominical. E o que foi que vivemos? Houve gestos pequenos de solidariedade, de atenção, de ajuda a alguém, de uma gentileza? Vejam bem que Jesus diz em outro evangelho, que até quem der um copo de água a um desses pequenos, não ficará sem a sua recompensa... Aí está... Em todas essas pequenas coisas, vamos confirmando a nossa Fé e a nossa opção por Jesus e o seu Reino.
Saber conquistar as pessoas, fazer muitos amigos, mesmo com a riqueza injusta, (aqui, Jesus nos lembra da atitude daquele administrador desonesto, estão lembrados? A reflexão do dia de ontem...) isso significa dizer, que devemos ter uma boa estratégia.
Na conclusão do evangelho Jesus explica o porquê da importância dos pequenos gestos, é que não podemos estar divididos, celebrar algo grandioso no domingo, e depois nos dias da semana, nos pequenos gestos e atitudes, jogar tudo fora, dando um péssimo testemunho no trânsito, na família, na relação com as pessoas. Então a coerência e a fidelidade são extremamente importantes nas pequenas coisas de nossa Vida.
Lembrem-se, os grandes empreendimentos nada mais são do que a soma de pequenos projetos, o Reino de Deus é o maior de todos os empreendimentos, mas ele é feito exatamente das nossas pequenas atitudes, que tendo por única referência o evangelho, vão dando no dia a dia uma bela visibilidade ao Reino que Jesus inaugurou no meio de nós...

2. O peso da moeda pode dificultar a caminhada
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Fazer amigos com o dinheiro deste mundo, ajudar a quem precisa de forma efetiva, socorrer os pobres e necessitados para que eles nos abram as portas do céu quando lá chegarmos. É preciso ser honesto no que é pequeno para poder ser honesto no que é grande. Não colocar o dinheiro no lugar de Deus. Só Deus é absoluto. Os amigos do dinheiro zombavam de Jesus, é claro, mas Deus conhecia os corações deles. Há pessoas aparentemente piedosas, justas e honestas com o coração cheio de ambição. A sua generosidade é limitada e tratam sempre com muita preocupação tudo o que diz respeito ao dinheiro. Não são felizes e sempre lhes falta alguma coisa. Nunca sentem a alegria da partilha e, se doam alguma coisa, fazem-no com receio e com muitas medidas para que seus bens não diminuam. Os fariseus são qualificados de amigos do dinheiro como advertência para os que querem ser seguidores de Jesus. O peso das moedas pode dificultar a caminhada.
Fonte: NPD Brasil em 11/11/2017

HOMILIA

A CHAVE DA NOSSA FELICIDADE

Jesus continua nos ensinando a como usar das coisas do mundo tendo como motivação as coisas do alto. Não podemos separar as duas realidades. Temos que viver aqui com o sentido naquilo que viveremos depois. Uma coisa não dispensa a outra. O verdadeiro bem é a vida eterna, prometida àqueles que viverem bem, isto é, com fidelidade, a vida terrena. Só o Senhor conhece profundamente as intenções do nosso coração e pode ajuizar as nossas ações com justiça e equidade. Enquanto aqui estamos, nós precisamos do dinheiro “injusto” para sobreviver.
O dinheiro injusto é o dinheiro que compra as coisas passageiras, mas que não serve para nos comprar o céu. O modo como nós ganhamos esse dinheiro e como nós o usamos, só poderá ser avaliado por Deus, que sonda os nossos corações e conhece a nossa verdade. No entanto, nós podemos, conscientemente, também fazer uma reflexão dos nossos sentimentos e intenções quando praticamos as nossas ações tendo em vista o objetivo para o qual nós vivemos. Dependendo do modo como nós usamos o dinheiro injusto que nós ganhamos, ele poderá se converter em boas obras as quais se transformarão em riquezas que nos esperarão no céu. Jesus fala em fidelidade no pouco e no muito. Ser fiel no pouco é ser leal a Deus com relação à Sua providência na nossa vida, empregar bem o dinheiro que Ele nos propicia ganhar.
A chave da nossa felicidade aqui na terra está na maneira como nós nos relacionamos uns com os outros bem como na reciprocidade com que cultivamos o amor, mandamento maior da lei de Deus. Tudo o mais, os nossos bens materiais, a nossa bagagem intelectual e todas as coisas que nós adquirimos pelo trabalho, honesto, ou desonesto, com esforço ou sem empenho, são apenas instrumentos que dispomos para desenvolver entre nós a vivência do amor.
Nas nossas pequenas ações diárias nós já demonstramos amor ou desamor. Às vezes, nós pensamos que seremos julgados apenas pelas grandes “coisas” que fazemos, no entanto, para Deus não importa o que nós realizamos, mas, o caráter com que nós fazemos essas “coisas”. “O que é importante para os homens é detestável para Deus”, diz-nos Jesus. Desse modo, vejamos, se o que tem sido “tão importante” para nós, é abominável para Deus, porque ainda é tempo de conversão.
Todo homem, consciente ou inconsciente, tem na vida um valor fundamental, um absoluto que determina toda a sua forma de ser e viver. Qual é o absoluto: Deus ou as riquezas? Deus leva o homem à liberdade e à vida, através da justiça que gera a partilha e a fraternidade. As riquezas são resultado da opressão e da exploração, levando o homem à escravidão e à morte. È preciso escolher a qual dos dois queremos servir.
Você está usando o dinheiro que ganha, com justiça, ou você o tem usado só para comprar as coisas do mundo?- Os bens que você amealha o ajudam a adquirir um tesouro no céu? – Em que você tem investido o seu dinheiro injusto? – Você o esbanja com coisas supérfluas? – Você tem ajudado as pessoas que estão precisando, porque passam necessidade?
Pai, meu coração está todo centrado em ti, e em ti encontra consolo e proteção. Meu único anseio é não deixar que se abale esta segurança, fonte de minha felicidade.
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 08/11/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SÁBADO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 08/11/2014

HOMILIA DIÁRIA

Sejamos seduzidos pelo amor de Deus e não pelo dinheiro

Não faça do “ter dinheiro” a alegria maior da sua vida, porque deste mundo não levamos nada. O que permanece para sempre são os valores de Deus em nossa vida

“Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.” (Lucas 16, 13)

Deus é o maior tesouro, a maior riqueza, é o maior dom que temos para a nossa própria vida. Deus não é uma coisa, não é um objeto, mas é o bem supremo que está acima de todos os valores e de todas as coisas que podemos imaginar nesta vida e neste mundo.
Muitas vezes, colocamos outras coisas ao lado, à frente ou acima de Deus. Tudo aquilo que colocamos à nossa frente, mais do que Deus ou acima d’Ele, acaba se tornando um ‘deus’ em nossa vida. Ninguém pode servir a dois senhores; não podemos, por exemplo, servir a Deus e ao dinheiro.
A sociedade em que vivemos, o mundo em que estamos é escravo, totalmente dependente do ‘deus dinheiro’. O dinheiro manda nas relações humanas, nos sentimentos das pessoas; com dinheiro as pessoas se vendem, compram-se. O dinheiro manda neste mundo, ele seduz, mantém as pessoas cativas a ele.
Não podemos nos tornar escravos do dinheiro, mas devemos usá-lo para fazer o bem, para nos servir dele, e não deixar que ele se sirva de nós e nos mantenha cativos a ele.
Na vida cotidiana, no dia a dia de nossas vidas, as coisas não são tão simples. Precisamos do dinheiro para sobreviver. O pai de família precisa dele para cuidar de seus filhos, para conseguir o pão de cada dia. E não há problema nenhum em trabalhar honestamente, em conseguir o sustento a partir do seu trabalho.
O que não podemos é viver vislumbrados, encantados, desnorteados ou guiados e conduzidos pelo dinheiro; ele não pode ter a última palavra sobre a nossa vida. Nós não podemos nos vender, sermos comprados nem considerarmos ninguém a partir do que tem. O que, na verdade, a pessoa deve ter são seus valores, porque que não há valor material que se compare.
Portanto, não se desespere, não deixe que sua saúde física, mental, espiritual e psicológica fiquem abaladas, desnorteadas, porque lhe falta dinheiro. Ao mesmo tempo, não faça do ‘ter dinheiro’ a alegria maior da sua vida, porque deste mundo não levamos nada. O que permanece para sempre são os valores de Deus em nossa vida!
Quando Deus é o bem maior da nossa vida, Ele é o nosso maior tesouro e a nossa única riqueza. O dinheiro fica aos pés de Deus, a serviço d’Ele, a serviço da vida, da promoção humana e da dignidade da pessoa humana.
Reze: “Senhor, tu és o único Deus de nossa vida, o nosso maior tesouro, a nossa maior riqueza. Não permita que o nosso coração se torne escravo nem seja seduzido pelo ‘deus’ deste mundo que se chama dinheiro’.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Sejamos honestos em tudo o que realizarmos

Precisamos ser honestos e sérios em tudo aquilo que fizermos, porque tudo tem sua importância

“Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes.” (Lucas 16,10)

Hoje, o Senhor nos convida a darmos a importância devida às pequenas coisas, porque, muitas vezes, achamos que as elas não têm tanta importância. Para nós, só têm importância as coisas grandes.
Deixe-me exemplificar: “Eu contei uma pequena mentira. Mas é tão pequena, nem significa nada!”. Significa sim! São as pequenas mentiras que se tornam grandes mentiras.
O mundo acredita em muitas coisas falsas, porque, um dia, alguém contou uma coisa tão pequena, e isso virou uma mentira grande.
Ninguém começa roubando banco, mas com pequenas coisas, pequenos roubos. Ninguém se torna fofoqueiro contanto grandes fofocas, é uma fofoquinha aqui e outra acolá, e assim vai.
Precisamos ser honestos e sérios em tudo aquilo que fizermos, porque tudo tem sua importância. Não podemos desmerecer as ações do cotidiano.
Quando vejo as notícias do mundo em que vivemos, tem corrupção para lá e para cá. A primeira tendência do nosso coração é jogar pedra, condenar, ficar todo mundo indignado. Eu, então, volto o olhar para minhas atitudes, para rever meus procedimentos, coloco a mão na minha consciência e digo: “Como eu sou naquilo que me é dado a fazer, naquilo que é da minha responsabilidade? Eu sou honesto? Sou justo? Sou correto nas pequenas coisas do meu cotidiano?”. Então, vou descobrindo em mim mesmo atitudes e decisões nas quais eu não fui totalmente justo nem honesto como deveria ser.
Coloco a minha barba de molho, coloco o meu coração em atitude de revisão e penitência, para que eu possa rever as minhas atitudes, para que eu seja julgado, mas não pelas grandes coisas, porque somos julgados e olhados por Deus pela forma que aproveitamos cada dia, cada momento da nossa vida.
Não somos julgados pelas pessoas que evangelizamos: “Olha quantos eu levei para o Senhor!”. Mas sim pelas nossas atitudes do dia a dia. E quanto as nossas atitudes quando estamos com nós mesmos? Como lidamos com os nossos pensamentos e sentimentos?
O Evangelho também nos fala sobre o dinheiro injusto para fazer amigos. Queria apenas lembrar que todo dinheiro é injusto, mesmo o dinheiro que conquistamos honestamente trabalhando, porque o mundo fez dele o símbolo maior da injustiça, porque uns têm com tanta facilidade, outros não têm de jeito nenhum. Por isso, do dinheiro que temos, sendo injusto, porque ele é injusto, precisamos fazer o bom uso, para fazer o mínimo de justiça ou o tanto de justiça que conseguirmos para reparar as injustiças deste mundo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 11/11/2017

HOMILIA DIÁRIA

É preciso ser fiel até nas coisas mínimas da vida

“Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes.” (Lucas 16,10)

O segredo da vida é ser fiel em tudo aquilo que você faz. O segredo da vida é ser bom na presença e na ausência, nas coisas mínimas e nas coisas grandes. Quem não tem honestidade, bondade e verdade nas coisas mínimas da vida, como poderemos confiar a ela coisas maiores? É o que, muitas vezes, o pai ensina para o filho: “Meu filho, aprenda a administrar um real, dois reais, para que você possa, um dia, administrar quantias maiores”.
Muitas pessoas se perdem justamente nisso. Há pessoas que com 100 reais sabem administrar a vida apertada, e há quem tenha 100 mil reais no bolso e vive sempre devendo, vive sempre na penúria, vive sempre pendurado porque não aprendeu a administrar o pouco, e quando tem muito se lambuza.

É preciso ser fiel ou ser habilidoso nas coisas que parecem mínimas e até sem importância

Quem não cuida da sua cama assim que se levanta, quem não dobra a sua coberta, pode saber que não vai administrar bem o seu tempo nem o seu dia a dia. Você pode achar o mínimo: “É a minha cama. Ninguém vai ver”, mas você vai ver, é o lugar onde você vai deitar, você vai dormir. É por isso que eu digo: começar o dia bem é com oração e arrumando a cama. Se você deixar para depois, você vai se acostumar a ter sempre a sua cama bagunçada. E, uma vez ou outra, quando alguém está para chegar na sua casa, você corre para arrumar as coisas, de modo que a pessoa chega e tem que ficar lá na porta falando, porque ninguém pode entrar para ver a sua casa, pois as coisas não estão organizadas lá dentro, e também porque não estão organizadas dentro do seu próprio coração.
É preciso ser fiel ou ser habilidoso nas coisas que parecem mínimas e até sem importância. Não fazemos as coisas para sermos vistos pelos outros, fazemos e realizamos o bem, cuidamos bem para termos realmente fidelidade e sermos justos em tudo aquilo que realizamos.
A advertência do Evangelho de hoje é para termos cuidado, porque não há nada mais injusto na vida do que o dinheiro. O dinheiro é para uma pequena minoria se esbanjar dele e uma grande maioria padecer pela ausência dele. Então, precisamos administrar o dinheiro que é injusto, para um dia sabermos administrar aquilo que, justo, Deus vai nos dar. Não podemos servir a Deus e ao dinheiro, não podemos nos tornar escravos do dinheiro, porque ele é injusto. Temos que usar o dinheiro injusto para praticar o bem, para fazer a justiça, para reparar os males que muitas vezes o dinheiro, a falta dele ou o seu uso excessivo provoca na vida humana.
Há quem gaste, numa noite só, o que um trabalhador, às vezes, a vida inteira não ganha. Precisamos ter bom senso e equilíbrio, porque um dia teremos que prestar conta de tudo aquilo que fizemos nessa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 06/11/2021

Oração Final
Pai Santo, dá-nos desapego para utilizar com generosidade os bens que nos ofereces. Queremos partilhar, Pai amado, o que temos e o que somos com a humanidade, a partir dos irmãos mais próximos de nós nesta caminhada rumo ao Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2014

Oração Final
Pai Santo, dá-nos sabedoria e generosidade para utilizar os bens e talentos que nos emprestas nesta vida. Que nós os desenvolvamos com esforço e dedicação, não para uso próprio, mas para servir à comunidade e aos irmãos, especialmente os mais pobres. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/11/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos sabedoria para administrar de forma harmoniosa os bens que entregaste à nossa administração. Que nós os transformemos em meios capazes de nos aproximar de Ti através do serviço aos irmãos, como fez em sua passagem entre nós, Jesus de Nazaré, o Cristo teu Filho que se tornou nosso Irmão e que contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/11/2017

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