segunda-feira, 15 de agosto de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 14/08/2022

ANO C


20º DOMINGO DO TEMPO COMUM

DIA DOS PAIS

Ano C - Verde

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra...” Lc 12, 49

Lc 12,49-53

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Celebramos na certeza de que tudo o que somos e temos devemos ao Senhor, autor de todas as bênçãos. Nossa resposta ao amor que Ele tem por nós é uma vida colocada a serviço do anúncio do Evangelho de maneira corajosa e consciente. Rezamos em comunhão com todas as famílias, que sejam hoje e sempre verdadeiras igrejas domésticas.

Comentário do Evangelho

É preciso liberdade e desapego.

Jesus não promove a guerra nem tampouco a destruição. A linguagem do evangelho, muitas vezes enigmática para o homem moderno, precisa ser decodificada para fazer emergir o seu sentido. “Fogo” (v. 49) refere-se ao Batismo de Jesus (Lc 3,16). No texto do Batismo o termo “fogo” é utilizado para explicar a natureza da ação do Espírito Santo, a saber, purificação e julgamento. A morte de Jesus é também considerada como um fogo (v. 50) que dividirá e dispersará os seus próprios discípulos. Na morte de Jesus, os homens serão julgados e eles mesmos reconhecerão a sua iniquidade (Lc 23,48). A lealdade a Jesus está acima de qualquer compromisso humano com a defesa de interesses particulares, escondidos, muitas vezes, atrás do argumento da defesa de Deus. Jesus não promove a guerra nem a discórdia. Os que o rejeitam é que perseguem os que o aceitam. É preciso que o discípulo tenha consciência de que os laços afetivos verdadeiros, construídos no amor e tão caros para a saúde da humanidade, não podem ser impedimento, nem servir de coação, ao seguimento de Cristo e a uma vida segundo o Espírito, para quem, livremente, adere à vocação cristã. É preciso liberdade e desapego.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o batismo de Jesus, por sua morte de cruz, purifique-me de todo pecado e de toda maldade, como um fogo ardente, abrindo o meu coração totalmente para ti.
Fonte: Paulinas em 23/10/2014

Vivendo a Palavra

A Paz que o Filho de Deus trouxe à terra não é o comodismo de quem está satisfeito e se fecha em seu pequeno mundo para preservá-lo, mas é a atitude corajosa e ativa de quem sabe que o Reino de Deus já está em nós e deseja levá-lo aos irmãos, lutando contra a sedução enganosa deste mundo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/08/2016

Reflexão

A vinda de Jesus cria um divisor de águas na história dos homens. De um lado encontramos os que são dele e, de outro, os que são do mundo. A partir dessa divisão se estabelece o conflito, que é caracterizado principalmente pela diferença de valores, e exige de todos os que abraçam a fé a consciência de suas conseqüências, entre elas a de ser odiado pelo mundo. Como cristãos, devemos enfrentar o conflito com o mundo, mas não com as mesmas armas do mundo, uma vez que estas levam à morte, o grande valor do mundo. Devemos enfrentar o mundo com a fé, a espiritualidade, a entrega, a partilha, a doação, a fraternidade, o testemunho, o profetismo, que são valores do Reino e levam à vida.
Fonte: CNBB em 23/10/2014

Reflexão

A linguagem do texto do Evangelho é um pouco provocadora e enigmática. O fogo que Jesus traz não é fogo destruidor, mas o fogo do Espírito Santo, com sua força purificadora e inovadora. Sua mensagem arde no coração das pessoas que optam por ele, transformando-as em novas criaturas. No Pentecostes, o Espírito pousou em forma de línguas de fogo sobre as pessoas presentes na sala, fogo que não se apagará e continuará ardendo ao longo dos tempos. O batismo de que fala Jesus é sua morte e glorificação, pleno cumprimento de sua obra de salvação. O fogo do Espírito infundirá vida e dinamismo nos seguidores de Jesus, que vão continuar o que ele começou. A mensagem do Evangelho é uma provocação, ou seja, a vida do cristão não é um mar de rosas, um refúgio cômodo para pessoas medrosas e tímidas. O cristão é chamado a viver a decisão de seguir Jesus até a cruz. O projeto de Jesus, selado com seu sangue na cruz, vem abalar os fundamentos da sociedade injusta. O Mestre não veio trazer divisão, mas a opção por ele é que pode provocar conflito na comunidade e até na família. Jesus rompe com a falsa paz da propalada “ordem estabelecida”. Quem aceita a novidade do Reino de Deus, assume a prática do amor, tão revolucionária que acaba provocando divisões.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

A paz de Jesus supõe comprometer-se com a verdade. Procuro viver a verdade? - Vivo em paz? - Promovo a paz? - Dou minha contribuição para que haja paz em meu lar? - E em meu ambiente de trabalho? - E em minha vida social? Onde há medo e opressão, é evidente que não existe paz!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 23/10/2014

Comentário do Evangelho

A CISÃO DO REINO

O Reino anunciado por Jesus criou rupturas no seio da humanidade. Pode parecer estranho, considerando que pretendia ser um Reino de paz. Entretanto, Jesus afirmou não ter vindo trazer paz à Terra, e sim, a divisão.
Como se explica a ruptura causada pelo Reino? Ele consiste numa proposta de Jesus à humanidade. Sendo proposta, pode ser acolhido ou rejeitado. Rejeitar o Reino significa optar pelos valores que lhe são contrários. Assim se estabelece uma dupla polaridade de ação. De um lado, coloca-se quem acredita no amor, na justiça e no perdão. De outro, posiciona-se quem se entrega ao egoísmo, à injustiça e à violência. Não existe conciliação possível entre estes dois projetos de vida. É ingênuo e inútil pretender juntá-los a qualquer custo, pois são inconciliáveis.
Pode acontecer que, numa mesma família, o pai faça sua opção pelo Reino e o filho não, a mãe sim e a filha não, a sogra sim e a nora não, ou vice-versa. Assim, se estabelece uma divisão irremediável dentro da família, por causa do Reino. Este não une, ao contrário, desune. Não pode acontecer, porém, que o pai pactue com a maldade do filho, ou a mãe ceda ao egoísmo da filha e, ainda, a sogra concorde com a injustiça da nora, ou vice-versa, só para não desagradar. As exigências do Reino colocam-se acima dos laços familiares.
Oração
Senhor Jesus, que eu saiba colocar o Reino e suas exigências acima do afeto familiar, de modo a não pactuar com nada que se lhe oponha.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 23/10/2014

Meditando o evangelho

JULGAR O QUE É JUSTO

As rupturas criadas no seio da humanidade pela pregação de Jesus põem em alerta o discípulo do Reino. Por um lado, torna-se esgotante levar adiante uma luta infindável contra as forças do anti-Reino, muitas vezes, sem se perceber resultados concretos. E isso, parece inútil. Por outro, desiludido, pode o discípulo deixar-se encantar pelos valores do anti-Reino e ser levado a romper com o Reino.
A opção pelo Reino lança-o num verdadeiro campo de batalha. E sua opção é posta à prova. Como adversários, pode encontrar até mesmo os familiares mais caros. Não seria preferível buscar a via da conciliação, à custa de abrir mão do projeto do Reino? Até quando estaria o discípulo em condições de suportar o confronto entre o amor familiar e as exigências do Reino, quando não existe coincidência entre ambos?
Daí a necessidade de julgar o que é justo e mais conveniente. A questão crucial consiste em saber quais são os critérios para se fazer este julgamento. Se a verdade, a justiça e os demais valores do Reino têm prioridade na vida do discípulo, este será capaz de opor-se às exigências familiares, quando forem contrários àqueles valores. Caso contrário, seu julgamento será incorreto, e não corresponderá ao querer divino. Em outras palavras, terá renunciado a ser discípulo de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)

Oração
Espírito que leva a julgar corretamente, dá-me suficiente coragem para decidir-me sempre pelo Reino e seus valores, mesmo devendo contrariar amigos e familiares.
Fonte: Dom Total em 23/10/2014

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 14/08/2016

Liturgia comentada

O fogo e a espada… (Lc 12,49-53)
O fogo queima. A espada fere. O fogo rechaça as trevas. A espada separa a mentira da verdade. O fogo cauteriza as feridas. A espada revela as intenções profundas. Jesus é ao mesmo tempo o fogo e a espada.
Como diz André Louf, Jesus é sinal de contradição e pedra de tropeço contra os quais o ódio e o mal se chocam e são esmagados. Ele é a luz que não é recebida pelas trevas, profeta rejeitado por seu povo.
Assim como o profeta Jeremias (primeira leitura da liturgia de hoje), Jesus “é essencialmente contestado pelo mundo ao qual se dirige. Sua presença inevitavelmente ateia um braseiro, exacerba o conflito e, como uma espada, volta-o contra si mesmo. A tal ponto que Jesus morre disso, primeira vítima da contestação que ele veio acender”.
O agricultor nos ensina que é preciso ferir a terra se queremos que ela acolha a semente e dê muitos frutos. E a terra se deixa ferir pela lâmina do arado, colaborando para a futura colheita. Ferida, aerada, revolvida, eis a terra pronta a gerar a vida…
Como observa André Louf, “existem rupturas que são necessárias para que a vida encontre um caminho. Rupturas e desapegos. A flor, por mais bela que ela seja, é efêmera. Ela deve murchar e cair para que o fruto apareça e amadureça. Uma vez maduro, o fruto não pode permanecer para sempre sobre a árvore, como sua glória e seu ornamento. O fruto será colhido, isto é, arrancado, ou se desprenderá por si mesmo.
E se a semente no coração do fruto quer encontrar o caminho da terra, é preciso que ele se decomponha e apodreça. E se o grão quer germinar, é preciso que ele morra na cavidade do sulco. Só então ele dará fruto. Do contrário, permanece só, estéril, inútil…”
Como se vê, é uma lei da existência. É preciso morrer para gerar a nova vida. Jesus nos alerta para a ilusão de uma espécie de “paz” que nos torna estéreis, um tipo de serenidade que nos imobiliza, uma forma de segurança que nos petrifica. É por isso que Jesus desperta a oposição de quem repele a vida, é alvo do ódio de quem teme as mudanças, sofre o combate de quem não quer um mundo novo.
Enquanto isso, os santos caminham para a morte, certos da ressurreição…
Orai sem cessar: “Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo…(Mt 3,11)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 14/08/2016

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos incendiar o mundo com o fogo de Deus

Precisamos fazer a diferença no mundo, onde a Palavra de Deus não é aceita, não é amada, ainda é rejeitada. Precisamos continuar contagiando este mundo e o incendiando com o ardor do fogo de Deus divino.

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!” (Lucas 12,49).

Jesus hoje nos diz qual é Sua missão no meio de nós: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra” (Lucas 12, 49). O anseio do coração do Mestre é que este fogo já tivesse se alastrado, que este fogo já estivesse aceso em todos os cantos da Terra.
Deixe-me dizer uma coisa a você: o cristão precisa ser incendiado por este fogo, que vem do alto, por este fogo de Deus, que é o Espírito Santo. Primeira coisa: o fogo de Deus queima por dentro e por fora, queima os nossos pecados; queima aqueles desejos que, muitas vezes, estão dentro de nós e não pertencem a Ele. E, ao mesmo tempo, incendeia a nossa alma e o nosso coração para que tenhamos um gosto novo pelas coisas de Deus, um gosto pela Sua Palavra, um gosto pela Eucaristia, gosto de fazer o bem ao próximo.
Como nós precisamos deste fogo do alto! Como precisamos a cada dia ser batizados no fogo deste Espírito, que tudo incendeia. Precisamos, meus irmãos, ser a centelha deste fogo onde nós estamos. Precisamos incendiar – com o amor de Deus – nossa casa, nossa família, nosso trabalho, nossas escolas, o mundo e a sociedade em que vivemos. Infelizmente, existem muitos cristãos apagados, existem muitos cristãos que têm uma “chaminha” que precisa estar acesa, mas está praticamente apagada, quase não sai nem fumaça.
Como precisamos ser incendiados no dia de hoje por este fogo do coração de Deus, para estarmos consumidos pela caridade, pelo desejo de fazer o bem ao próximo, de ajudar o irmão, de sermos generosos!
Precisamos estar incendiados pelo desejo de ouvir a Palavra de Deus e praticá-La! Deixe-me dizer uma coisa a você: quando somos incendiados por este fogo do alto nos tornamos causa de divisão. Sim, o próprio Jesus diz isso a nós: “Eu vim trazer a divisão” (Lucas 12,51). Dividir é justamente isso: não ficarmos do lado do fogo apagado! Vivemos num mundo onde alguns não conhecem o fogo de Deus, outros conheceram e deixaram essa chama se apagar.
Nós precisamos fazer a diferença no mundo, onde a Palavra de Deus não é aceita, não é amada, ainda é rejeitada. Precisamos continuar contagiando este mundo e o incendiando com o ardor do fogo de Deus divino.
Seja em sua casa este fogo aceso, essa chama acessa do amor de Deus! Queime a quem está ao seu lado, queimar significa: cortar o que não é de Deus e fazer resplandecer o amor pelos atos, pelas palavras e pelas atitudes. Não basta dizer um monte de palavras bonitas e contagiantes sobre Jesus se o nosso coração não estiver contagiado e incendiado por essa vontade de viver intensamente a vida de Deus em nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA

Deixe-se acender pelo fogo da graça de Deus

Precisamos incendiar nossa casa, nossa família e trabalho, onde quer que estejamos, com o fogo da graça de Deus

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!” (Lucas 12, 49).

Quando escutamos o Evangelho de hoje, podemos ficar um pouco confusos, porque Jesus está dizendo duas coisas que talvez não sejam tão comuns. Primeiro, ele diz que Jesus veio trazer fogo. O fogo é aquilo que incendeia, e quando incendeia alguma coisa, ficamos preocupamos, porque vai queimar tudo e será uma tragédia!
O fogo a que Jesus se refere é o “fogo da graça”, sobretudo, o fogo do Seu Espírito, que chega para queimar e incendiar, para levantar o ar da graça. Primeiro, para queimar os nossos pecados, aquilo que, dentro de nós, é o fermento velho e o trigo velho, é o joio, aquilo que só destrói a nossa condição humana.
Esse fogo nos incendeia por dentro, incendeia a nossa frieza e indiferença, o nosso pouco caso e a falta de gosto e apetite pelas coisas de Deus. O fogo se acende dentro de nós, alastra-se e passa. Se estou pegando fogo aqui e eu trisco em você, pegará fogo em você também e incendiará outros que estiverem ao seu lado.
Precisamos passar esse fogo para os outros; precisamos incendiar nossa casa, nossa família e trabalho, onde quer que estejamos com o fogo da graça de Deus!
Não seja aquele “foguinho morninho”, que o primeiro vento apaga. Estamos, muitas vezes, com essa labareda tão fraquinha, que não dá nem para esquentar uma água. Deus nos quer realmente pegando fogo, quer que nossa mente, nosso coração e todo o nosso ser sejam incendiados pelo fogo da graça de Deus.
Jesus diz: “Vocês imaginam que eu vim trazer paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão(Lucas 12, 51). Muitos podem pensar: “Deus veio trazer a divisão?”. Sim, veio dividir o que é d’Ele do que não é, dividir aquilo que faz bem para o homem do que não faz bem; veio para dividir o que é bom do que é ruim, o bem daquilo que é mal. Na verdade, é a separação das águas.
Deus nos dá o discernimento, o fogo do Seu Espírito, para que, realmente, usemos fogo onde quer que estejamos, para que possamos discernir o que é de Deus daquilo que não é, o que faz bem para a nossa casa, para a nossa família, daquilo que não vai edificar, que não vai construir, com aquilo que não vai fazer bem.
Meus irmãos, deixemo-nos incendiar por essa Palavra de Deus, que pode até começar devagarinho, porém, na medida em que nos apossamos dela, vamos queimando por dentro, vamos ardendo aqui e ali e, de repente, toma conta do nosso ser.
Se um dia esse fogo acendeu sem você, se está fraco, está quase apagando ou já apagou, deixe-se acender pelo ar da graça de Deus, que faz nova todas as coisas!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/08/2016

Oração Final
Pai Santo, três coisas nós Te pedimos: ouvidos capazes de escutar a Tua Palavra Criadora, feita humana em Jesus de Nazaré; coração acolhedor, para recebê-la com gratidão; coragem e alegria para vivê-la e comunicá-la aos irmãos de caminhada. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/08/2016

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