segunda-feira, 15 de agosto de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 15/08/2022

ANO C


Mt 19,16-22

Comentário do Evangelho

O que é preciso para entrar na vida eterna

Aquele que se dirige a Jesus, neste evangelho de Mateus, é um jovem. A vida eterna que tem em vista é aquela prometida na salvação futura. A resposta de Jesus limita-se ao "entrar na vida". Jesus apresenta os mandamentos a serem cumpridos. O jovem afirma que já os cumpre, mas sabe que ainda falta algo. Jesus já havia dito: "Se queres entrar na vida..." e agora diz: "Se queres ser perfeito...".
O entendimento do "ser perfeito" como sendo o empenho em conquistar virtudes morais elevadas ou em grandes êxtases espirituais resulta de uma compreensão tardia, já na perspectiva de uma religiosidade eclesial. Aqui se trata da plenitude do humano, ser o "homem" perfeito, à semelhança de Jesus, Filho de Deus.
Está em questão a opção entre os dois senhores: o dinheiro ou Deus. As observâncias religiosas podem ser um primeiro passo. O passo decisivo, a novidade do Reino, é a renúncia às riquezas e o seguimento de Jesus, onde o amor é levado à perfeição.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, quero estar sempre em comunhão contigo, pois só tu és Bom. Que eu possa, assim, conhecer a tua vontade e colocá-la em prática, pois este é o caminho da salvação.
Fonte: Paulinas em 20/08/2012

Comentário do Evangelho

Exigência própria do seguimento de Jesus Cristo.

A vida eterna é um dom de Deus (Jo 17,2-3) e, como tal, precisa ser recebida. O jovem anônimo apresenta a Jesus uma questão eminentemente religiosa. Na concepção dele é fazendo algo que se alcança a vida eterna. A pergunta pelo “algo” a ser feito recebe de Jesus uma resposta diferente da que o jovem esperava: Deus é Bom; Deus é a fonte de toda bondade. Se alguém pode fazer algo bom é porque Deus está na origem de todo verdadeiro bem. A vida eterna não é merecimento pelo cumprimento irrepreensível da Lei. A Lei é o caminho para a vida de liberdade (cf. Dt 30,15-16). A Lei é um meio, mas o cumprimento dos mandamentos não é suficiente para receber a vida eterna como dom. É preciso desapego, pois a vida eterna não se compra nem é objeto de barganha. A tristeza que se abateu sobre o jovem é o reconhecimento de seu apego aos bens. O texto não nos diz se no tempo posterior ele foi capaz de optar pela “perfeição”. Esse silêncio do texto oferece ao leitor a oportunidade de ele mesmo se colocar no lugar do jovem e responder à exigência própria do seguimento de Jesus Cristo. A vida autenticamente cristã depende dessa resposta e atitude.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, quero estar sempre em comunhão contigo, pois só tu és Bom. Que eu possa, assim, conhecer a tua vontade e colocá-la em prática, pois este é o caminho da salvação.
Fonte: Paulinas em 18/08/2014

Vivendo a Palavra

Para seguir o Mestre é preciso que aliviemos nossa mochila, despojando-nos de qualquer apego a riquezas, ao poder e aos prazeres que oprimem o irmão. Devemos estar livres, leves, abertos ao outro e prontos para nos alegrar com a certeza de que o Reino do Pai não é uma utopia: ele já está em nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/08/2012

VIVENDO A PALAVRA

O desapego à riqueza é tarefa que desafia. A simpatia que nós naturalmente sentimos pela figura do jovem rico lembrado no texto, talvez revele a nossa semelhança com ele. Também nós somos tentados a servir a dois senhores: cumprindo apenas minimamente a letra de alguns Mandamentos que selecionamos, nós desejamos ter assegurada a posse da Vida Eterna. Nós não queremos e nem procuramos saber o que significa gratuidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2020

Reflexão

Deus nos ama com amor eterno e, por isso, quer relacionar-se conosco.A partir disso, devemos perceber qual é o verdadeiro sentido da religião.O que caracteriza o verdadeiro cristão não é a mera observância dos mandamentos, mas a busca da perfeição que está no seguimento de Jesus, portanto no relacionamento com ele. Porém, existem valores deste mundo que se tornam obstáculo para este relacionamento, como é o caso dos bens materiais, que impediram o jovem de buscar livremente a vida eterna e a perfeição, através da caridade e do seguimento de Jesus, embora observasse todos os mandamentos.
Fonte: CNBB em 20/08/2012 18/08/2014

Reflexão

Uma cena sem final feliz. Não deveria aquele homem estar satisfeito com a posse de muitos bens? Por vezes, a riqueza diminui nossa condição de enfrentar novos desafios e conquistar outros horizontes. Deixamos de crescer e nos contentamos com a vidinha monótona, asfixiante. Deixamos de voar e só enxergamos o pequeno círculo de amigos com os quais conversamos sobre os mesmos assuntos nos finais de semana. Nossos ouvidos permanecem surdos aos famintos que batem à nossa porta. Nossa dimensão espiritual permanece adormecida. O homem rico poderia beneficiar uma multidão de pessoas. A ele Jesus pedia, além do cumprimento dos dez mandamentos,que o seguisse. Seguimento que implicava despojamento dos bens materiais. A proposta de Jesus não o convenceu. A riqueza governava seu coração.
Oração
Senhor Jesus, desafias o homem rico a dar um salto de qualidade, isto é, passar da mera observância dos mandamentos ao “caminho de perfeição” em vista do Reino de Deus. Livra-nos, Senhor, do apego aos bens terrenos, a fim de buscarmos a Deus e solidarizar-nos com os pobres. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 17/08/2020

Reflexão

Conhecer os mandamentos é importante. Mas é necessário bem mais. O jovem que se aproxima de Jesus é alguém cumpridor dos preceitos, uma pessoa de coração bom e de boas intenções. Contudo, ainda apegado às coisas efêmeras. Ele pode ser o retrato da comunidade, que, embora bem intencionada, ainda não se deu conta de que o seguimento a Jesus implica radicalidade, isto é, os bens são importantes; porém, o Bem maior é Jesus mesmo. Ele é a nossa segurança. O pensamento de Santo Óscar Romero é ilustrativo nesse sentido: “Quantos hão que não dizem ser cristãos, porque não têm fé. Têm mais fé no seu dinheiro e em suas coisas do que no Deus que criou tudo”.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

O que você faz para alcançar a vida eterna? - O jovem foi embora só pelo fato de ser muito rico? - O que faltou a ele naquele momento? - Em linhas gerais, o que fazer para conseguir a vida eterna? - O jovem seguia os mandamentos. O que além disso Jesus pede a ele?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – Santuário Nacional em 18/08/2014

Meditando o evangelho

FALTA-TE ALGO!

O apego exagerado aos bens materiais é um terrível empecilho para o seguimento de Jesus. A dinâmica deste seguimento vai exigindo rupturas sempre mais radicais. Quem não está livre para fazê-las, ficará na metade do caminho.
Na piedade judaica tradicional, a observância dos mandamentos da Lei mosaica era o primeiro passo a ser dado pelo fiel. Muitos se contentavam com este primeiro passo. Outros, como era o caso de uma tendência do farisaísmo, reduzia a observância do Decálogo a pura exterioridade. Os mestres da Lei, por sua vez, detinham-se em interpretações minuciosas dos mandamentos, complicando ainda mais a observância deles.
O mero cumprimento dos mandamentos não é suficiente para tornar alguém discípulo do Reino e herdeiro da vida eterna.
Jesus desafiou um jovem a desfazer-se de tudo quanto possuía, distribuindo seus bens entre os pobres, para fazer-se discípulo do Reino e tornar-se herdeiro da vida eterna. O rapaz, que havia sido fiel em guardar os mandamentos, não se sentiu preparado para fazer o que lhe faltava. O apego aos seus bens impediu-o de aceitar a sugestão de Jesus. E foi-se embora todo perturbado! Quem talvez esperasse um elogio acabou desiludido por ter sido incapaz de optar pela liberdade radical.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

Oração
Senhor Jesus, que eu não me apegue aos bens deste mundo, para ser livre de acolher tua sugestão: dar um passo mais e seguir-te como discípulo.
Oração
Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas, que superem todo desejo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 18/08/2014

Oração
Senhor Jesus, que eu não me apegue aos bens deste mundo, para ser livre de acolher tua sugestão: dar um passo mais e seguir-te como discípulo.
Fonte: Dom Total em 17/08/2020

HOMILIA DIÁRIA

Senhor, dai-me um coração desprendido de todas as riquezas do mundo

Postado por: homilia
agosto 20th, 2012

Neste texto, Jesus nos dá a grande lição de tudo oferecer aqui na Terra, para tudo receber no Céu. Ele é o “tudo receber” de Deus, Seu Pai. E, por amor aos homens, Se converteu no “tudo dar” para que os homens recebessem tudo de Deus. Assim se você, meu irmão, quer ter como herança a vida eterna, não tem outro caminho senão “ir, vender tudo o que tens e distribuí-lo aos pobres”.
O comportamento de Jesus e a Sua Palavra, as Suas ações e os Seus preceitos, constituem a regra moral da vida cristã. De fato, estas Suas ações e, particularmente, a Sua Paixão e morte na cruz, são a revelação viva do Seu amor pelo Pai e pelos homens. É precisamente este amor que Jesus pede que seja imitado por quantos O seguem.
Ao chamar o jovem para O seguir pelo caminho da perfeição, Jesus pede-lhe para ser perfeito no mandamento do amor, no ‘Seu’ mandamento: para inserir-se no movimento da Sua doação total, para imitar e reviver o próprio amor do Mestre ‘bom’, d’Aquele que amou ‘até ao fim’. É o que Jesus pede a cada homem que quer segui-Lo: “Se alguém quiser vir após Mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me” (Mt 16,24).
Seguir a Cristo não é uma imitação exterior, já que atinge o homem na sua profunda interioridade. Ser discípulo de Jesus significa tornar-se conforme a Ele, que Se fez servo até ao dom de Si sobre a cruz. Pela fé, Cristo habita no coração do cristão (cf. Ef 3,17), e assim o discípulo é assimilado ao seu Senhor e configurado com Ele.
O moço, ouvindo essa palavra, saiu pesaroso, pois era possuidor de muitos bens. O moço foi obediente à sua vocação? Não. Antes se retirou triste e pesaroso, porque tinha apego à sua grande fortuna.
Infeliz, ele tapa os ouvidos à voz de Nosso Senhor, com o coração cheio de tristeza, porque a alegria só é possível quando há generosidade e desprendimento, quando há essa disponibilidade absoluta diante do querer de Deus que se manifesta em momentos bem precisos da nossa vida e, depois, na fidelidade ao longo dos dias e dos anos.
A tristeza deste jovem leva-nos a refletir. Podemos ser tentados a pensar que possuir muitas coisas, muitos bens deste mundo, pode fazer-nos felizes. No entanto, no caso do jovem do Evangelho, as riquezas se tornaram um obstáculo para aceitar o chamado de Jesus que o convidava a segui-Lo. Não estava disposto a dizer “sim” a Jesus e “não” a si mesmo, a dizer “sim” ao amor e “não” à fuga.
O amor verdadeiro é exigente. Porque foi Jesus – o próprio Jesus – quem disse: “Vós sereis meus amigos se fizerdes o que eu vos mando” (Jo 15,14). O amor exige esforço e compromisso pessoal para cumprir a vontade de Deus. Significa sacrifício e disciplina, mas significa também alegria e realização humana.
O jovem do Evangelho se afastou tristemente de Cristo Jesus, fonte da verdadeira alegria, para buscar a felicidade nos bens passageiros desta vida. Quanta ilusão!
Infeliz daquele que diz “não” ao Senhor do universo, que tapa os ouvidos ao Seu convite, que “franze a testa” perante a Sua Lei e que olha com indiferença para Aquele único Senhor que lhe pode dar a verdadeira alegria. Esse viverá em contínua frustração!
Seguir a Cristo de perto é o nosso ideal supremo. Não queremos retirar-nos da Sua presença como aquele jovem, com a alma impregnada de profunda tristeza por não termos sabido desprender-nos de uns bens de pouco valor, em comparação com a imensa riqueza de Jesus.
Que o Senhor nos ajude com a Sua graça para que, a cada momento, possa contar efetivamente conosco para o que queira. Livres de objeções e de laços que nos prendam.
Senhor, não tenho outro fim na vida a não ser buscar-vos, amar-vos e servir-vos. Dai-me um coração desprendido de todas as riquezas do mundo. Quero ser como Vós, o puro receber de Deus, para – por amor – tudo dar aos meus irmãos, a fim de que tenha como herança a vida eterna.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 20/08/2012

HOMILIA DIÁRIA

Não despreze os mandamentos da Lei de Deus!

Não despreze os mandamentos da Lei de Deus, não despreze os mandamentos que aprendemos do coração de Deus.

Se queres entrar na vida, observa os mandamentos” (Mateus 19, 17).

Um homem, uma pessoa, melhor dizendo: um jovem se aproxima hoje de Jesus e pergunta a Ele o que deve fazer de bom para possuir a vida eterna. Sabemos que, no desfecho final, esse jovem volta triste com a resposta de Jesus, porque ele era muito rico.
Deixe-me dizer uma coisa ao seu coração: para entrarmos na vida eterna ou para a vida eterna entrar em nós, Jesus nos coloca em dois caminhos essenciais, ou melhor ainda: as duas setas necessárias as quais não podemos ignorar. A primeira delas é: viver os mandamentos. Sabemos que viver os mandamentos da Lei de Deus não é uma coisa tão simples, mas como isso é necessário, como isso é importante, eles são a escada, são os degraus pelos quais precisamos subir para chegar até o coração de Deus!
Não despreze os mandamentos da Lei de Deus, não despreze os mandamentos que aprendemos do coração de Deus! É verdade que a sociedade em que vivemos não dá o devido valor e a importância que os mandamentos merecem ter. Muitos destes são até escarnecidos, desvalorizados e desprezados no mundo em que vivemos.
Já faz tempo que o domingo deixou de ser o Dia do Senhor para muitos; já faz muito tempo que honrar pai e mãe é uma coisa opcional. Na sociedade em que vivemos, o aborto e tantos outros valores que são atentados à vida estão em alta! E o que dizer do valor do matrimônio, da pureza, da castidade? Muitas vezes, até nós que somos de Deus desmerecemos ou não damos a devida importância a esses valores.
Mas se queremos entrar na vida e queremos viver a vida de Deus em nós, os mandamentos da Lei de Deus não podem ser desprezados por nós. Muito pelo contrário, devem ser valorizados, enaltecidos e, acima de tudo, devem ser cultivados e praticados onde vivemos e onde nós estamos.
Em segundo lugar, além de observarmos os mandamentos, também somos chamados por Jesus a viver o desapego, o despojamento, a não ter outro tesouro e outra riqueza maior do que Jesus. E é isso que entristece o coração daquele jovem e entristece o coração de muitos de nós; podemos até fazer todo o esforço para viver os mandamentos do Senhor, mas viver desapegados do que temos, ter que abrir mão dos valores materiais para sermos mais livres, no mundo em que vivemos, onde ter e possuir é o que manda no coração dos homens, muitas vezes, se torna difícil seguir Jesus e ter um coração livre, desapegado e despojado.
Hoje esse é o convite do Mestre a nós, e se queremos entrar na vida eterna, eis o caminho, eis a direção.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Os Mandamentos são critérios objetivos para a nossa vida

“Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna? Se queres entrar na vida, observa os mandamentos’” (Mateus 19,16-17).

O caminho é esse e não há outro: se quisermos entrar na vida e na vida em Deus, que é vida eterna e sem fim, devemos observar os Mandamentos.
Sei que muitas pessoas temem morrer. “Para onde vou?” Para onde vou é o caminho que estou seguindo, e o caminho da vida é esse. É o Mestre Jesus quem está nos ensinando.
Essa pessoa inquieta que se aproxima do Senhor para d’Ele questionar: qual é o caminho da vida eterna? Não há outro caminho e não há outros caminhos. O que há é desvio de rota, de caminho, e não podemos nos desviar. O caminho da graça e da salvação são os Mandamentos da Lei do Senhor Nosso Deus.
Não podemos pensar num patamar mais profundo de vida se não fizermos o básico nem o essencial, porque para essa pessoa Jesus vai ensinar o caminho de perfeição, que é o desapego, que é viver inteiramente o coração voltado para Deus.
Como vamos viver o desapego e a renúncia, como vamos viver uma vida mais íntima com Deus se não fizermos o essencial?

A base e o alicerce são os Mandamentos da Lei do Senhor nosso Deus

Vivemos numa sociedade onde os Mandamentos da Lei de Deus são desprezados, são colocados de lado, onde muita coisa não tem importância, onde um relativismo toma conta dos sentimentos e pensamentos, de modo que fazemos aquilo que nos é conveniente, aquilo que achamos certo e está de acordo com o que pensamos.
Os Mandamentos da Lei de Deus são critérios objetivos para a nossa vida, nunca devem ser esquecidos, desprezados nem relativizados. Inclusive, em nossas casas e em nossa família, precisamos reforçar a catequese, a formação e o ensinamento dos Mandamentos.
Pais devem, a cada dia, revisar com seus filhos; marido e mulher devem juntos se olhar no espelho para verem a prática dos Mandamento na vida. Inclusive, o referencial de uma boa confissão, de uma boa revisão de vida a cada dia, daquele exame de consciência que temos que fazer antes de dormir é olhar o espelho dos Mandamentos e não desprezar nenhum deles. Desde o primeiro “Amar a Deus sobre todas as coisas”, que é muito difícil, porque temos muitas coisas a quem nos amamos, nos apegamos, de modo que nem sempre Deus é o primeiro na escala de valores da nossa vida, até o último de “Não cobiçar o que não nos pertence e o que não é nosso”.
Olhemos, a cada dia, para os Mandamentos. Se quisermos subir uma escada maior no grau da perfeição, não podemos nos esquecer da base nem do alicerce. A base e o alicerce são os Mandamentos da Lei do Senhor nosso Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 17/08/2020

Oração Final
Pai Santo, nós rendemos graças pelos dons e bens que nos emprestas. Dá-nos, Pai Amado, inteligência e coragem para desenvolver os dons, aumentar os bens, e total desapego para colocá-los todos a serviço dos companheiros peregrinos. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/08/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, faze-nos compreender a lição que Jesus veio nos ensinar: a partilha generosa entre os irmãos dos bens que nos emprestas; o cuidado com os que estão próximos a nós – de maneira particular os pobres e marginalizados; a cordialidade; a fraternidade e a compaixão. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2020

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