sábado, 4 de junho de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 04/06/2016

ANO C



Lc 2,41-51

Comentário do Evangelho

O que é de Deus precisa ser tratado no âmbito do coração.

Esse relato de Jesus encontrado no Templo de Jerusalém aos doze anos é a transição entre os relatos da infância e os da vida pública, a partir do Batismo por João Batista. Doze anos é a idade da maturidade religiosa em que o menino judeu assume as obrigações legais, tornando-se “filho do preceito”. Todo o relato está centrado nas primeiras palavras de Jesus, no evangelho segundo Lucas. Essas palavras (v. 49) estão voltadas para o futuro, evocam e confirmam a palavra do anjo a Maria, quando do anúncio do nascimento de Jesus: ele “será chamado Filho de Deus” (Lc 1,35). Maria e José não compreenderam o significado do que ele lhes dissera. Terão que fazer, como será o caso de todo discípulo, um longo itinerário de acompanhamento de Jesus, passando pelo drama da paixão e morte, para à luz da ressurreição do Senhor poderem compreender que aquele a quem eles haviam dado uma existência histórica era o Filho de Deus. O que é de Deus precisa ser tratado no âmbito do coração, pois ultrapassa o que a razão entregue a si mesma pode alcançar. É no coração que brota o mistério de Deus e sua compreensão.
Carlos alberto Contieri,sj
Oração
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
FONTE: Paulinas em 28/06/2014

Vivendo a Palavra

Nas suas entrelinhas, o Evangelho esconde a presença de Maria: seu filho, Jesus, humano como nós, crescia em sabedoria, estatura e graça. Junto aos pais, modelado por eles, seguindo seu exemplo. No silêncio, Maria preparava o coração para a difícil entrega do Filho ao Projeto do Pai Misericordioso.
FONTE: Arquidiocese BH em 28/06/2014

Vivendo a Palavra

Os pais de Jesus estavam ‘angustiados’... É importante notar a face humana da história de Jesus. Seus pais não compreendiam os desígnios do Senhor para aquele Filho (o Evangelho diz que ‘Maria guardava essas coisas no coração’). A caminhada de Maria e José se fazia no terreno da fé – que Jesus mais tarde definiria: ‘Felizes daqueles que não viram, mas acreditaram!’
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Meditando o Evangelho

MARIA, CHEIA DE GRAÇA

A Igreja, refletindo sobre a mãe de Jesus, foi entendendo, pouco a pouco, toda a verdade desta figura singular. Neste processo, a Igreja chegou a professar que o pecado original, tendo marcado para sempre a história da humanidade, mas não lançou raízes no ser de Maria. Vivendo num mundo de egoísmo, ela não foi contaminada pelo pecado.
Esta graça e privilégio, conferidos por Deus à mãe do Salvador, aconteceram por causa de Jesus Cristo. Deus preparou para receber seu Filho, que seria imune da culpa original, um ventre não corrompido pelo pecado. Maria, de certo modo, experimentou, por antecipação, o fruto da ação de seu filho Jesus, que viria ao mundo para salvar a humanidade do pecado. A mãe foi a primeira a tirar partido da missão do Filho. A santidade do Filho Jesus santificou todo o ser da mãe Maria, desde que fora concebida.
A proclamação do anjo "Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo" fundamenta a total santidade de Maria. Sendo cheia de graça, nela não podia haver espaço para o pecado e para a infidelidade a Deus. E sua existência, desde o início, só podia ser total comunhão com Deus. Por outro lado, toda a vida de Maria foi marcada pela pessoa de Jesus, a quem estaria ligada desde o momento do anúncio da encarnação. A concepção imaculada é, pois, mais uma maravilha da graça de Deus na vida de Maria.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da concepção imaculada de tua mãe desperte em mim o desejo de romper, definitivamente, com o pecado que maculou a humanidade.
http://domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.html?data=2016-06-4

Oração Final
Pai Santo, ilumina nossa fé, moldando-a ao jeito de Maria. Ela esteve sempre atenta aos teus sinais, seu coração soube reconhecê-los e acolhê-los com doçura. Sua existência foi uma permanente ação de graças a ti, Pai querido, que a fizeste mãe de Jesus, o Cristo, teu Filho Unigênito, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

Nenhum comentário:

Postar um comentário