A família romana Anícia teve a graça de enviar para
a Igreja aquele que foi um dos grandes doutores da Igreja do Ocidente, o papa
Gregório Magno, depois também santo. Era um homem de estatura pequena e de
saúde frágil, mas um gigante na administração e uma fortaleza espiritual. Entre
seus antepassados paternos estão o imperador Olívio, o papa são Félix III e o
senador Jordão, que era seu pai.
A formação intelectual, religiosa e moral do menino Gregório ficou sob a orientação e cuidado de sua mãe, a futura santa Sílvia, e de suas tias, Tarsila, Emiliana, também santas, e de Jordana, irmãs de seu pai, que faleceu cedo.
Tarsila e Emiliana eram muito unidas, além do parentesco, pelo fervor da fé em Cristo e pela caridade. As três viviam juntas na casa herdada do pai, no monte Célio, como se estivessem num mosteiro. Tarsila era a guia de todas, orientando pela Palavra do Evangelho e pelo exemplo da caridade e da castidade. Dessa maneira, os progressos na vida espiritual foram grandes. Depois, Jordana decidiu seguir a vida matrimonial, casando-se com um bom cristão, o administrador dos bens da sua família.
Tarsila permaneceu com a opção de vida religiosa que havia escolhido. Sempre feliz, na paz do seu retiro e na entrega de seu amor a Deus, até que foi ao seu encontro na glória de Cristo. São Gregório relatou que a tia Tarsila tivera uma visão de seu bisavô, o papa são Félix III, que lhe teria mostrado o lugar que ocuparia no céu dizendo estas palavras: "Vem, que eu haverei de te receber nestas moradas de luz".
Após essa experiência, Tarsila ficou gravemente enferma. No seu leito de morte, ao lado da irmã Emiliana e dos parentes, pediu para que todos se afastassem dizendo: "Está chegando Jesus, meu Salvador!" Com essas palavras e sorrindo, entregou sua alma a Deus. Ao ser preparada para o sepultamento, encontraram calos, duros e grossos, em seus joelhos e cotovelos, causados pelas contínuas penitências. Durante as orações, que duravam muitas horas, rezava, ajoelhada e apoiada, diante de Jesus Crucificado.
Poucos dias depois de morrer, Tarsila apareceu em sonho para sua irmã Emiliana e a convidou para celebrarem juntas a festa da Epifania no céu. E foi isso o que aconteceu, Emiliana acabou morrendo na véspera do dia dos Reis.
O culto a santa Tarsila, mesmo não sendo acompanhado de fatos prodigiosos, se manteve discreto e persistente ao longo do tempo. Talvez pelo enriquecimento dos exemplos singulares narrados pelo sobrinho, papa são Gregório Magno, o qual, entretanto, nunca citou o ano do seu falecimento no século VI.
A Igreja Católica estabeleceu o dia 24 de dezembro para as homenagens litúrgicas de santa Tarsila, data transmitida pela tradição dos seus fiéis devotos.
A formação intelectual, religiosa e moral do menino Gregório ficou sob a orientação e cuidado de sua mãe, a futura santa Sílvia, e de suas tias, Tarsila, Emiliana, também santas, e de Jordana, irmãs de seu pai, que faleceu cedo.
Tarsila e Emiliana eram muito unidas, além do parentesco, pelo fervor da fé em Cristo e pela caridade. As três viviam juntas na casa herdada do pai, no monte Célio, como se estivessem num mosteiro. Tarsila era a guia de todas, orientando pela Palavra do Evangelho e pelo exemplo da caridade e da castidade. Dessa maneira, os progressos na vida espiritual foram grandes. Depois, Jordana decidiu seguir a vida matrimonial, casando-se com um bom cristão, o administrador dos bens da sua família.
Tarsila permaneceu com a opção de vida religiosa que havia escolhido. Sempre feliz, na paz do seu retiro e na entrega de seu amor a Deus, até que foi ao seu encontro na glória de Cristo. São Gregório relatou que a tia Tarsila tivera uma visão de seu bisavô, o papa são Félix III, que lhe teria mostrado o lugar que ocuparia no céu dizendo estas palavras: "Vem, que eu haverei de te receber nestas moradas de luz".
Após essa experiência, Tarsila ficou gravemente enferma. No seu leito de morte, ao lado da irmã Emiliana e dos parentes, pediu para que todos se afastassem dizendo: "Está chegando Jesus, meu Salvador!" Com essas palavras e sorrindo, entregou sua alma a Deus. Ao ser preparada para o sepultamento, encontraram calos, duros e grossos, em seus joelhos e cotovelos, causados pelas contínuas penitências. Durante as orações, que duravam muitas horas, rezava, ajoelhada e apoiada, diante de Jesus Crucificado.
Poucos dias depois de morrer, Tarsila apareceu em sonho para sua irmã Emiliana e a convidou para celebrarem juntas a festa da Epifania no céu. E foi isso o que aconteceu, Emiliana acabou morrendo na véspera do dia dos Reis.
O culto a santa Tarsila, mesmo não sendo acompanhado de fatos prodigiosos, se manteve discreto e persistente ao longo do tempo. Talvez pelo enriquecimento dos exemplos singulares narrados pelo sobrinho, papa são Gregório Magno, o qual, entretanto, nunca citou o ano do seu falecimento no século VI.
A Igreja Católica estabeleceu o dia 24 de dezembro para as homenagens litúrgicas de santa Tarsila, data transmitida pela tradição dos seus fiéis devotos.
Também nesta data: Santos Sharbel, Delfim e Irmina.
Gordiano, senador romano e pai do Santo Papa Gregório, tinha três irmãs, que se dedicaram ao serviço de Deus e lhe votaram a sua virgindade. Eram Tarsila, Gordiana e Emiliana. Quase ao mesmo tempo estas três donzelas tinham tomado tão santas resoluções e viviam na casa paterna como em um convento, animando-se mutuamente, pela palavra e pelo exemplo, a prosseguir na senda da perfeição. O progresso que faziam na prática das virtudes, parecia em todas as três igual. Depois de alguns anos, porém, podia se notar uma mudança no estado das coisas. Tarsila e Emiliana de tal maneira, se desapegaram das coisas do mundo, a tal grau chegaram na união com Deus, que pareciam ter-se esquecido do corpo, vivendo unicamente em espírito. Tal não se dava com Gordiana. Esta perdeu o primitivo zelo, arrefeceu no amor de Deus, que antes a incendiara. Tornou-se tíbia e abriu o coração ao amor do mundo. Esta mudança muito entristeceu as duas irmãs, que tudo fizeram para que Gordiana se lembrasse dos seus deveres e voltasse às práticas da religião.
Depois dos dias da Festa do Natal, apareceu a Emiliana e disse-lhe ser vontade de Deus que celebrassem juntas no céu a festa da Epifania. Emiliana recebeu com agrado esta nova, mas manifestou apreensões relativamente a Gordiana. Tarsila respondeu-lhe com profunda tristeza: "Não te incomodes mais por causa de Gordiana. No coração dela não temos mais lugar; está resolvida a voltar ao mundo". Emiliana adoeceu e faleceu na vigília da festa da Epifania. Gordiana afastou-se cada vez mais do espírito religioso que até então reinava na casa do pai. Fez uso da liberdade, desfez-se do véu e casou-se com um morador da casa. São Gregório acrescenta: "Eis três pessoas que, animadas do mesmo zelo, se consagraram a Deus mas não perseveraram todas no mesmo espírito: Pois é como disse Nosso Senhor: 'Muitos são os chamados, poucos os eleitos'."
REFLEXÕES
As duas santas irmãs Tarsila e Emilana fugiram do mundo, porque o viram cheio de perigos e ocasiões para pecar. Quem deseja seriamente a eterna salvação, deve ao menos2 evitar a ocasião próxima do pecado e transformá-la em remota, senão o pecado em que vive, leva-o seguramente à perdição eterna.
O demônio procura encobrir o perigo que há, e engana a vítima sobre a gravidade da situação. Procurar a ocasião próxima e ficar isento do pecado, é coisa impossível e excede às forças de todo o homem, ainda que fosse piedoso como Davi, sábio como Salomão e forte como Sansão. "Aproximando-te demais do fogo - diz Santo Isidoro - embora sejas de ferro, o calor far-te-á derreter. Quem está perto do perigo, por muito tempo não se preservará do pecado".
http://www.paginaoriente.com/santos/tars2412.htm
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