terça-feira, 21 de maio de 2013

Santa Maria Madalena de Pazzi - 21 de maio

Nasceu em Florença, Itália, no ano 1556. Pertenceu à família dos Pazzi, família que deu à nação famosos políticos e militares e à Igreja Católica uma das suas maiores santas.
Mostrou desde muito criança a inclinação para a vida religiosa e por isso ingressou ao convento das Carmelitas. Fez seus votos ou juramentos de pobreza, castidade e obediência antes que as demais noviças, porque teve uma grave doença que quase a levou à morte.
Quando a transportavam à enfermaria depois de fazer seus três votos, Madalena teve seu primeiro êxtase que lhe durou mais de uma hora. Seu rosto apareceu ardente, e desfeita em lágrimas soluçava e repetia: "Oh amor de Deus que não es conhecido nem amado: Como estás ofendido!". Nos seguintes quarenta dias teve imensas consolações espirituais e recebeu graças extraordinárias.
Desde então foi crescendo sem cessar seu desejo de sofrer por Cristo e pela conversão dos pecadores. A uma religiosa que lhe perguntava como podia suportar suas dores sem proferir nem uma só palavra de impaciência, lhe respondeu: "Pensando e meditando nos sofrimentos que Jesus padeceu em sua santíssima Paixão e morte. Quem vê as feridas de Jesus crucificado e medita nas suas dores, adquire um grande valor para sofrer sem impacientar-se e tudo por amor a Deus".
Em meio ao seu êxtase, abraçando o crucifixo, com rosto brilhante exclamava: "Oh meu Jesus, concede-me palavras eficazes para convencer ao mundo que teu amor é grande e verdadeiro e que nosso egoísmo é enganoso e trapaceiro".
Aparecem nas mãos e nos pés os estigmas de Cristo Crucificado.
Produziam nela dores muito intensas, mas ela se entusiasmava ao poder sofrer mais e mais por fazer que Cristo fosse mais amado e mais obedecido por obter que mais almas se salvassem.
Três religiosas, encarregadas pelo diretor espiritual, escreviam o que a santa ia dizendo, especialmente durante seu êxtase. Estas revelações foram publicadas em um livro titulado "Contemplações", o qual chegou a ser um verdadeiro tratado de teologia mística.
Ademais das dores físicas ela experimentou o que os santos chamam de "A noite escura da alma". Uma quantidade impressionante de tentações impuras, sentimentos de tristeza e preguiça espiritual, falta de confiança e de alegria. Sofria de violentas dores de cabeça e se paralisava freqüentemente. A sua pele se tornava tão sensível que o mais suave contato se tornava uma verdadeira tortura.
No dia 25 de maio do ano 1607, ao morrer ficou bela e rosada. Tinha apenas 41 anos. Seu corpo se conserva ainda incorrupto no convento carmelita de Florença onde viveu.

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