quarta-feira, 10 de abril de 2013

Santo Estanislau - 11 de Abril


Celebramos a vida de Santo Estanislau, que nasceu no ano 1030, pouco tempo depois do Cristianismo ter entrado na Polônia. Santo Estanislau foi sacerdote na Igreja de Cracóvia.
O lugar geográfico da Polônia era causa de muitos transtornos internos e externos, porém, nada se comparava ao rei da Polônia - Boleslau II - que era guerreiro, cruel, devasso e opressor. Por escolha do Espírito Santo, Estanislau tornou-se bispo daquela região; e, como tal, teve que se tornar um "João Batista", já que o rei dava um grande vexame no campo moral.
Estanislau é amado por toda Polônia como um santo que profundamente amou os pobres, evangelizou e morreu mártir. Em 1079, o rei Boleslau num ato de loucura atingiu com um punhal Estanislau, durante a Santa Missa, lugar onde o santo uniu seu sacrifício ao Sacrifício de Cristo.
Santo Estanislau, rogai por nós!
Santo Estanislau
1030-1079

Estanislau foi martirizado por um amigo, por não tê-lo apoiado contra os preceitos católicos, mesmo na condição de rei. Tão disciplinado era o bispo que exigia essa mesma disciplina de seu rebanho, que nem o cargo soberano do infrator o fez calar-se, pagando por isso com a própria vida.
Estanislau era polonês, nasceu na Cracóvia, em Szczepanowa, no ano 1030. Seus pais eram pobres, mas encontraram nos monges beneditinos uma forma de dar educação moral e espiritual ao filho. Assim, quando terminou os estudos básicos, Estanislau conseguiu seguir e concluir o ensino superior na Bélgica, na célebre Escola de Liège.
Voltando à sua terra natal, sua atuação como sacerdote ficou marcada e registrada pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e inteligência. A conseqüência natural foi sua designação para o posto de bispo da Cracóvia pelo papa Alexandre II. Decisão que contou com o apoio não só do clero, como também de toda a população, inclusive do próprio rei Boleslau II.
O rei admirava Estanislau e, nos primeiros anos, apoiou-o no trabalho incansável de evangelização em toda a região, assim como na formação do clero local, o qual preparou para substituir os monges beneditinos na administração da Igreja polonesa. Mas Estanislau também apoiava o rei em suas melhores ações.
Afinal, Boleslau também foi descrito, na história, como um soberano que alargou e consolidou as fronteiras do seu jovem país, além de ter valorizado grandemente as terras de sua pátria, com a reforma fundiária que implantou, acompanhada de mudanças políticas e econômicas muito favoráveis ao povo. Entretanto o rei apaixonou-se por uma bela matrona, Cristina, que era casada com Miecislau, outro nome polonês histórico.
Apesar dos conselhos de Estanislau e de sua exigência de que os preceitos católicos do casamento fossem respeitados, Boleslau não se conformou em ficar sem sua amada. Simplesmente, mandou raptá-la. O bispo ameaçou excomungá-lo, mas o rei não recuou. Estanislau cumpriu a ameaça e Boleslau, enfurecido, ordenou a execução do religioso, comandando em pessoa a invasão da igreja de São Miguel, na Cracóvia, onde Estanislau celebrava uma missa.
Porém os guardas, impedidos por uma força misteriosa, não conseguiram se aproximar do bispo, tendo o rei de assassiná-lo com as próprias mãos. Estanislau foi trucidado no dia 11 de abril de 1079. Imediatamente, passou a ver venerado pelo povo polonês, sendo canonizado em 1253. Seu culto, até hoje, é muito difundido na Europa e na América.

¨Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma.¨ Mt 10,28
Na Polônia, Terra do Papa João Paulo II, venera-se hoje o grande Bispo, SANTO ESTANISLAU, que viveu no século XI. Depois de estudar em Cracóvia e Paris, foi ordenado Bispo, aos 42 anos.
Teve a mesma sorte que São João Batista, pois foi degolado pelo rei Boleslau II, que havia tomado como esposa a mulher de um dos grandes do seu reino. O Bispo não só excomungou e se negou a celebrar as núpcias do rei, como também saiu da cidade. Mas um dia foi capturado e Boleslau II o degolou com a própria espada, na igreja de São Miguel.
Não há poder algum no mundo que possa destruir nossa vida, pois, ela está toda nas mãos de Deus.

Santo Estanislau, Bispo e Mártir



Comemoração litúrgica: 11 de abril.

Também nesta data: São Leão I, Papa; Santa Gema Galgani e Santo Isaac

Polonês de  origem, nasceu Estanislau em Sczepenow, de pais  piedosos e  ricos, que consideravam  o primogênito como um presente do Céu, visto que o matrimônio tinha ficado sem filhos, durante trinta anos.  Estanislau recebeu uma educação primorosa, graça esta que  retribuiu  com um procedimento exemplaríssimo, dando,  criança  ainda,  provas indubitáveis de futura santidade. Amor à oração, delicadeza de consciência e  uma grande compaixão pelos pobres, eram-lhe  os traços característicos da  alma juvenil.
Para completar  os estudos, os  pais  mandaram-no para Paris. Passados uns anos, na volta para  Polônia, não encontrou  mais os pais  em vida. Tomou a resolução  de  realizar um plano, havia muito por ele  acariciado: de entrar para o convento. Com este  intuito, fez distribuição de  seus  bens  entre os pobres. O Arcebispo de Cracóvia Lamberto, porém, conhecendo o grande talento de Estanislau e  julgando-lhe  utilíssima  a  cooperação na diocese, ofereceu-se o título de  cônego. Neste encargo trabalhou  até  à morte do santo bispo, quando foi eleito sucessor do mesmo.
Nesta nova posição  tinha a preocupação única de  cumprir  bem  o dever, dirigir bem a arquidiocese, ganhar almas para o céu e  santificar a sua própria  alma. A caridade  quase excessiva que tinha para com os pobres e  necessitados, a dedicação sem limites ao clero e fiéis, a vida austera e modelar, fizeram com que em toda  a  arquidiocese fosse conhecido como o "Santo Bispo".
Rei da Polônia era Boleslau II, monarca tirânico e  devasso, odiado pela nação.  Não havia, porém, quem  tivesse tido a  coragem de  abrir-lhe os olhos. Estanislau  teve  esta franqueza apostólica. Em audiência, que obteve  de  Boleslau, com todo o  respeito e  muita clareza, chamou a atenção do rei  para os escândalos que o mesmo dava, e pediu-lhe que por amor de Deus, salvasse a sua  alma. Boleslau prometeu  emendar-se;  continuou, porém,  com  a  vida escandalosa de antes.  Quando  a  desfaçatez lhe chegou  ao ponto de  raptar a mulher de um fidalgo e desonrá-la, Estanislau,  qual outro São João Batista, disse-lhe:  "Não te é lícito ter a mulher de teu próximo".  Estas palavras  fizeram   amadurecer no  coração do rei o plano de livrar-se do censor  importuno. Um fidalgo tinha com consentimento  do rei,  vendido  ao  Arcebispo um terreno  e  recebido a  importância  da  venda.  Três anos o Arcebispo tinha  estado de posse  tranqüila da  propriedade, legitimamente  adquirida.  Boleslau  instigou os herdeiros  do falecido fidalgo, antigo proprietário do terreno em questão, a  processar o Arcebispo por ter-se apossado indevidamente daquela propriedade  e  prometeu-lhes  apoio  incondicional naquela demanda. Os herdeiros fizeram intimação ao Arcebispo para que  restituísse  a  propriedade  ou fizesse o pagamento da mesma. Estanislau, por sua vez,  protestou  contra a injusta  acusação e  citou em seu favor  testemunhas. Estas, porém, nada  depuseram, porque  o rei lhes tinha  proibido testemunhar.   "Pois  bem, disse o Arcebispo  ao  rei  e  aos  seus  conselheiros -  se  minhas testemunhas  não querem ou não podem falar, daqui  a  três dias  hei de apresentar-lhes  uma, a quem  deverão dar crédito, o vendedor  mesmo".  O rei riu-se  desta ameaça, porque o antigo proprietário  tinha  morrido havia dois anos;   no entanto,  aceitou o desafio do Arcebispo.  Estanislau passou três dias em oração e jejum.   No terceiro dia, logo após a Missa, revestido de vestes episcopais, se dirigiu à sepultura do falecido proprietário, de nome Pedro, mandou que se retirasse a terra e  exclamou em alta voz:  "Pedro, em nome  da  SS. Trindade, ordeno-te que te levantes e  dês testemunho da  verdade!"  E eis  que, na presença de muito povo, o morto se levanta e acompanha o  santo bispo, até a presença do rei do conselho. Estanislau apresentou-o e disse: "Aqui está a testemunha, que prometi trazer à vossa  presença. Ela vos dirá a verdade. "Pedro  levantou a voz e  disse bem alto e  claro: "Sim, senhores. Vendi ao Arcebispo meu terreno livremente  e  recebi a  paga à vista. Meus herdeiros  não tem razão".  Dito  isto, Pedro voltou à sepultura, para continuar o sono eterno. O Arcebispo, bem contra a vontade do rei, foi absolvido e teve  sossego por algum tempo.
Boleslau, por seu turno,  continuou  a  vida  desregrada até  que os grandes do país, cansados de  ver o triste exemplo do rei, se dirigiram ao Arcebispo, com o pedido de apresentar ao monarca seus protestos e, em seu nome, exigir-lhe emenda de vida.  Estanislau prometeu-lhes  procurar  o rei e  para isto se  preparou pela oração e jejum, durante alguns dias. Assim se apresentou novamente ao rei, falou-lhe  do grande perigo que corria, de  perder a alma, da condenação eterna, certa e inevitável, caso  não se quisesse converter a Deus.  Vendo, porém, que tudo era debalde, e o rei recebia as admoestações  com mofa e escárnio, ameaçou-o com a excomunhão.   De fato,  excomungou-o, porque o proceder de Boleslau, em vez de melhorar, se tornava  dia a dia mais escandaloso.
O tirano resolveu  então sem mais  outros preâmbulos a  morte do Arcebispo. Destacou para este fim um grupo de homens que deviam assassinar o  Arcebispo na hora da  Santa Missa. Efetivamente os algozes entraram na capela arquiepiscopal, com a intenção de cumprir  a ordem régia. Tomados, porém, de  um pânico inexplicável, fugiram do santo lugar e  declararam ao rei ser-lhes impossível levar efeito a ordem por ele  dada.
Boleslau  mandou  outros homens  e  assim por três vezes seguidas, sem que conseguissem dar cumprimento à tarefa.  Que acontece?  O rei, possesso de ódio, ele mesmo se dirige  à  capela do Arcebispo, sequioso  do sangue de sua  vítima. Estanislau estava a celebrar o santo sacrifício da Missa, quando Boleslau entrou e  com um golpe terrível de espada, feriu a cabeça do santo Arcebispo, o qual morreu instantaneamente. O tirano, não satisfeito com a obra, ordenou que o corpo da vítima fosse  arrastado para  fora e  cortado em pedaços, a fim de que servisse  de pasto aos  corvos. A Divina Providência, porém, dispôs  contra a vontade do carrasco.  Apareceram quatro águias, que se puseram de sentinela e guarda do corpo despedaçado do mártir, até que alguns homens  tivessem  a  coragem de juntar  as  relíquias  para  dar-lhes honesta  sepultura. Deu-se ainda outro milagre.  No momento em que os membros do corpo mutilado foram conjuntados, uniram-se perfeitamente, de modo  que apareceu o corpo intacto do santo mártir. Este foi sepultado  na Igreja de  São Miguel, em Cracóvia, onde ficou dez  anos. Agora  descansa  na Catedral de Cracóvia. O martírio de Santo Estanislau deu-se no ano de 1079.
REFLEXÕES:
Santo Estanislau procurou salvar o rei  da  perdição eterna.  Baldados  foram-lhe os esforços, apesar de ter muitas  vezes  apontado  para  a condenação eterna, que infalivelmente  seria a sorte do  impenitente. Boleslau é o tipo do pecador  que despreza os avisos de Deus e  se entrega ao vício, sem temor e relutância. O ímpio chega ao ponto  de  não mais ligar  importância  ao  pecado.  "O coração  endurece-lhe (Jó 41, 15-15)  como a  bigorna do ferreiro".  "Será oprimido de males sem fim". (Esd 3, 27) diz  o Espírito Santo.  Quem  estiver em pecado, trate  de  sair  deste  triste e perigoso estado. Peça a Deus  que  lhe dê a  reta compreensão e  a  graça de  livrar-se das  cadeias, que  o levam para o inferno.
São Estanislau
NascimentoNo ano de 1030
Local nascimentoCracóvia
OrdemBispo Diocesano e mártir
Local vidaCracóvia
EspiritualidadeSanto Estanislau, polonês, nasceu em Cracóvia, em 1030, em Szczepanowa, diocese de Cracóvia, Polônia. De família pobre, estudou com os beneditinos de Cracóvia, depois na Bélgica (Liège). De regresso à pátria, exerceu o ministério sacerdotal com zelo e inteligência, fazendo várias reformas pastorais. Aos 42 anos, foi nomeado bispo de Cracóvia por Alexandre II. Sua nomeação agradou a todos, até mesmo ao rei Boleslau (1058-1079), que a princípio apoiou suas iniciativas pastorais. Esta harmonia haveria de se romper, em conseqüência do desmando e corrupção dos costumes da corte. O próprio rei tinha conduta leviana, reprovável e escandalosa. Santo Estanislau denunciou-o publicamente e lançou sobre ele a excomunhão. Foi morto, então, quando celebrava a eucaristia na igreja de São Miguel. O ignóbil assassinato na catedral segundo consta, foi cometido pelo próprio Imperador pois os guardas não foram capazes, impedidos por uma força misteriosa. Era o dia 8 de maio de 1097. Venerado na Polônia, foi canonizado a 17 de agosto de 1253, na basílica de são Francisco de Assis e desde então a Europa e as Américas o veneram.
Local morteCracóvia
MorteNo ano 1079, aos 49 anos de idade
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoDeus, nosso pai, vós nos chamais a colocar em prática as vossas palavras, a cumprir o vosso mandamento de amor. Somente assim estamos construindo nossa casa sobre a rocha firme e inabalável. Fazei, pois, que jamais omitamos nossos deveres e nossso compromisso com o vosso Evangelho que é servir. Santo Estanislau procurou tornar concreta sua opção de fé, vivendo intensa e profundamente sua curta existência, uma existência cheia de significado e de sentido. Fazei que nós também não sejamos daqueles que apenas falam, mas não fazem. A religião verdadeira aos vossos olhos é aquela que Jesus, vosso Filho, cumpriu com o testemunho de sua vida: Ele me enviou para levar a boa nova aos pobres, curar os corações aflitos, anunciar a redenção aos cativos, e a libertação aos encarcerados, e para proclamar um ano de graça da parte do Senhor (Isaías 61:1-2).
DevoçãoAo combate às desordens dos líderes do povo
PadroeiroDos caluniados
Outros Santos do diaFelipe (bispo) Eustórgio (presb.); Isaac (monge); Barssanúfio(erm); Nestor, Domnião, Antipas(mártires); Lustrano (bispo); Filo e Cerimônio (mártires); Beatriz de Belmonte(beata).
FONTE: ASJ

Nenhum comentário:

Postar um comentário