quarta-feira, 10 de abril de 2013

Podemos viver como filhos Deus em autêntica liberdade, exclama o Papa em sua catequese


Vaticano, 10 Abr. 13 / 11:25 am (ACI).- Na Audiência Geral desta Quarta-feira, o Papa Francisco meditou sobre a esperança cristã e a relação de filhos, que graças à vitória deCristo sobre a morte, podemos ter com Deus, somos realmente capazes de viver à altura desta dignidade, e devemos nutrir esta relação com a Palavra de Deus e os sacramentos vivendo assim uma vida na qual Deus é o centro.
“Na cruz, Jesus ofereceu-Se a Si mesmo, tomando sobre Si os nossos pecados, mas, na ressurreição, venceu-os, libertou-nos deles e abriu-nos a estrada para a nova condição de filhos de Deus. Esta é o maior dom que recebemos do mistério pascal de Jesus. E a nossa vida será nova, se nos comportarmos como verdadeiros filhos (...), disse o Papa.
“Devemos ter a coragem da fé, não nos deixando levar pela mentalidade que afirma: «Deus não é solução, não tem nada de importante para ti». Na verdade é precisamente o contrário! Por exemplo, a ressurreição de Jesus é tão importante, que, «se Cristo não ressuscitou – escreve São Paulo –,é vã a nossa fé». Na verdade, a nossa fé apoia-se sobre a morte e ressurreição de Cristo, como uma casa está apoiada sobre os alicerces: se estes cedem, cai a casa”, ressaltou.
Falando que no batismo, chegamos, graças à Ressurreição de Cristo, a ter uma relação filial com Deus, o Papa Francisco afirmou que esta “é como um tesouro guardado em um lugar de nossas vidas, mas que deve crescer, ser alimentada todos os dias ouvindo a Palavra de Deus, com a oração, a participação nos sacramentos, especialmente os da Penitência e da Eucaristia e caridade.
“Nós podemos viver como filhos! E esta é a nossa dignidade - nós temos a dignidade dos filhos, (...) isto significa que a cada dia devemos deixar que Cristo nos transforme e nos faça como Ele, significa para tentar viver como cristãos, para tentar segui-lo, mesmo vendo as nossas limitações e nossas fraquezas. A tentação de deixar Deus de lado para nos colocarmos no centro está sempre à mão e a experiência do pecado fere a nossa vida cristã, a nossa condição de filhos de Deus”, acrescentou o Pontífice.
“Queridos irmãos e irmãs, é preciso primeiro ter firmemente a esperança e devemos ser um sinal visível, claro, brilhante para todos. O Senhor Ressuscitado é a esperança que nunca falha, que não decepciona (Rm 5:5). A esperança não decepciona”, asseverou.
“Quantas vezes, na esperança de nossa vida a esperança desaparece, como muitas vezes as expectativas que levamos no nosso coração não se realizam! A esperança dos cristãos é forte, segura e sólida nesta terra, onde Deus nos chamou a caminhar, e está aberta à eternidade, porque está fundada em Deus, que é sempre fiel. Não devemos esquecer: Deus é sempre fiel”.
“Queridos irmãos e irmãs, para aqueles que pedem razão da esperança que está em nós (cf. 1 Pd 3,15), assinalamos o Cristo Ressuscitado. (...)Mostramos a alegria de ser filhos de Deus, que nos dá a liberdade de viver emCristo, que é a verdadeira liberdade que nos salva da escravidão do mal, do pecado e da morte!”, exclamou.
No final saudou Francisco os peregrinos de língua portuguesa:
Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, em particular os grupos vindos de Coimbra e de São José do Rio Preto. A todos agradeço pela presença, desejando a cada um que possa crescer sempre mais na vida nova de ressuscitados que Cristo nos conquistou. Que Deus vos abençoe!

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