PARIS, 10 Jan. 13 / 11:19 am (ACI/EWTN Noticias).- No próximo dia 13 de janeiro as ruas da França estarão lotadas por
500 mil pessoas em defesa do autêntico matrimônio e
que expressarão sua desconformidade com o projeto de lei para legalizar as
uniões homossexuais e a adoção por parte destes casais, uma iniciativa
promovida pelo presidente Francois Hollande.
Em declarações ao grupo ACI, um dos organizadores da chamada
"Marcha para todos", Lionel Lumbroso, assinalou que a marcha
representa a grande diversidade da população francesa, porque participarão
pessoas de diferentes religiões e crenças políticas "podemos ver que
estamos unidos com os valores republicanos".
Pediu-se aos participantes que estejam vestidos com as cores azul, branca ou rosa, como fizeram na marcha de novembro que reuniu em diferentes cidades da França a 250 mil pessoas.
A marcha de 13 de janeiro percorrerá três rotas distintas que se
unirão em Champs de Mars terminando debaixo da Torre Eiffel. "Quanto mais
sejamos, é mais difícil sermos ignorados pelo governo", disse Lumbroso.
Neste contexto, um total de 50 líderes muçulmanos franceses
assinaram uma carta onde fazem um chamado urgente a 5 milhões de habitantes
dessa religião do país a unir-se à marcha em Paris. "Protestaremos em 13
de janeiro, unindo-nos a esta campanha pluralista para preservar o matrimônio
tradicional", assinalam.
O projeto de lei para legalizar as uniões homossexuais na França
se debaterá no parlamento em 29 de janeiro, proposta que também pretende
permitir a casais do mesmo sexo a que adotem crianças, trocando as palavras
"mãe" ou "pai" por "pai 1" e "pai 2".
Em 17 de novembro de 2012, nas principais cidades da França como
Paris, Toulouse, Lyon, Marsella, Nantes, Rennes, Metz, Dijon e Burdeos 250 mil
pessoas marcharam em defesa do autêntico matrimônio.
Derrubando o mito laicista de que a defesa do matrimônio é uma
questão confessional, em Lyon marcharam juntos o Arcebispo, Cardeal Philippe
Barbarin, e o reitor da mesquita muçulmana da cidade, Kamel Kabtane, quem
assinalou que "compartilhamos os mesmos valores fundamentais e esses
devemos defendê-los juntos".
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