HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 22/06/2025
ANO C

12º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C - Verde
“E vós, quem dizeis que eu sou?”
Lc 9,18-24
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Quem é Jesus? A resposta diante dos
questionamentos humanos a respeito de Jesus
dão a clareza de sua verdade para o mundo, mas
o seu seguimento, é sinal de que esta verdade é
credível.https://diocesedeapucarana.com.br/storage/104792/22-junho-2025-12-domingo-tempo-comum.pdf
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs,
Deus nos concede uma grande
graça: a de estarmos reunidos
neste dia a Ele dedicado para celebrarmos o memorial da morte
e ressurreição do seu Filho Jesus.
Nele e por Ele fomos salvos e libertos! Nele e por Ele fazemos da
nossa vida uma oferta agradável
ao Pai. Queremos seguir os passos de Jesus, aceitando o caminho da cruz que leva à ressurreição.https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/05/Ano-49C-39-12o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf
CONHECEMOS JESUS!
O Evangelho deste 12º Domingo do
Tempo Comum nos apresenta as
opiniões dos apóstolos e das pessoas sobre a identidade de Jesus,
o ser de Jesus. Nenhuma dessas
opiniões o define como o Cristo, o
Messias. Todos o relacionam com
um profeta do passado, que voltou
à vida. A razão para tudo isso está
na vida de Jesus: seus gestos, em
sua escolha de pobreza, em suas
palavras sobre a conversão. Vale
observar que ele não é interpretado como um novo profeta, mas
como um que já foi. Na opinião
daqueles que dizem ser Ele um
dos profetas, se assim fosse, poderia ter trazido novidades de Deus.
Para Israel, ele deveria ser poderoso, rico, como um líder armado
para a libertação de Roma. Entretanto, Pedro, por sua vez faz sua
profissão de fé: Jesus é o Messias,
é o Cristo de Deus. Jesus apresentou imediatamente este itinerário,
como ouvimos do Evangelho, mas
tal ideia não entrou imediatamente na mente dos discípulos.Ele é o Filho de Deus, o Salvador
da humanidade, o Chefe da Igreja, o Único Mediador junto ao Pai,
O Verbo Encarnado, o Revelador
da face do Pai, o Testemunho do
amor, o Rei do céu e da terra, o
Criador do universo na unidade
de essência com o Pai e o Espírito Santo, o Juiz da história, o Noivo da Igreja, a Vítima que nos faz
agradar ao Pai, o Caminho para
o céu, a Vida que eleva a nossa
vida, a Verdade que nos livra da
mentira e nos revela Deus, a nossa
paz, aquele que é o alfa e o ômega, o princípio e o fim; aquele em
que a caducidade colocada pelos
homens no mundo é removida,
aquele para quem os céus estão
abertos para nós, aquele que é o
primogênito dos ressuscitados,
aquele que é a única esperança de
uma terra reconciliada com Deus e
consigo mesma.Não só sabemos quem é Jesus,
mas conhecemos Jesus, e o conhecemos porque o vimos no coração, nos gestos daqueles que o
anunciaram, e porque o Espírito
Santo nos uniu a Ele e experimentamos seu amor e fidelidade. Nós
o conhecemos porque Ele se dá
nos Sacramentos e na palavra dos
Evangelhos. Nós o conhecemos
porque acreditamos. Nós, na fé, o
conhecemos. Nós, irmãos e irmãs,
“conhecemos Jesus”, e daí decorre
o nosso desejo de nos amarmos
como ele nos amou (cf. Jo 15,12).
“Nós conhecemos Jesus”, e sabemos que o conhecemos se observarmos os seus mandamentos,
que são mandamentos de amor.Entretanto, a verdade é que quem
quiser seguir Jesus e saber quem
de fato Ele é, deve negar a si mesmo, pegar sua própria cruz todos
os dias e segui-lo ao longo do caminho que ele percorreu. Por isso,
a pergunta do evangelho trazida
à nossa realidade, na verdade, é:
“Quem sou Eu pra você?” “Que lugar ocupo na sua vida?” Devemos
levar nossa cruz todos os dias e,
depois, segui-lo. Assim, seguindo-o, teremos as gloriosas cruzes que
o mundo coloca sobre os ombros
daqueles que testemunham Cristo, e então a humanidade verá que
“conhecemos Jesus” e que lugar
Ele ocupa em nossa vida.Dom Cícero Alves de FrançaBispo Auxiliar de São PauloVigário Episcopal para a Região Belémhttps://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/05/Ano-49C-39-12o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf
Comentário do Evangelho
Discípulos de Cristo: Seguindo os Passos do Mestre

Depois de receber o Espírito Santo no Pentecostes, os discípulos foram chamados a anunciar com coragem o evangelho de Deus, Uno e Trino. No entanto, esse chamado também inclui a necessidade de continuar aprendendo e seguindo o caminho do Mestre. O convite para hoje é um convite para conhecer mais de perto quem é o Messias e, assim, aprofundar nossa relação com Ele.A era messiânica, que teve início com a vinda de Cristo, é marcada por uma regeneração espiritual, especialmente em Jerusalém. O povo, antes disperso e desolado, será atraído novamente por Deus através do derramamento do Espírito Santo, que traz graça e oração (primeira leitura). Porém, essa transformação também depende do sofrimento e da morte do Messias, um evento que, de maneira paradoxal, trará tanto arrependimento e choro quanto purificação e redenção.A fé em Cristo nos torna filhos de Deus. A ablução e purificação anunciadas na profecia de Zacarias se realizam plenamente no Batismo, que nos reveste e nos configura ao Senhor (segunda leitura). Em Cristo, somos um só corpo e um só espírito, sem distinções entre judeus, gregos, escravizados ou livres. A fé em Cristo é, acima de tudo, um conhecimento experiencial, um relacionamento pessoal com Deus. Não se trata apenas de uma doutrina; trata-se de um vínculo com Aquele que se revela em nossas vidas.Jesus, em oração com seus discípulos, nos ensina que a relação com Deus se dá em momentos decisivos de nossa missão. Ele instiga seus seguidores a refletirem sobre Sua identidade. Para o povo, Jesus é identificado como um profeta — seja João Batista, Elias, ou algum outro, ressuscitado, que instauraria a era messiânica. No entanto, para os discípulos, representados por Pedro, Ele é o “Cristo de Deus”, aquele que manifesta a fé como o enviado de Deus, o realizador das promessas de salvação.Jesus revela o plano salvífico de Deus, que passa pela rejeição do Messias pelas autoridades judaicas e culmina em Sua morte. Contudo, Ele vencerá a morte ao ressuscitar no terceiro dia. Longe de qualquer ideia triunfalista, Jesus chama seus discípulos a segui-Lo com humildade e renúncia. Para segui-Lo, os discípulos devem:
1 - Renunciar a si mesmos, colocando-se à disposição da vontade de Deus.2 - Tomar a cruz, permitindo que o poder salvífico de Deus os transforme diariamente, assim como Ele fez por amor à humanidade.3 - Seguir a Cristo com despojamento, sendo capazes de perder suas vidas pelo Reino de Deus, tal como o Mestre fez.
Seguindo os passos do Senhor, somos chamados a aprofundar nossa relação com Ele, conhecê-Lo cada vez mais e testemunhá-Lo como verdadeiros discípulos!https://catequisar.com.br/liturgia/discipulos-de-cristo-seguindo-os-passos-do-mestre/
Reflexão
Num momento de oração com os discípulos, Jesus os provoca: o que o povo pensa dele? Para o povo, ele é João, Elias, um profeta. Jesus está na linha dos profetas. Em seguida, o Mestre quer saber o que os discípulos pensam dele. A resposta veio de Pedro: o “Cristo de Deus”. Para não restar dúvidas a respeito da messianidade de Jesus, ele revela seu destino trágico. Não é um Messias poderoso, conquistador e triunfalista como pensam. Será o Messias doador da própria vida em favor dos mais vulneráveis e desprezados. Jesus assume a causa dos pobres e, por isso, é condenado à morte. Seu sofrimento e sua morte não são um desejo masoquista dele, mas uma consequência de sua fidelidade ao Pai. O Mestre convida quem estiver disposto a segui-lo; mas, para isso, deverá renunciar a tudo o que impede o seguimento fiel. Quem quiser segui-lo terá que se identificar com seu projeto, sabendo que poderá ser desafiado pelos adversários. Renunciar a si mesmo é desfazer-se da ambição do enriquecimento, do poder e da glória.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/22-domingo-8/
Reflexão
«E vós, quem dizeis que eu sou?»
Rev. D. Ferran JARABO i Carbonell(Agullana, Girona, Espanha)
Hoje, no Evangelho, Jesus coloca-nos diante de uma pergunta fundamental. Da resposta depende a nossa vida: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Lc 9,20). Pedro respondeu em nome de todos: «O Cristo de Deus». Qual é a nossa resposta? Conhecemos Jesus suficientemente para poder responder? A oração, a leitura do Evangelho, a vida sacramental e a Igreja são fontes inseparáveis que nos levam a conhecê-Lo e a "vivê-Lo". Até que sejamos capazes de responder com Pedro, com todo o coração e a mesma humildade..., certamente ainda não nos deixámos transformar por Ele. Temos de conseguir sentir como Pedro, de sentir como a Igreja para poder responder satisfatoriamente à pergunta de Jesus!Mas o Evangelho de hoje acaba com uma exortação a seguir o Senhor desde a humildade, desde a negação e a cruz. Seguir Jesus deste modo só pode dar salvação, liberdade. «O que acontece com o ouro puro, também acontece com a Igreja; ou seja, quando passa pelo fogo, não lhe acontece nenhum mal, pelo contrário, aumenta o seu esplendor» (Santo Ambrósio). Nem as contrariedades, nem a perseguição por causa do Reino, nos devem assustar, devem antes ser motivo de esperança e até de alegria. Dar a vida por Cristo não é perdê-la, é ganhá-la para toda a eternidade. Jesus pede que nos humilhemos totalmente por fidelidade ao Evangelho, Ele quer que, livremente, lhe demos toda a nossa existência. Vale a pena dar a vida pelo Reino!Seguir, imitar, viver a vida da graça, enfim, permanecer em Deus é o objetivo da nossa vida cristã: «Deus fez-se homem para que, imitando o exemplo de um homem, o que é possível, cheguemos a Deus, algo que antes era impossível» (Santo Agostinho). Que Deus, com a força do seu Espirito Santo, a isso nos ajude!
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Fogo e cruz, e manadas de animais selvagens, os meus ossos partidos (...), tribulações de todo o meu corpo, tormentos atrozes do diabo, venham sobre mim, na condição alcançar a Cristo» (Santo Inácio de Antioquia)
- «Também sucede agora o mesmo que outrora: muitos aproximam-se de Jesus, por assim dizer, desde fora (...). Como então, também hoje as "pessoas" têm opiniões diversas sobre Jesus. E como então, assim também a nós, os discípulos de hoje, Jesus repete-nos a sua pergunta: - “E quem dizeis vós que eu sou?”» (Bento XVI)
- «É graças a esta força do Espírito que os filhos de Deus podem dar fruto. Aquele que nos enxertou na verdadeira Vide far-nos-á dar «os frutos do Espírito: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio» (Gl 5, 22-23) (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 736)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-22
Reflexão
Jesus, o Cristo; o Messias de Deus, o Filho de Deus vivo, o Santo de Deus
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, também é assim: muitos se aproximam de Jesus, por assim dizer, a partir de fora. Grandes estudiosos reconhecem a sua estatura espiritual e moral, bem como a sua influência sobre a história da humanidade, comparando-o com Buda, Confúcio, Sócrates e outros sábios e grandes personagens da história. Porém, não conseguem reconhecê-lo na sua unicidade.Muitas vezes Jesus é considerado também como um dos grandes fundadores de religiões, de quem cada um pode haurir algo para formar a sua própria convicção. Portanto, como nessa época, também hoje as "pessoas" têm diferentes opiniões sobre Jesus. E como então, também a nós, discípulos de hoje, Jesus repete a sua pergunta: "E vós, quem dizeis que Eu sou?".—Queremos fazer nossa a resposta de Pedro: "Tu és Cristo" (Mc 8,29); "O Messias de Deus" (Lc 9,20); "Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16,16); "Tu és o Santo de Deus" (Jo 6,69). Todas elas são respostas corretas, válidas também para nós.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-22
Comentário sobre o Evangelho
«Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me».
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Hoje, como no tempo de Jesus, dizem-se muitas coisas acerca d’Ele: «Uns, que é João Baptista; outros, que é Elias…». Acontece o mesmo com a Igreja e o Papa (que se devia abrir; que se devia calar; que são coisas do passado…). Há opiniões para todos os gostos! (como se se tratasse de ficção científica). Perante Deus, não devíamos procurar mais e opinar menos? Que cómodo é opinar sobre Jesus Cristo sem seguir as suas pegadas!- Mas, quando Jesus te perguntar a ti, em concreto: - Tu, que dizes de mim?, então, que responderás? Ou perante os outros, que dizes d’Ele?https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-06-22
HOMILIA
A PALAVRA: DOS OUVIDOS AO CORAÇÃO!
Dentro de um momento de oração, Jesus pergunta aos discípulos, que “estavam com ele”, quem era Ele para o povo. E respondem: para uns, João Batista; para outros, Elias ou algum antigo profeta que ressuscitou. Retoma Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” À resposta de Pedro: “O Cristo de Deus”, o Messias prometido, Jesus lhes proíbe severamente que contem isso a alguém. Quer evitar toda e qualquer expectativa errada sobre seu messianismo salvador.Assim acrescenta: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. Inaugura um caminho difícil, nada atraente nem humanamente promissor para a humanidade. Ele é seu pioneiro, vai à frente, enquanto “o Filho do Homem”. Mas, é o caminho que o Pai nos propõe, pois o aprova plenamente, ressuscitando Jesus e quem o seguir.Então, diz a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.Muitos rejeitaram Jesus e seu messianismo, o que Zacarias profeticamente parece antever quando no “espírito de graça e de oração”, que será derramado sobre o Povo, “eles olharão para mim”, a quem “feriram de morte”. Feriram de morte o próprio Deus, que antevisão! “Hão de chorá-lo, como se chora a perda de um filho único, e hão de sentir por ele a dor que se sente pela morte de um primogênito.” Mas, não é Jesus o Filho que o Pai quis como “o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8,29), o inaugurador da definitiva e sonhada humanidade?Que maravilha se essa conversão um dia ocorrer! O Crucificado seria ainda a “fonte acessível à casa de Davi e aos habitantes de Jerusalém”. Seria seu sangue e água vertendo de seu lado, a purificar, a se comunicar como a própria vida de Deus a quem o acolher.Todos nós nos fazemos filhos de Deus pela fé em Jesus, assimilando-o, vivendo-o. Batizados, inseridos nele, nos revestimos dele. Nada mais vale ser judeu ou grego, escravo ou livre, homem ou mulher, pois todos somos um só nele. E assim, somos a definitiva descendência de Abraão, o Povo de Deus, “herdeiros segundo a promessa”.Pe. Domingos Sávio da Silva, C.Ss.R.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=22%2F06%2F2025&leitura=homilia
Oração— OREMOS: CONCEDEI-NOS, SENHOR, a graça de sempre temer e amar vosso santo nome, pois nunca cessais de conduzir os que firmais solidamente no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=22%2F06%2F2025&leitura=meditacao
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