HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 23/01/2025
ANO C

Mc 3,7-12
Comentário do Evangelho
O Segredo Messiânico

Após cinco controvérsias com fariseus e doutores da Lei, e antes do anúncio do Reino por meio de parábolas, o Evangelho de Marcos insere um resumo das atividades de Jesus. Os gestos e palavras do Senhor atraem multidões de várias regiões: do extremo sul, incluindo Idumeia, Judeia e Jerusalém; do norte, onde predominam os pagãos, como em Galileia, Tiro e Sidônia; e também do leste, na Transjordânia.Para evitar ser comprimido pela multidão, Jesus solicita um barquinho. Esse pedido não apenas previne eventuais problemas, mas também favorece o anúncio eficaz da Boa-Nova. Além disso, as diversas curas realizadas por Jesus, bem como o reconhecimento e a prostração dos espíritos impuros, revelam sua verdadeira identidade como “Filho de Deus”. Entretanto, Ele os repreende para que não manifestem sua identidade messiânica.Esse comportamento reflete o “segredo messiânico”, característico do segundo Evangelho. Marcos evita um entendimento superficial sobre o tipo de Messias que Jesus é. Afinal, é fundamental experimentar o mistério pascal de Cristo para compreender plenamente sua messianidade. Assim, a verdadeira fé nasce da experiência pessoal com Ele, provocando uma adesão genuína ao seu chamado.https://catequisar.com.br/liturgia/o-segredo-messianico/
Comentário do Evangelho
“Tu és o Filho de Deus.”
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Depois de cinco controvérsias com fariseus e doutores da Lei, e antes do anúncio do Reino em parábolas, Marcos achou oportuno inserir um resumo das atividades de Jesus. Os gestos e as palavras do Senhor atraem multidões, que o buscam do extremo sul (Idumeia, Judeia e Jerusalém); do norte, onde se concentram os pagãos (Galileia, Tiro e Sidônia); e do leste (Transjordânia). Para evitar ser comprimido pela multidão, Jesus solicita um barquinho, não só para prevenir qualquer eventualidade como também para melhor anunciar a Boa-Nova. As diversas curas e o próprio reconhecimento e prostração dos espíritos impuros revelam a verdadeira identidade de Jesus como “Filho de Deus”. Ele os repreende para não manifestarem sua identidade de Messias. É o “segredo messiânico”, típico do segundo evangelho, que evita um conhecimento superficial e equivocado do tipo de Messias que Jesus é. É preciso experimentar o mistério pascal de Cristo para que sua messianidade encontre o verdadeiro sentido na vida das pessoas e provoque adesão à fé.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-%E2%80%9Ctu-es-o-filho-de-deus%E2%80%9D
Reflexão
Os sinais maravilhosos realizados por Jesus atraíam multidões de todas as partes da Palestina. Todos acorriam a ele para serem curados, a ponto de os discípulos temerem pela sua segurança e prepararem uma estratégia que hoje chamaríamos de “saída de emergência”. Jesus, porém, continua sua missão, incansável, na sinagoga, nas casas ou à beira do lago. Ninguém é excluído, nem mesmo seus adversários. Fato curioso é que são os espíritos impuros a reconhecerem a divindade de Jesus, proclamando: “Tu és o Filho de Deus!”, enquanto os judeus viam-no apenas como uma espécie de “curandeiro” ou, na melhor das hipóteses, como profeta. Ainda não era chegada a hora. Seria preciso muito tempo para ser aceito e reconhecido como o caminho, a verdade e a vida, o Messias esperado.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/23-quinta-feira-9/
Reflexão
«Uma grande multidão da Galiléia o seguia. Também veio a ele muita gente da Judéia e de Jerusalém, da Iduméia e de além do Jordão, e até da região de Tiro e Sidônia»
Rev. D. Melcior QUEROL i Solà(Ribes de Freser, Girona, Espanha)
Hoje, ainda temos recente o batismo de João nas águas do rio Jordão, deveríamos recordar a relevância do nosso próprio batismo. Todos fomos batizados num só Senhor, numa só fé, «num só Espirito para formar um só corpo» (1Cor 12,13). Eis aqui o ideal de unidade: formar um só corpo, ser em Cristo uma só coisa, para que o mundo acredite.No Evangelho de hoje vemos como «uma grande multidão da Galiléia» e também muita gente procedente de outros lugares (cf. Mc 3,7-8) se aproximam do Senhor. E Ele acolhe e procura o bem para todos, sem excepção. Devemos ter isso muito presente durante o octavário de oração pela unidade dos cristãos.Apercebamo-nos como, no decorrer dos séculos, os cristãos nos dividimos em católicos, ortodoxos, anglicanos, luteranos, e um largo et cetera de confissões cristãs. Pecado histórico contra uma das notas essenciais da Igreja: a unidade.Mas aterremos na nossa realidade eclesial de hoje. A da nossa diocese, a da nossa paroquia. A do nosso grupo cristão. Somos realmente uma só coisa? Realmente a nossa relação de unidade é motivo de conversão para os afastados da Igreja? «Que todos sejam um, para que o mundo acredite» (Jo 17,21), pede Jesus ao Pai. Este é o reto. Que os pagãos vejam como se relaciona um grupo de crentes que, congregados pelo Espirito Santo na Igreja de Cristo, têm um só coração e uma só alma (cf. Hch 4,32-34).Recordemos que, como fruto da Eucaristia —em simultâneo com a união de cada um com Jesus— deve manifestar-se a unidade da Assembleia pois, alimentamo-nos do mesmo Pão para sermos um só corpo. Portanto, o que significam os sacramentos, e a graça que contêm, exige de nós gestos de comunhão para com os outros. A nossa conversão é à unidade trinitária (o qual é um dom que vem do alto) e a nossa tarefa santificadora não pode obviar os gestos de comunhão, de compreensão, de acolhimento e de perdão para com os demais.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Este é o caminho pelo que chegamos à salvação: Jesus Cristo. Por Ele, podemos elevar nossa mirada até o alto dos céus; por Ele, vemos como num espelho a face imaculado e excelso de Deus» (São Clemente Romano)
- «Sua pessoa [Jesus] não é outra coisa que amor. Os signos que realiza, sobretudo para os pecadores, para as pessoas pobres, excluídas, doentes e sofrentes levam consigo o distintivo da misericórdia» (Francisco)
- «Ao liberar algumas pessoas de males terrestres -fome, injustiça, doença, morte-, Jesus operou sinais messiânicos. Ele, no entanto, não veio para abolir todos os males da terra, mas para liberar os homens da mais grave das escravidões, a do pecado (Catecismo da Igreja Católica, n°549)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-01-23
Reflexão
Jesus, Filho “consubstancial” de Deus
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, horrorizados, vemos como os espíritos imundos —antes que os homens—confessam a Jesus Cristo serem o “Filho de Deus”. Jesus os manda calar: Este mistério devia desvelar-se com pedagogia ante os homens. A expressão “Filho de Deus” o declarava como o Deus vivo que se nos faz presente; o unia ao ser mesmo de Deus.Aprofundar esta verdade exigiu grandes esforços. É Filho no sentido de uma “especial cercania” a Deus (assim considerava Israel aos seus reis), ou Ele era realmente “igual a Deus”, “Deus verdadeiro de Deus verdadeiro”? O Concílio de Nicea (a. 325) o explicou com o termo “homooúsios" ("consubstancial"). Este termo filosófico (que entrou no “Credo”) serve para recalcar que Jesus não é "o Filho” no sentido mitológico nem político (os significados mais familiares no contexto da época), senão que o é com toda propriedade.—Sim, em Deus mesmo há desde a eternidade um diálogo entre Pai e Filho que, no Espírito Santo, são verdadeiramente o mesmo e único Deus.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-01-23
Comentário sobre o Evangelho
Jesus nos ensina que devemos fazer o bem a todos e em todos os momentos
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Hoje, o nosso coração alegra-se ao ver tanta gente a seguir Jesus. Ele escuta-os e cura as suas enfermidades. Deus acolhe todos, sem distinções: não lhe importa se vêm dali ou de acolá, ou se é sábado ou se é quinta-feira. É preciso fazer o bem a todos e em todos os momentos!- Jesus, peço-Te um coração grande onde caibam todos.https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-01-23
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
O Evangelho nos relata que era grande o aperto em volta de Jesus e, por isso, Ele deixou a cidade e foi para a beira do lago. Foi preciso providenciar uma barca que estivesse a sua disposição para poder falar sem ser atropelado pelo povo. Sem dúvida, a multidão era atraída pelos milagres, mas também pelo encanto de Jesus e de suas palavras, e pela graça divina que agia no interior dos corações. Reconheciam, experimentavam e, mesmo sem muitos recursos, divulgavam os feitos de Jesus. Sentiam a força do amor que transbordava dele e não se continham em não anunciar aqueles fatos. Hoje temos tantos meios para espalhar a Boa Nova e será que os usamos de maneira adequada e verdadeira? Saibamos usar os meios de comunicação para dar bom testemunho e para anunciar o amor transformador de Jesus.OraçãoDEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, que governais o céu e a terra, escutai clemente as súplicas do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=23%2F01%2F2025&leitura=meditacao
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