ANO B
Mt 12,1-8
Comentário do Evangelho
Deus quer misericórdia
Jesus, agindo com liberdade em relação à Lei de Moisés, suscitava a repressão dos chefes religiosos de Israel. Entre rabinos e doutores da lei discutia-se sobre qual seria a principal observância da Lei. A opinião majoritária inclinava-se para o repouso sabático. Ao sábado vinculava-se o culto nas sinagogas, espalhadas na diáspora, garantindo-se, assim, a frequência ao culto àqueles que estavam longe de Jerusalém, impossibilitados da assídua frequência ao Templo.
A observância do sábado decorria de um texto tardio do livro do Êxodo que afirmava: "Todo aquele que trabalhar neste dia será punido com a morte" (Ex 31,15; 35,2). É a expressão do sagrado acima e contra a vida.
O Templo e as observâncias legais estão superados por Jesus. A vontade de Deus é a prática da misericórdia que consolida o amor, promove a vida e gera a paz.
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor Jesus, livra-me de todo rigor no trato com os demais e dá-me um coração que coloque a misericórdia acima de tudo.
Fonte: Paulinas em 20/07/2012
Comentário do Evangelho
O sábado é dom de Deus.
O relato da controvérsia de Jesus com os fariseus acerca das espigas arrancadas num dia de sábado pertence à tríplice tradição (Mc 2,23-28; Lc 6,1-5). Há no Pentateuco duas tradições acerca do descanso sabático (Ex 20,8-11; Dt 5,12-15). Seja como for, o sábado é dom de Deus (Ex 16,29). À objeção dos fariseus Jesus responde recorrendo ao exemplo de Davi (1Sm 21,1-10). A necessidade de preservar em boas condições a vida justificou a atitude de Davi. O exemplo de Davi serve de argumento da defesa que Jesus faz de seus discípulos. Jesus é o verdadeiro intérprete da Torá, pois a Lei foi dada para preservar o dom da vida e o dom da liberdade. O sábado não pode representar uma escravidão nem deixar a vida se deteriorar. Fazendo a memória, no sábado, do dom da vida e do dom da liberdade, impõe-se ao fiel fazer o bem e salvar a vida no dia de sábado. Nesse contexto, a citação de Os 6,6 tem por finalidade declarar que os fariseus se equivocam na interpretação do mandamento sobre o sábado e afirmar que a misericórdia tem precedência sobre qualquer outro preceito, pois ela é uma exigência do amor.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me misericordioso no trato com o meu semelhante, e livra-me de toda tendência ao legalismo sem piedade, que se coloca a serviço da morte.
Fonte: Paulinas em 18/07/2014
Vivendo a Palavra
A religião dos fariseus era pesada, triste. Consistia em um conjunto numeroso de obrigações a serem cumpridas com rigor. A religião que Jesus nos traz é leve e alegre como a caminhada de amigos pelos campos numa manhã de sábado. Façamos da nossa Igreja, a Igreja de Jesus: lugar da convivência, da fraternidade, ensaio e já começo da Vida que teremos em plenitude.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/07/2012
Vivendo a Palavra
Jesus trouxe visões novas de Deus, do Homem e do Mundo. Ele via o Deus-juiz, poderoso, pronto para condenar, como nosso Pai Misericordioso; o Homem, pecador a ser castigado, como filho e senhor da Criação; o Mundo, aquele vale de lágrimas, como planeta-jardim criado pelo Pai para ser cuidado e partilhado por toda a humanidade. Assim deve ser o testemunho de nossa vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/07/2014
VIVENDO A PALAVRA
Em mais uma ‘transgressão’, os discípulos de Jesus violam a Lei do Sábado, bem à vista de todos. O Mestre queria mostrar que não estava preso à letra da Lei, mas vivenciava o seu Espírito. A Lei foi feita para o homem e não o homem para a Lei. Jesus não veio revogar mandamentos ou preceitos, mas vivê-los em plenitude. Lembremos que nas nossas relações existenciais, a misericórdia deve ter prioridade sobre o sacrifício.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/07/2020
Reflexão
Existem pessoas que acham que é difícil seguir Jesus por causa da radicalidade das exigências evangélicas, no entanto, essas mesmas pessoas ficam criando uma série de dificuldades a partir de um legalismo ritual, moral e religioso que acabam por fazer do seguimento de Jesus uma causa de sofrimento e de dor e não uma causa de alegria e felicidade de quem descobre os valores que o conduz para a vida eterna. Muitos cristãos vivem colocando proibições e ficam contentes quando podem falar "não" a alguém. De fato, essas pessoas não entenderam o Evangelho de hoje, muito menos o amor que Deus tem para com seus filhos e filhas.
Fonte: CNBB em 20/07/2012 e 18/07/2014
Reflexão
A lei judaica antiga proibia fazer colheita no sábado, dia de total repouso, sinal da aliança com Deus (cf. Ex 34,21; Dt 23,25). Ora, os discípulos de Jesus estavam pegando algumas espigas para matar a fome. São ações diferentes, mas os fariseus colocavam tudo no mesmo plano e censuravam Jesus. Citando dois episódios da Escritura, Jesus lhes mostra que, por motivos justificáveis, há situações ou atitudes que não ferem a lei sabática. Além disso, os fariseus precisam aprender o que significa “Quero misericórdia e não sacrifício”. O que Deus espera de cada pessoa não é a mera observância da lei, mas a solidariedade, o socorro necessário e imediato, o salvamento de uma vida. O profeta Isaías, de modo brilhante, descreve qual é o “dia que agrada a Deus” (cf. Is 58,3ss).
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 20/07/2018
Reflexão
A lei judaica antiga proibia fazer colheita no sábado, dia de total repouso, sinal da aliança com Deus (cf. Ex 34,21; Dt 23,25). Ora, os discípulos de Jesus estavam pegando algumas espigas para matar a fome. São ações diferentes, mas os fariseus colocavam tudo no mesmo plano e censuravam Jesus. Citando dois episódios da Escritura, Jesus lhes mostra que, por motivos justificáveis, há situações ou atitudes que não ferem a lei sabática. Além disso, os fariseus precisam aprender o que significa “Quero misericórdia, e não sacrifício”. O que Deus espera de cada pessoa não é a mera observância da lei, mas a solidariedade, o socorro necessário e imediato, o salvamento de uma vida. O profeta Isaías, de modo brilhante, descreve qual é o “dia que agrada a Deus” (cf. Is 58,3ss.).
Oração
Ó Mestre, ao dizeres que és “senhor do sábado”, afirmas que as leis devem estar a serviço da vida humana. Citando as Escrituras, comprovas que, em casos de extrema necessidade, pode-se agir sem violar as normas estabelecidas. Ainda um lembrete teu pouco praticado: “Quero misericórdia, e não sacrifício”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 17/07/2020
Reflexão
Os discípulos de Jesus colhem espigas para matar a fome. Diante disso, os fariseus (leigos piedosos) chamam a atenção de Jesus, dizendo que seus discípulos estão violando a lei do sábado. O Mestre justifica a ação dos seus, citando dois episódios da Escritura, e lhes revela que a misericórdia é mais importante do que certas atitudes legalistas. A fome exige solução e as leis não devem ser obstáculo a essa necessidade tão premente. A necessidade humana está acima da lei do sábado. A vida das pessoas está acima de qualquer lei. Para Jesus, obedecer ao preceito sabático deveria levar a recordar o amor misericordioso de Deus que se manifestou em sua ação criadora e libertadora. O que Deus espera de cada um não é tanto a mera observância da lei, mas a solidariedade, o amor e a misericórdia para com aqueles que têm necessidades, como a fome.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 15/07/2022
Recadinho
Você se dá conta sempre de que Deus é misericórdia? - Você também é misericordioso para com o próximo? - Sabe compreender as dificuldades de seus irmãos? - Você tem consciência de que antes de falar do Evangelho tem que se preocupar com a pessoa que passa fome? - Não corre o risco de ficar só em coisas espirituais da vida do irmão?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 18/07/2014
Comentário do Evangelho
O IMPERATIVO DA VIDA
Jesus foi firme ao rebater as críticas dos fariseus quando viram os discípulos colhendo espigas de trigo e comendo-as, em dia de sábado. Para os fariseus, este fato configurava-se como um aberto desrespeito à Lei. E, pior ainda, praticado com a anuência do Mestre Jesus. Algo de errado estava acontecendo: alguém, pensando ensinar em nome de Deus, mostrava-se incapaz de respeitar uma Lei dada pelo mesmo Deus. Daí podia-se concluir, sem perigo de errar, que Jesus não vinha da parte de Deus.
Entretanto, este desrespeito à Lei de Deus era só aparente. Jesus estava em perfeita comunhão com Deus ao concordar que, quem estivesse com fome, podia encontrar um meio de saciá-la, mesmo atropelando uma Lei religiosa. O imperativo da vida estava perfeitamente de acordo com a vontade de Deus. Errado seria obrigar os discípulos do Mestre a desfalecer pelo caminho, embora tivessem alimento à mão, só porque a colheita estava no rol das atividades proibidas em dia de sábado.
O gesto de Jesus teve um antecedente no Antigo Testamento, na pessoa de Davi. Fugindo da perseguição de Saul, chegara faminto a um santuário, cujo sacerdote, na falta de outro pão, ofereceu ao fugitivo o pão consagrado, que só aos sacerdotes era permitido comer. Gesto sensato, pois o pão consagrado destinava-se a garantir a vida de um ser humano. Portanto, a atitude do sacerdote foi plenamente agradável a Deus. O mesmo aconteceu com Jesus!
Oração
Espírito de flexibilidade, que eu não seja contaminado pela subserviência à Lei, sabendo que, para Deus, o imperativo da vida é mais importante.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 18/07/2014
Meditando o evangelho
A SUPREMACIA DA MISERICÓRDIA
Deixando de lado o legalismo farisaico, Jesus guiava-se pelo princípio da misericórdia, no trato com os seus discípulos. Esta opção prática levava-o a relativizar as exigências da Lei, sempre que estivesse em jogo a sobrevivência do ser humano, quando se tratava de garantir a vida.
O episódio relatado pelo Evangelho revela o entrechoque de posições. Por um lado, os fariseus expressam seu desacordo ao verem os discípulos de Jesus fazerem, em dia de sábado, o que não era permitido – colher espigas. Este gesto era interpretado como um trabalho agrícola. Por outro lado, Jesus aprova a iniciativa dos discípulos, por saber que comiam as espigas para matar a fome.
A atitude de Jesus encontrava um precedente no Antigo Testamento. Quando Davi, fugindo da perseguição de Saul, chegou ao santuário de um lugarejo, o sacerdote não hesitou em dar a ele e a seus companheiros os pães consagrados que, por Lei, só ao sacerdote cabia consumir. Tendo diante de si um bando de fugitivos famintos, o sacerdote teve a sensatez de colocar a Lei em segundo plano.
A piedade orgulhosa dos fariseus, sempre pronta a condenar quem não se submetesse a seus ditames, devia dar lugar a uma visão humanitária da religião. Afinal, as leis existem em função da vida. Seria contraditório que, por causa delas, alguém viesse a morrer.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, faze-me misericordioso no trato com o meu semelhante, e livra-me de toda tendência ao legalismo sem piedade, que se coloca a serviço da morte.
Fonte: Dom Total em 20/07/2018, 17/07/2020 e 15/07/2022
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Os policiais da comunidade...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
À exemplo dos moralistas de plantão, os Fariseus eram naquele tempo, aquilo que poderia ser chamado hoje de “policiais da comunidade”, só de olho no que os outros fazem para poder acusa-los perante a autoridade. Claro que a Policia Militar faz esse trabalho, e os bons policiais o fazem com todo zelo, e se perceber uma atitude suspeita de alguém, imediatamente irá abordá-lo, pois faz parte do seu trabalho.
Os moralistas também agem dessa forma, seguem á risca a lei e julgam-se no direito de fiscalizar as demais pessoas, para que também o façam e não admitem que alguém venha a violar algum preceito da lei. Pessoas assim tornam-se insuportáveis para os outros, porque são como uma engrenagem sem lubrificante, são secas, rigorosas, até que um dia a “casa cai”, quando os outros descobrem que esse grupo só enganava, porque lhes faltava o essencial: o amor e a misericórdia na relação com os demais.
Esse grupo de Fariseus parece que tiravam o dia para “fiscalizar” as pessoas suspeitas, principalmente Jesus e seus discípulos e neste evangelho, em um dia de sábado o flagram colhendo espigas para comerem, pois no meio da caminhada sentiram fome. Querendo mostrar a Jesus o Santo caminho da Lei de Moisés (quanta pretensão) os fariseus acusam os discípulos de estarem fazendo algo que é proibido em dia de sábado: trabalhar!
Jesus toma então alguém importante da História de Israel, o grande Rei Davi, de cuja estirpe viria o Messias, e mostra-lhes que o próprio Davi infligiu aquela lei, quando junto com seus companheiros entrou no templo e comeu dos pães sagrados, exclusivos dos sacerdotes. O ensinamento de Jesus é exatamente esse: que acima de qualquer lei está a Lei do Amor e da preservação da Vida, e toda lei autêntica deve ter ao centro a Vida do Homem. Jesus não revoga a Lei de Moisés, mas lembra o que está no centro dela, e que os Fariseus há muito tinham esquecido. Não se coloque nenhuma Lei ou norma acima do amor e da misericórdia para com as pessoas.
Os membros dos nossos Conselhos Pastorais, bem como os Coordenadores e Cooperadores, devem estar atentos e muito abertos á Palavra de Deus, para que não se corrompam com o velho Farisaísmo que tanto Jesus condenou.
2. Misericórdia eu quero, não sacrifícios - Mt 12,1-8
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
São Mateus diz que Jesus, o Filho do Homem, é maior do que o sábado, porque é maior do que o Templo, e maior do que o Templo é somente Deus. Jesus é Deus, por isso está acima da lei religiosa do sábado. Marcos dirá que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Portanto, qualquer ser humano está acima do sábado. Mateus e Marcos dizem que os fariseus não condenariam os inocentes, se tivessem misericórdia. Os inocentes são os discípulos, que arrancaram espigas para comer num dia de sábado. Não violaram o sábado nem pecaram, porque a verdadeira lei religiosa é aquela que atende à necessidade do ser humano. Para Deus, sagrado, em primeiro lugar, é a criatura humana. Primeiro a misericórdia, depois os sacrifícios do Templo. Primeiro a misericórdia que compreende o ser humano. Tudo é bom se contribuir para o bem dos que amam a Deus e para o bem dos que Deus ama.
Fonte: NPD Brasil em 17/07/2020
HOMILIA
O SÁBADO DA VIDA ETERNA
Na Lei dada por Moisés, que não era mais que uma sombra, Deus ordenou a todos que repousassem e não fizessem nenhum trabalho no dia de sábado. Mas isso não era senão uma imagem e uma sombra do verdadeiro sábado, o qual é concedido à alma pelo Senhor. Com efeito, a alma que foi julgada digna do verdadeiro sábado cessa de se abandonar às suas preocupações vergonhosas e humilhantes e repousa; celebra o verdadeiro sábado e goza do verdadeiro repouso, estando liberta de todas as obras das trevas. Ela prova o repouso eterno e a alegria do Senhor.
Dantes, estava prescrito que mesmo os animais desprovidos de razão deviam repousar no dia de sábado: o boi não devia ser submetido à canga, nem o burro carregar o fardo, porque os próprios animais repousavam dos trabalhos penosos. Ao vir para o meio de nós, o Senhor trouxe o repouso à alma que estava carregada e oprimida pelo fardo do pecado, e que morria sob o constrangimento das obras de injustiça, subjugada como estava por mestres cruéis. Ele aliviou-a do peso intolerável das ideias vãs e ignóbeis, libertou-a do jugo doloroso das obras de injustiça, deu-lhe o repouso. É este repouso pelo qual todos nós lutamos e esperamos um dia alcançar em Cristo Jesus.
Senhor Deus, Tu que nos cumulaste de tudo, dá-nos a paz (Is 26, 12), a paz do repouso, a paz do sábado, do sábado que não tem ocaso. Porque esta tão bela ordem das coisas que criaste, e que são “muito boas” (Gn 1, 31), passará quando tiver chegado ao termo do seu destino. Sim, elas tiveram a sua manhã e terão a sua tarde. Mas o sétimo dia não tem tarde, não tem ocaso, porque Tu o santificaste a fim de que ele dure para sempre. No termo das Tuas obras “muito boas”, que, contudo, fizeste em repouso, Tu repousaste ao sétimo dia, a fim de nos fazeres compreender que, no termo das nossas obras, que são muito boas porque foste Tu que no-las deste (Is 26, 12), também nós repousaremos em Ti, no sábado da vida eterna. Então repousarás em nós como agora ages em nós; assim, o repouso que experimentaremos será o Teu, tal como as obras que fazemos são as Tuas.
Tu, Senhor, trabalhas constantemente e estás constantemente em repouso. Quanto a nós, chega um momento em que somos levados a faz er o bem, depois de o nosso coração o ter concebido pelo Teu Espírito, enquanto anteriormente éramos levados a fazer o mal, quando Te abandonávamos. Tu, único Deus bom, nunca deixaste de fazer o bem. Algumas das nossas obras são boas – pela Tua graça, é certo –, mas não são eternas; depois de as fazermos, esperamos repousar na Tua inefável santificação. Mas Tu, Bem que não precisa de nenhum outro bem, Tu estás constantemente em repouso, porque Tu próprio és o Teu repouso.
Quem, de entre os homens, poderá dar a conhecer tudo isto ao homem? Que anjo o dará a conhecer aos anjos? Que anjo ao homem? É a Ti que devemos pedir esse conhecimento, em Ti que devemos procurá-lo, à Tua porta que devemos bater. E dessa maneira sim, dessa maneira receberemos, dessa maneira encontraremos, dessa maneira abrir-se-á a Tua porta, para nos conceder a verdadeira Paz, que só o vosso coração sabe dar aos que lha pedem com fé, esperança e confiança. Portanto, Senhor conceda-nos o verdadeiro Sábado, no qual teremos a verdadeira paz e convosco haveremos de descansar eternamente!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 18/07/2014
REFLEXÕES DE HOJE
SEXTA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 18/07/2014
HOMILIA DIÁRIA
O que o Senhor dirá de mim?
Postado por: homilia
julho 20th, 2012
O contexto deste trecho do Evangelho é composto pela incompreensão profunda da parte de fariseus legalistas e, ao mesmo tempo, como luz que se opõe às trevas, encontramos a imensa misericórdia de Jesus Cristo frente a qualquer necessidade do homem, a começar pelas mais básicas.
Sabe-se que a acusação daqueles fariseus não era o furto de espigas em um milharal alheio, mas sim, de que o descanso sabático estava sendo desrespeitado, por um ato considerado, por eles, trabalhoso: “Durante seis dias trabalharás e no sétimo descansarás, tanto na época do plantio como na da colheita” (Ex 34, 21). Assim, o escrúpulo deles foi capaz de usar da Palavra de Deus para acusar a própria Palavra que se fez carne: Jesus.
Realmente existia uma contradição, que jamais seria da Palavra, mas dos corações insensíveis às necessidades dos outros, tão próximos. E Jesus – sabendo do literalismo deles – recorreu a própria Sagrada Escritura da Antiga Aliança, a fim de ajudá-los e não acusá-los: “Nunca lestes o que fez Davi… Ou nunca lestes na Lei… Se tivésseis chegado a compreender o que significa, ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios’, não condenaríeis inocentes” (Mt 12, 3.5.7).
Já quanto a Nova e Eterna Aliança, que dá sentido a toda Lei e Profetas, Jesus aproveita a situação para uma auto-revelação a manifestá-lo como o “novo Moisés”, o Legislador para Israel e o mundo todo: “Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo” (Mt 12, 6).
O Papa Bento XVI, no seu primeiro livro intitulado “Jesus de Nazaré”, ao tratar do Sermão da Montanha, faz referência ao relacionamento correto de Cristo com a Lei, pois sobe ao Monte não para desfazer qualquer Palavra de Deus: “Nas antíteses do Sermão da Montanha, Jesus não se situa diante de nós nem como rebelde nem como liberal, mas como o intérprete profético da Torá, que nada anula, mas cumpre…” (BENTO XVI, Jesus de Nazaré, p. 120).
Assim, o cumpridor da Torá, que também apresenta o valor do sábado para os judeus – o qual o remete para a origem da criação do mundo – chama a todos os amados de Deus a uma sensibilidade humana criadora de consenso que reflete o valor do ser humano.
O Concílio Vaticano II partilhou em seu diálogo com o mundo contemporâneo esta verdade tão acessível: “Crentes e não crentes estão geralmente de acordo neste ponto: tudo o que existe na terra deve ser ordenado para o homem, como seu centro e vértice” (Gaudium et Spes, nº 12).
Portanto, nos tempos antigos, presentes e futuros, até que o Senhor da Torá e de toda a Criação retorne glorioso para “julgar vivos e mortos”, cada um de nós poderá demonstrar com palavras e atos, qual é o lugar que ocupamos no “tribunal da história”. Jesus, o Rei da Misericórdia e o Filho do Homem, sempre se apresenta como Justo Juiz e Aquele que, com o Pai das Misericórdias, envia um outro Defensor (Paráclito), para advogar a favor das verdadeiras vítimas e mais, Ele chega a se identificar com todos os que sofrem, a partir das necessidades mais básicas (cf. Mt 25, 31-46).
No Juízo Final então todos escutaremos as palavras de sentença condenatória ou libertação final que, nós próprios, lavramos no tempo. Ou ainda, todos saberão se o Senhor do Sábado teve realmente permissão para ser concretamente o nosso Senhor e se aprendemos, de fato, o que significa “Eu quero amor e não sacrifícios” (Os 6,6).
Dormindo ou não “com este barulho”, acordemos o quanto antes para o outro, que precisa da nossa compreensão e fé que opera pela caridade.
Padre Fernando Santamaria
Fonte: Canção Nova em 20/07/2012
HOMILIA DIÁRIA
Domingo é o Dia do Senhor; não um dia qualquer!
Não podemos fazer do domingo um dia como outro qualquer. Faça do Dia do Senhor um dia para louvar, para engrandecer e agradecer ao Senhor.
“Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo.” (Mateus 12, 6)
Os fariseus querem, de alguma forma, incriminar Jesus, querem realmente colocá-Lo em contradição, porque Ele parece não respeitar o sábado, violar o sábado, porque os Seus discípulos estão fazendo nesse dia aquilo que não lhes é permitido.
Jesus lembra que o próprio Davi soube também não transgredir o sábado, mas soube colocar a misericórdia a uma necessidade maior em favor do outro, acima do sábado. E os próprios sacerdotes de Israeal que, muitas vezes, não observam a lei do Templo em função de si mesmos. Jesus diz: “Aqui está quem é maior do que o Templo” (Mateus 12, 6). Em outras palavras também – “Aqui está quem é maior do que o sábado”.
A Palavra de Deus hoje é, para nós, um motivo para refletirmos sobre a importância do “Dia do Senhor” em nossa vida. Para nós, cristãos, o domingo é um dia sagrado, nós não podemos vivê-lo como os outros dias da semana, como se ele fosse um dia qualquer. Alguém pode dizer: “Mas todos os dias são dias do Senhor!“. É verdade que todos os dias são dias do Senhor, mas na observância da lei de Deus existe um dia, por excelência, consagrado ao Senhor e àqueles que servem ao Senhor: o domingo, “Dominus“. O domingo não em função do shopping, da compra disso ou daquilo, ele é domingo em função e em honra do Senhor!
Nós não podemos viver os dois extremos: como viveram e interpretaram os fariseus, que se escravizaram por causa deste dia e não tiveram a liberdade de viver a Lei conforme a vontade do Senhor. Mas nós também não podemos cair no extremo do relaxo, e fazermos do domingo um dia como outro qualquer.
Daí duas coisas importantes, primeiro: santificar o Dia do Senhor. A Santa Missa dominical, o preceito dominical, é sagrado, é mandamento de Deus para nós, é dia de sairmos de nós e irmos ao encontro do Senhor. A segunda coisa: evitar fazer aos domingos aquilo que fazemos todos os dias em nossa vida. Domingo não é dia de trabalharmos para ganhar mais nem dia de colocarmos fardos pesados ou mais trabalho naqueles que estão ao nosso dispor. No ritmo frenético da vida muitas pessoas, hoje, costumam dizer: “Eu preciso adiantar o meu trabalho”. E estão de domingo a domingo, de segunda a segunda, entristecidos e consumidos pelo seu trabalho.
O domingo existe como Dia do Senhor em memória ao dia em que Deus descansou. Se Deus não se cansa e quis descansar – imagine nós, pobres mortais! Além do mais, nós precisaremos recorrer a Deus e a um monte de remédios para curar o nosso estresse e o nosso cansaço se nós não soubermos dar o valor sagrado que o descanso tem em nossa vida.
Faça do Dia do Senhor um dia para louvar, para engrandecer e agradecer ao Senhor; mas também faça dele um dia de descanso, um dia de repor as energias para que a vida seja mais saudável!
Deus abençoe!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/07/2014
HOMILIA DIÁRIA
Levemos amor e misericórdia ao próximo
Não há dia para viver o amor, a misericórdia, a bondade ou para cuidar do outro, porque o Filho do Homem é Senhor do sábado
“Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado.” (Mateus 12,7-8)
O coração de Jesus é apaixonante, nunca se viu um coração tão humano como o d’Ele, que é divino e sublime! Devemos olhar para o coração de Jesus, a fim de humanizar, santificar e divinizar o nosso coração.
O nosso coração, muitas vezes, está tão longe do Sagrado, que se tornou desumanizado. Não podemos perder a nossa humanidade, porque ela não é profana, ela é sagrada, e é Jesus quem torna a nossa humanidade sagrada. Os homens da Lei estão preocupados com os preceitos divinos, com as leis divinas, mas estão se esquecendo da humanidade, estão preocupados em guardar o sábado, em cuidar do templo, mas não estão preocupados com a pessoa humana.
Jesus vem dizer: “Não é isso que o Pai quer”. O Pai não veio buscar os sacrifícios que são oferecidos nos templos, o Pai não veio buscar as oblações que são feitas nos altares, pois elas só têm importância quando vêm para resgatar a pessoa humana. O culto que Deus quer é um coração que se torna misericordioso, porque, muitas vezes, a religião nos endurece. Participamos das Missas, dos cultos, dos grupos de oração e nos tornamos pessoas rígidas, duras, carrascas e maldosas umas com as outras.
Precisamos nos encher de Deus e ter em nós o coração de Jesus, o coração misericordioso que não se importou se era dia de sábado ou o dia que fosse, porque era tão importante para a religião judaica! O que importa é que a ovelha precisa de cuidado todos os dias da semana.
Não há dia para viver o amor, a misericórdia, a bondade ou para cuidar do outro, porque o Filho do Homem é Senhor do sábado, é o Senhor da vida, da Lei, do Templo e da misericórdia. Louvemos o nosso Deus, não somente pela grandeza do que Ele é, mas pela grandeza que se espalha na face da Terra. Onde se vive a misericórdia, o amor, onde se cuida do outro, ali Deus está.
Não encontramos Deus só no Templo ou só nas orações, preenchamo-nos com a oração, para que com o coração cheio de Deus levemos amor e misericórdia para o próximo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 20/07/2018
HOMILIA DIÁRIA
Sejamos revestidos pela Misericórdia Divina
“Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado.” (Mateus 12,7)
Jesus passou no meio de uma plantação em dia de sábado e colheu as espigas para alimentar os Seus discípulos. Sabemos que os fariseus criaram caso com Jesus por causa disso, porque eles estavam muito mais preocupados com a lei do sábado do que com a fome dos discípulos, com a situação deles naquele dia.
Eles não entenderam que o Reino de Deus é, em primeiro lugar, amor, compaixão e misericórdia, e não a lei. Talvez, possamos pensar que Jesus estava desprezando a lei, mas não! Na verdade, o espírito da lei é o amor, e não o contrário. Não é a lei que deve reger o amor, mas é o amor que deve reger todas as leis, todas as práticas religiosas; é o amor que deve reger a nossa própria vida de fé e de seguimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A religião é uma bênção quando nos conduz ao amor e à misericórdia
Não precisamos ignorar nenhum dos mandamentos, não precisamos ignorar nenhum dos dogmas da nossa fé. Não precisamos renegar nenhum preceito daquilo que nos é ensinado, pelo contrário, podemos viver cada letra dos mandamentos e da lei divina se tivermos amor e misericórdia em nosso coração. Senão, nos tornaremos pessoas rigoristas, preocupadas com o rigor do julgamento, e viveremos essa onda de violência acusatória que permeia, muitas vezes, os nossos relacionamentos quando julgamos, catalogamos, rotulamos, dizemos que o outro não cumpre isso, não faz aquilo. Na verdade, não estamos revestidos da misericórdia divina, da misericórdia que nos leva a cuidarmos do outro, a nos preocuparmos com o outro acima de toda e qualquer lei religiosa.
A religião é uma bênção quando nos conduz ao amor e à misericórdia, mas ela se torna um mal quando nos mantém presos às leis, ao rigorismo, às doutrinas que não nos levam a ter amor e compaixão para com o outro. Por isso, para Jesus, sem precisar desprezar de forma alguma o sábado, o ser humano é mais sagrado para Ele.
O ser humano é mais sagrado para o coração de Deus. A nossa dor, a nossa fome, a misericórdia que muitos seres humanos estão passando e vivendo… Sei que, muitas vezes, queremos levantar a bandeira de Deus, da religião, dos valores, mas essa bandeira tem que ser levantada, primeiro, no nosso coração.
Religião é vida, cuidado, misericórdia e paciência; religião é entrar no coração do outro e compreender os sentimentos que ele tem.
Cuidado, porque os fariseus eram muito religiosos, mas das práticas e não do amor e da misericórdia. Cuidado para não sermos religiosos em demasia, porque rezamos bastante, porque jejuamos, porque cumprimos os preceitos, porque não somos como os outros, mas nos falta amor e misericórdia no trato com o nosso irmão.
O que quero é a misericórdia, e não o sacrifício pelo sacrifício.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/07/2020
HOMILIA DIÁRIA
Cumpra, em sua vida, a regra do Amor e da Misericórdia
“Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo. Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado.” (Mateus 12,6-8)
Meus irmãos, o Evangelho de hoje apresenta, mais uma vez, o conflito de Jesus com os doutores da Lei, com os mestres da Lei, com aqueles que eram os entendidos da Palavra. Porque a ocasião era que os discípulos colheram algumas espigas, porque eles estavam com fome. Nada mais justo, não é? Quando você tem fome, comer. É ou não é verdade?
Nada mais justo quando passarmos por um pobre, por um necessitado que pede um alimento, nada mais justo que oferecer um alimento àquela pessoa. Mas, infelizmente, aqueles doutores da Lei, aqueles fariseus, aqueles sacerdotes, estavam presos à Lei pela Lei que mata. Eles enxergavam aquela colheita que os discípulos estavam fazendo como um trabalho, e Jesus enxergava com misericórdia.
Jesus ensinava, então, que Ele não quer o sacrifício, mas Ele quer a misericórdia. Não era um trabalho simplesmente que eles estavam realizando, mas era a fome que estava ali para ser saciada daqueles discípulos, e era o dia de sábado. O conflito todo, a dificuldade toda, era por causa da lei do sábado.
A principal regra que precisamos cumprir é a regra do Amor, é a regra da Misericórdia
E o Senhor pôde expressar, então, que, na verdade, Ele é maior que a lei do sábado, que Ele estava ali autorizando porque Ele tinha essa capacidade dada pelo Pai a Ele, mas Ele também ali ensinou que vale muito mais a misericórdia do que a regra pela regra, vale muito mais o amor, amor a Deus e o amor ao próximo, do que a Lei pela Lei que não permitia… Mas a Lei que Nosso Senhor veio nos transmitir foi a Lei do Amor, a Lei da Misericórdia.
Hoje, precisamos, meus irmãos, viver esta Lei, a Lei do Amor de Deus, a Lei da Misericórdia de Nosso Senhor. Por quem passarmos hoje, vamos dar o Pão da Palavra, o pão (alimento) para esse irmão, para essa irmã. Ainda que tenhamos regras a cumprir, a principal regra que precisamos cumprir é a regra do Amor, é a regra da Misericórdia.
O Senhor é maior que o sábado, e o sábado foi feito para o homem. O Senhor nos ensinou. O sábado não foi feito para prender o homem, mas para deixá-lo ainda mais livre. Então, a Lei pela Lei mata, mas a Lei do Amor dá a vida. É essa Lei que precisamos viver!
Vivamos a Lei da Vida, vivamos a Lei do Amor e da Misericórdia. Estendamos as nossas mãos, os nossos braços, o nosso coração, e não estejamos presos à Lei pela Lei, que mata, mas à Lei de Cristo, que nos ensina a estender a mão e o coração aos nossos irmãos.
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/07/2022
Oração Final
Pai Santo, abre a porta do meu coração ao perdão, para que eu chegue ao Amor. E se eu tiver que ser rigoroso, que eu o seja comigo mesmo, não com os companheiros que me deste para a peregrinação neste mundo encantado – que já é parte do teu Reino de Amor. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/07/2012
Oração Final
Pai Santo, ensina-nos o caminho da misericórdia – mais do que do sacrifício – para que, com todos os irmãos que nos deste para peregrinar neste planeta-jardim, nós nos sintamos, desde já, mergulhados nos sinais do teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/07/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai querido, que a lição ensinada hoje por teu Filho Unigênito penetre em nossos corações e nos torne misericordiosos com os nossos irmãos e mais cuidadosos com a natureza. Afasta-nos do legalismo árido e nos ajuda a responder com entusiasmo ao grande desafio que nos lançaste: viver no Amor a preciosa Vida que nos ofereces. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/07/2020
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