quinta-feira, 27 de abril de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 27/04/2023

ANO A


Jo 6,44-51

Comentário do Evangelho

A fé nos possibilita sermos atraídos para Deus

Somos criaturas de Deus. Enquanto tais, possuímos, na nossa existência terrena, um desejo de Deus que nos faz tender para ele. Dele, nós todos recebemos o sopro original da vida (cf. Gn 2,7). Deus nos atrai para ele para nos fazer viver, para que o sopro original não se esvaia. O profeta Jeremias exprime belissimamente essa realidade: “Com amor eterno eu te amei, por isso te atraí” (Jr 31,3). A fé é que possibilita ceder livremente a essa atração de Deus. O maná era somente figura do que haveria de vir: o pão que desce do céu é o que livra da morte. Jesus explicita que o pão descido do céu é a sua carne, sua existência histórica e terrena, sua vida entregue para que o mundo tenha vida, e vida em plenitude. Jesus nos ensina a vida verdadeira que não está na garantia das seguranças pessoais, nem na defesa dos próprios interesses, nem tampouco na abundância de bens materiais, mas na entrega, no despojamento da própria vida.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
Fonte: Paulinas em 18/04/2013

Comentário do Evangelho

Para que o mundo tenha vida em plenitude.

Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança. Enquanto criaturas de Deus, cada um possui em si mesmo algo que o faz tender para ele. Esse dinamismo não suplanta a liberdade do ser humano, pois o homem pode resistir à atração de Deus, como pode, livremente, ceder a essa mesma atração. Por essa inclinação Deus nos faz viver. É o que Deus declara no livro do profeta Jeremias: “Com amor eterno eu te amei, por isso te atraí” (31,3). O Pai que nos amou primeiro é quem nos coloca no seguimento do seu Filho. Realiza a vontade de Deus quem aceita Jesus como enviado de Deus e permanece com ele. Na releitura cristã do Antigo Testamento, o maná era, como já dissemos, somente figura do pão que Deus, agora, dá ao seu povo. Nenhum alimento pode livrar quem quer que seja da morte. Somente o pão descido do céu é que livra da morte. O pão descido do céu é a carne de Jesus, isto é, a sua existência histórica e terrena, sua vida entregue para que o mundo tenha vida em plenitude. Ressuscitado dos mortos, o Senhor nos livra da morte eterna.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
Fonte: Paulinas em 08/05/2014

Vivendo a Palavra

«Quem come deste pão viverá para sempre.» ‘Comer o pão’ é tornar-se Um com o Cristo e participar de sua missão: anunciar a presença do Amor já neste mundo – ainda que não em sua plenitude. É tomar consciência de nosso papel pessoal e insubstituível na história da humanidade, por mais humilde que ele seja, e desempenhá-lo com alegria e esperança.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/04/2013

Vivendo a Palavra

Jesus recorre à parábola do pão para que cheguemos mais perto do seu Mistério. Ele não é mais apenas o maná, mas o Pão da Vida. Assim como o nosso corpo absorve o pão que comemos, devemos nos deixar encharcar pelo Cristo – Caminho, Verdade e Vida – enviado pelo Pai para caminhar conosco pelas estradas do seu Reino.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Não apenas hoje, mas em todos os dias da minha vida eu desejo ouvir novamente estas palavras Jesus. E mais do que tudo, desejo me alimentar do Pão da Vida – não pela recompensa prometida, mas para estar próximo do Mestre, ouvi-Lo, acolhê-Lo e anunciá-Lo aos que peregrinam ao meu lado com o testemunho de minha vida e o ardor de minhas palavras.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/04/2020

VIVENDO A PALAVRA

A certeza da nossa ressurreição não nos vem por méritos pessoais, mas pela misericórdia do Pai – inteiramente gratuita e imerecida! Acolhamos com alegria e gratidão, e anunciemos aos irmãos, a Boa Notícia trazida pelo Cristo Jesus: o Reino de Deus está bem perto – Ele já mora em nós – embora precise ainda ser conquistado. Convertamo-nos ao Caminho de Jesus!
Fonte: Arquidiocese BH em 22/04/2021

Reflexão

Um dos elementos fundamentais na fé católica é o primado da graça. Se Deus não age, nós não podemos agir, nos tornamos incapazes de fazer o bem. Para nós, o bem maior é conhecer Jesus, sermos capazes de ir até ele, mas isso só é possível pela atuação da graça. Mas, se por um lado, a graça é necessária para chegarmos até Jesus, por outro lado, Deus respeita a nossa liberdade, de modo que associada à graça divina, deve estar a nossa procura de Cristo. De nada adianta a graça nos mostrar que Jesus é o Pão da vida descido do céu para ser alimento de vida eterna a todos nós, se nós não queremos vê-lo.
Fonte: CNBB em 18/04/2013 08/05/2014

Reflexão

Pai e Filho trabalham em perfeita sintonia, com o mesmo objetivo: levar as pessoas a crer em Jesus, para que tenham vida plena. Não é possível ao ser humano alcançar diretamente a Deus; o que dele temos é uma vaga noção. Quem tem condições de nos revelar o Pai é seu Filho Jesus Cristo, que dele procede. O Pai apresenta ao mundo o Filho amado; Jesus, por sua vez, nos fala de sua origem: “Só aquele que vem de Deus é que viu o Pai”. Prosseguindo o discurso sobre o pão descido do céu, Jesus dá um passo a mais, dizendo que o pão que ele dará é sua carne. Na cultura bíblica, carne é o mesmo que pessoa humana: “O Verbo se fez carne”. Ele é o Cordeiro de Deus que vai se sacrificar por amor, morrendo na cruz. Há aqui forte alusão à Eucaristia, alimento espiritual do cristão.
Oração
Ó Jesus, que disseste: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu”, faze-nos assimilar o conteúdo profundo de tuas palavras. Com gratidão, te bendizemos porque quiseste permanecer entre nós por meio da Eucaristia: “O pão que eu vou dar é a minha carne, para que o mundo tenha a vida”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 30/04/2020

Reflexão

O evangelista continua o discurso do “pão da vida”. O texto de hoje mostra a necessidade de escutar o Pai para se deixar atrair por ele e assim se colocar no caminho com o Filho, o qual conhece bem o Pai, pois desceu de junto dele. Jesus vem de Deus e assume a condição humana, e a humanidade pode conhecê-lo e também a seu Pai. Jesus é o pão que sustenta a vida que perdura até a eternidade, o que o maná não era capaz de fazer. O pão que Jesus nos oferece é a sua própria carne. Ele se entregou totalmente a Deus e à humanidade, derramando seu sangue, pendurado na cruz. Esgotou sua vida (carne e sangue) em favor da vida da humanidade. Esse dom da própria vida é celebrado na refeição eucarística. Pela eucaristia estabelecemos as relações entre nós e Jesus e percebemos o vínculo que une o Filho a seu Pai.
Oração
Ó Jesus, que disseste: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu”, faze-nos assimilar o conteúdo profundo de tuas palavras. Com gratidão, te bendizemos porque quiseste permanecer entre nós por meio da eucaristia: “O pão que eu vou dar é a minha carne, para que o mundo tenha a vida”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 22/04/2021

Reflexão

Hoje, à nossa volta, há muitas propostas de salvação e de vida plena. Essas propostas podem estar no âmbito de alguma religião ou não. Muitas vezes, o ser humano é seduzido e apresentado a muitos caminhos que lhe garantem uma vida segura, plena e totalmente realizada. Entretanto, somente em Jesus podemos encontrar tudo aquilo de que necessitamos para que sejamos pessoas realizadas. Jesus não nos promete uma vida fácil, mas uma vida autêntica e coerente. O que Jesus faz e propõe está em íntima sintonia com o Pai e, por isso, nada do que Jesus faz tem caráter individualista, mas apresenta-se como fruto de comunhão perfeita. A partir de suas palavras e dos seus ensinamentos, Jesus se torna exemplo a ser seguido.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 05/05/2022

Reflexão

Pai e Filho trabalham em perfeita sintonia, com o mesmo objetivo: levar as pessoas a crer em Jesus para que tenham vida plena. Não é possível ao ser humano alcançar diretamente a Deus; o que dele temos é uma vaga noção. Quem tem condições de nos revelar o Pai é seu Filho Jesus Cristo, que dele procede. Assim como o Pai apresenta ao mundo o Filho amado, do mesmo modo Jesus nos fala do Pai: “Só aquele que vem de Deus é que viu o Pai”. Prossegue o discurso sobre o pão descido do céu. Jesus dá um passo a mais, dizendo que o pão que ele dará é sua carne. Na cultura bíblica, carne é o mesmo que a pessoa humana: “O Verbo se fez carne”. Ele é o Cordeiro de Deus que vai se sacrificar por amor, morrendo na cruz. Há aqui forte alusão à Eucaristia, alimento espiritual do cristão.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Eu sou o pão vivo que desceu do céu»

Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet
(Barcelona, Espanha)

Hoje cantamos ao Senhor de quem recebemos a glória e o triunfo. O Ressuscitado se apresenta perante sua Igreja com aquele «Sou o que sou» que o identifica como fonte de salvação: «Eu sou o pão da vida» (Jo 6,48). Em ação de graça, a comunidade reunida em torno ao Vivente o conhece amorosamente e aceita a instrução de Deus, reconhecida agora como o ensino do Pai. Cristo, imortal e glorioso, nos faz lembrar de novo que o Pai é o autêntico protagonista de tudo. Os que o escutam e nele acreditam, vivem em comunhão com o que vêm de Deus, com o único que o tem visto e, assim, a fé é o começo da vida eterna.
O pão vivo é Jesus. Não é um alimento que assimilemos, senão que pelo contrário nos assimila. Ele nos faz ter fome de Deus, sede de escutar sua Palavra que é gozo e alegria do coração. A Eucaristia é antecipação da glória celestial: «Partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, para viver por sempre em Jesus Cristo» (Santo Inácio de Antioquia). A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado nos faz acostumar com tudo aquilo que desce do céu, quer dizer, receber e assumir nossa verdadeira condição: Estamos feitos para Deus e somente Ele sacia plenamente nosso espírito.
Mas esse pão vivo não nos fará viver um dia mais além da morte física, senão que nos foi dado agora «pela vida do mundo» (Jo 6,51). O desígnio do Pai, que não nos criou para morrer, está ligado à fé e ao amor. Quer uma resposta atual, livre e pessoal, a sua iniciativa. Cada vez que comemos esse pão, adentremo-nos no Amor mesmo! Já não vivemos para nós mesmos, já não vivemos no erro. O mundo ainda é precioso porque há quem continua amando-o até o extremo, porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «A participação no corpo e sangue de Cristo nada mais faz senão tornar-nos naquilo que recebemos, e sejamos portadores, no nosso espírito e na nossa carne, d'Aquele em quem e com quem fomos mortos, sepultados e ressuscitados» (S. Leão o Grande)

- «Vivamos a Eucaristia num espírito de fé, de oração, de perdão, de penitência, de alegria comunitária, de preocupação com os mais necessitados, na certeza de que o Senhor realizará aquilo que nos prometeu: a vida eterna» (Francisco)

- «A Eucaristia é fonte e cume de toda a vida cristã´ (Concilio Vaticano II).Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1324)

Recadinho

Como é sua fé? - Que lugar ocupa a Eucaristia em sua vida? - O que você mais pede a Deus? - Você se dirige frequentemente a Deus? Como? - Que lugar ocupam as coisas de Deus em sua vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 08/05/2014

Meditação

Não há como fugir: a morte está sempre em nosso horizonte, ainda que às vezes dela nos esqueçamos. Mesmo assim ansiamos por uma vida sem fim, acima de todas as limitações que nos cercam. Jesus diz que, se nos deixamos unir a Ele, se participamos de sua vida, teremos vida para sempre. Vida plena, na felicidade mais completa, na total união com a Trindade e com nossos irmãos.
Oração
Ó Deus eterno e onipotente, que nestes dias vos mostrais tão generoso, dai-nos sentir de perto o vosso amor paterno, para que, libertados das trevas do erro, sigamos com firmeza a luz da verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário do Evangelho

O ENSINAMENTO DO PAI

É o Pai quem tem a iniciativa na dinâmica da fé dos cristãos. No seu amor, elege o ser humano para ser objeto de sua revelação, e o convida a aderir ao Filho Jesus. Só vai a Jesus quem é escolhido e impelido pelo Pai. Só se entrega a Jesus quem se deixa guiar pelo Pai. E tudo quanto o Pai realiza está em função de guiar a humanidade para o Filho. O ato de fé no Senhor Jesus é, portanto, indício de obediência ao ensinamento do Pai e de submissão à sua vontade.
A incredulidade configura-se como rebeldia contra o Pai. Não se trata de mera oposição a Jesus, numa atitude sem maiores conseqüências. Nem, tampouco, pode ser considerada como uma fatalidade na vida das pessoas, numa espécie de anulação de sua liberdade.
No ato de fé, está implicada a liberdade humana. Instruído pelo Pai, cabe ao ser humano acolher ou não a instrução recebida. Se a acolhe, sem dúvida será capaz de reconhecer em Jesus o enviado do Pai. Se a rejeita, não somente se tornará um adversário do Filho, mas também do Pai. Não é possível acolher a moção do Pai, mas fechar-se para o Filho. Ou seja, não dá para ficar no meio do caminho. Quem recebeu o ensinamento do Pai, necessariamente, irá a Jesus.
Oração
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus eterno e onipotente, que nestes dias vos mostrais tão generoso, dai-nos sentir mais de perto o vosso amor paterno para que, libertados das trevas do erro, sigamos com firmeza a luz da verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 08/05/2014

Meditando o evangelho

ATRAÍDOS PELO PAI

A acolhida de Jesus na fé é obra do Pai no coração do discípulo. Por isso, Jesus proclamava: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai". A salvação acontece neste processo de inter-relação que abrange o Pai, o Filho e o discípulo.
É possível descrever esta dinâmica do discipulado. Quem se predispõe a ser discípulo deve ter suficiente boa vontade a ponto de fazer-se sensível à moção de Deus que o convoca a deixar de lado o egoísmo e a abrir-se para o amor. O primeiro passo consistirá em escutar o apelo de Deus que o interpela a assumir um novo projeto de vida. O passo seguinte será a firme decisão de deixar-se mover e conduzir pela graça, dispondo-se a trilhar os caminhos que lhe serão apresentados, sem colocar dificuldades. Disto resultará o encontro com Jesus, encarnação do amor do Pai na história humana, e a consequente transformação da própria vida. Assim, cabe ao discípulo cooperar com o Pai nesta obra de encontro com Jesus e não tomar iniciativa por conta própria.
Esta é a forma pela qual a humanidade continua a ser instruída pelo Pai. Daí a necessidade de ouvir o Filho e tornar-se seu imitador. É a melhor forma de deixar-se interpelar pela Palavra de Deus e ser guiado por ela.
Em suma, deixado à própria sorte, o discípulo jamais encontrará o caminho para Deus. A missão de Jesus é ajudá-lo nesta tarefa.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, que eu seja movido por ti, no processo de encontro com Jesus, para que, tendo-o encontrado, ele me instrua sempre mais a respeito de ti.
Fonte: Dom Total em 30/04/202022/04/2021 05/05/2022

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Só Aquele que vem de Deus é que viu o Pai...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Confesso que quando vou a algum lugar desconhecido mesmo com GPS acabo me perdendo, normalmente porque há outros caminhos e modos de se chegar a este lugar, e o que temos de fazer é ver qual é o melhor caminho, o mais curto e fácil... Mas já conheci lugares que só há um caminho de acesso, os demais caminhos passam por perto, mas não dão acesso ao lugar.
O acesso do homem a Deus tem um único e Verdadeiro caminho: Jesus Cristo! É único e verdadeiro por uma razão muito simples: Só Ele veio de Deus, Só Ele viu o Pai, todas as demais definições sobre Deus - Pai, não merecem confiança e crédito, e usando uma linguagem bem de hoje, apenas a Revelação de Jesus sobre o Pai têm o certificado de garantia e autenticidade, o resto é imitação grotesca, se a Revelação não for cristã, não merece nenhum crédito.
É o próprio Pai que atrai a todos os homens, e esta atração é Jesus Cristo. Muitos existem que querem inventar um Deus diferente do Deus Cristão, principalmente na pós modernidade, tentando adequar Deus ao consumismo, um Deus que satisfaz plenamente o Cliente, em certas igrejas que asseguram ter entre seus ministros os Porta-Vozes Oficiais da Vontade Divina, e ainda usam Jesus Cristo, que nas mãos desses gananciosos torna-se apenas um garoto propaganda da Fé.
E o que faz Jesus Cristo, único caminho, único acesso para se chegar ao Pai? Fecha-se em uma comunhão egoísta na Vida de Deus, deixando os homens a incumbência de descobrirem por si só esse caminho? Não, de modo algum! E aqui está o Amor Divino em toda sua magnitude... Jesus não é só o caminho, ele nos ajuda a caminhar, Jesus não é só a Verdade, ele nos ajuda a encontra-la, Jesus não é só a Vida, ele nos possibilita termos essa Vida, por isso se faz Pão, se dá e se entrega a cada Homem que Nele professa a sua Fé.
E o Pão enquanto alimento, se transforma em parte do nosso ser, e daí podemos experimenta-lo e senti-lo em nós, e cada vez mais por ele próprio, alimentados e maduros em nossa Fé, vamos nos configurando a Ele, vivendo assim mergulhados na Vida de Deus e ao mesmo tempo permitindo que Deus mergulhe em nós... E assim, aquele que é eterno penetra no mortal, e aquele que é mortal, penetra no que é Eterno e ganha a Vida Eterna para sempre.

2. O pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo - Jo 6,44-51
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus afirmou com insistência: “Eu sou o Pão da Vida. Aqui está o Pão que desce do céu. Eu sou o Pão vivo que desceu do céu”. Jesus se compara com o pão que comemos como alimento. Hoje o ouvimos dizer que o pão que ele dará é a sua carne, entregue pela vida do mundo. Ele está falando de alguma coisa que ainda vai acontecer. “O pão que eu darei” no futuro, na última ceia e na cruz. Este pão é a carne de Jesus, seu corpo, entregue à morte de cruz para que o mundo tenha vida. Não se trata evidentemente de um gesto puramente ritual e menos ainda de um comer físico. Trata-se de um ato de fé consciente e de um amor ativo que unem a nossa vida à vida de Jesus.
Trata-se de uma nova criatura alimentada com um novo alimento para a vida do mundo. Trata-se da presença real de Jesus nas espécies consagradas de pão e vinho. Se ele está realmente presente, alguma coisa acontece. Sua simples presença é significativa e transformadora. Assim será a nossa, alimentados por ele. Seremos presença simples, significativa e transformadora no meio do mundo em que vivemos.
Fonte: NPD Brasil em 30/04/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Fé: um chamado especial de Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Para ser um Médico, é preciso a pessoa querer, fazer os estudos básicos e depois a Faculdade especializando na área em que se quer, depende unicamente da pessoa, sua vontade e seu empenho nesse sentido. O mesmo se diga de qualquer profissão quando se faz o discernimento vocacional, e depois vai se aprimorando no caminho que se escolheu. Mas para ser um Homem ou Mulher de Fé, nada há que o ser humano possa fazer. Não depende da sua vontade e nem da sua decisão, a Fé é um chamado pessoal que Deus nos faz. Ninguém pode vir a Jesus se o Pai que o enviou, não atrair a pessoa. A iniciativa é sempre de Deus.
Entretanto, pelo Batismo Deus chama as pessoas a viverem a Fé que recebem como Dom no dia do Batismo. Mas então o que compete ao homem? Quando se fala em atração, não é como a Jiboia que atrai a sua presa com o olhar, hipnotizando e tirando dela toda liberdade, Deus não exerce sobre nós uma atração fatal, isso é, para se viver a Fé é preciso acolhê-la e consentir, dando assim uma resposta positiva ao chamado Divino. Deus manifestado em Jesus Cristo nos propõe vivermos segundo a Fé, a decisão é só nossa. Também não dá para pegar uma “carona” na Fé do “outro” com quem convivo. Ter Fé e celebra-la é crer na Vida Eterna, naquela Vida após a morte, que em Cristo Jesus já está presente em nossa vida.
Mas mesmo esta Fé, enquanto Dom Divino, precisa ser alimentada. As vezes na Comunidade, colocamos a motivação de nossa Fé em algumas pessoas, que julgamos especiais, santas e ungidas, seja lá um sacerdote, um Diácono, um Ministro, um coordenador de grupo ou pastoral. Um belo dia descobrimos que essa pessoa não é tão boa como pensamos, é bastante imperfeita e pecadora. E a nossa Fé vai por água abaixo. Quantos casos assim já testemunhei. Isso ocorre porque nos iludimos achando que algumas pessoas têm um canal exclusivo com a Trindade Santa e o Espírito Santo.
Os pregadores da Palavra, que fazem homilia ou palestras evangelizadoras, devem pensar sempre como João Batista “É preciso que ele cresça e eu desapareça”, Anunciar e falar somente de Jesus, ser apenas uma voz que clama no deserto e não colocar-se como exemplo a ser seguido, não exaltar a sua espiritualidade e o seu trabalho missionário, para que as pessoas o admirem, não apresentar-se como pessoas de oração poderosa, diante da qual Deus se curva para fazer a “sua” Vontade.
Conheci um tipo assim, que ao final da palestra dava seu cartãozinho para quem quisesse oração diante de alguma necessidade: Era tiro e queda! Infelizmente perdeu-se na Vida levando uma Fé fantasiosa demais, e quando veio as tribulações abandonou tudo, Igreja, Fé, Movimento, e os irmãos e irmãs, para quem era um modelo de vida.
Então quem é o único Mediador? Aquele que viu Deus e desceu do Céu para revela-lo aos homens? Jesus Cristo, o único e Verdadeiro. Ele é o pão que nos sustenta em nossas fraquezas, é o alimento que nos preenche e nos sacia, conduzindo-nos muito além do ponto final da existência humana que é a morte. Só Jesus e ninguém mais. O evangelho de hoje é um convite a migrarmos da Fé popular e Devocionista a uma Fé bem mais consistente que age em Cristo, por Cristo em Cristo, empenhando-se ao máximo naquilo que faz, porém com a consciência de que os resultados são frutos da pura Graça Divina, operante e santificante.

2. Eu sou o pão vivo que desceu do céu - Jo 6,44-51
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus é o pão vivo que desceu do céu. “Quem come deste pão viverá eternamente.” Ele é garantia da glória que esperamos. Dele nos alimentamos comungando na Santa Missa. Na Missa dominical, o Senhor continua sendo oferecido como vítima de sacrifício para a redenção do mundo. Quando a vítima era um cordeiro, de sua carne comiam os sacerdotes e os ofertantes. Alimentar-se da vítima sacrificada era sinal de íntima participação no sacrifício. Jesus é a vítima oferecida na mesa do altar. Refeição na mesma mesa é sinal de amizade. Quem come sua carne e bebe o seu sangue une-se intimamente a ele. A palavra “hóstia” significa “vítima”. Recebendo a hóstia entramos em íntima comunhão com Jesus, morto e ressuscitado. O pão que comemos na mesa do altar é o pão da vida, é o pão que nos mantém vivos. Quem está vivo se movimenta. A palavra “Missa” tem o significado de “envio”. Terminada a Missa, somos todos enviados ao mundo. Entramos em movimento, fortificados pelo alimento recebido, com força suficiente para carregar o irmão prostrado que encontraremos no caminho.
Fonte: NPD Brasil em 22/04/2021

REFLEXÕES DE HOJE

QUINTA

Fonte: Liturgia Diaria Comentada2 em 08/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Alimentar-se de Jesus é ter vida

Postado por: homilia
abril 18th, 2013

O Mestre insiste: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
Estamos diante da continuação do longo discurso sobre o pão, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão, na montanha. Um dos aspectos que Jesus vem salientando é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus, seu Pai. E todo aquele escuta a sua palavra e procura fazer a vontade daquele que o enviou é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Visto que aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá.
Nos nossos dias, alimentar-se de Jesus é ter vida, é contemplá-lo e seguir seus passos. No serviço, na fraternidade e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entra-se em comunhão de vida eterna com Jesus.
Deixemo-nos tocar pelo convite que Jesus: “Vinde convidados do meu Pai, a mesa está posta. Vinde!” Participemos plena, consciente e ativamente; comamos e bebamos o Corpo e o Sangue de Jesus.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 18/04/2013

HOMILIA DIÁRIA

Jesus Cristo é a vitória de Deus em nossa vida!

Jesus Cristo nos reanima e nos dá ânimo novo e vida nova. Depositemos n’Ele a nossa esperança e a nossa confiança, porque Jesus é a vitória de Deus em nossa vida!

”Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (João 6, 51).

Jesus continua a nos ensinar o que acontece ou o que aconteceu com aqueles que se alimentam apenas do pão da terra, o pão francês, o pão da padaria, o pão que comemos todos os dias. Os nossos pais comeram o maná no deserto e, depois, morreram, desfaleceram e desanimaram, mas quem come deste pão (cf. Jo 6, 51 b) e se sacia deste pão tem a vida eterna!
Sabem, meu irmãos, hoje, eu gostaria de pegar um outro aspecto do sentido dessa vida que Jesus vem dar a nós: Porque o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (cf. João 6, 51), porque, quando nós nos saciamos dessa presença de Jesus entre nós, até aquilo que dentro de nós parece estar morto, adormecido, sem sentido e  tudo aquilo que dentro de nós se encontra sem motivação e sem perspectiva: “Por onde vou andar? O que eu vou fazer?”, Jesus reanima, dá um ânimo novo, dá uma vida nova. Cristo ressuscita ou suscita o novo de Deus em nós!
A cada dia nós precisamos encontrar um sentido para a nossa vida, a cada dia nós precisamos respirar, precisamos nos inspirar, nós precisamos ir para a frente, adiante e, muitas vezes, nos encontramos sem alento e desanimados. E quando o sentimento do fracasso toma conta de nós ou o medo se apodera da nossa vida e do nosso coração, nós até dizemos: ”Eu não vai dar conta! Isso não vai dar certo! Eu não vou conseguir!”.
Mas quando Jesus se apodera de nós, até podemos passar por dificuldades e ser vencidos e apanhar da vida, no entanto, a vida não nos derrota, porque a vida já foi vencida, a morte já foi derrotada e a vida se tornou vitoriosa n’Ele. Então a nossa vida começa a ser plena porque o Senhor Jesus está em nós e, por isso, a Sua Carne é, para nós, a vitória da vida, por isso a Sua Carne é para nós a certeza da vitória plena.
Depositemos n’Ele a nossa esperança e a nossa confiança, porque Jesus é a vitória de Deus em nossa vida!
Deus abençoe você.
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é o pão da nossa vida

“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (João 6,51).

Quando me aproximo de Jesus, quando toco no corpo de Jesus, é a carne d’Ele que nos foi dada. E onde Ele nos deu a Sua carne? Foi no alto da cruz, entregando o Seu corpo pregado nela.
Para alguns, a morte de Jesus seria um espetáculo, mas para nós é a salvação. Por isso, a Eucaristia é para nós o Calvário, mas não o Calvário que nos dá a morte, mas sim o que nos dá a vida e nos alimenta.
Quando olhamos para Jesus crucificado, do Seu lado aberto, sangue e água jorram; este é o modo como Deus nos alimenta. Ele nos alimenta com o Seu sangue – e o sangue é a vida da pessoa, é assim a compreensão judaica do sentido do sangue.
Jesus não nos dá sangue de animais, Ele nos dá o Seu próprio sangue para nos alimentar, Ele nos dá a Sua própria carne para ser o nosso alimento. Que bênção, porque, se perecemos inquietos e preocupados com o alimento da terra, Deus não se preocupa, porque Ele próprio se torna o nosso alimento, Ele próprio nos alimenta com a Sua carne e o Seu sangue.
Alimentemo-nos de Jesus, da Sua presença no meio de nós. Alimentemo-nos com o Pão vivo.

Só quem nos dá vida é Ele, o Pão da vida: Jesus

O pão que comemos na nossa mesa não tem vida, é um pão passivo; nós o comemos, saciamo-nos, mas ele não nos dá a vida. Até ficamos mais tempo de pé, porque nos alimentamos, mas pereceremos do mesmo jeito.
Quando Jesus diz que é o Pão vivo, é porque Ele nos dá a vida, d’Ele brota a vida, e a nossa vida se torna mais viva, intensa, verdadeira, autêntica e, acima de tudo, divina e sagrada, torna-se a vida em Deus, porque somos alimentados pelo próprio corpo de Deus.
Os nossos pais comeram o maná no deserto e morreram, nós também comeremos o pão de cada dia da padaria, do mercado e vamos morrer, vamos perecer. Mas quem d’Ele se alimenta jamais há de morrer e perecer, porque o Seu pão é carne para dar vida ao mundo, e o mundo está carecendo e perecendo por falta de vida. O mundo está desfalecendo, porque todas as coisas que inventaram, as mais modernas tecnologias até facilitaram a nossa vida, mas não nos dão vida. Só quem nos dá vida é Ele, o Pão da vida: Jesus.
Não desviemos o foco! As outras coisas nos atraem e nos roubam a atenção, mas só Jesus nos dá a salvação, por isso não tiremos d’Ele o nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 30/04/2020

HOMILIA DIÁRIA

Experimentemos a vida eterna neste mundo

“Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (João 6,51).

Todas as vezes que me aproximo de Jesus, me aproximo da vida, da vida eterna, vida plena; me aproximo do Senhor da Vida. Para onde irei, se somente o Senhor tem palavras de vida eterna? Então, quando me aproximo da Palavra, me aproximo da vida que Deus trouxe a mim. Quando me aproximo da Eucaristia é a vida eterna que de mim se aproxima, é a minha vida que é mergulhada na eternidade que Deus trouxe a mim.
Para todos nós, que estamos buscando um significado para a nossa vida, o significado da vida está em Jesus. Saboreemos Jesus, permitamos a nossa vida ter o gosto de Jesus, a luz d’Ele, para que não esmoreçamos de forma alguma diante de tantos sinais de morte que caminham ao nosso lado. Jesus veio para que tenhamos vida, e quem crê n’Ele possui a vida eterna porque Ele é o Pão da Vida.
Saciar-se de Jesus é se saciar da vida e da eternidade. Alguns se enganam e acham que a vida eterna começa depois que morremos para essa vida. É verdade que já morremos para essa vida aqui na terra, quando levamos a vida em Deus, pois vamos morrendo para o que é terreno, mundano e não deixamos mais que a vida do mundo, ilusória e enganadora vá direcionando a nossa vida.

Precisamos, neste mundo terreno, saborear o que é eterno, saborear a vida eterna

À medida que nos aproximamos das coisas de Deus, à medida que saboreamos o que é d’Ele, começamos a ter gosto pelo que é eterno. Quem saboreia apenas o que é humano e terreno como se frustra, como a vida acaba se tornando um desgosto, ou seja, vai perdendo o gosto.
Tudo o que é humano vai se desgastando com o passar do tempo, mas o que é eterno jamais perde o gosto, o sabor e o sentido, pelo contrário, vão nos tornando ainda mais vivos e plenos. Por isso, precisamos, neste mundo terreno, saborear o que é eterno, saborear a vida eterna.
Se alguém diz: “Eu não sei como é a vida no Céu”, não precisamos saber. Precisamos experimentar, enquanto caminhamos em meio às coisas humanas, o sabor das coisas do Céu, mergulhar numa vida eucarística, na vida mística, dedicar-se à oração, à contemplação, à meditação. Voltar-se para as coisas de Deus é voltar-se para saborear o que é eterno.
Que a nossa vida, que está tão desgastada diante das nossas obrigações e responsabilidades da vida cotidiana, não perca jamais o sabor que é do Céu, porque, Jesus, o Pão da Vida, o Pão do Céu, está no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/04/2021

HOMILIA DIÁRIA

Abra o seu coração para a graça de Deus

“Naquele tempo, disse Jesus à multidão: ‘Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna’” (João 6,44-47).

Vejam, meus irmãos e minhas irmãs, existe uma força de atração que excede a nossa capacidade de ir ao encontro de Deus. Antes mesmo que nos coloquemos em Sua busca, Deus busca o nosso coração. Existe uma atração que vem de d’Ele: a graça de Deus que procura o coração de cada ser humano. Ele nos quer perto d’Ele! É essa força de atração que é exercida sobre nós, porque Ele nos quer perto de Seu coração e não distantes.
Existem realidades que jamais vamos encontrar dentro de nós, por isso, precisamos reconhecer e pedir isso para Deus, porque só Ele pode nos dar certas coisas e é capaz de preencher o nosso coração. Claro que, Deus provoca sempre a nossa liberdade, justamente para que não nos sintamos como marionetes, dominados ou anulados na nossa capacidade também de buscá-Lo também. Deus nos dá sempre a liberdade.

Abramos o nosso coração para que a graça de Deus nos impulsione ainda mais para o Seu serviço e para o Seu Reino

A nossa força é justamente esse movimento da liberdade. A força que está em nós é a nossa liberdade, que se chama: capacidade de escolha. Deus nos atrai para Ele, nos quer perto d’Ele, mas a nossa resposta, a nossa liberdade é a escolha de também querer nos aproximar de Deus. Dizia Santo Agostinho: “O Deus que nos criou sem nós, não nos salva sem nós”. Ele quer a nossa participação; Ele quer que a Sua força e graça atuantes em nós estejam unidas à nossa liberdade, à nossa escolha justa por Ele.
Você já imaginou que a força de Deus (que é a sua graça) mais a força humana (que é a capacidade de escolha) dariam a salvação? Nós seremos salvos se unirmos a nossa liberdade, a nossa escolha à força que Deus, que atua em nós e nos quer perto d’Ele. Por isso, hoje, abramos o nosso coração para que a graça de Deus, a força de Deus, agindo em nós, nos impulsione ainda mais para o Seu serviço e para o Seu Reino.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/05/2022

Oração Final
Pai Santo, não permitas que as luzes do mundo nos façam perder a consciência de que o teu reino de amor já está presente em nós e de que nossa missão é compartilhá-lo com os peregrinos que seguem conosco nesta vida, em busca do teu abraço definitivo. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/04/2013

Oração Final
Pai Santo, tua misericórdia excede nossa capacidade de compreensão. Mas, Pai amado, mesmo sem alcançar plenamente o teu Mistério, ensina-nos a ser agradecidos e dispostos a testemunhar com entusiasmo o teu gesto de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, o mundo tenta nos seduzir com seus brilhos e promessas fugazes e enganosos. Dá-nos discernimento e força para nos mantermos centrados no Mistério Amoroso do Pão Eucarístico, fazendo dele o eixo da nossa existência, sempre atentos e cuidadosos com os peregrinos desta terra que estão ao nosso lado. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/04/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, que desejamos honrar e amar, o vento bom que vem do nosso futuro de Paz junto a Ti mantém nossa Esperança. A certeza da Libertação justifica a Alegria e a Gratidão sentidas enquanto caminhamos nesta terra abençoada, desde agora saboreando os sinais do teu Amor Inefável de Pai que tem afeto materno. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/04/2021

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