segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Santa Catarina Laboure - 28 de novembro




Santa Catarina Labouré, privilegiada com a aparição de Nossa Senhora

Santa Catarina Labouré, tornou-se escola de santidade para muitos

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.
Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.
Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:
“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem”.
Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações”.
Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Confira também: Novena a Nossa Senhora das Graças

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa“.
Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.
Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.
Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.
Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.
Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.
Santa Catarina Labouré, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2019

Santa Catarina Labouré


Catarina Labouré nasceu em Fain-lès-Moutiers, uma aldeia de Borgonha, na França, em 2 de maio de 1806. Seu pai era Pedro Labouré, e sua mãe Luísa Madalena Gontard. Catarina era a nona filha do casal. Moravam no campo, tinham amor ao trabalho e à simplicidade de vida.
Sua mãe faleceu aos 46 anos, quando Catarina tinha 9 anos de idade. Com a morte da mãe, assumiu com empenho a maternidade e a educação dos irmãos. Alimentava em seu coração o ardente desejo de ver Nossa Senhora, pedido esse constante em suas orações.
Um dia, dirigindo-se à Casa das Filhas da Caridade em Châtillon-sur-Seine, nota na parede da sala de visitas uma fotografia do sacerdote que ela via em seus sonhos. Uma irmã lhe explicou: “É o nosso pai, São Vicente de Paulo”. Catarina compreende que ela seria Filha da Caridade.
Em 21 de abril de 1830, Catarina entra no noviciado das Filhas da Caridade, na Rue du Bac, em Paris, após seu pai lhe dar permissão para sair de casa.
Aconteceu que, em 19 de julho de 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começou a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição. Por isso descreveu Catarina:
“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até a cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mais pedem”.
Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações”. No fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada por todo o mundo.
Como disse sua santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa”.
Essa devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina, que muito bem soube relacionar-se com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.
Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal dessa aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.
Como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento e na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.
Catarina entrou no Céu em 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade. Em 1933, foi beatificada pelo Papa Pio XI. Por ordem do Arcebispo, seu corpo foi exumado. Verificou-se que estava perfeitamente conservado, até seus olhos ficaram intactos. Depositaram-no em um caixão de cristal sob o altar das aparições. Em 1947, foi canonizada pelo Papa Pio XII.
Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

Oração:
“Senhor Jesus Cristo, que glorificaste tua Mãe, a Santa Virgem Maria, imaculada desde o primeiro momento de sua concepção, concede a todos que devotamente implorarem tua proteção na terra poderem eternamente gozar tua presença no Céu. Senhor Jesus Cristo, que para a realização de tuas maiores obras escolheste as pequenas coisas deste mundo, que não foste glorificado pela carne e que, para difundirem a confiança na Imaculada Conceição de tua Mãe, permitiste que a medalha milagrosa fosse manifesta através de Santa Catarina Labouré, concede-nos semelhante humildade, para que possamos glorificar esse mistério por meio de palavras e obras. Amém”.

Referências:
Devocionário a Nossa Senhora das Graças – Editora Canção Nova

Santa Catarina Labouré e a Medalha de Nossa Senhora das Graças

Religiosa

Origens

Santa Catarina Labouré nasceu em Fain-lès-Moutiers, uma aldeia de Borgonha, na França, em 2 de maio de 1806. Seu pai era Pedro Labouré, e sua mãe Luísa Madalena Gontard. Catarina era a nona filha do casal. Moravam no campo, tinham amor ao trabalho e à simplicidade de vida.

Um desejo latente

Sua mãe faleceu aos 46 anos, quando Catarina tinha 9 anos de idade. Com a morte da mãe, assumiu com empenho a maternidade e a educação dos irmãos. Alimentava, em seu coração, o ardente desejo de ver Nossa Senhora, pedido esse constante em suas orações.

Compreensão do seu chamado

Um dia, dirigindo-se à Casa das Filhas da Caridade em Châtillon-sur-Seine, nota na parede da sala de visitas uma fotografia do sacerdote que ela via em seus sonhos. Uma irmã lhe explicou: “É o nosso pai, São Vicente de Paulo”. Catarina compreende que ela seria Filha da Caridade.

Noviciado

Em 21 de abril de 1830, Catarina entra no noviciado das Filhas da Caridade, na Rue du Bac, em Paris, após seu pai lhe dar permissão para sair de casa.

Aparição da Virgem Maria a Santa Catarina Labouré

O Mistério de Deus

Aconteceu que, em 19 de julho de 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começou a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição. Por isso descreveu Catarina:
“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até a cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mais pedem.”

A medalha de Nossa Senhora das Graças

Nossa Senhora apareceu, por três vezes, a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás de ouvir a minha voz em tuas orações”. No fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada por todo o mundo.

Santa Catarina Labouré foi silenciosa e fervorosa a Deus em sua humildade

O Convento

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal dessa aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Desconhecida Santa

Como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento e na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Páscoa

Santa Catarina Labouré entrou no Céu, em 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.

Via de Santificação

Em 1933, foi beatificada pelo Papa Pio XI. Por ordem do Arcebispo, seu corpo foi exumado. Verificou-se que estava perfeitamente conservado, até seus olhos ficaram intactos. Depositaram-no em um caixão de cristal sob o altar das aparições. Em 1947, foi canonizada pelo Papa Pio XII.

A Prodigiosa Medalha de Nossa Senhora das Graças

Como disse sua santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e, sobretudo, conversões, que a voz unânime do povo a chamou, desde logo, medalha milagrosa”.
Essa devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina, que muito bem soube relacionar-se com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Minha oração

“Humilde serva de Maria, divulgadora das tuas mensagens e devoção, que assim como a ti também nos tornemos verdadeiros devotos e divulgadores do amor a Virgem Santíssima. Assim como tu, através dessa espiritualidade, sejamos santos como o Senhor nos quer. Amém.”

Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 28 de novembro

Em Sebaste, na Armênia, hoje Sivas, na Turquia, Santo Irenarco, mártir. († s. IV)
- Na África Proconsular, no território da atual Líbia e Tunísia, a comemoração dos santos mártires Papiniano, bispo de Vita, e Mansueto, bispo de Urúsi. No mesmo tempo, outros santos bispos – Urbano de Girba, Crescente de Bizácio, Habetdeus de Teudáli, Eustrácio de Sufes, Crescónio de Oea, Vicis de Sábatra e Félix de Hadrumeto.  Depois, no tempo de Hunerico, filho de Genserico, Hortulano de Benefa e Florenciano de Midila. († c. 453-460)
- Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo Estêvão o Jovem, monge e mártir. († 764)
- Perto de Rossano, na Calábria, região da Itália, Santa Teodora, abadessa, discípula de São Nilo o Jovem e mestra de vida monástica. († 980)
- Em Nápoles, na Campânia, também região da Itália, o sepultamento de São Tiago da Marca, presbítero da Ordem dos Menores. († 1476)
- Em York, na Inglaterra, o Beato Jaime Thomson, presbítero e mártir. († 1582)
- No território de Kham Duong, no Anam, hoje no Vietnam, Santo André Tran Van Trong, mártir. († 1835)
- Em Paracuellos del Jarama, localidade próxima de Madrid, na Espanha, o Beato João Jesus , presbítero, e catorze companheiros, mártires, religiosos da Ordem de São João de Deus. († 1936)
- Também em Paracuellos del Jarama, os beatos mártires Avelino Rodríguez Alonso, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e dezenove companheiros mártires. († 1936)
- Também em Paracuellos de Jarama, os beatos Francisco Estevão Lacal e Vicente Blanco Guadilla, presbíteros da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada, e onze companheiros, mártires. († 1936)
- Em Picadero de Paterna, no território de Valência, também na Espanha, o Beato Luís Campos Górriz, mártir. († 1936)

Fonte:
Devocionário a Nossa Senhora das Graças – Editora Canção Nova
- Martirológio Romano

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

Santa Catarina Labouré


A breve jaculatória que os cristãos recitam há mais de um século: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”, foi ditada pela Bem-Aventurada Virgem, no dia 28 de julho de 1830, a uma filha da caridade.
“Vês os raios que saem das minhas mãos?”, perguntou-lhe a Virgem; “são as graças que não me são pedidas”. E a convidou a fazer com que aquela invocação fosse reproduzida em uma medalhinha e depois difundida entre os fiéis. Esta é, em poucas palavras, a história da “medalha milagrosa”, a qual teve e tem ainda ampla repercussão entre os devotos de Maria.
Por trás deste pequeno veículo das extraordinárias graças derramadas por Maria sobre a humanidade está a humilde figura de Catarina Labouré — santa que viveu à sombra uma existência silenciosa, mas produtiva, a serviço dos pobres.
Quando tinha 12 anos, sonhou com um homem de face luminosa e serena que ela não conhecia, o qual a chamou para este serviço. Viu-o depois numa pintura, quando pela primeira vez entrou no convento das filhas da caridade: era são Vicente de Paulo.
Catarina tinha uma numerosa família para cuidar, depois da prematura morte da mãe. E quando o pai, um modesto proprietário rural, soube do propósito da filha de tornar-se freira, opôs-se com todos os meios. Para dissuadi-la de uma escolha que privaria a família da ajuda financeira, mandou-a trabalhar em Paris, em um pequeno restaurante popular, freqüentado por operários e por muitos rapazes que trabalhavam nas fábricas.
Em Paris, em contato com a pobreza, Catarina fez amadurecer a própria vocação e, aos 23 anos, pôde finalmente ser acolhida entre as filhas da caridade e dedicar-se aos pobres, aos velhos abandonados, aos meninos de rua. Um serviço que ela não interrompeu nunca, pois o privilégio de ser escolhida pela Virgem para difundir a “medalha milagrosa” não modificou sua vida, feita de humilde e silencioso serviço aos pobres.

Fonte: Catolicanet em 2015

Santa Catarina Labouré

Nasceu na França, de uma família camponesa, em 1806. Ao ficar órfã de mãe aos 8 anos encomendou à Santíssima Virgem que lhe servisse de mãe, e a Mãe de Deus aceitou sua petição. Como sua irmã maior se tornou irmã vicentina, Catarina teve que ficar à frente dos trabalhos da cozinha e do tanque na casa de seu pai, e por isso não pôde aprender a ler nem a escrever.
Aos 14 anos pediu a seu papai que lhe permitisse ir-se de religiosa a um convento, mas ele, que a necessitava para atender os muitos ofícios da casa, não o permitiu. Pedia a Nosso Senhor que lhe concedesse o que tanto desejava: ser religiosa. E uma noite viu em sonhos a um ancião sacerdote que lhe dizia: "Um dia me ajudará a cuidar dos doentes". A imagem desse sacerdote ficou gravada para sempre na memória.
Ao fim, aos 24 anos, conseguiu que seu pai a deixasse ir visitar a irmã religiosa, e ao chegar à sala do convento viu ali o retrato de São Vicente de Paula e se deu conta de que esse era o sacerdote que tinha visto em sonhos e que a tinha convidado a lhe ajudar a cuidar dos doentes. Desde esse dia se propôs ser irmã vicentina, e tanto insistiu que ao fim foi aceita na comunidade.
Em 27 de novembro de 1830 estando Santa Catarina rezando na capela do convento, a Virgem Maria lhe apareceu totalmente resplandecente, derramando de suas mãos formosos raios de luz para a terra. Encomendou que fizesse uma imagem de Nossa Senhora assim como tinha aparecido e que mandasse fazer uma medalha que tivesse por um lado as iniciais da Virgem MA, e uma cruz, com esta frase "Oh María, sem pecado concebida, roga por nós que recorremos a Ti". E prometeu ajudas muito especiais para quem leve esta medalha e rezem essa oração.
Catarina comentou a seu confessor esta aparição, mas não lhe acreditou. Entretanto o sacerdote ao dar-se conta da santidade da Catarina, intercedeu ante o Arcebispo para obter a permissão para fazer as medalhas e também, os milagres.
Desde 1830, data das aparições, até 1876, data de sua morte, Catarina esteve no convento sem que ninguém lhe ocorresse que a ela havia aparecido a Virgem María para lhe recomendar a Medalha Milagrosa. Nos últimos anos obteve que ficasse uma imagem da Virgem Milagrosa no lugar onde havia aparecido.
Ao fim, oito meses antes de sua morte, falecido já seu antigo confessor, Catarina contou a sua nova superiora todas as aparições com todo detalhe e se soube quem era a afortunada que tinha visto e ouvido a Virgem. Por isso quando ela morreu, todo o povo se concentrou a seus funerais.
Em 1947 o santo Padre Pio XII declarou santa a Catarina Labouré.


Santa Catarina de Labouré

NascimentoNo ano de 1806
Local nascimentoBorgonha (França)
OrdemVicentina - Filhas da Caridade
Local vidaParis
EspiritualidadeNão se pode negar quantas milhares de pessoas foram beneficiadas e o são, por terem recebido a Medalha Milagrosa e feito a Novena que traz o mesmo nome. Catarina era menina ainda: 9 anos de idade, quando perdeu a mãe, a qual era íntegra em todos os aspectos, de alma nobre e espírito místico exemplar. Nesse momento abraçou a imagem de Nossa Senhora e entre lágrimas exclamou: "De agora em diante a senhora será a minha mamãe!" Catarina morava na fazenda de seu pai e cuidava dos serviços da casa, especialmente de pombos os quais a rodeavam em multidões! Eram cerca de 800! Esta fazenda se situava em Fain-les-Moutiers - próxima a cidade de Borgonha. Nossa Senhora aceitou de bom grado tal especial maternidade e fez dela, uma filha dileta. Quando mocinha teve um sonho, tal uma realidade: viu-se na igreja de Fain-les-Moutiers assistindo a uma Missa celebrada por um velho sacerdote. Ao terminar a celebração o padre voltou-se para ela e fez um sinal para que se aproximasse. Catarina se afasta e o sonho continua: vai visitar a um doente. Ao entrar se depara com o mesmo sacerdote. que lhe diz: "Minha filha...é bom cuidar dos enfermos. Agora você foge de mim, mas no futuro será feliz vindo até mim. Deus tem desígnios sobre você. Jamais se esqueça disso!" Ao despertar, Catarina pensa neste sonho sem o compreender. Aos 18 anos de idade foi visitar a Congregação das Filhas da Caridade em Chântillon-sur-Seine. Ao entrar, surpreende-se com um quadro onde está o rosto daquele padre do sonho. Catarina perguntou: "Quem é?" E responderam-lhe: "É o nosso fundador, são Vicente de Paulo". Catarina, por fim, entendera... E aos 23 anos de idade, após conseguir vencer a resistência do pai, ingressou como postulante naquele mesmo convento das irmãs vicentinas. Em 21 de abril foi aceita no noviciado em Paris, na rue du Bac. Desde sua entrada no convento, santa Catarina foi favorecida com numerosas visões: o coração de são Vicente de Paula a pulsar (encontra-se incorrupto) Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento e a Santíssima Virgem. A primeira aparição foi na noite de 18 para 19 de julho de 1830. Catarina estava com 24 anos de idade. Era o dia do santo fundador. A Madre falara tanto sobre Nossa Senhora, que aumentou seu desejo em vê-La. E deitou-se com esse pensamento. Como haviam distribuído um pedacinho do roquete de linho de são Vicente, cortou-o pela metade e o engoliu, pedindo a são Vicente de Paulo esta imensa graça. Às onze e meia da noite ouviu alguém a lhe chamar pelo nome: "Irmã Labouré! Irmã Labouré!" Acordando, abriu a cortina e viu um menino que aparentava de 4 a 5 anos de idade, vestido de branco, que lhe disse: " Vinde depressa à Capela! A Santíssima Virgem vos espera! - ficai tranqüila, são onze e meia: todas as irmãs dormem um sono profundo!" Catarina vestiu-se depressa enquanto o menino permanecia na cabeceira de sua cama. Ela o seguiu. Sempre à sua esquerda, lançava raios de claridade por onde passava. Mas a surpresa maior de Catarina foi ver que, com apenas um toque de seu dedinho, a pesada porta da capela se abriu. Estava toda iluminada! O menino a conduziu até o lado da cadeira do diretor espiritual. Ali Catarina ajoelhou-se, enquanto o menino continuava em pé. Como o tempo de espera começasse a lhe parecer longo, Catarina percorreu os olhos pela galeria e sequer viu a irmã encarregada da vigília noturna. Por fim o menino exclamou: "Eis a Santíssima Virgem! Ei-la!" Nesse instante Catarina ouviu um ruído como um farfalhar de vestido de seda, vinda do alto. Levantou os olhos e viu-A num traje de cor marfim. Primeiramente Nossa Senhora ajoelhou-se diante do altar e em seguida sentou-se em uma cadeira. Ainda em dúvida se era Nossa Senhora, ouviu o menino dizer, mas desta vez, com voz adulta: "Eis a Santíssima Virgem!" Catarina deu um salto para junto d´Ela, ajoelhando num dos degraus do altar e ficou as mãos apoiadas nos joelhos de Nossa Senhora. Envolvida pelo momento indescritível e mais feliz de sua vida, Nossa Senhora disse a Catarina como deveria se conduzir diante do diretor espiritual, como se comportar diante dos sofrimentos e apontando com a mão esquerda para o pé do altar disse que ali receberia todas as consolações que necessitasse. Nossa Senhora disse também que a encarregava de uma missão e que Catarina muito haveria de sofrer; porém a tudo haveria de suportar pela glória de Deus. Disse que seria contrariada, desacreditada até mesmo pelo seu diretor espiritual.Seria inspirada am suas orações, que os tempos eram maus e calamidades abateriam a França. Disse ainda: Minha filha, agrada-me derramar minhas graças sobre esta comunidade em particular. Felizmente eu a amo muito. Mas estou triste por causa dos grandes abusos contra a regularidade. A Regra não está sendo observada. Há um grande relaxamento. Dize-o ao teu confessor. Ele precisa fazer tudo o que é possível para recolocar a Regra em vigor. Comunica-lhe. De minha parte, que vigie sobre as más leituras, as perdas de tempo e as visitas. Não temas! Deus e são Vicente de Paulo protegerão a comunidade. Eu mesma estarei convosco. Tenho sempre velado por vós e vos concederei muitas graças". Após outras palavras, Nossa Senhora partiu. O menino, iluminando o caminho, conduziu Catarina até a seu quarto e desapareceu. Catarina não conseguiu mais dormir. Eram duas horas da manhã. Portanto, Catarina havia ficado com o anjo e com Nossa Senhora, durante duas horas e meia! Tudo o que Nossa Senhora predisse, aconteceu. O confessor de Catarina, Pe. Aladel mesmo vendo que todas as profecias já tinham ocorrido com o passar dos anos, ainda não conseguia crer que tivesse sido uma realidade, e sim, um sonho de Catarina e a proibiu de tocar no assunto, aconselhando-a apenas a imitar as virtudes da Mãe do Céu. Em 27 de Novembro de 1830, às 17,30 h as irmãs estavam todas reunidas na capela para meditação junto a Catarina, que se encontrava em profundo recolhimento. De repente Catarina viu a Santíssima Virgem, de estatura mediana e sua face erra tão bela que era impossível descrevê-la. Seus pés estavam, pousados sobre uma grande esfera de ouro, que representava o globo terrestre. De seus dedos saíam raios - cada um mais belo que o outro - das pedras preciosas que se encontravam em seus dedos. "Esses raios são o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem: os anéis dos quais não partem os raios, representam as graças que se esquecem de me pedir". E após outras palavras, formou-se em torno de Nossa Senhora como uma medalha oval na qual estava escrita as seguidas palavras: "Oh Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós" Depois apareceu o reverso da medalha: no centro a letra "M" encimada por uma cruz. Sob a figura, os corações de Jesus e de Maria, o primeiro coroado de espinhos, transpassado por um gládio. Catarina contou ao seu diretor espiritual, que mais uma vez não lhe acreditou. Mas percebendo o comportamento da noviça, tão cheia de simplicidade e humildade, sempre alegre, caridosa, decidida, piedosa, para alívio de consciência procurou pelo arcebispo o qual lhe disse: "Nada vejo de mal em mandar cunhar uma medalha assim. E desejo que a primeira seja minha!" Em 26 de março de 1832 iniciou-se a cunhagem da Medalha. Em 30 de junho, a indústria Vacchete entrega as primeiras 1500 medalhas. Imediatamente o padre Aladel leva a primeira delas ao arcebispo Dom Quelen, fazendo, em seguida uma distribuição entre as freiras. Ao recebe-la, Catarina comenta apenas: "Agora é preciso propagá-la". Ninguém sabia a quem aparecera a Virgem, somente o seu diretor espiritual. Com a chegada de uma grande epidemia muitos foram curados surpreendentemente pelo uso da Medalha Milagrosa e assim não se vencia mais a procura dessas santas Medalhas. Enquanto isso Catarina assistia silenciosamente a muitas conversões e curas, servindo em seu segredo aos pobres velhos do asilo de Enghien, fiel às suas obrigações, discreta, sempre bem humorada, serena, bondosa. Durante 46 anos permaneceu no anonimato.
Local morteParis
Morte31 de Dezembro de 1876, aos 70 anos de idade
Fonte informaçãoOs santos de cada dia
OraçãoNossa Senhora das Graças, medianeira entre os homens e vosso Divino Filho Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvi propícia a prece que vos faço. Auxiliai-me, Senhora, socorrei-me em minha aflição. Pelo sangue derramado na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso amantíssimo Filho, peço-vos, Senhor a graça de... Fostes escolhida pelo vosso Divino Filho para nossa advogada e protetora. Desde que subistes ao céu, jamais cessastes de operar milagres e de atender às orações dos que recorrem a vós, Nossa Senhora das Graças. Maria Santíssima, possuís um inesgotável tesouro de graças. Tenho fé, Senhora, que não faltareis com vosso auxílio e que, cheio de confiança em vós, vos rogo. Assim seja.
DevoçãoÀ Santíssima Virgem, a Santíssima Trindade e aos anjos
PadroeiroDa medalha milagrosa
Outros Santos do diaSegue a Novena de Santa Catarina de Labouré, em "Novenas" Outros santos do dia: Silveste I (papa) Sabiano e Potenciano (bispo); Columba (virgm); Donata, Paulina, Hilária, Rústica, Nominnado, Estevão, Panciano, Fabiano, Comélio, Sexto, Floro (márts); Catarina Labouré (virgem).
Fonte: ASJ em 2015

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