ANO C
Lc 6,20-26
Comentário do Evangelho
As bem-aventuranças
Lucas, como Mateus, apresenta Jesus proclamando as bem-aventuranças na fase inicial do seu ministério, na Galileia, seguindo-se uma série de sentenças instrutivas sobre as práticas essenciais do Reino, a serem assumidas pelos discípulos. As bem-aventuranças são um estado particular de felicidade decorrente da comunhão com Deus, que por elas se alcança. Jesus revela que Deus vem ao encontro daqueles que são pobres, que passam fome, que estão chorando e que são vítimas das perseguições dos poderosos que rejeitam a libertação e a vida que Jesus veio comunicar a todos. Às quatro bem-aventuranças se contrapõe a advertência dos quatro "ais" dirigidos aos ambiciosos da riqueza, que na acumulação e no luxo espoliam os pobres. Estes estão convidados a aderir às bem-aventuranças, à solidariedade e à partilha, características do mundo novo possível.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, faze-me solidário com os mais pobres deste mundo, e ensina-me a partilhar, de modo que chegue até eles a esperança e a alegria que Jesus veio nos trazer.
Fonte: Paulinas em 12/09/2012
Comentário do Evangelho
Jesus promete o Reino de Deus
Depois da escolha dos Doze entre os discípulos, Jesus desce da montanha e para num lugar plano, em que numerosa multidão de discípulos, judeus e pagãos o esperam, pois foram para ouvi-lo e ser curados por ele. É o cenário da universalidade da missão da Igreja.
O nosso texto de hoje é o início do “Sermão da planície” (6,20-49). As quatro bem-aventuranças são acompanhadas de quatro lamentações. De certo modo, todo o sermão da planície é um desdobramento do discurso programático de Jesus, na Sinagoga de Nazaré (4,16-30).
O que é prometido nesta introdução do sermão é a transformação da realidade terrena e passageira. O Reino de Deus é objeto desta promessa. Os “pobres” (v. 20) aqui tem um duplo significado: são os que passam fome e os que choram por causa de seus sofrimentos, mas também os discípulos perseguidos por causa de sua fé em Jesus Cristo. As lamentações estão em paralelo com as bem-aventuranças: os ricos são os que levam uma vida confortável sem se preocupar com os outros (vv. 24-25; ver Lc 16,19-31). Jesus não promete resolver os dramas socioeconômicos do povo, nem livrar os discípulos da perseguição. Promete o Reino de Deus, que através de seus valores vividos são capazes de transformar o coração do ser humano e a realidade.
A recompensa de quem, por amor, vive a fidelidade no seguimento de Jesus Cristo é o próprio Deus e a participação na vida divina.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me solidário com os mais pobres deste mundo, e ensina-me a partilhar, de modo que chegue até eles a esperança e a alegria que Jesus veio nos trazer.
Comentário do Evangelho
O Reino de Deus como promessa de transformação.
Os destinatários deste trecho do sermão da planície são os discípulos. São eles que estão compreendidos no “vós” dos macarismos. Assim como em Mateus, o discurso se abre com os macarismos que em Lucas somam somente quatro. Uma das características do discurso da planície é que ele pode ser considerado um desdobramento do discurso de Jesus na sinagoga de Nazaré (4,16-30). Os quatro macarismos são seguidos de quatro lamentações. Aos macarismos e lamentações subjaz uma promessa: a transformação da realidade deste mundo. Na verdade, o Reino de Deus é o objeto dessa promessa de transformação. O substantivo “pobre” tem, aqui, um duplo significado: trata-se daqueles que não têm os bens necessários para sobreviver e, também, os discípulos que são perseguidos em razão de sua fé em Jesus Cristo. As lamentações estão em paralelo com os macarismos. Por “ricos” entenda-se aqueles que levam uma vida confortável sem se preocupar com os seus semelhantes (cf. Lc 16,19-31). Jesus não se propõe resolver os problemas socioeconômicos do povo, nem promete uma vida fácil para os discípulos. O que ele promete e anuncia é o Reino de Deus que, através dos seus valores, é capaz de transformar o coração do ser humano e a realidade (cf. Mt 13).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me solidário com os mais pobres deste mundo, e ensina-me a partilhar, de modo que chegue até eles a esperança e a alegria que Jesus veio nos trazer.
Fonte: Paulinas em 10/09/2014
Vivendo a Palavra
O Mestre não canoniza a pobreza, mas reconhece que os que têm espírito de pobre são felizes porque conservam a capacidade de se indignar com a injustiça, ainda são corajosos para sonhar e lutar pela promoção do próximo que é discriminado – ao contrário dos ricos, que se tornam satisfeitos, acomodados no seu egoísmo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/09/2012
Vivendo a Palavra
O ‘Sermão da Planície’ é a versão que Lucas apresenta do ‘Sermão da Montanha’, em Mateus. Mais didático, Lucas contrapõe aos ‘felizes’, os ricos e aqueles que são bem aceitos pelo mundo – os dois caminhos que nós temos pela frente, para fazermos nossa opção radical de vida. Qual deles é o nosso?
Fonte: Arquidiocese BH em 11/09/2013
Vivendo a Palavra
Lucas acrescenta às bem-aventuranças de Mateus os ‘ai de vocês’, que dão precisão ao texto e acabam com divergências de interpretação. Quando diz ‘ai de vocês, os ricos’ não restam dúvidas a quem ele se referia dizendo: ‘felizes de vocês, os pobres’. O desapego às riquezas é definido como o Caminho de volta para a Casa do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/09/2014
VIVENDO A PALAVRA
O Mestre não canoniza a pobreza, mas reconhece que os que têm espírito de pobre são felizes porque conservam a capacidade de se indignar com a injustiça, ainda são corajosos para sonhar e lutar pela promoção do próximo que é discriminado – ao contrário dos ricos, que se tornam satisfeitos, acomodados no seu egoísmo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/09/2018
VIVENDO A PALAVRA
Jesus desvenda para nós, seus discípulos deste século e de todos os tempos, o segredo de sua própria felicidade. De fato, as bem-aventuranças são um autorretrato do nosso Mestre: Ele foi, por excelência, o pobre, o que teve fome, chorou, foi odiado, expulso, insultado e amaldiçoado pelos homens; mas viveu a feliz intimidade do Pai, no seu Reino de Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/09/2020
Reflexão
O mundo nos prega valores que não são do Reino de Deus. Se formos viver de acordo com os valores do mundo, seremos egoístas e buscaremos unicamente a nossa própria satisfação. Porém, se quisermos viver de acordo com os valores do Reino de Deus, deveremos ser capazes de amar e, em nome do amor, buscar a felicidade, a satisfação e o bem estar de todos, e denunciar com coragem profética todos os que vivem e pregam os valores que não são do Reino de Deus. As conseqüências dessas posturas são que os que vivem de acordo com os valores do mundo, terão a consolação do mundo, e os que vivem de acordo com os valores do Reino, terão a consolação do Reino.
Fonte: CNBB em 12/09/2012, 11/09/2013 e 10/09/2014
Reflexão
Jesus denomina “felizes” os pobres, os que têm fome, os que agora choram e os que são rejeitados “por causa do Filho do Homem”. Podem pular de alegria, “porque é grande a recompensa de vocês no céu”. O céu é a vida de comunhão com Deus. O olhar atento e misericordioso do Pai já pousa sobre as pessoas com essas características. Há, porém, outro grupo de pessoas que ouvem palavras de acusação: os ricos, os que agora são saciados, os que agora riem, os que são elogiados por todos. Não aparece aqui nenhuma condenação. Trata-se, sobretudo, de advertência do Senhor sobre o perigo das riquezas deste mundo. Sempre é tempo de mudar o modo de vida, isto é, passar para o lado dos “felizes”, escolhendo permanecer do lado de Deus. A recompensa não lhes faltará.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 12/09/2018
Reflexão
Jesus denomina “felizes” os pobres, os que têm fome, os que agora choram e os que são rejeitados “por causa do Filho do Homem”. Podem pular de alegria, “porque é grande a recompensa de vocês no céu”. O céu é a vida de comunhão com Deus. O olhar atento e misericordioso do Pai já pousa sobre as pessoas com essas características.
Há, porém, outro grupo de pessoas que ouvem palavras de acusação: os ricos, os que agora são saciados, os que agora riem, os que são elogiados por todos. Não aparece aqui nenhuma condenação. Trata-se, sobretudo, de advertência do Senhor sobre o perigo das riquezas deste mundo. Sempre é tempo de mudar o modo de vida, isto é, passar para o lado dos “felizes”, escolhendo permanecer do lado de Deus. A recompensa não lhes faltará.
Oração
Ó Jesus, “Filho do Homem”, os que levam a vida conforme os valores do Reino de Deus enfrentam várias formas de oposição. A eles declaras “felizes”. Concede-nos, Senhor, permanecer a teu lado e provar a alegria de saber que Deus toma o partido dos pobres, dos excluídos e indefesos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 09/09/2020
Reflexão
Deus age na vida dos discípulos. O grande esforço dos discípulos, por sua vez, consiste em fazer a vontade de Deus. Nisso consiste sua felicidade. Mas não é uma felicidade fácil. A felicidade está na consciência de que sua vida é centrada em Deus. Mesmo nas perseguições. Por isso, o seguimento implica, além da humildade, muita coragem. Quando Jesus diz “felizes vocês”, ele quer dizer: ergam-se, levantem-se, caminhe para a frente. A felicidade é um caminho. Os “ai de vocês” é a expressão de quem decidiu viver sob o regime do egoísmo. Ser feliz é alargar o pensamento, não olhar somente para nosso umbigo, não ser indiferente aos que têm fome e sede. Não ser medíocre, mas ajudá-los a levantar e caminhar com eles. Assim fez Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Recadinho
O que se faz em sua comunidade em favor dos pobres, dos que passam fome? - Como é praticada a justiça em seu meio? - Conhece alguém que é rico e sabe usar seus bens em favor dos mais necessitados? - Por quem seremos saciados? Dê exemplo de alguém que é pobre mas sente-se feliz.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 11/09/2013 e 10/09/2014
Meditando o evangelho
BEM-AVENTURANÇAS E MALDIÇÕES
A postura diante de Deus e de seu Reino gerava um nítido contraste mesmo entre os discípulos de Jesus. De um lado, estavam os declarados bem-aventurados. Do outro, os que se tornaram objeto de maldição. Os primeiros eram os que viviam na pobreza, padeciam fome e choravam e eram odiados por causa de Jesus. Sua opção pelo Reino não lhes permitia pactuar com a maldade do mundo, nem os deixava cair na tentação de serem aliciados por suas falsas promessas de riqueza e bem-estar. Sua recompensa só podia vir do Pai. Assim, era possível rejubilar e saltar de alegria, mesmo padecendo privações.
No polo oposto, estavam os que não contavam efetivamente com Deus e julgavam poder construir sua salvação com as próprias mãos. Confiavam na riqueza e viviam na fartura. Sua vida era feita de alegrias efêmeras. Cuidavam de ser louvados e bem-vistos por todos. Este projeto de vida, a longo prazo, se mostraria inconsistente e seu resultado, desolador. A riqueza transformar-se-ia em privação, a fartura em fome, a alegria em luto e pranto, a fama em opróbrio. Trata-se, portanto, de um projeto de vida do qual o discípulo deve precaver-se.
Tanto as bem-aventuranças quanto as maldições referem-se aos discípulos de Jesus. Ou seja, o seguimento do Mestre nem sempre os levava a comungarem efetivamente com o projeto de Jesus. As palavras dele, pois, funcionavam como um forte alerta.
Fonte: Dom Total em 10/09/2014, 12/09/2018, 09/09/2020 e https://domtotal.com/religiao/liturgia-diaria.jsp?dia=7&mes=9&ano=2022
Oração
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Senhor Jesus, faze-me sempre trilhar o caminho das bem-aventuranças, colocando toda minha vida e minha esperança nas mãos do Pai.
Fonte: Dom Total em 10/09/2014, 12/09/2018 e 09/09/2020
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que crêem em Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 10/09/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Lucas apresenta as bem-aventuranças e seu contrário. Diz que uns são felizes e outros, ele os ameaça com um “ai de vocês”. São felizes os pobres, os famintos, os aflitos e os discípulos perseguidos. Lucas é menos extenso do que São Mateus. Ele resume toda a humanidade sofredora em três categorias: os pobres, os que têm fome e os que choram. Do outro lado ele coloca os ricos, os fartos e os que riem. Em contraposição aos discípulos perseguidos, Jesus faz uma afirmação para a gente pensar e para se consolar: “Ai de vocês quando todos falarem bem de vocês. Assim os antigos tratavam os falsos profetas”. Se não quisermos ser falsos profetas, deixemos que falem mal de nós sem nos incomodarmos muito. É o consolo e a advertência. Os mesmos acontecimentos apresentados nos Evangelhos de forma diferenciada não significa que um esteja certo e outro, errado, nem que um nega o que o outro afirma. Os textos se compõem e se completam.
Fonte: NPD Brasil em 12/09/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Os Bem-Aventurados
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Quem é rico e quem é pobre diante de Deus? Certamente que essa pobreza e essa riqueza citada no evangelho, não é a simples posse ou não, de bens materiais. O que Lucas coloca como eixo temático desse evangelho é a nossa relação com Deus e a nossa relação com os bens materiais. Em nossas comunidades há pobres egoístas, mas há também ricos generosos. Se alguém é pobre no sentido material, mas se apega egoisticamente ao pouco que tem, nesse evangelho ele é considerado rico.
Que Deus está acima de qualquer riqueza, disso não deve haver a menor dúvida para nós cristãos, mas há um porem... A nossa conduta e o nosso procedimento, muitas vezes não condiz com essa verdade na qual cremos. Isso porque, o capitalismo nos apresenta outra verdade, só é feliz quem TEM patrimônio e uma gorda conta bancária. A riqueza está sempre de mãos dadas com o Poder, o prestígio e o sucesso, e nessa condição de todo poderoso, o homem começa a sentir coceira de poder fazer tudo e o que quiser, ocupando então o lugar que é de Deus, é esse o grande problema pois diante de Deus, seremos eternamente necessitados e dependentes, sejamos ricos ou pobres no sentido material, pois a posse de bens materiais cria no coração e na mente do homem a ilusão de um Poder que vai além....É por isso que o Ser humano comete tantas atrocidades, porque acha que tudo pode.
Os Bem-Aventurados citados por Jesus são os que souberam fazer a escolha certa, anseiam por um mundo melhor onde o Homem possa ser feliz por aquilo que ele é e não pelo que tem. Ser pobre nesse sentido é colocar somente em Deus toda confiança, haverá fome e choro, porque o Reino desejado no fundo da alma ainda está em gestação, já chegou com Jesus, mas terá que ser construído no dia a dia.
Os Bem-Aventurados devem sempre estar preparados para o confronto, pois tudo o que contraria a Felicidade terrena, ditada pela Pós Modernidade, será repelido, rejeitado e até perseguido. Ser discípulo é navegar continuamente contra a correnteza... O prazer e a alegria será muito maior...
2. Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! - Lc 6,20-26
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Se você possui bens deste mundo e não se interessa por ninguém, se os bens que você possui são resultado de propina e corrupção, se a avareza e a ambição o tornam prisioneiro dos seus próprios bens, está na hora de ouvir com atenção os impropérios de Lucas aos ricos, aos bem-alimentados, bem-contentes e bem-falados. Que verdadeira satisfação pode ter quem acumula um exorbitante volume de dinheiro de origem dúbia? Não será uma satisfação mórbida? Felizes os pobres ou felizes os espertos? Estamos lendo o início do Sermão da Planície, que, em São Mateus, é o Sermão da Montanha. Lucas abre o sermão com este anúncio: “Felizes vocês, pobres”. Poderíamos começar imediatamente uma grande discussão sobre quem são esses pobres. Para evitar dúvidas, Lucas nos apresenta os que passam fome, os que choram, os perseguidos por seguirem Jesus. Até o rio de Piracicaba transborda quando chega a água dos olhos de alguém que chora! Por que chora?
Fonte: NPD Brasil em 09/09/2020
Liturgia comentada
O Senhor é fiel... (Sl 145 [144])
Hoje, cedo o espaço a Santo Agostinho, que comentou longamente todo o saltério. Ele reflete sobre a fidelidade de Deus.
“Fiel é o Senhor em todas as suas promessas, e santo em todas as suas obras. Fiel é o Senhor em todas as suas promessas. Pois, o que prometeu e não deu? Existem algumas coisas que prometeu e ainda não deu; mas acredite-se nele, tendo em vista o que já deu. Fiel é o Senhor em todas as suas promessas. Poderíamos acreditar somente em suas palavras. Mas não quis que confiássemos apenas no que dizia, quis obrigar-se por sua Escritura. Seria algo como se dissesses a alguém a quem prometesses algo: ‘Não acreditas em mim, escrevo para ti’. Na verdade, uma vez que uma geração vai, e outra geração vem, e assim transcorrem estes séculos, enquanto os mortais dão lugar aos que são seus sucessores, devia permanecer a Escritura de Deus, e certo documento de Deus, que pudessem ler todos os que passassem e retivessem a garantia de sua promessa.”
O adjetivo “fiel” – que expressa um traço da natureza divina – está ligado ao verbo “confiar”. Quem é fiel merece confiança, aquela aposta que fazemos nele. Se Deus é fiel, posso fiar-me nele, ainda quando isto parece um interminável balé sobre o cabo estendido no abismo. Curiosamente, estamos sempre apostando a vida: a noiva confia no noivo; os passageiros do avião confiam no piloto; os pacientes confiam no médico. E são simples mortais, sujeitos a erros e enganos. E quanto a Deus?...
Santo Agostinho prossegue: “Os homens duvidam, não querem confiar nele a respeito da ressurreição dos mortos e do século futuro, as únicas coisas que ainda faltam ser cumpridas. Quando, se ele acertar as contas com os infiéis, eles se envergonharão? Se Deus te disser: ‘Tens o meu título; prometi o juízo, a separação entre bons e maus, o reino eterno aos fiéis, e não queres acreditar? Lê no meu documento o que prometi, acerta comigo; certamente, ao menos computando o que paguei, podes acreditar que hei de pagar o que ainda devo’”.
Na tradução francesa, um dos livros de Hans Urs von Balthasar foi intitulado “Só quem ama merece confiança”. Por isso mesmo, o Autor traduz um pouco diferente a passagem da 1ª Carta de São João: “Reconhecemos o amor de Deus por nós e, então, pudemos crer”. (1Jo 4,16) Ora, o Deus que nos fez promessas é o mesmo Deus que morreu por nós. Basta isto para apostar nele a nossa vida?
Orai sem cessar: “Eis o Deus que me salva, eu confio e nada temo!” (Is 12,2)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 11/09/2013
HOMILIA
FELICIDADE E INFELICIDADE
Lucas narra quatro bem-aventuranças proclamadas por Jesus, seguidas de quatro "ais" de advertência, diferentemente de Mateus que nos apresenta 8. Seja como for convém notar que ambos os textos nos situam em cima da montanha onde Jesus escolhe os seus Apóstolos e lhes apresenta o seu programa de ação. Anuncia-lhes o seu conteúdo: Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês. Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura. Felizes são vocês que agora choram, pois vão rir… Estas palavras foram vida e missão para os Apóstolos, são e o serão para todos os cristãos de hoje e de hoje. É nossa missão tornar a sociedade antiga justa e digna, arrancando de seu meio, pela força do Evangelho, a miséria, a injustiça, a fome.
O cristão deve sentir e encontrar prazer e alegria nas perseguições pelo amor a verdade e a justiça do Reino. Pois será grande no céu a sua recompensa. A promessa é do próprio Jesus: Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.
O Cristão deve fazer tudo por tudo para derrubar todos os geradores dos males sociais. É preciso que ele dê a conhecer aos grandes que defender a causa do pobre é devolver-lhe a vida e a dignidade e não é a multiplicação de palavras.
Porque ele não vive de explicações, filosofias e falação.
Jesus dirigir-se com freqüência à multidão para adverti-lo sobre o que está por vir. No texto deste Evangelho se reflete com nitidez este tipo de comunicação.
Como Mateus, Lucas nos apresente uma nova versão das Bem-aventuranças.
Felizes vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus…!
Digo nova versão por causa de algumas ligeiras diferencias quanto a ordem de colocações. Se Mateus faz a proclamação das Bem-aventuranças é um bloco homogêneo de oito declarações pela positiva, Lucas nos apresenta dois blocos: um de quatro bem-aventuranças, outro de outras tantas declarações de infelicidade, imprecações. Mas ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa.
Podemos dizer que se trata de blocos opostos: aos pobres opõem-se os ricos; aos que têm fome contrapõem-se os que estais fartos. Além disso, o texto dá grande relevo à anáfora e ao paralelismo.
O paradoxo é bastante comum em S. Lucas e indica uma orientação importante do terceiro Evangelho: o radicalismo da força transformadora da sua mensagem. Há muita coisa desconcertante, inesperada neste evangelho.
Felizes vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Saciados por quem? Saciado por Jesus a verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e por isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor e não vacila nos momentos de amargura se torna bem-aventurado.
Jesus nos situa na perspectiva dos que buscam encontrar aqui na terra a felicidade seguindo os conselhos evangélicos e mantendo a esperança de um dia encontrá-la. Ser bem aventurado é ser feliz. As bem-aventuranças são estágios de vida que nos levam a ter o prenúncio das coisas celestes, da realidade do céu. Quando nós seguimos as sugestões do Evangelho, nós perseguimos a plenitude da felicidade aqui na terra embora que o mundo não possa entender. Portanto, ser pobre, passar fome, chorar, ser perseguido, odiado, insultado, amaldiçoado, são situações que de acordo com a mentalidade do mundo, revelam infelicidade. Porém, quando vivemos na perspectiva de fazer a vontade de Deus essas coisas que nos acontecem servem de motivação para que nós experimentemos cada vez mais o poder e a força do Senhor na nossa vida. Ao contrário, as coisas que o mundo prega como lucro, a riqueza, a fartura, o riso fácil, o elogio, passam e não deixam nenhum vestígio de felicidade. É feliz aqui quem já espera a realização das promessas de Deus que plenamente serão cumpridas no céu. O próprio Jesus nos garante: “Alegrai-vos e exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu”. A expectativa de que um dia contemplaremos a Deus e alcançaremos a plena felicidade, já é um motivo para que sejamos felizes aqui.
Você já meditou sobre as bem-aventuranças? Com que bem-aventurança você mais se identifica? É feliz mesmo que as coisas para você não tenham sido fáceis? Você tem sofrido alguma afronta por amor a Jesus?
Pai faça-me solidário com os mais pobres deste mundo, e ensina-me a partilhar, de modo que chegue até eles a esperança e a alegria que Jesus veio nos trazer e então seja verdadeiramente feliz. Pois Vosso Filho, Jesus nosso irmão nos ensinou que há mais alegria em dar do que em receber!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 10/09/2014
REFLEXÕES DE HOJE
QUARTA
1 - ALEGRAI-VOS, NESSE DIA, E EXULTAI, POIS SERÁ GRANDE A VOSSA RECOMPENSA NO CÉU” - Olívia Coutinho
6 - “Os Bem Aventurados” -Diac. José da Cruz
Fonte: Liturgia Diária em Comentada2 em 11/09/2013
REFLEXÕES DE HOJE
QUARTA
1 - ALEGRAI-VOS, NESSE DIA, E EXULTAI, POIS SERÁ GRANDE A VOSSA RECOMPENSA NO CÉU” - Olívia Coutinho
Fonte: Liturgia Diária em Comentada2 em 10/09/2014
HOMILIA DIÁRIA
Quem espera no Senhor se torna um bem-aventurado
Estamos em cima da montanha. Jesus escolhe os seus apóstolos e lhes apresenta o seu programa de ação, anunciando ao povo o Seu conteúdo: “Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês. Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura. Felizes são vocês que agora choram, pois vão rir…” Estas palavras foram vida e missão para os apóstolos. São e o serão para todos os cristãos de hoje e de amanhã. É nossa missão tornar a sociedade antiga justa e digna, arrancando de seu meio – pela força do Evangelho – a miséria, a injustiça, a fome.
O cristão deve sentir e encontrar alegria nas perseguições pelo amor à verdade e à justiça do Reino, pois será grande, no céu, a sua recompensa. A promessa é do próprio Jesus: “Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês”.
Jesus se dirige, com frequência, à multidão para advertir sobre o que está por vir. No texto deste Evangelho, reflete-se este tipo de comunicação com nitidez. Como Mateus, Lucas nos apresenta uma nova versão das bem-aventuranças: “Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!”
Digo “nova versão” por causa de algumas ligeiras diferenças quanto à ordem das colocações. Se Mateus faz da proclamação das bem-aventuranças um bloco homogêneo de oito declarações positivas, Lucas nos apresenta dois blocos: um de quatro bem-aventuranças e outro bloco com outras tantas declarações de infelicidade, imprecações: “Mas ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa”.
Podemos dizer que se trata de blocos opostos: aos pobres opõem-se aos ricos; aos que têm fome contrapõem-se aos que estão fartos. Além disso, o texto dá grande relevo à anáfora e ao paralelismo.
O paradoxo é bastante comum em Lucas e indica uma orientação importante do terceiro Evangelho: o radicalismo da força transformadora da sua mensagem. Há muita coisa desconcertante, inesperada neste Evangelho.
“Felizes vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados!” Saciados por quem? Saciado por Jesus, a verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e, por isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor – e não vacila nos momentos de amargura – torna-se um bem-aventurado.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/quem-espera-no-senhor-se-torna-um-bem-aventurado/?sDia=12&sMes=9&sAno=2012 (12/09/2012)
HOMILIA DIÁRIA
Que o espírito da pobreza evangélica conduza nossos passos
A pobreza evangélica é também a atitude de reconhecer nos pobres o lugar da presença de Deus.
“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!” (Lucas 6,20)
Nós hoje acompanhamos as bem-aventuranças de Jesus, proclamadas no Evangelho de Lucas; elas estão também no Evangelho de Mateus. Mas, aqui em Lucas, vemos as bem-aventuranças em comparação ao espírito contrário daquilo que é o bem-aventurado.
“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!” (Lc 6, 20). Mas, o contrário Jesus também disse: “Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação!” (Lc 6, 24), porque não se trata apenas da pobreza espiritual, como muitos querem interpretar o texto. A pobreza evangélica é também a atitude de reconhecer nos pobres o lugar da presença de Deus.
Nós não exaltamos a miséria, não exaltamos de forma nenhuma os seres humanos, os filhos de Deus, que padecem devido à indigência, à necessidade, quando isso, na verdade, é um escândalo em todos os sentidos. Nenhum ser humano, nenhum filho de Deus, deveria padecer na miséria e na indigência! Mas na pobreza, sim, na pobreza de não se comprometer em ser afortunado, em se preocupar a fazer dos bens materiais o sentido primeiro e único da vida.
Pobre é aquele que é desapegado, pobre é aquele que sabe viver tendo e não tendo, é aquele que luta para os seus dias serem melhores, para a sua vida ser abençoada, para a sua vida ser reta e justa e não viver no luxo, no desperdício, enquanto outros nada têm. Ser pobre é ser justo consigo mesmo e ser justo com os outros.
Eu louvo a tantos que vivem este espírito de pobreza com total desprendimento de vida! Uns porque possuem o necessário para uma sobrevivência digna, para sustentar seus filhos, para levar uma vida honesta, para conceder o melhor que puderem ao seus. Outros até porque têm muito, mas vivem um desprendimento, não se apegam ao que têm, cuidam dos mais pobres e não vivem na opulência nem se acham melhores do que os outros.
Que o espírito da pobreza evangélica conduza nossos passos, nossas atitudes e nos ensine a viver a simplicidade em toda e qualquer ocasião da vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 10/09/2014
HOMILIA DIÁRIA
A pobreza de espírito traz felicidade para a nossa alma
A pobreza é um adjetivo qualitativo que enobrece a alma humana, que é desapegada e simples
“Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: ‘Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!’.” (Lucas 6,20)
Veja que o olhar de Jesus se voltou para Seus discípulos, e Ele sabia que quem O tinha seguido tinha um coração desprendido, porque quem não se desprende não consegue O seguir.
Queremos ser discípulos de Jesus, queremos segui-Lo, porque a felicidade é Ele. A vida bem-aventurada quem nos concede é Ele.
Quando vamos atrás de Jesus e permitimos que Ele seja o Mestre da nossa vida, Ele sempre nos mostra o caminho da felicidade. Há, no entanto, um engano e uma ilusão acharmos que a felicidade da vida está na posse, nos bens materiais, no “ter as coisas”. De forma nenhuma! Basta ver que as pessoas que muito têm e muito sofrem para manter o que têm. Não é aquele sofrimento que acontece na vida, mas é a agonia anterior para manter a posse, é a agonia da cobiça que toma conta do coração.
Podemos ter tudo na vida sem deixarmos de ser pobre. A “pobreza” é um adjetivo qualitativo que enobrece a alma humana, que é desapegada e simples, é aquela pessoa que mantém o coração humilde mesmo tendo títulos, grandezas e reconhecimentos.
Madre Teresa de Calcutá ganhou o prêmio Nobel da Paz, viajou o mundo inteiro, diversas autoridades beijaram suas mãos, e ela dizia: “Não perdi um milímetro sequer do sentimento da minha alma ou do meu coração por causa das vaidades humanas”.
Envaidecemo-nos por qualquer coisa, deixamos a alma se elevar por qualquer sentimento de grandeza. A pobreza de espírito que traz felicidade para a alma é, quem sabe, contentar-se com o pouco, não se envaidecer nem se comparar àqueles que têm, com os que mais podem, com os que são mais bonitos. A felicidade está em ser simples, a felicidade está na nossa vida quando procuramos abrir a porta do coração, para que os sentimentos evangélicos estejam na nossa alma.
É muito importante dizer que a felicidade não bate à nossa porta somente quando ganhamos na loteria ou quando ficamos ricos. A felicidade bate à nossa porta quando nos encontramos com Cristo e O deixamos ser a grande riqueza da nossa vida. Ele é a felicidade que o nosso coração tanto anseia!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/09/2018
HOMILIA DIÁRIA
Sejamos presença de Deus na vida dos necessitados
“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!” (Lucas 6,20)
Estamos, hoje, ouvindo a Palavra do Senhor e vendo-O exaltar os pobres, os famintos, aqueles que choram, são perseguidos e odiados. E não podemos compreender errado, porque o Senhor não está exaltando a fome, o choro nem a perseguição; pelo contrário, Ele está dizendo: “Estou do lado de quem é pobre e não há quem cuide. De quem passa fome e não sacia a sua fome. Estou do lado daqueles que choram e não há quem os console”.
Ele está também advertindo: “Ai de vocês que vos comportais como ricos”, o rico que não se importa com a pobreza do outro, aquele que vive na fartura, que se vangloria dela e não se preocupa com a fome, com a indigência nem com a pobreza do outro. Ou aqueles que estão rindo, caçoando o tempo inteiro, e não se importam com quem está chorando, sofrendo e passando por tantas situações difíceis na vida.
Ai daqueles que vivem dos elogios, gostam de ser elogiados, exaltados, curtidos, lembrados, aclamados, esse é um retrato do mundo, da sociedade e dos valores nos quais estamos mergulhados.
O sentido evangélico da vida é outro: é colocar-se do lado de quem passa fome, chora, de quem sofre aflição. Não podemos – porque muitas vezes gozamos de uma certa bonança, de períodos bons da vida – nos esquecer de quem não está bem, de quem está sofrendo e passando fome. E você pergunta: “Mas Deus não está do meu lado? Porque se eu tenho essas coisas, é porque Ele me deu”. E assim você talvez cometa a maior das injustiças.
Sejamos presença de Deus na vida daquele que passa fome e não tem o que comer, porque Deus irá saciá-lo
A fome e a miséria do outro foi Deus que deu a Ele? O que ele está sofrendo, foi Deus que enviou a ele? São diversas circunstâncias para cada uma das situações, mas mais importante do que ficar dividindo, colocando a bonança na conta de Deus, a desgraça do outro na culpa de Deus, o que precisamos é cuidar do que o outro passa, do que o outro sofre e vive, é saber que Deus está do lado, chamando, inclusive, de “bem-aventurados” aqueles que nós deveríamos cuidar e não cuidamos.
Portanto, sejamos presença de Deus, porque Ele está naquele que vive a pobreza e a indigência. Sejamos presença de Deus naquele que passa fome e não tem o que comer, porque Deus irá saciá-lo, mas precisamos ser presença hoje, para que ele não pereça na fome. Sejamos presença amorosa na vida de quem está triste, desolado, passando por aflições. Eles serão um dia consolados por Deus, mas precisamos ser o consolo do Senhor na vida deles agora.
Não nos coloquemos do lado dos zombadores, daqueles que vivem a vida somente para escarnecer os outros e se vangloriar do que são ou do que têm. Não é para esses que Deus olha, mas sim para os aflitos, pobres, indigentes e famintos. E o Senhor abençoa muito quem deles se lembra e cuida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/09/2020
Oração Final
Pai Santo, conserva em nós o espírito da pobreza com dignidade, da solidariedade, da compaixão, do desprendimento e do cuidado com todos os irmãos da caminhada, especialmente os mais sofridos e injustiçados. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/09/2012
Oração Final
Pai Santo, ajuda a tua Igreja a escolher o caminho do teu Reino, o caminho da felicidade. Que nós vençamos as tentações do mundo – vida fácil e cheia de prazeres egoísticos – para exercermos a compaixão para o próximo, o cuidado com os companheiros caídos pelas estradas da vida. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/09/2013
Oração Final
Pai Santo, as bem-aventuranças – Boa Notícia trazida por Jesus – vão na contra-mão dos critérios do mundo. Vivê-las significa romper com a sociedade do poder, do lucro, do consumo e do prazer. Dá-nos coragem e força para fazermos nossa opção radical pelo teu Reino.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/09/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, conserva em nós o espírito da pobreza com dignidade, da solidariedade, da compaixão, do desprendimento e do cuidado com todos os irmãos do Caminho, a começar dos mais sofridos e injustiçados. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/09/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai misericordioso, nos momentos de nossas tristezas e angústias, quando formos discriminados por procurar os teus Caminhos, faze-nos lembrar das palavras deste Evangelho que ouvimos hoje. Que elas sejam o nosso consolo e a força para a caminhada feliz em teu Reino de Amor, seguindo as pegadas de Jesus, o Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/09/2020
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