ANO A

Lc
6,20-26
Comentário
do Evangelho
O
Reino de Deus como promessa de transformação.
Os destinatários deste
trecho do sermão da planície são os discípulos. São eles que estão
compreendidos no “vós” dos macarismos. Assim como em Mateus, o discurso se abre
com os macarismos que em Lucas somam somente quatro. Uma das características do
discurso da planície é que ele pode ser considerado um desdobramento do
discurso de Jesus na sinagoga de Nazaré (4,16-30). Os quatro macarismos são
seguidos de quatro lamentações. Aos macarismos e lamentações subjaz uma
promessa: a transformação da realidade deste mundo. Na verdade, o Reino de Deus
é o objeto dessa promessa de transformação. O substantivo “pobre” tem, aqui, um
duplo significado: trata-se daqueles que não têm os bens necessários para
sobreviver e, também, os discípulos que são perseguidos em razão de sua fé em
Jesus Cristo. As lamentações estão em paralelo com os macarismos. Por “ricos”
entenda-se aqueles que levam uma vida confortável sem se preocupar com os seus
semelhantes (cf. Lc 16,19-31). Jesus não se propõe resolver os problemas
socioeconômicos do povo, nem promete uma vida fácil para os discípulos. O que
ele promete e anuncia é o Reino de Deus que, através dos seus valores, é capaz
de transformar o coração do ser humano e a realidade (cf. Mt 13).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
faze-me solidário com os mais pobres deste mundo, e ensina-me a partilhar, de
modo que chegue até eles a esperança e a alegria que
Jesus veio nos trazer.
Vivendo a Palavra
Lucas acrescenta às bem-aventuranças de
Mateus os ‘ai de vocês’, que dão precisão ao texto e acabam com divergências de
interpretação. Quando diz ‘ai de vocês, os ricos’ não restam dúvidas a quem ele
se referia dizendo: ‘felizes de vocês, os pobres’. O desapego às riquezas é
definido como o Caminho de volta para a Casa do Pai.
Reflexão
O mundo nos prega
valores que não são do Reino de Deus. Se formos viver de acordo com os valores
do mundo, seremos egoístas e buscaremos unicamente a nossa própria satisfação.
Porém, se quisermos viver de acordo com os valores do Reino de Deus, deveremos
ser capazes de amar e, em nome do amor, buscar a felicidade, a satisfação e o bem
estar de todos, e denunciar com coragem profética todos os que vivem e pregam
os valores que não são do Reino de Deus. As conseqüências dessas posturas são
que os que vivem de acordo com os valores do mundo, terão a consolação do
mundo, e os que vivem de acordo com os valores do Reino, terão a consolação do
Reino.
Recadinho

O que se faz em sua
comunidade em favor dos pobres, dos que passam fome? - Como é praticada a
justiça em seu meio? - Conhece alguém que é rico e sabe usar seus bens em favor
dos mais necessitados? - Por quem seremos saciados? Dê exemplo de alguém que é
pobre mas sente-se feliz.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
BEM-AVENTURANÇAS E
MALDIÇÕES
A postura diante de
Deus e de seu Reino gerava um nítido contraste mesmo entre os discípulos de
Jesus. De um lado, estavam os declarados bem-aventurados. Do outro, os que se
tornaram objeto de maldição. Os primeiros eram os que viviam na pobreza,
padeciam fome e choravam e eram odiados por causa de Jesus. Sua opção pelo
Reino não lhes permitia pactuar com a maldade do mundo, nem os deixava cair na
tentação de serem aliciados por suas falsas promessas de riqueza e bem-estar.
Sua recompensa só podia vir do Pai. Assim, era possível rejubilar e saltar de
alegria, mesmo padecendo privações.
No polo oposto,
estavam os que não contavam efetivamente com Deus e julgavam poder construir
sua salvação com as próprias mãos. Confiavam na riqueza e viviam na fartura.
Sua vida era feita de alegrias efêmeras. Cuidavam de ser louvados e bem-vistos
por todos. Este projeto de vida, a longo prazo, se mostraria inconsistente e
seu resultado, desolador. A riqueza transformar-se-ia em privação, a fartura em
fome, a alegria em luto e pranto, a fama em opróbrio. Trata-se, portanto, de um
projeto de vida do qual o discípulo deve precaver-se.
Tanto as
bem-aventuranças quanto as maldições referem-se aos discípulos de Jesus. Ou
seja, o seguimento do Mestre nem sempre os levava a comungarem efetivamente com
o projeto de Jesus. As palavras dele, pois, funcionavam como um forte alerta.
Oração
Senhor
Jesus, faze-me sempre trilhar o caminho das bem-aventuranças, colocando toda
minha vida e minha esperança nas mãos do
Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado
neste Portal a cada mês)
Oração
Ó
Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas,
concedei aos que crêem em Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES
DE HOJE

DIA
10 DE SETEMBRO-QUARTA
1 - ALEGRAI-VOS, NESSE DIA, E EXULTAI, POIS SERÁ GRANDE A
VOSSA RECOMPENSA NO CÉU” - Olívia Coutinho
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/
Pai,
faze-me solidário com os mais pobres deste mundo,
e ensina-me a partilhar,
de modo que chegue até eles
a esperança e a alegria que Jesus veio nos trazer.
HOMILIA
FELICIDADE E
INFELICIDADE Lc 6,20-26
Lucas narra quatro bem-aventuranças proclamadas
por Jesus, seguidas de quatro "ais" de advertência, diferentemente de
Mateus que nos apresenta 8. Seja como for convém notar que ambos os textos nos
situam em cima da montanha onde Jesus escolhe os seus Apóstolos e lhes
apresenta o seu programa de ação. Anuncia-lhes o seu conteúdo: Felizes são
vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês. Felizes são vocês que agora
têm fome, pois vão ter fartura. Felizes são vocês que agora choram, pois vão
rir… Estas palavras foram vida e missão para os Apóstolos, são e o serão para
todos os cristãos de hoje e de hoje. É nossa missão tornar a sociedade antiga
justa e digna, arrancando de seu meio, pela força do Evangelho, a miséria, a
injustiça, a fome.
O cristão deve sentir e encontrar prazer e
alegria nas perseguições pelo amor a verdade e a justiça do Reino. Pois será
grande no céu a sua recompensa. A promessa é do próprio Jesus: Felizes são
vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus
por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando
isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.
O Cristão deve fazer tudo por tudo para derrubar todos os geradores dos males sociais. É preciso que ele dê a conhecer aos grandes que defender a causa do pobre é devolver-lhe a vida e a dignidade e não é a multiplicação de palavras.
O Cristão deve fazer tudo por tudo para derrubar todos os geradores dos males sociais. É preciso que ele dê a conhecer aos grandes que defender a causa do pobre é devolver-lhe a vida e a dignidade e não é a multiplicação de palavras.
Porque ele não vive de explicações, filosofias
e falação.
Jesus dirigir-se com freqüência à multidão para
adverti-lo sobre o que está por vir. No texto deste Evangelho se reflete com nitidez
este tipo de comunicação.
Como Mateus, Lucas nos apresente uma nova
versão das Bem-aventuranças
Felizes vós, os pobres, porque vosso é o reino
de Deus…!
Digo nova versão por causa de algumas ligeiras
diferencias quanto a ordem de colocações. Se Mateus faz a proclamação das
Bem-aventuranças é um bloco homogêneo de oito declarações pela positiva, Lucas
nos apresenta dois blocos: um de quatro bem-aventuranças, outro de outras
tantas declarações de infelicidade, imprecações. Mas ai de vocês que agora são
ricos, pois já tiveram a sua vida boa.
Podemos dizer que se trata de blocos opostos:
aos pobres opõem-se os ricos; aos que têm fome contrapõem-se os que estais
fartos. Além disso, o texto dá grande relevo à anáfora e ao paralelismo.
O paradoxo é bastante comum em S. Lucas e
indica uma orientação importante do terceiro Evangelho: o radicalismo da força
transformadora da sua mensagem. Há muita coisa desconcertante, inesperada neste
evangelho.
Felizes vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Saciados por quem? Saciado por Jesus a verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e por isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor e não vacila nos momentos de amargura se torna bem-aventurado.
Felizes vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Saciados por quem? Saciado por Jesus a verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e por isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor e não vacila nos momentos de amargura se torna bem-aventurado.
Jesus nos situa na perspectiva dos que buscam
encontrar aqui na terra a felicidade seguindo os conselhos evangélicos e
mantendo a esperança de um dia encontrá-la. Ser bem aventurado é ser feliz. As
bem-aventuranças são estágios de vida que nos levam a ter o prenúncio das
coisas celestes, da realidade do céu. Quando nós seguimos as sugestões do
Evangelho, nós perseguimos a plenitude da felicidade aqui na terra embora que o
mundo não possa entender. Portanto, ser pobre, passar fome, chorar, ser
perseguido, odiado, insultado, amaldiçoado, são situações que de acordo com a
mentalidade do mundo, revelam infelicidade. Porém, quando vivemos na
perspectiva de fazer a vontade de Deus essas coisas que nos acontecem servem de
motivação para que nós experimentemos cada vez mais o poder e a força do Senhor
na nossa vida. Ao contrário, as coisas que o mundo prega como lucro, a riqueza,
a fartura, o riso fácil, o elogio, passam e não deixam nenhum vestígio de
felicidade. É feliz aqui quem já espera a realização das promessas de Deus que
plenamente serão cumpridas no céu. O próprio Jesus nos garante: “Alegrai-vos e
exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu”. A expectativa de que um
dia contemplaremos a Deus e alcançaremos a plena felicidade, já é um motivo
para que sejamos felizes aqui.
Você já meditou sobre as bem-aventuranças? Com
que bem-aventurança você mais se identifica? É feliz mesmo que as coisas para
você não tenham sido fáceis? Você tem sofrido alguma afronta por amor a Jesus?
Pai faça-me solidário com os mais pobres deste
mundo, e ensina-me a partilhar, de modo que chegue até eles a esperança e a
alegria que Jesus veio nos trazer e então seja verdadeiramente feliz. Pois
Vosso Filho, Jesus nosso irmão nos ensinou que há mais alegria em dar do que em
receber!
Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMILIA
Que
o espírito da pobreza evangélica conduza nossos passos
A pobreza evangélica é também a atitude de reconhecer nos pobres o lugar da presença de Deus.
“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!” (Lucas 6,20).
Nós hoje acompanhamos
as bem-aventuranças de Jesus, proclamadas no Evangelho de Lucas; elas estão
também no Evangelho de Mateus. Mas, aqui em Lucas, vemos as bem-aventuranças em
comparação ao espírito contrário daquilo que é o bem-aventurado.
“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso
é o Reino de Deus!” (Lc 6,
20). Mas, o contrário Jesus também disse: “Mas, ai de vós, ricos, porque
já tendes vossa consolação!” (Lc 6, 24), porque não se trata apenas da
pobreza espiritual, como muitos querem interpretar o texto. A pobreza
evangélica é também a atitude de reconhecer nos pobres o lugar da presença de
Deus.
Nós
não exaltamos a miséria, não exaltamos de forma nenhuma os seres humanos, os
filhos de Deus, que padecem devido à indigência, à necessidade, quando isso, na
verdade, é um escândalo em todos os sentidos. Nenhum ser humano, nenhum filho
de Deus, deveria padecer na miséria e na indigência! Mas na pobreza, sim, na
pobreza de não se comprometer em ser afortunado, em se preocupar a fazer dos
bens materiais o sentido primeiro e único da vida.
Pobre
é aquele que é desapegado, pobre é aquele que sabe viver tendo e não tendo, é
aquele que luta para os seus dias serem melhores, para a sua vida ser
abençoada, para a sua vida ser reta e justa e não viver no luxo, no
desperdício, enquanto outros nada têm. Ser pobre é ser justo consigo mesmo e
ser justo com os outros.
Eu
louvo a tantos que vivem este espírito de pobreza com total desprendimento de
vida! Uns porque possuem o necessário para uma sobrevivência digna, para
sustentar seus filhos, para levar uma vida honesta, para conceder o melhor que
puderem ao seus. Outros até porque têm muito, mas vivem um desprendimento, não
se apegam ao que têm, cuidam dos mais pobres e não vivem na opulência nem se
acham melhores do que os outros.
Que
o espírito da pobreza evangélica conduza nossos passos, nossas atitudes e nos
ensine a viver a simplicidade em toda e qualquer ocasião da vida.
Deus
abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn
LEITURA ORANTE
Lc 6,20-26 - O segredo para ser feliz
- A todos nós, a paz de Deus,
nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Oração ao Espírito Santo
Ó Espírito Santo, dai-me um coração
grande,
aberto à vossa silenciosa e forte
palavra inspiradora,
fechado a todas as ambições
mesquinhas,
alheio a qualquer desprezível
competição humana,
compenetrado do sentido da santa
Igreja!
Um coração grande,
desejoso de tornar-se semelhante ao
Coração do Senhor Jesus!
Um coração grande e forte para amar
todos,
para servir a todos, para sofrer por
todos!
Um coração grande e forte para
superar todas as provações,
todo tédio, todo cansaço, toda
desilusão, toda ofensa!
Um coração grande e forte, constante
até o sacrifício, se for necessário!
Um coração cuja felicidade é palpitar
com o Coração de Cristo e
cumprir, humildemente a vontade do
pai. Amém.
Papa Paulo VI
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 6,20-26, e observo pessoas, palavras, relações,
lugares.
Jesus olhou para os seus discípulos e disse:
- Felizes são vocês, os pobres,
pois o Reino de Deus é de vocês.
- Felizes são vocês que agora têm fome,
pois vão ter fartura.
- Felizes são vocês que agora choram,
pois vão rir.
- Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Pois os antepassados dessas pessoas fizeram essas mesmas coisas com os profetas.
- Mas ai de vocês que agora são ricos,
pois já tiveram a sua vida boa.
- Ai de vocês que agora têm tudo,
pois vão passar fome.
- Ai de vocês que agora estão rindo,
pois vão chorar e se lamentar.
- Ai de vocês quando todos os elogiarem, pois os antepassados dessas pessoas também elogiaram os falsos profetas.
Jesus olhou para os seus discípulos e disse:
- Felizes são vocês, os pobres,
pois o Reino de Deus é de vocês.
- Felizes são vocês que agora têm fome,
pois vão ter fartura.
- Felizes são vocês que agora choram,
pois vão rir.
- Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Pois os antepassados dessas pessoas fizeram essas mesmas coisas com os profetas.
- Mas ai de vocês que agora são ricos,
pois já tiveram a sua vida boa.
- Ai de vocês que agora têm tudo,
pois vão passar fome.
- Ai de vocês que agora estão rindo,
pois vão chorar e se lamentar.
- Ai de vocês quando todos os elogiarem, pois os antepassados dessas pessoas também elogiaram os falsos profetas.
Este é um solene discurso de Jesus que abre um grande discurso. É como um eco daquele primeiro na sinagoga de Nazaré. Também Lucas fala da “boa nova” para os pobres: o Reino de Deus, a sua justiça para os pobres, os famintos, os que sofrem e que são rejeitados. Para compreender o texto do Evangelho de hoje, precisamos nos perguntar: Qual a finalidade das bem-aventuranças? Quem são os pobres e os ricos? O que é o Reino de Deus? As bem-aventuranças , aqui expressas na palavra “felizes” é um estilo literário da Bíblia, usado pelos sábios e profetas para anunciar a alegria que relaciona o presente com uma promessa futura. Os destinatários destas promessas são os pobres, ditos também os “anawim”, ou seja, aqueles que dependem dos outros, privados de segurança material e social: os famintos, aflitos, oprimidos. Neste anúncio Jesus não está dizendo que os pobres são felizes pela sua condição carente, mas porque Deus toma a defesa do pobre. Também não é porque o pobre é melhor do que o rico, mas porque Deus é justo, misericordioso e Pai que “faz nascer o sol sobre justos e injustos”. Na verdade as bem-aventuranças de Jesus não significam que ele ratifica, abençoa a situação dos pobres, famintos, aflitos. Isto seria a consagração da injustiça, das diferenças e da prepotência humana,que na verdade, são denunciadas nos “ai de vós”. Nesta narrativa de Lucas, as bem-aventuranças são dirigidas aos discípulos que pelo Reino partilham a condição dos pobres e da rejeição: “felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem”.
2. Meditação
(Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
Entro em diálogo com o texto. Reflito
e atualizo.
Recordo as palavras dos nossos pastores, em Aparecida, palavras que repercutem as de Jesus: “No fiel cumprimento de sua vocação batismal, o discípulo deve levar em consideração os desafios que o mundo de hoje apresenta à Igreja de Jesus, entre outros: (...) a mudança de paradigmas culturais; o fenômeno da globalização e a secularização; os graves problemas de violência, pobreza e injustiça; a crescente cultura da morte que afeta a vida em todas as suas formas.”(DA 185)
Como enfrento estes e outros desafios?
O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
Recordo as palavras dos nossos pastores, em Aparecida, palavras que repercutem as de Jesus: “No fiel cumprimento de sua vocação batismal, o discípulo deve levar em consideração os desafios que o mundo de hoje apresenta à Igreja de Jesus, entre outros: (...) a mudança de paradigmas culturais; o fenômeno da globalização e a secularização; os graves problemas de violência, pobreza e injustiça; a crescente cultura da morte que afeta a vida em todas as suas formas.”(DA 185)
Como enfrento estes e outros desafios?
O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento, porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor, para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos, guardaremos tua Palavra, meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou lembrá-la durante o dia. Esta Palavra vai fazendo parte da minha vida, da minha mente, como a chuva.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento, porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor, para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos, guardaremos tua Palavra, meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou lembrá-la durante o dia. Esta Palavra vai fazendo parte da minha vida, da minha mente, como a chuva.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
Setembro - Mês da
Bíblia 2014
Discípulos
Missionários a partir do Evangelho de Mateus é o tema proposto para o Mês da
Bíblia de 2014, partindo das prioridades do Projeto de Evangelização “O Brasil
na missão continental” e os aspectos fundamentais do processo de discipulado: o
encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a
missão.
O lema é “Ide, fazei
discípulos e ensinai” (cf. Mt 28,19-20). Ele foi indicado pela
Comissão Bíblico Catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), juntamente com as Instituições Bíblicas, entre elas o Serviço de
Animação Bíblica.
Saiba mais, acessando:
Oração Final
Pai Santo, as bem-aventuranças – Boa Notícia
trazida por Jesus – vão na contra-mão dos critérios do mundo. Vivê-las
significa romper com a sociedade do poder, do lucro, do consumo e do prazer.
Dá-nos coragem e força para fazermos nossa opção radical pelo teu Reino

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