terça-feira, 6 de setembro de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 06/09/2022

ANO C


Lc 6,12-19

Comentário do Evangelho

A oração ilumina a ação missionária

A tradição das comunidades cristãs oriundas do judaísmo guardava uma lista de doze nomes aos quais se atribuía a liderança da Igreja. Os evangelistas sinóticos inserem esta lista em seus textos. Lucas apresenta a escolha dos doze após uma noite de oração de Jesus. É característico de Lucas, devoto da oração de Jesus, o empenho em registrar estes momentos de intimidade entre Jesus e o Pai, ao longo de seu ministério. A oração ilumina e fortalece a ação missionária. Após a noite de oração na montanha é necessário descer para ir ao encontro das multidões que anseiam por Jesus, em busca de libertação e vida. Eles vêm da Judeia e das regiões gentílicas vizinhas da Galileia. Jesus os acolhe, sem discriminações. Com suas palavras e sua prática, Jesus eleva os abatidos.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
Fonte: Paulinas em 11/09/2012

Vivendo a Palavra

Lucas mostra como a escolha dos apóstolos foi fruto amadurecido em uma vigília de oração. Durou toda aquela noite. Aprendamos com o Mestre, que fazia de seus momentos de oração verdadeiros encontros com o Pai, tranquilos, reconfortantes e alegres, na leve presença daquele que é a Fonte do Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/09/2012

VIVENDO A PALAVRA

Lucas mostra como a escolha dos apóstolos foi fruto amadurecido de uma vigília em oração que durou toda aquela noite. Aprendamos com o Mestre, que fazia de seus momentos de prece verdadeiros encontros com o Pai: tranquilos, reconfortantes e alegres, na leve presença daquele que é a Fonte do Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/09/2018

Reflexão

Jesus não quis realizar sozinho a obra do Reino, mas chamou apóstolos e discípulos para serem seus colaboradores. Nós, ao contrário, muitas vezes queremos fazer tudo sozinhos e afirmamos que os outros mais atrapalham que ajudam. Com isso, negamos a principal característica da obra evangelizadora que é a sua dimensão comunitário-participativa, além de nos fazermos auto-suficientes, perfeccionistas e maquiavélicos, pois em nome do resultado do trabalho evangelizador, excluímos os próprios evangelizadores, fazendo com que os fins justifiquem os meios e vivendo a mentalidade do mundo moderno da política de resultados, isto porque muitas vezes não somos evangelizadores, mas adoradores de nós mesmos.
Fonte: CNBB em 11/09/2012

Reflexão

Jesus “passou a noite inteira em oração a Deus”. Tinha bom motivo: estava prestes a escolher, dentre seus discípulos, os doze apóstolos. Com eles formaria o primeiro núcleo da comunidade cristã. Escolhe pessoas de níveis sociais e caracteres diferentes; de cultura e orientação políticas diversificadas. Um deles será o traidor. Com esse grupo nada homogêneo é que Jesus implantará as bases do Reino de Deus. Mediante seus ensinamentos e ações, irá prepará-los para perpetuarem sua obra no mundo. Ao descer da montanha, Jesus continua atendendo a multidão. Com sua palavra poderosa, sua energia e toque terapêuticos, ele restitui a saúde aos enfermos, reintegra na vida social os marginalizados e enche de esperança os pecadores. Missão libertadora de Jesus e dos apóstolos. Missão dos cristãos, hoje.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 11/09/2018

Reflexão

Jesus “passou a noite inteira em oração a Deus”. Tinha bom motivo: estava prestes a escolher, dentre seus discípulos, os doze apóstolos. Com eles formaria o primeiro núcleo da comunidade cristã. Escolhe pessoas de níveis sociais e caracteres diferentes; de cultura e orientação política diversificadas. Um deles será o traidor. Com esse grupo nada homogêneo é que Jesus implantará as bases do Reino de Deus. Mediante seus ensinamentos e ações, irá prepará-los para perpetuarem sua obra no mundo. Ao descer da montanha, Jesus continua atendendo a multidão. Com sua palavra poderosa, sua energia e toque terapêuticos, ele restitui a saúde aos enfermos, reintegra na vida social os marginalizados e enche de esperança os pecadores. Missão libertadora de Jesus e dos apóstolos. Missão dos cristãos, hoje.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

UMA ESCOLHA FEITA COM DISCERNIMENTO

A escolha dos doze Apóstolos deu-se num processo de oração e de discernimento. Tratava-se de um ato importante no contexto da missão de Jesus. Ele não podia ser movido por critérios que não fossem aqueles do Reino. Teria incorrido em erro se escolhesse somente quem lhe era simpático, quem fosse rico ou de família nobre ou, então, quem lhe pudesse oferecer ajuda financeira.
Só a obediência ao Pai, depois de uma noite passada em oração, explica por que Jesus escolheu um punhado de pessoas humanamente tão pouco qualificadas. E mais: gente que haveria de traí-lo, abandoná-lo, renegá-lo. Entretanto, foi assim que se manifestou a sabedoria divina. A consolidação do Reino, na história humana, haveria de ser obra de Deus. A precariedade de dotes nas pessoas escolhidas para serem instrumento de sua ação demonstrou-o muito bem.
Embora humanamente cheios de limitações, os doze Apóstolos receberam a missão de levar adiante a missão iniciada por Jesus, o enviado do Pai. A ação deles revelou-se grandiosa, porque souberam confiar plenamente em Deus e deixar-se guiar por ele.
O tempo demonstrou o acerto de Jesus na escolha dos doze. Excetuando Judas Iscariotes, que não soube confiar no perdão misericordioso de Jesus, todos os demais apóstolos assumiram com um ardor incrível sua missão de servidores do Reino.

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, apesar de minhas fraquezas e limitações, conta também comigo para ser servidor do teu Reino.
Fonte: Dom Total em 11/09/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A alegria de ser convocado...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nos meus tempos de menino, como todo garoto tínhamos um campinho de futebol no final da rua, onde travávamos verdadeiras batalhas campais correndo atrás de uma bola. Eu gostava de atuar de goleiro, posição não tão disputada e então sempre tinha um lugar garantido quando íamos iniciar a partida e dois escolhiam os times. Mas com o tempo surgiu outro goleiro e daí na hora da escolha eu ficava com o coração na mão, não sabendo se seria escolhido ou não.
Neste evangelho Jesus convoca o time que terá a missão de evangelizar e a seleção é feita entre os seus discípulos, ganhando os escolhidos o nome de apóstolos. Judas Iscariotes estava entre os escolhidos, porque Jesus não chama só os bons, mas sim os que querem comprometer-se com o seu projeto da construção do novo reino. Todo homem chamado por Deus para viver a vocação do amor, esse chamado é natural e está no próprio dom da vida, entretanto, alguns, o Senhor escolhe para serem os seus colaboradores, estes têm uma responsabilidade maior, os cristãos batizados são assim convocados para serem os anunciadores desse Reino Novo, é preciso vestir a camisa, ir a campo para o combate.
Aos escolhidos Deus dá uma força que não vem do humano mas do Divino, antes da escolha, Jesus estava em oração, isso significa dizer que aquela mesma força libertadora, que saia de Jesus e aliviava as pessoas de seus males, está também presente em cada discípulo. Vivemos em uma sociedade marcada por uma multidão de pessoas que não são livres, a alienação de certas ideologias vem contaminando o coração de muitos, e nesse caso, o anúncio cristão de Jesus e seu evangelho, é a única saída para tantas opressões. Entretanto, essa ação libertadora por excelência, depende de nós...

2. Jesus em oração na montanha
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Lembra-nos o Concílio Vaticano II, na Constituição Lumen Gentium sobre a Igreja, de que Jesus, depois de ter rezado ao Pai, escolheu, dentre os discípulos, Doze, que ele chamou de Apóstolos. Foram constituídos em forma de grupo estável, com a presidência de Pedro. Foram confirmados pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes e pregaram o Evangelho por toda parte. A missão divina que Jesus confiou a eles deve durar até o fim dos tempos. Por isso os Apóstolos cuidaram de constituir os seus sucessores. Como a Igreja primitiva não usava nomes religiosos nem hierárquicos para as suas funções, os imediatos sucessores dos Apóstolos foram chamados de anciãos e de supervisores. O nome grego para supervisor é epíscopo ou bispo; e para ancião ou mais velho é presbítero. Aí está toda essa gente que, por sua palavra e sua vida, anuncia o Evangelho de Jesus e mantém viva essa Comunidade chamada Igreja. Professamos, pois, a fé na Igreja que é apostólica pela sua origem.
Fonte: NPD Brasil em 11/09/2018

HOMILIA DIÁRIA

Qual é o seu plano hoje?

Postado por: homilia
setembro 11th, 2012

Sempre que Jesus se isolava para rezar, é porque havia algo de extrema importância por fazer. Dessa vez, foi a escolha dos doze apóstolos. Apesar d’Ele ter o raciocínio rápido demais para dar as respostas mais sensatas, na hora de tomar decisões importantes Ele passava a noite inteira em reflexão, em oração.
Traçando um plano de vida e querendo cumpri-lo sem dar margem a erros, no Evangelho de hoje, Jesus vai ao monte e passa a noite inteira lá. “Monte”, aqui, significa intimidade profunda com Deus, pois Ele veio não para fazer a Sua vontade, mas a do Pai que O enviou.
Então, essa deve ser a primeira lição de hoje para nós: buscar uma meta, um objetivo de vida e traçar um plano para alcançá-lo. Mas tenhamos também a certeza de que, sozinhos não conseguiremos nada. Eu lhe pergunto: “Qual é o seu plano hoje?” O plano de Jesus foi difundir o Evangelho para toda a humanidade. O nosso não precisa ser tão pretensioso, mas é preciso que cada um saiba para onde vai, o que vai fazer lá e o porquê?
Outro ponto importante é que Jesus, sendo um líder servidor, com certeza acompanhava, um por um, dos Seus doze apóstolos e amigos. Devia conhecer a intimidade de cada um, seus anseios, suas preocupações, suas dúvidas, seus amores e, no decorrer dos três anos, deve ter feito um profundo processo de cura e transformação nesses doze homens para que eles soubessem como deveriam ser com os seus próprios seguidores quando chegasse a vez deles.
Jesus sabia que estava formando os doze não para Ele próprio, mas para o mundo, como um verdadeiro Pai que escuta, acolhe, compreende, perdoa e dá forças e meios para o filho superar as dificuldades, principalmente as próprias limitações.
Como seria bom se tivéssemos mais líderes, mais padres, mais coordenadores, mais pais que se sentissem responsáveis pelos seus como Jesus!
Por fim, a força que saía d’Ele curava a todos. Na linguagem de hoje, poderíamos dizer que Jesus era uma pessoa que tinha presença.
Ele é a Luz, por isso atrai a todos. Sua postura é sempre impecável. Mesmo lidando com doenças e demônios, Jesus conservava uma atitude positiva, conservando em tudo a firmeza de ânimo.
Assim como Ele, nós devemos praticar a mesma firmeza de ânimo, a fim de traçar um projeto de vida, sermos determinados e tocar para frente, contando sempre com a ajuda dos outros, pois “uma mão lava a outra” e as duas ficam limpas. Cristo, ao escolher os Seus discípulos, não faz outra coisa senão lhes confiar também a responsabilidade e os envia em missão para onde Ele mesmo deveria ir.
Precisamos ter atitudes positivas no nosso dia a dia. Uma atitude positiva mesmo frente aos problemas da vida. Isto nos fará superar todas as dificuldades.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 11/09/2012

HOMILIA DIÁRIA

O Espírito de Deus direciona nossas decisões

A oração não traz respostas mágicas para a nossa vida, mas ela nos dá discernimento e sobriedade de Espírito

“Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos” (Lucas 6,12-13).

O Mestre Jesus é para nós modelo de oração. Por que precisamos da oração? Porque ela nos dá sabedoria, discernimento e direção num mundo onde, muitas vezes, nós perdemos em tantas setas que nos apontam para cá e para lá. Qual é a escolha a ser feita? Qual é a direção a ser tomada?
Precisamos, a todo momento, da sabedoria do Alto na nossa vida, sobretudo, quando precisamos fazer escolhas. Não escolha nada na sua vida sem antes voltar o seu coração para Deus, pois pode ser que estejamos muito inquietos com as escolhas que precisamos fazer.
Num mundo onde se tem pressa para tudo, onde a síndrome da ansiedade toma conta dos corações, onde tudo precisa ser decidido para ontem, precisamos nos situar no hoje, não ser tomado pela fúria do amanhã, para que Deus possa conduzir os nossos passos. Não se trata de procrastinar, de se atrasar ou de ser uma pessoa indecisa. Trata-se de ser uma pessoa prudente.
A oração não traz respostas mágicas para a nossa vida, mas ela nos dá discernimento e sobriedade de Espírito. A oração nos dá a capacidade de fazer escolhas de forma sensata porque, muitas vezes, falta-nos sensatez na vida e vamos fazendo escolhas como se faz num final de feira, chega lá tem todas aquelas mercadorias jogadas e está todo mundo gritando, falando dessa ou daquela promoção, saímos colhendo isso ou aquilo e depois quando vamos fazer o balanço final, vemos que compramos coisas que nem serviam para nada ou coisas que pareciam boas mas não eram tão boas quanto pareciam ser.
A oração é sempre o melhor remédio para a alma. Jesus passou a noite inteira em oração. Às vezes, precisamos nos dedicar mais ainda, colocar mais o nosso joelho no chão, dobrar mais ainda o nosso coração para sermos incisivos conosco, para contermos esse espírito que, muitas vezes, tarda demais as coisas ou as decide com muita pressa.
Calma, serenidade e sobriedade, no Espírito da oração, tem a capacidade de fazer escolhas mais acertadas, iluminadas, direcionadas, e abençoadas na vida. Que o Espírito de Deus esteja conosco nos direcionando para que tenhamos sabedoria nas decisões e escolhas que fazemos nesta vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 11/09/2018

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a orar. Que esqueçamos toda a pressa ou ansiedade e nos deixemos levar pelo Espírito para sentirmos a tua Presença Misericordiosa em nós e na nossa vida, e para partilharmos essa alegria com os irmãos. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/09/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a orar. Que nos coloquemos “debaixo da figueira”, esqueçamos toda pressa ou ansiedade e nos deixemos levar pelo Espírito para sentir tua Presença Misericordiosa em nós e na nossa vida, para partilharmos essa alegria com os companheiros de caminhada. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/09/2018

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