terça-feira, 1 de maio de 2018

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 01/05/2018

ANO B


Memória de São José Operário

Mt 13,54-58

Comentário do Evangelho

Jesus apresenta-se como um profeta

O ensinamento de Jesus na sinagoga de Nazaré está presente, com algumas variantes, nos três evangelhos sinóticos (Mt 13,54-58; Mc 6,1-6; Lc 4,16-24). O evangelista não nos diz acerca do conteúdo do ensinamento de Jesus. O seu interesse é a reação das pessoas e a revelação da identidade de Jesus. O ensinamento de Jesus causa admiração pela sabedoria e pelos milagres que ele realiza (cf. v. 54), ao mesmo tempo que resistência e rejeição (cf. vv. 55.56; cf. vv. 57b-58). Eles mesmos são, em razão da incredulidade, capazes de responder à questão: “De onde, então, lhe vem tudo isso?” (v. 56). A falta de fé não permite ver além do simples olhar; impede ultrapassar a superfície da própria existência humana. Os concidadãos de Jesus conhecem sua origem modesta e sua parentela (cf. vv. 55-56), mas desconhecem sua verdadeira origem. A incredulidade de muitos nazarenos impediu Jesus de realizar aí muitos milagres. A falta de fé impediu de ver e receber Jesus como dom de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.
Fonte: Paulinas em 01/05/2013

Comentário do Evangelho

Um sopro que dá alento à vida.

O evangelho de hoje pertence, com variações próprias a cada evangelista, à tríplice tradição (Mc 6,1-6; Lc 4,16-24). Depois de um longo discurso em parábolas, junto ao mar da Galileia (13,1-52), Jesus vai para Nazaré onde, na sinagoga, ensina os que lá estavam (v. 54). Se o evangelista se limita a dizer que Jesus ensina na sinagoga de Nazaré sem explicitar o conteúdo do ensinamento, ele põe ênfase na admiração que tal ensinamento causa nos que estavam presentes na sinagoga. A admiração é causada pela sabedoria e pela força do ensinamento de Jesus. A palavra “milagre”, que é da tradução latina, não aparece no texto grego, mas sim dynamis (poder, força). O ensinamento de Jesus, certamente um comentário livre sobre uma passagem da Escritura, faz sentido para os que estão presentes e, ao mesmo tempo, tem força de persuasão; tal ensinamento, nós o experimentamos ainda hoje, comunica ânimo, um sopro que dá alento à vida. Mas a reação do público é paradoxal, pois a resistência ofusca a sua inteligência (vv. 55-57a). Se não fosse a incredulidade, eles mesmos seriam capazes de responder à questão que se põem (v. 54b). Uma consideração puramente humana e o fechamento numa ideia equivocada do Messias lhes impedem de dar o salto da fé e se abrirem à novidade de Deus revelada em Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.
Fonte: Paulinas em 01/05/2014

Vivendo a Palavra

O Evangelho não registra nem uma palavra de José. Ele é o nosso exemplo de testemunho silencioso, a certeza de que o Amor é o que o Amor faz e não o que o Amor diz. O discreto operário José deixa para a Igreja de Jesus a lição da eficácia modesta, da presença humilde que não precisa ser explicada.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2013

Vivendo a Palavra

A simplicidade de José é comprovada pela surpresa que seu filho causava. Como tanta sabedoria podia ter sido adquirida na convivência com um simples carpinteiro? É que sabedoria se aprende na vida, não na escola. Precisamos sentir a presença do Pai em nós e na nossa caminhada, não só tentar aprender coisas sobre Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho de hoje fala da simplicidade da família de Nazaré. Como poderia desse ambiente modesto sair tanta sabedoria? Esta é justamente a lição que Jesus veio nos ensinar: a verdadeira sabedoria do Reino de Deus consiste em nos tornarmos crianças, resgatarmos o brilho nos olhos e a inocência do coração para acolher a Novidade do Pai Misericordioso.

Recadinho

Acontecem muitos milagres em minha vida? - Sei agradecer a Deus tanto bem que recebo, apesar das cruzes e dores? - Meus projetos de vida coincidem com aqueles que Deus me apresenta? - Peço a Deus que aumente minha fé? - Reconheço que também através das pessoas simples e humildes Deus tem sempre muito a me dizer?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 01/05/2014

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. São José Operário
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

No judaísmo a filiação é algo muito importante, ela contém em si uma linhagem e uma marca inconfundível a ponto de se poder afirmar categoricamente "Tal Pai, Tal Filho". Aqui é bom que se diga que para os amigos e a vizinhança toda de Nazaré, Jesus era de fato o Filho de José e de Maria e o caráter adotivo dessa filiação pertencia ao mistério da Fé e do Agir Divino , pois naquele tempo, não se tinha toda uma Teologia prontinha a respeito dos principais acontecimentos na História da Salvação, podemos dizer que, no contexto da humilde cidade de Nazaré, nenhum dos moradores iria "admitir" uma história dessas...
Mas penso que também as comunidades do primeiro século tiveram que abrirem-se muito á graça de Deus e a sabedoria do Espírito, para compreenderem o ensinamento dos apóstolos a esse respeito. Talvez o grande problema naquele tempo, era entender como é que podia um Homem ser Deus e este ser um Homem, ao mesmo tempo, com duas naturezas distintas. Justamente por conhecerem á sua origem, a sua história, a sua genealogia e seus familiares mais próximos, os conterrâneos dali da "Terrinha" de Jesus, até que sentiam orgulhosos por terem entre eles alguém de tão grande conceito em Israel, um grande Profeta, que já estava com uma fama maior do que os maiores profetas da história, pois seus ensinamentos causavam admiração, suas obras enchiam os olhos dos Nazarenos...mas daí, começar a pensar que seria ele o grande e esperado Messias, já seria um exagero. E por que?
Pela sua origem simples, sua vida rotineira igualzinha a vida de qualquer judeu, alimentar-se, ir na catequese, estar submisso ao Pai e Mãe, aprender a profissão do Pai, para sobreviver economicamente. O Messias não precisava de nada dessas coisas, tinha poder e glória, era um enviado de Deus e não estava em nível de um simples ser humano.
Hoje há um pensamento nefasto no cristianismo, que vem contaminando a vida de muitos cristãos, trata-se da Fé da Magia, que crê em um Cristo apenas Divino, que deverá usar seus poderes para socorrer os vis mortais. Um Jesus que está com a gente mais que não é igual a nós, um Jesus que separa Fé e Vida. São José Operário é o mesmo José esposo de Maria e Pai Adotivo do menino Jesus, a Igreja aprendeu a venerá-lo também enquanto trabalhador, um Operário, que sobrevivia e garantia o pão a si , a mãe e ao menino, com o suor do seu trabalho. Um homem a quem Deus confiou a guarda do seu Filho e de sua Mãe, um Homem que nada exigiu de Deus, por ter-lhe confiado essa grande responsabilidade, mas sendo um homem Justo, viveu e sobreviveu igual a todos os outros homens do seu tempo.
Como São José Operário, somos especiais enquanto vocacionados ao Cristianismo, para viver segundo a Fé, mas somos também iguais a todas as demais pessoas, sobrevivendo do nosso trabalho, dos nossos sonhos e projetos, que na vida de São José Operário e de cada um de nós, está sempre em harmonia com o Desígnio Divino.
Que São José Operário seja inspiração para todos os trabalhadores, e ao mesmo tempo desperte no coração dos empregadores , empresariados e governantes, esse anseio pela justiça e igualdade social, que cada homem possa ter sempre o necessário para sua sobrevivência, e que as diferenças sociais comecem a ser amenizadas...
Ó São José Operário... Rogai por todos nós!

2. A VIDEIRA E OS RAMOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A imagem da união dos ramos à videira ilustra o tipo de relacionamento a ser estabelecido entre Jesus e a comunidade dos discípulos, e, ao mesmo tempo, funciona como um alerta para as tentações futuras.
A parábola sublinha alguns pontos fundamentais. Para os discípulos produzirem frutos de amor e justiça, é mister que permaneçam unidos ao Senhor. Dele é que provém a "seiva" necessária para perseverar no caminho difícil do serviço gratuito ao próximo. Quem, apesar de se proclamar discípulo, for incapaz de fazer frutificar o amor, será rechaçado pelo Pai, o agricultor. Um relacionamento puramente exterior e formal com Jesus não tem sentido. É indigno da condição de discípulo ser infrutífero. Permanecendo unido a Jesus, produzirá os frutos esperados. Então, o Pai trata-lo-á com amor, procedendo à poda, para que produza ainda mais frutos. A expectativa do Pai é ver os discípulos do Filho perseverar no amor, expresso em gestos cada vez mais exigentes e comprometidos.
A parábola serve, também, de alerta contra a tentação de buscar adesões fora de Jesus. Seriam adesões estéreis, pois só na medida em que permanecerem unidos a Jesus, conseguirão agir conforme o desejo do Pai. Não existe alternativa possível.
Oração
Espírito de adesão ao Senhor, une-me cada vez mais profundamente a Jesus, para que eu possa produzir os frutos que o Pai espera de mim.
Fonte: NPD Brasil em 01/05/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

O trabalho é fundamental para a dignidade humana

Postado por: homilia
maio 1st, 2013

“Não é ele o filho do carpinteiro?” (Mt 13,55). Este questionamento está nos mostrando que Jesus, também carpinteiro, é Filho de um pai trabalhador.
Quando olhamos para São José, nós O vemos em muitas leituras evangélicas. O próprio Evangelho nos aponta que o pai adotivo de Jesus é um homem justo. Hoje, no entanto, neste contexto que estamos celebrando na Igreja, queremos contemplar São José como homem trabalhador, porque o trabalho dignifica o homem, é fundamental para a dignidade humana.
Lá no princípio da criação, quando Deus fez todas as coisas, pediu para que justamente o homem cuidasse daquilo que Ele havia criado. E o modo de cuidar da criação é o trabalho. Jesus mesmo diz assim: “Como meu pai trabalha, continua trabalhando, eu trabalho também”. Então, não importa qual seja a sua profissão nem o seu trabalho, pois ele é seu meio de santificação.
Trabalhar honestamente, corretamente para ganhar o pão sofrido do trabalho e sustentar a sua casa, sua família, é o meio mais digno de honrarmos o Senhor e a nossa condição humana.
Eu quero pedir que o Senhor abençoe todos os nossos trabalhadores. Deus abençoe você, meu irmão, que luta, dia a dia, para sustentar a sua família com o suor do seu trabalho. Que este seja cada vez mais digno e abençoado por Deus e que a graça d’Ele esteja cada vez mais presente naquilo que você faz.
São José Operário, São José do trabalhador seja o protetor e o incentivo do seu trabalho de cada dia.
Deus abençoe os trabalhadores!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 01/05/2013

HOMILIA DIÁRIA

O trabalho é a forma mais nobre de glorificarmos o Criador!

Hoje, de modo muito especial, nós pedimos a Deus por todos os trabalhadores, homens e mulheres que lutam por uma vida mais justa e digna por meio do seu trabalho!
”Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: ‘De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro?”’ (Mateus 13, 54-55).
Nós, hoje, celebramos a memória festiva de São José Operário. Nós queremos olhar para o pai adotivo de Jesus, porque o Evangelho mesmo nos diz que Ele é Filho de José, o carpinteiro, o homem trabalhador. Foi dele de quem Jesus também aprendeu a arte e o ofício de trabalhar com as próprias mãos; aprendeu uma nobre profissão, trabalhou na carpintaria de São José.
Nós, hoje, olhamos para São José como modelo de todo trabalhador; de todo homem e toda mulher que, com muita dignidade, luta e honradez, dão a vida para ter o pão de cada dia na sua casa, para sustentar seus filhos e para cuidar da criação, obra maravilhosa de Deus.
A primeira leitura da Missa de hoje, do Livro do Gênesis, nos aponta justamente isto: o relato mais amplo nos mostra, a cada dia, Deus criando todas as coisas. E que maravilha no sexto dia criar o homem e entregar ao comando dele o cuidado de todas as coisas. Quando o Senhor diz: ”para que o homem domine”, Ele está dizendo que o homem cuide da criação, não é para o homem estragar e fazer o que quiser com a criação da obra maravilhosa de Deus.
O nosso trabalho, com as nossas próprias mãos, é um meio de nós glorificarmos o Criador por todas as obras de Sua criação. Porque a Palavra nos relata que, por seis dias, Deus trabalhou para criar todas as coisas, é por isso que nós trabalhamos praticamente cinco ou seis dias na semana; e em um dia nós descansamos. E com o descanso nós também glorificamos a Deus, louvamos e exaltamos o amor d’Ele. E com o trabalho nós dignificamos a ação de Deus no meio de nós.
Não há nada mais digno do que a pessoa, do que homem e do que a mulher que põem a mão no arado, na terra, na caneta, no microfone, no volante, no giz, na régua, e põem a mão no outro ser humano.
Nada é mais lindo do que trabalhar! Trabalhar não significa que devamos morrer de trabalhar o tempo inteiro, e ser sugados pelo trabalho. Pelo contrário, é para contribuir com o nosso trabalho, para construirmos um mundo melhor, mais justo, mais digno e mais fraterno para todos! Cada um pode dar a sua colaboração, e deve dá-la com seu trabalho.
Hoje, nós, de modo muito especial, pedimos a Deus por todos os trabalhadores, homens e mulheres, que, dia a dia, lutam por uma vida mais justa e digna por intermédio do seu trabalho!
Que Deus hoje seja exaltado por cada trabalho humano, por cada profissão; porque nenhuma profissão é mais importante do que a outra. Todas as profissões são dignas: do homem do campo ao homem da cidade; daquele que trabalha no mar ao que trabalha no céu; do que trabalha nas fábricas ao que trabalha em qualquer lugar da vida humana. O trabalho é a forma nobre de glorificarmos o Criador de todas as coisas!
Deus abençoe suas mãos e seu coração! Descansando no dia de hoje ou trabalhando, o que nós devemos é glorificar a Deus por termos condição de trabalhar e contribuirmos para um mundo bem melhor!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/05/2014

Oração Final
Pai Santo, dá à Igreja de Jesus o dom de servir à humanidade com discrição e generosidade. Ensina-nos a humildade, a sabedoria silenciosa, a compaixão e a fortaleza de alma de José. Nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2013

Oração Final
Pai Santo, ao acolhermos José como patrono da Igreja, nós desejamos fazê-lo modelo de simplicidade, responsabilidade, honradez e trabalho. Ajuda-nos, Pai amado, a seguir seus passos, sempre humildes e discretos, cuidando dos irmãos como ele cuidava de Jesus e Maria. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a seguir o caminho de Jesus. Que o teu Espírito, presente em nós, leve-nos a buscar a fé simples e humilde de José, a esperança confiante e despojada de Maria e o amor compassivo e fraterno com que nos amou o Cristo, teu Filho Unigênito que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.

3ª-feira da 5ª Semana da Páscoa

Jo 14,27-31a

Comentário do Evangelho

Não há o que temer!

A paz é dom de Jesus Cristo ressuscitado (Jo 20,19.26), não ao modo do mundo. Não há aparência nem hipocrisia na paz oferecida e dada pelo Senhor. Ele mesmo é o Príncipe da paz. Quem dá a verdadeira paz é o Senhor vitorioso sobre o mal e a morte. Não há o que temer! Foi ele quem engajou toda a sua vida na reconciliação do gênero humano, tarefa que os discípulos devem continuar (cf. Mt 5,9). A partida de Jesus é para o Pai, mas a sua ausência não será sentida como abandono, já que, pelo Espírito Santo, estará sempre presente (cf. Mt 28,20). O retorno de Jesus ao Pai deveria ser motivo de alegria para o discípulo, uma vez que faz parte do desígnio de Deus. A paixão e morte de Jesus, que são obra de Satanás, “chefe deste mundo” (v. 30), não devem afligir os discípulos, pois a vitória de Jesus é certa. Depois da ressurreição, a vitória de Jesus Cristo sobre o mal e a morte será o conteúdo específico da pregação cristã. A entrega de Jesus será para o mundo o testemunho de seu amor e da sua comunhão com o Pai.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, confirma em mim o dom da paz recebida de teu Filho Jesus, de forma que, revestido desta fortaleza, eu possa caminhar, sem medo, ao teu encontro.
Fonte: Paulinas em 20/05/2014

Vivendo a Palavra

A Paz de Cristo não é a paz que o mundo oferece. É importante que nos lembremos disso para escolhermos nosso caminho. Nós estamos seguindo a Jesus de Nazaré, ou aos nossos instintos, ansiosos por mais poder, dinheiro e prazeres? Jesus prometeu e cumpre: Ele está no meio de nós. Façamos nossa opção por segui-lo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/05/2014

Reflexão

No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra um dos aspectos mais importantes do amor que é o desejo do bem maior para o outro. O mundo nos apresenta uma falsa idéia de amor que é o amor possessivo: quando amamos uma pessoa, queremos que ela esteja constantemente ao nosso lado porque assim somos felizes. Na verdade estamos pensando na nossa felicidade e não na da pessoa amada. Jesus diz: "Se me amasseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu". Assim, de fato, somos nós, uma vez que nos entristecemos quando a felicidade maior do outro não é como gostaríamos que fosse. Na verdade, confundimos paixão e sentimentalismo com amor verdadeiro.
Fonte: CNBB em 20/05/2014

Recadinho

Você colabora para que haja paz onde vive (família, trabalho, sociedade...)? - Você procura aproximar-se quando nota que há alguém precisando de sua presença, sua palavra amiga? - Você transmite esperança e paz de Deus? - Você aproveita sempre as ocasiões de transmitir uma mensagem de paz? - Reza pela paz?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 20/05/2014

Reflexão

A festa de São José Operário foi introduzida no Calendário romano pelo Papa Pio XII, em 1955. Ao introduzir esta festa, o Papa quis dar sentido cristão para a comemoração que, há várias décadas, a classe operária realizava em 1º de maio – Dia do Trabalho – como símbolo de seus direitos. Para isso, escolheu São José, um santo operário, carpinteiro em Nazaré. O evangelho nos mostra que Jesus pertencia a uma família simples, bem conhecida, do mesmo nível social que a maioria dos moradores daquele lugarejo. Ele é “o filho do carpinteiro”. Por um lado, admiravam sua brilhante sabedoria e os milagres que realizava. Por outro, faltou-lhes fé para chegarem a Deus por meio do humano. Colocaram-se numa posição tão inflexível, que Jesus ficou sem condições de operar milagres entre eles.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Comentário do Evangelho

A ALEGRIA DA PARTIDA

Jesus procurou evitar que sua partida para junto do Pai, a sua morte, fosse motivo de perturbação para os seus discípulos. Na perspectiva deles, isto resultaria na perda de um amigo querido, com quem haviam estabelecido um relacionamento de profunda confiança.
Não era isso, porém, que preocupava Jesus. No seu horizonte, despontava a ação malévola do Príncipe deste mundo, cuja ação enganadora visaria desviar os discípulos do caminho do Mestre, causando-lhes toda sorte de dificuldades. De fato, a perspectiva de perseguição não deixava de ser preocupante. Se os discípulos tivessem consciência do que isto significava, teriam mais razão ainda para entristecer-se e perturbar-se.
Apesar da incerteza do futuro, os discípulos deveriam alegrar-se. Ao partir, Jesus os precederia no caminho que todos haveriam de trilhar também. E, na casa do Pai, lhes prepararia um lugar.
A partida de Jesus era inevitável e inadiável. Sua permanência terrena junto aos seus não podia prolongar-se indefinidamente. Uma vez concluída sua missão terrena, era hora de começar sua missão celeste. Aos discípulos caberia levar adiante a missão do Mestre. A compreensão disto deveria afastar deles todo medo e toda tristeza. Embora sendo uma dura experiência, os discípulos tinham motivos para se alegrar com a partida de Jesus.
Oração
Espírito de segurança, que a ausência física de Jesus não me deixe perturbado, e sim, seja motivo de alegria, para mim, porque sei que ele nos precedeu junto do Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, dai ao vosso povo constância na fé e na esperança, para que jamais duvide das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 20/05/2014

Meditando o evangelho

UMA PAZ DIFERENTE

Jesus é, por natureza, comunicador de paz. Sem dúvida, não estamos às voltas com uma espécie de paz intimista e sentimental. A paz de Jesus é muito mais do que isto!
A paz é um dom de Jesus para seus discípulos, em vista do testemunho que são chamados a dar. Ela visa a ação. Por isso, não pode reduzir-se ao nível do sentimento. A paz de Jesus tem como efeito banir do coração dos discípulos todo e qualquer resquício de perturbação ou de temor que leva ao imobilismo. Possuindo o dom da paz, eles deveriam manter-se imperturbáveis, sem se deixar intimidar diante das dificuldades.
Assim pensada, a paz de Jesus consiste numa força divina que não deixa que os discípulos rompam a comunhão com o Mestre. É Jesus mesmo, presente na vida dos discípulos, sustentando-lhes a caminhada, sempre dispostos a seguir adiante com alegria, rumo à casa do Pai, apesar das adversidades que deverão enfrentar.
A paz do mundo é bem outra coisa. Encontra-se na fuga e na alienação dos problemas da vida. Leva o discípulo a cruzar os braços, numa confiança ingênua em Deus do qual tudo espera, sem exigir colaboração. É uma paz que conduz à morte!
O discípulo sensato rejeita a paz oferecida pelo mundo para acolher aquela que Jesus oferece. De posse dela, estará preparado para enfrentar todos os contratempos da vida, sem se deixar abater.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, confirma em mim o dom da paz recebida de teu Filho Jesus, de forma que, revestido desta fortaleza, eu possa caminhar, sem medo, ao teu encontro.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Paz do Mundo...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Sempre que leio essa afirmativa de Jesus, no evangelho de João "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como mundo a dá..." me questiono sobre a Paz que o mundo nos oferece... Paz que tem o sinônimo de sossego, ausência de problemas, tranquilidade, despreocupação. Para o mundo, ficar em paz é não ter nenhuma contrariedade ou aborrecimento, portanto, é poder fazer tudo o que se quer, é não ter que ficar esperando, é não depender de ninguém nem de nada, é ter autonomia, é poder quebrar certas normas ou regras, usufruir de exceções, ter regalias e mordomias. É difícil falar de Paz do mundo, sem pensar no poder econômico ou em uma riqueza e um patrimônio egocêntrico. Que outra Paz o mundo pode nos oferecer que não seja esta?
Há uma outra paz que inventaram por aí, e que até colocaram nela um rótulo cristão, mas é tão fútil como a Paz do mundo: as vezes a chamam de Paz interior, é a religião que arrebata o homem para o céu, ainda em vida, o alienando de toda e qualquer realidade que o cerca, caindo naquele dualismo sinistro de que, o mundo é mal e cruel, só Deus é bom, resta esperar que Deus supere o mal e restitua esse paraíso que o nosso pecado perdeu. A esta nós poderíamos chamar de "A Paz dos desiludidos..." E olhe que são muitos que pensam dessa forma, a gente tendo Fé, lá de vez em quando Deus revela o seu poder em Jesus e nos traz algum benefício... Um Deus que nos livra de todas as angústias humanas, bem diferente do Deus Pai de Jesus, que foi condenado e morreu em uma cruz.
A Paz de Jesus é a Graça Santificante e Operante que Ele nos comunica a partir do nosso Batismo e que nos possibilita viver com Ele em eterna comunhão, ter a Vida de Deus em nós e permitir que a nossa Vida também esteja Nele. É bom termos consciência de que essa situação de sermos agraciados a partir da Fé, não nos torna imunes as angústias, tribulações e sofrimentos inerentes ao ser humano, como muitos pensam..."Encontrei Jesus e meus problemas acabaram (quando na verdade, apenas começaram...)"
Que atitudes ou que testemunho deve dar um discípulo de Jesus, que vive na Fé pela Graça de Deus? Nada mais além do que o amor e a fidelidade ao Pai, como Jesus resume toda a sua postura no final do evangelho. Amar e ser Fiel a Deus, quando se navega em águas mansas e calmas, não é assim tão difícil, contudo, que ninguém se iluda, pois olhando para Jesus vamos ver que esse itinerário da Fé passa necessariamente pelas tribulações. É nesse sentido que Jesus quer tirar dos seus discípulos a insegurança e o medo diante dos desafios, e por isso os tranquiliza se fazendo presente, agora na plenitude do Espírito que orienta e conduz á sua Igreja, que somos todos nós...

2. De onde lhe vêm essa sabedoria?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Hoje veneramos São José Operário, José, o trabalhador manual, o carpinteiro. Em Nazaré, Jesus foi chamado de “o filho do carpinteiro”. Neste dia colocamos sob a proteção de São José todos os trabalhadores manuais assalariados e todo mundo que tem algum trabalho a fazer para ganhar o pão de cada dia. Que não falte trabalho ao nosso povo! A desorganização da vida profissional tem consequências na vida da sociedade. A falta de um trabalho regular e de um pagamento certo desestabiliza a família, que passa a viver na incerteza do amanhã. Que São José nos ajude! E Jesus, de onde lhe vinha sua sabedoria e seus milagres? – perguntaram. Se reconheciam sua sabedoria, Jesus devia ser inteligente não por causa da divindade, mas por sua humanidade. O Concílio de Calcedônia afirmou que, aquele que é um só e mesmo Cristo, devemos reconhecê-lo em duas naturezas, sem confusão e sem separação, isto é, não podemos misturar o que é do homem com o que é de Deus, mas também não podemos tratar as duas naturezas como se fossem duas pessoas. Assim, independentemente de ser Deus, Jesus era reconhecido pelos nazarenos como alguém com muita sabedoria. Os milagres, podemos atribuí-los à divindade.

HOMILIA

DEIXO-VOS A MINHA PAZ

Chegou à hora do Príncipe da Paz partir para o seio do Seu Pai. E não querendo deixar seus melhor amigos em conflito, em guerra rompe o silencia provocado pelo medo da solidão que seria provada pela sua ausência. Então se levanta e pronuncia as benditas palavras: Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo.
Trata-se aqui do discurso da despedida. O mestre sabia que tinha chegado a hora de sair deste mundo. E por isso, não queria partir sem dar sossego, calma, segurança, tranqüilidade, amparo, conforto, prosperidade, vitória em fim garantia de vida plena.
O mestre faz uma clara declaração da sua personalidade. Ele é, por natureza, comunicador de paz. Sem dúvida, não estamos às voltas com uma espécie de paz intimista e sentimental. A paz de Jesus é muito mais do que isto! Ele é O Príncipe da Paz.
A paz é um dom de Jesus para seus discípulos, em vista do testemunho que são chamados a dar. Ela visa à ação. Por isso, não pode reduzir-se ao nível do sentimento. A paz de Jesus tem como efeito banir do coração dos discípulos todo e qualquer resquício de perturbação ou de temor que leva ao imobilismo. Possuindo o dom da paz, eles deveriam manter-se imperturbáveis, sem se deixar intimidar diante das dificuldades.
Assim pensada, a paz de Jesus consiste numa força divina que não deixa que os discípulos rompam a comunhão com o Mestre. É Jesus mesmo, presente na vida dos discípulos, sustentando-lhes a caminhada, sempre dispostos a seguir adiante com alegria, rumo à casa do Pai, apesar das adversidades que deverão enfrentar.
A paz do mundo é bem outra coisa. A paz do mundo é falsa e enganosa, coexistindo com a perturbação e o medo. A paz do mundo é a ausência de discordâncias, questionamentos ou conflitos, vigorando a submissão geral à ordem imposta pelo poder.
Encontra-se na fuga e na alienação dos problemas da vida. Leva o discípulo a cruzar os braços, numa confiança ingênua em Deus do qual tudo espera, sem exigir colaboração. Neste sentido ela é uma paz que conduz à morte!
O discípulo sensato rejeita a paz oferecida pelo mundo para acolher aquela que Jesus oferece. Pois eles sabem que só a paz de Jesus desfaz a paz que o mundo e os seus homens podem oferecer.
A paz de Jesus é a paz que é fruto da prática libertadora, fraterna, solidária, restauradora da vida e da dignidade dos homens e mulheres. É a paz do reencontrar a vida na união de vontade com o Pai.
Jesus Príncipe da Paz dá-me a constância na fé e na esperança para que jamais duvide das vossas promessas.
Deixo-vos a minha Paz. Sim Senhor Jesus eu dá-me a graça e a força para que no meu dia a dia eu a começar por hoje e agora eu tome posse da vossa Paz. Paz que me tranqüiliza a alma e me faça em tudo mais do que vencedor porque Tu estás comigo e em mim.
Fonte: Liturgia da Palavra em 20/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Que vivamos no mundo a profundidade da paz do Senhor

A paz do Senhor nos ajuda a viver em meio aos conflitos, à violência e às tribulações da nossa vida cotidiana, sem jamais desanimar!
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” (João 14, 27).
O Mestre Jesus deseja, hoje, nos batizar na Sua paz, deseja que o nosso coração esteja imerso na paz que vem do coração de Deus. E todos nós sabemos o quanto necessitamos da paz; paz de consciência, paz no coração, porque, quando não temos a paz, a perturbação toma conta de nós, os conflitos invadem a nossa alma, o nosso coração e as nossas relações uns com os outros.
Algumas vezes, nos escandalizamos com as constantes guerras que há em todas as partes do mundo, e não percebemos o quanto essas guerras começam no coração de cada um de nós. Quando estamos inflamados e incitados pelo mal, que há dentro de nós, ele promove guerra. O mal, que está em nós, provoca calamidades, disputas, competições e rivalidades dentro de nossas casas, de nossas famílias e dos nossos grupos. E dentro do nosso interior, quando perdemos a paz, não conseguimos ficar bem e acabamos vencidos a cada momento por nossos próprios conflitos interiores.
Por isso o Mestre hoje quer nos encher da Sua paz; e não é a paz dissimulada que o mundo dá, não! É uma paz que vem do mais profundo do coração de Deus, a qual não permite que o nosso coração seja perturbado nem intimidado.
Essa paz nos ajuda a viver em meio aos conflitos, em meio à violência, em meio às tribulações da nossa vida cotidiana sem jamais desanimar.
Da maneira que se encontra o seu coração hoje, que ele seja visitado por Deus, que ele seja envolvido pelo amor misericordioso do Senhor, que nos enche com a Sua paz, que nos inflama com Sua paz, que nos dá a Sua paz mais profunda, para sermos no mundo mais do que vencedores, para vivermos no mundo a profundidade do Reino de Deus!
Que a paz do Senhor, hoje, venha ao seu coração, à sua casa e à sua família!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/05/2014

Oração Final
Pai Santo, faze de nós fontes de Paz – da tua Paz! Que o mundo sinta a nossa alegria de viver como manifestação da tua Presença de Pai que também é Mãe e, assim, descubra que o Reino de Amor, que um dia alcançaremos em plenitude, já apresenta seus sinais desde agora. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/05/2014

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