HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/01/2025
ANO C

Mc 2,23-28
Comentário do Evangelho
Jesus, os Fariseus e o Sábado

A quarta controvérsia entre Jesus e os fariseus trata sobre o sábado. Segundo a lei, esse dia era reservado para o descanso, excluindo quase quarenta tipos de trabalhos, como plantar, ceifar, debulhar e peneirar espigas. Além disso, havia uma restrição quanto à distância que se podia caminhar, limitada a pouco menos de 1.500 metros.Inicialmente, o episódio causa estranheza, pois vemos Jesus, seus discípulos e os fariseus caminhando pelas searas justamente nesse dia. Entretanto, a verdadeira questão aqui não é apenas o cumprimento literal da lei, mas sim a análise de duas situações centrais: o repouso sabático e a fome dos discípulos.Para esclarecer o ponto, Jesus recorre a um evento envolvendo Davi, uma figura central na história de Israel. Assim, Ele ensina que, embora o descanso do sábado seja fundamental, sua função maior é a de preservar a vida e a dignidade humana. Como resultado, as ações de saciar a fome, realizar curas e operar milagres não infringem a lei. Pelo contrário, elas ressaltam o espírito genuíno da mesma: a salvação.Além disso, Jesus revela um ensinamento essencial ao afirmar ser o Senhor do sábado. Dessa forma, Ele não apenas cumpre a lei, mas a plenifica, colocando-a em serviço do ser humano. Em resumo, os mandamentos divinos devem nos conduzir à vida, jamais à opressão que destrói a liberdade e a paz.Que possamos sempre lembrar: a verdadeira observância da lei de Deus está em viver para o bem do próximo, promovendo a justiça e o amor.https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-os-fariseus-e-o-sabado/
Comentário do Evangelho
“O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado, de modo que o Filho do Homem é senhor também do sábado.”

A quarta controvérsia com os fariseus é a respeito do sábado. A lei o estipula como um dia de descanso. Excluía quase quarenta tipos de trabalhos, dentre eles: plantar, ceifar, bater o trigo, fazer feixes e debulhar espigas e peneirar. O intrigante é Jesus, seus discípulos e os fariseus caminharem pelas searas em pleno sábado, pois a lei também restringia a distância percorrida em pouco menos de 1.500 metros. Contudo, a intenção é colocar em cheque a observância escrupulosa da lei, por parte dos fariseus, diante de duas situações essenciais: o repouso sabático e a fome dos discípulos. Jesus recorre a um episódio que acontece com Davi, ícone da história de Israel. Mesmo que o repouso do sábado seja importantíssimo, deve estar em função da vida e da dignidade do ser humano. A fome saciada, as curas e os milagres, longe de infringir a lei, apontam para seu espírito mais genuíno: a salvação. Jesus, sendo Senhor do sábado, plenifica a lei, estando ela em função do homem. Que os mandamentos de Deus nos levem à vida, e não à opressão que gera morte!Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-%E2%80%9Co-sabado-foi-feito-para-o-homem-e-nao-o-homem-para-o-sabado--de-modo-que-o-filho-do-homem-e-senhor-tambem-do-sabado%E2%80%9D
Reflexão
Provavelmente, para nós, hoje, faz pouco sentido essa discussão sobre o que se pode ou não fazer no dia de sábado. Isso porque a ressurreição de Cristo deu novo significado ao tempo, e o domingo passou a ser o dia central, santo por excelência. Para o povo de Israel, no entanto, o sábado é muito importante, dia do repouso, em memória do descanso divino no sétimo dia da criação. Essa memória, com o passar dos anos, tornou-se prescrição ritual, enfatizando aquilo que não era permitido em dia de sábado. A intenção de Jesus não é anular esse dia, mas restabelecer seu significado original. Jesus, pela sua paixão e morte, entra no descanso divino e, ressuscitando no primeiro dia da semana, dá início a um novo dia, constituído em favor da nova criação.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/21-terca-feira-9/
Reflexão
«O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.»
Rev. D. Ignasi FABREGAT i Torrents(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje como ontem, Jesus deve se enfrentar com os fariseus, que deformaram a Lei de Moisés, ficando-se nas pequenices e esquecendo-se do espírito que a informa. Os fariseus, da fato, acusam, os discípulos de Jesus de violar o sábado (cf. Mc 2,24). Segundo sua casuística agoniante, arrancar espigas, equivale a “segar” e trilhar significa “bater": essas tarefas de campo — e uma quarentena mais que poderíamos acrescentar — estavam proibidas no sábado, dia de descanso. Como já sabemos, os pães da oferenda dos que nos fala o Evangelho, eram doze pães que colocavam-se cada semana na mesa do santuário, como homenagem das doze tribos de Israel ao seu Deus e Senhor.A atitude de Abiatar é a mesma que hoje ensina-nos Jesus: os preceitos da Lei que tem menos importância cedem diante dos maiores; um preceito cerimonial deve ceder diante um preceito de lei natural; o preceito do repouso de sábado não está, então, em cima das elementares necessidades de subsistência. O Concílio Vaticano II, inspirando-se na perícopa que comentamos e, para recalcar que a pessoa que está por cima das questões econômicas e sociais, diz: «A ordem social e seu progressivo desenvolvimento devem subordinar-se em todo momento ao bem da pessoa, porque a ordem das coisas deve submeter-se à ordem das pessoas e, não ao contrário. O mesmo Senhor o advertiu quando disse que o sábado tinha sido feito para o homem e, não o homem para o sábado (cf. Mc 2,24)».Santo Agostinho disse: «Ama e faz o que queres». O entendemos bem, o ainda a obsessão por aquilo que é secundário afoga o amor que há de pôr em tudo o que fazemos? Trabalhar, perdoar, corrigir, ir a missa os domingos, cuidar os doentes, cumprir os mandamentos..., O fazemos porque devemos ou por amor de Deus? Tomara que essas considerações ajudem-nos a vivificar todas nossas obras com o amor que o Senhor pôs nos nossos corações, precisamente para que possamos lhe amar.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Os que viviam segundo a ordem das coisas antigas vieram à nova esperança, já não observam o sábado, mas o dia do Senhor, no qual a nossa vida é abençoada por Ele e pela sua morte» (Santo Inácio de Antioquia)
- «O repouso do “sábado” procura a nossa participação no descanso e na paz de Deus. Mas, quando o homem se nega ao “ócio por Deus” (isto é, à adoração), então entra na escravidão do “negocio”» (Bento XVI)
- «O domingo distingue-se expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, em cada semana, e cuja prescrição ritual substitui, para os cristãos. O domingo realiza plenamente, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do sábado judaico e anuncia o descanso eterno do homem, em Deus» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.175)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-01-21
Reflexão
O autêntico “repouso” do Sábado
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje consideramos o verdadeiro sentido do “repouso sabático”. O Sábado é o símbolo da Aliança de amor entre Deus e o homem. A criação está pensada, justamente, como um espaço para a Aliança, como o lugar de encontro entre Deus e o homem, como um lugar para a adoração.O culto autêntico, a verdadeira oferenda a Deus não pode ser a destruição de algo (sacrificar um animal, por exemplo), mas a união do homem e da criação com Deus. A pertença a Deus não tem nada que ver com a destruição ou com o “não-ser”, mas sim com certo modo de ser (um “responder a Deus”). O repouso do sábado pretende a participação no descanso e na paz de Deus. Celebrar o sábado significa voltar às origens, limpar toda a contaminação que as nossas obras produziram. Mas, quando o homem se nega ao “ócio por Deus” (ou seja, à adoração), então entra na escravidão do “negocio”.—Senhor, que eu nada interponha ao teu serviço!https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-01-21
Comentário sobre o Evangelho
O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
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Hoje, Jesus Cristo torna a recusar a “religião do cumprimento”. A religião é para adorar a Deus e amar todos os homens. Os fariseus que estão a falar com o Senhor não amam. É certo, cumprem as prescrições do sábado, mas amam? Aí os vemos a criticar os seguidores de Jesus porque não “descansam” como eles.- De que serve cumprir a religião, se depois menosprezo os outros? Pode Deus sentir-se louvado pelas minhas críticas?https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-01-21
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Belo é o exemplo de vida e o testemunho de fé de Santa Inês, a pura, casta e verdadeira ovelha do Senhor. Tudo fizeram para desonrá-la e mesmo assim ela manteve-se firme e fiel em seu propósito de fé e de amor a Cristo. Santo Ambrósio exaltou tão digna vida e testemunho. Será sempre belo e edificante o exemplo de quem ama a Cristo, como Santa Inês. Com isso, somos convidados a valorizar leis que, de fato, dignifiquem o homem e não leis que o destruam. Não se pode colocar a lei acima da pessoa humana. O nosso desafio é não repetir leis que destroem, mas com segurança e firmeza, conquistar os direitos de se ter uma vida digna e feliz, sonho de Deus para toda a humanidade. O Senhor está conosco e nos acompanha em nossa missão. Confiemos nele e nos comprometamos, cada vez mais, com o seu Reino.OraçãoDEUS ETERNO E ONIPOTENTE, que escolheis o que é fraco no mundo para confundir o que é forte, concedei benigno a nós, que celebramos o martírio de Santa Inês, a graça de imitar sua constância na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=21%2F01%2F2025&leitura=meditacao
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