segunda-feira, 3 de junho de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 03/06/2024

ANO B


Mc 12,1-12

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

A pedra que os construtores rejeitaram se tornou a pedra angular


Jesus se dirige ainda às autoridades judaicas com uma parábola, pequena história que contém uma crítica a quem a ouve. Jesus fala de si mesmo e da rejeição que sofre por parte das autoridades e denuncia com clareza que querem matá-lo. Os chefes entendem a crítica e procuram prender Jesus. Não o fazem porque o povo estava com Jesus. A trama, porém, tem início e crescerá até a condenação de Jesus, como ele mesmo tinha anunciado.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/a-pedra-que-os-construtores-rejeitaram-se-tornou-a-pedra-angular/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/a-pedra-que-os-construtores-rejeitaram-esta-se-tornou-a-pedra-angular-da-parte-do-senhor-aconteceu-isso-e-e-uma-maravilha-a-nossos-olhos-03062024

Reflexão

O público é o mesmo: são os representantes das autoridades máximas de Israel. É para elas que, em forma de parábola, Jesus resume a história da salvação. A vinha simboliza o povo eleito de Deus. O dono da vinha é Deus. Os agricultores são os dirigentes do povo. Os empregados são os profetas que vêm para comprovar a existência de boas obras. São rechaçados, banidos e assassinados. Deus envia outros profetas, que têm o mesmo trágico fim dos anteriores. Restava enviar o “filho amado”, Jesus. Acabam com ele. A pergunta é: o que fará o dono da vinha com esses agricultores irresponsáveis e cruéis? Eis a parábola, eis o recado, que os dirigentes logo entenderam que era contra eles. Jesus ressuscitado se torna a pedra fundamental do novo povo de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/3-segunda-feira-8/

Reflexão

«Depois mandou um servo para receber dos agricultores a sua parte dos frutos da vinha»

Fr. Alphonse DIAZ
(Nairobi, Qunia)

Hoje, o Senhor convida-nos a passear por sua vinha: «Um homem plantou uma vinha (...) e ele a alugou a uns lavradores» (Mc 12,1). Todos somos arrendatários dessa vinha. A vinha é o nosso próprio espírito, a Igreja e o mundo inteiro. Deus quer nossos frutos. Primeiro, a nossa santidade pessoal; depois um constante apostolado entre os meus amigos, a quem nosso exemplo e palavras devem animá-los a aproximarem-se cada dia mais a Cristo; finalmente, o mundo, que se converterá num lugar melhor para viver, se santificamos o nosso trabalho profissional, nossas relações sociais e nosso dever para o bem comum.
Que tipo de arrendatários somos? De aqueles que trabalham muito, ou daqueles quem se irritam quando o dono envia seus empregados para cobrar-nos o aluguel? Podemos nos opor aos que têm a responsabilidade de ajudar a proporcionar os frutos que Deus espera de nós. Podemos pôr objeções aos ensinos da Santa Mãe Igreja e do Papa, dos bispos, ou talvez, mais modestamente, dos nossos pais, nosso diretor espiritual, ou daquele bom amigo que está tentando ajudar-nos. Podemos, inclusive, voltarmos agressivos, e tentar feri-los, ou até "matá-los" com nossa crítica e comentários negativos. Deveríamos perguntar-nos os verdadeiros motivos desta postura. Talvez precisemos de um conhecimento mais profundo da nossa fé; quiçá devemos aprender a conhecer-nos melhor; fazer um melhor exame de consciência, para descobrir as razões pelas que não queremos produzir frutos.
Peçamos a nossa Mãe Maria ajuda para que possamos trabalhar com amor, sob a guia do Papa. Todos podemos ser "bons pastores" e "pescadores" de homens. «Então, vamos e peçamos ao Senhor que nos ajude a dar fruto, um fruto que permaneça. Só assim a terra se transforma de vale de lágrimas em jardim de Deus» (Papa Bento XVI). Nós poderíamos aproximar nosso espírito a Jesus Cristo, o espírito de nossos amigos, ou o do mundo inteiro, se apenas lêssemos e meditássemos os ensinos do Papa Bento, e tentássemos pô-los em prática.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Doce Jesus, em que estado Vos vejo! Manso e gentil, o único Salvador das nossas velhas feridas, quem vos levou a sofrer estas feridas, não apenas cruéis, mas também ignominiosas? Doce videira, bom Jesus!» (São Boaventura)

- «Ele chamou-nos com amor, protege-nos. Mas depois dá-nos liberdade, dá-nos todo este amor "em aluguer". É como se nos disse-Se: Cuida e proteja o meu amor como eu te protejo a ti. Este é o diálogo entre Deus e nós: cuidar o amor» (Francisco)

- «`A criatura sem o Criador esvai-se (Concilio Vaticano II). Por isso, os crentes sentem-se pressionados pelo amor de Cristo a levar a luz do Deus vivo aos que O ignoram ou rejeitam» (Catecismo da Igreja Católica, nº 49)
Fonte: https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-06-03

Reflexão

Os homens usurpamos a criação (“Parábola dos vinhateiros homicidas”)

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje as palavras de Jesus nos descobrem a obra da criação como "vinha de Deus" e ele homem como seu administrador. Na parábola, a videira produz uva boa, mas os lavradores ficam com ela. Não querem entregá-las ao proprietário. Apelam e matam a seus mensageiros e assassinam o seu Filho.
Esses lavradores —que não querem ter um amo— constituem um espelho também para nós. Os homens surpam a criação que foi dada para administrá-la. Queremos possuir o mundo e nossa mesma vida de modo ilimitado; Deus é um estorvo para nós.
—Onde o homem se converte em único amo do mundo e proprietário de si mesmo, não pode existir a justiça. Então se pode dominar o arbítrio do poder. Com certeza, se pode jogar o Filho fora da vinha e assassiná-lo, para gozar de forma egoísta dos frutos da terra. Mas, então… a videira se transforma em breve em um terreno baldio, pisoteado pelos javalis, como ensina o Salmo 79.
Fonte: https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-06-03

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: Os vinicultores assassinos


Hoje, a “Parábola dos vinhateiros homicidas” fala-nos dos homens que rejeitam Deus. Um mistério! Pois esta rejeição não leva a lado nenhum: é como um suicídio! «Senhor, aonde iremos sem ti?», perguntou-lhe Pedro. Boa pergunta! Sem Deus todo acaba aqui e não há futuro. Curiosamente, muitos preferem que não haja futuro, desde que também não haja um Deus que possa pedir-me algo.
- Por quê? - É que o “meu” tempo…, o “meu” futuro…- É Deus quem te dá o tempo…, e o teu futuro interessa-lhe! Por que foges para lado nenhum?
Fonte: https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-06-03

Meditação

Diante da atitude dos que não o aceitavam, Jesus corajosamente os acusa de infidelidade aos convites e às ofertas de Deus. O Senhor tem seus planos e ofertas para a felicidade de cada um de nós. Coloca à nossa disposição todas as oportunidades; tem conosco uma longa paciência. Se, apesar de tudo, não queremos o que Ele nos oferece, respeita nossa decisão e deixa que sigamos nosso caminho. Porém, todos sabemos que nele estão a felicidade e a eternidade.
Oração
Ó Deus, que fizestes do sangue dos mártires semente de novos cristãos, concedei benigno que o campo da vossa Igreja, regado pelo sangue de São Carlos Lwanga e seus companheiros, produza para vós sempre mais abundante colheita. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=03%2F06%2F2024&leitura=meditacao

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