quarta-feira, 1 de maio de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/05/2024

ANO B


Jo 15,1-8

Comentário do Evangelho

O discípulo de Jesus é aquele que crê nele

No diálogo após a última ceia, o evangelista João apresenta a última autoproclamação de Jesus, com a alegoria da videira: ele é a verdadeira videira e o Pai é o agricultor. A imagem é rural. O cultivo da videira era uma das bases da economia do Oriente. A imagem da videira, muito usada pelos profetas, pode ser considerada universal, pois é facilmente assimilada em outras culturas, mesmo com outros costumes. O núcleo da alegoria é o tema já bastante abordado no evangelho de João: o discípulo de Jesus é aquele que crê nele e integra-se na comunidade, comprometendo-se com o projeto de Jesus de libertação e promoção da vida. É o permanecer em Jesus e Jesus, no discípulo. A oração, o pedir, significa a união de vontade entre o discípulo, a comunidade e Jesus. A glória de Deus é a comunidade unida, missionária, transformando o mundo pelo amor.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, reforça minha união com teu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que esperas de mim.
Fonte: Paulinas em 09/05/2012

Comentário do Evangelho

Somente a videira pode dar vida aos ramos

Os capítulos 13 e 14 e os capítulos 15 e 16 possuem de tal forma temas recorrentes que estes dois últimos capítulos parecem ser quase uma duplicata dos dois precedentes. Seja como for, para o leitor habitual do evangelho essas repetições servem para aprofundar temas importantes do quarto evangelho. O nosso texto de hoje é uma alegoria. A afirmação do v. 1 parece apresentar a possibilidade de haver uma “videira falsa”. No entanto, o evangelho não informa explicitamente ao leitor do que, propriamente, se trata e o que seria essa videira falsa. Jesus é o tronco ao qual os ramos, símbolo dos discípulos, estão ligados. Ligado à videira é que os ramos recebem a seiva que possibilita produzir bom fruto. Somente a videira pode dar vida aos ramos; somente Jesus pode dar verdadeira vida aos discípulos que nele produzem os frutos da caridade, do amor fraterno. Daí o apelo de Jesus de que os discípulos “permaneçam” nele. Nesses poucos versículos, o verbo “permanecer” aparece oito vezes. Com isso é apresentado o tema importante do trecho que estamos considerando: trata-se de aceitar se deixar inabitar por Jesus e por sua palavra e viver a vida nele. Característica do discípulo é a comunhão com o Senhor.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, que minha união contigo leve-me a produzir, sempre mais, os frutos de amor e de justiça esperados por ti.
Fonte: Paulinas em 21/05/2014

Vivendo a Palavra

Nós somos os ramos que, unidos ao tronco, conduzem e partilham a seiva do Amor que cria e sustenta o universo e a humanidade. A Vida quer fluir através de nós para alcançar os que andam ao nosso lado. É essencial que sejamos sempre canais limpos e abertos para a Água Viva que nasce do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/05/2012

Vivendo a Palavra

A sociedade contemporânea nos convida ao individualismo. Na fé não deve ser assim: Jesus, na rica metáfora dos ramos da videira, quer nos alertar que a Comunidade é o nosso lugar de aprender e praticar o Amor que Ele viveu entre nós. Separado da fogueira, o fogo logo se apaga.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho nos apresenta uma das imagens mais fortes, sugestivas e que nos comprometem com a missão de anunciar o Reino do Céu. De fato, como ramos da videira, percorre em nós, Igreja de Jesus, a mesma seiva que O alimentava; somos animados pelo mesmo Espírito que inspira toda a caminhada do Povo de Deus e se manifestou no Profeta de Nazaré.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/05/2020

VIVENDO A PALAVRA

É muito rica e sugestiva a figura usada por Jesus – a união dos ramos com a videira. Assim, tão íntima, deve ser a nossa ligação com o Mestre da Galileia: procurando ouvir a sua Palavra, assimilando-A no nosso coração, praticando-A nas relações com a Natureza e com os irmãos, e A proclamando com alegria e entusiasmo com o testemunho de nossa vida e palavras inspiradas pelo Espírito.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/05/2021

Reflexão

O verdadeiro evangelizador tem plena consciência de que ele não atua por suas próprias forças. Também sabe que a missão à qual participa não é uma missão sua ou mesmo humana. Jesus é o grande missionário do Pai e todos nós participamos da tríplice missão de Jesus pela graça do Batismo. Por isso, só podemos produzir frutos para o Reino de Deus, frutos que permanecem para a vida eterna, se estamos unidos a Jesus para participar da sua obra. Se nos separamos de Jesus, deixamos de realizar a obra do Reino para realizar a nossa própria obra, e o resultado disso é o fracasso de todos os nossos esforços.
Fonte: CNBB em 09/05/2012 e 21/05/2014

Reflexão

Ficamos encantados com os cuidados do Pai (agricultor) para com o Filho (videira verdadeira) e os cristãos (ramos). O que o Pai deseja e espera é que todos estejam unidos a Jesus para produzirem obras de amor e justiça (frutos). Os ramos são parte integrante da videira. A mesma coisa se diz da relação de Jesus com seus fiéis seguidores; estes brotam dele, não são acrescentados, mas permanecem unidos a ele e dele recebem a seiva, o Espírito Santo. Essa é a condição indispensável para o aumento de frutos. A satisfação do Pai está em verificar que seus filhos e filhas, unidos a Jesus, produzem abundantes frutos de justiça e fraternidade capazes de transformar a sociedade: “A glória de meu Pai se manifesta nisto: que vocês deem muitos frutos e se tornem meus discípulos”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 02/05/2018

Reflexão

Ficamos encantados com os cuidados do Pai (agricultor) para com o Filho (videira verdadeira) e os cristãos (ramos). O que o Pai deseja e espera é que todos estejam unidos a Jesus para produzirem obras de amor e justiça (frutos). Os ramos são parte integrante da videira. A mesma coisa se diz da relação de Jesus com seus fiéis seguidores; estes brotam dele, não são acrescentados, mas permanecem unidos a ele e dele recebem a seiva, o Espírito Santo. Essa é a condição indispensável para o aumento de frutos. A satisfação do Pai está em verificar que seus filhos e filhas, unidos a Jesus, produzem abundantes frutos de justiça e fraternidade capazes de transformar a sociedade: “A glória de meu Pai se manifesta nisto: que vocês deem muitos frutos e se tornem meus discípulos”.
Oração
Ó Jesus, és a verdadeira videira, cujo agricultor é o Pai celeste e cujos ramos somos nós. Se quisermos produzir abundantes frutos, precisamos estar unidos a ti. Concede-nos a graça de viver em íntima comunhão contigo para que, assim, possamos realizar inúmeras obras boas para a glória de Deus Pai. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 13/05/2020

Reflexão

Provavelmente a comunidade está tendo o abandono de seus membros, por isso a insistência do autor em convidar para permanecer, verbo repetido diversas vezes. Para isso, ele se utiliza da alegoria da videira. A imagem da videira é muito frequente no Antigo Testamento para indicar o povo de Israel. O agricultor é o Pai, o tronco (da videira) é Jesus, os ramos são os fiéis, e os frutos representam as boas obras, a caridade fraterna. Sabemos que todo ramo cortado seca e não produz mais nada. Jesus é imagem da videira fiel que correspondeu à expectativa de Deus, produzindo o bom vinho agradável ao paladar. A videira é a comunidade unida a Jesus e convidada a produzir paz, amor, solidariedade e justiça. Dar frutos, portanto, é próprio do autêntico cristão. Cristão sem as obras de caridade é como o ramo cortado da videira.
Oração
Ó Jesus, és a verdadeira videira, cujo agricultor é o Pai celeste e cujos ramos somos nós. Se quisermos produzir abundantes frutos, precisamos estar unidos a ti. Concede-nos a graça de viver em íntima comunhão contigo para que, assim, possamos realizar inúmeras obras boas para a glória de Deus Pai. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 05/05/2021

Reflexão

Talvez poucos de nós conheçam uma videira; contudo, a analogia que Jesus propõe a seus discípulos e a nós é de fácil compreensão. Jesus, em seu projeto e percurso vocacional, não está sozinho. Ele está profundamente unido ao Pai, ou seja, Jesus não age por si próprio, mas em sintonia com Deus. Da mesma forma, para que seus discípulos de ontem e de hoje produzam frutos de vida, é preciso que estejam unidos a Jesus, pois ele é a videira verdadeira. Jesus é nossa força vital e, se estivermos enxertados nele, nos tornaremos fortes e produziremos frutos igualmente fortes, sadios e saborosos. Quem não está unido a Jesus não produz os frutos esperados e, com isso, pode ser cortado e jogado fora. Em relação ao seguimento de Jesus não há meias medidas. É preciso que tenhamos consciência de que seguir o Mestre exige de nós compromisso e adesão incondicional.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 18/05/2022

Reflexão

Com o objetivo de dar um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão ao trabalho, o papa Pio XII instituiu, em 1955, a memória litúrgica de São José Operário. Inseriu-a no contexto da festa dos trabalhadores, universalmente comemorada em 1º de maio. “Nesta memória de São José se reconhece a dignidade do trabalho humano, como dever e aperfeiçoamento do homem, exercício benéfico de seu domínio sobre o mundo criado, serviço à comunidade, prolongamento da obra do Criador e como contribuição ao plano da salvação” (Missal romano). Sobre São José como modelo dos trabalhadores, o papa Francisco, na Carta Encíclica Laudato Si’, escreve: “Também ele nos pode ensinar a cuidar, pode motivar-nos a trabalhar com generosidade e ternura para proteger este mundo que Deus nos confiou” (n. 242).
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, contemplamos novamente Jesus rodeado dos Apóstolos, em um clima de especial intimidade. Ele confia-lhes o que poderíamos considerar como as últimas recomendações: aquilo que se diz no último momento, justo na despedida, e que tem uma força especial, como se de um postremo testamento se tratasse.
Nos imaginamo-los no cenáculo. Ali, Jesus lhes tem lavado os pés, tem lhes anunciado novamente que tem que partir, tem lhes transmitido o mandamento do amor fraterno e os tem consolado com o dom da Eucaristia e a promessa do Espírito Santo (cf. Jo 14). Introduzidos já no capítulo décimo quinto deste Evangelho, achamos agora a exortação à unidade na caridade.
O Senhor não esconde aos discípulos os perigos e dificuldades que deverão afrontar no futuro: «Se me perseguiram, também vos hão de perseguir» (Jo 15,20). Mas eles não se acovardarão nem se abaterão ante o ódio do mundo: Jesus renova a promessa do envio do Defensor, garante-lhes a assistência em tudo aquilo que eles lhe peçam e, enfim, o Senhor roga ao Pai por eles —por nós todos—durante a sua oração sacerdotal (cf. Jo 17).
Nosso perigo não vem de fora: a pior ameaça pode surgir de nós mesmos ao faltar ao amor fraterno entre os membros do Corpo Místico de Cristo e ao faltar à unidade com a Cabeça deste Corpo. A recomendação é clara: «Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5).
As primeiras gerações de cristãos conservaram uma consciência muito viva da necessidade de permanecer unidos pela caridade: Temos aqui o testemunho de um Padre da Igreja, Santo Inácio da Antioquia: «Correis todos a uma como a um só templo de Deus, como a um só altar, a um só Jesus Cristo que procede de um só Pai». Tem aqui também a indicação de Santa Maria, Mãe dos cristãos: «Fazei o que ele vos disser» (Jo 2,5).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Onde estiver Jesus Cristo, aí está a Igreja Católica» (Santo Inácio de Antioquia)

- «Nós somos os ramos. Os ramos não são autossuficientes, pois dependem totalmente da videira, onde está a sua fonte de vida» (Francisco)

- «Desde o princípio, Jesus associou os discípulos à sua vida; revelou-lhes o mistério do Reino; deu-lhes parte na sua missão, na sua alegria e nos seus sofrimentos. Jesus fala duma comunhão ainda mais íntima entre Ele e os que O seguem: «Permanecei em Mim, como Eu em vós... Eu sou a cepa, vós os ramos» (Jo 15, 4-5). E anuncia uma comunhão misteriosa e real entre o seu próprio Corpo e o nosso» (Catecismo da Igreja Católica, nº787)

Reflexão

Unidos na verdade

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, vemos Jesus no Cenáculo, rodeado pelos Apóstolos, num clima de particular intimidade. Dá-lhes as últimas recomendações antes da Paixão. Escutamos agora a exortação à unidade em redor da Palavra que lhes anunciou. Jesus refere-se de novo ao seu Pai do céu. Um Pai que nos quer reunir à volta do seu Filho.
Jesus, como bom Filho, é um reflexo perfeito do Pai. É o “Verbo” (Imagem) de Deus, a sua “Palavra”. Chegamos ao Pai através desta Palavra. Cristo falou-nos de si próprio, do Pai, do Espírito Santo, do seu Reino… E do homem! A Igreja não cessa de nos ensinar esta Palavra. Fá-lo guiada pelo Espírito da Verdade, que assiste principalmente ao Papa, Vigário de Cristo.
—Senhor, Tu deste-te a conhecer. Quero agradecer a tua confiança com uma atenção fiel aos ensinamentos da Igreja, ao Magistério e ao Papa.

Recadinho

Você pode dizer que é um ramo que produz frutos? - Em que consiste sua participação na vida da Igreja? - Como se pode alimentar da vida de Deus? - Ser cristão é progredir sempre. Sua comunidade progride? - O que acontece quando na comunidade há galhos secos, improdutivos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 21/05/2014

Comentário sobre o Evangelho

A Última Ceia: Para ter uma vida plena, precisamos estar unidos a Jesus


Hoje, antes de ir para o céu, Jesus Cristo nos garante que Ele permanecerá conosco. Deus pode fazer isto: estar no céu —junto ao Pai e ao Espírito Santo— e, ao mesmo tempo, permanecer na terra. Faz a través de seu Amor, o Espírito Santo, que habita em nossos corações. Faz a través da Comunhão e dos outros sacramentos.
—Jesus nos pede que permaneçamos com Ele. Assim nossa vida dará fruto e será bonita: às vezes com dores, mas sempre com alegria. Que bonito é estar com Deus e com meus irmãos!

Comentário do Evangelho

A VIDEIRA E OS RAMOS

A imagem da união dos ramos à videira ilustra o tipo de relacionamento a ser estabelecido entre Jesus e a comunidade dos discípulos, e, ao mesmo tempo, funciona como um alerta para as tentações futuras.
A parábola sublinha alguns pontos fundamentais. Para os discípulos produzirem frutos de amor e justiça, é mister que permaneçam unidos ao Senhor. Dele é que provém a "seiva" necessária para perseverar no caminho difícil do serviço gratuito ao próximo.
Quem, apesar de se proclamar discípulo, for incapaz de fazer frutificar o amor, será rechaçado pelo Pai, o agricultor. Um relacionamento puramente exterior e formal com Jesus não tem sentido. É indigno da condição de discípulo ser infrutífero. Permanecendo unido a Jesus, produzirá os frutos esperados. Então, o Pai trata-lo-á com amor, procedendo à poda, para que produza ainda mais frutos. A expectativa do Pai é ver os discípulos do Filho perseverar no amor, expresso em gestos cada vez mais exigentes e comprometidos.
A parábola serve, também, de alerta contra a tentação de buscar adesões fora de Jesus. Seriam adesões estéreis, pois só na medida em que permanecerem unidos a Jesus, conseguirão agir conforme o desejo do Pai. Não existe alternativa possível.
Oração
Espírito de adesão ao Senhor, une-me cada vez mais profundamente a Jesus, para que eu possa produzir os frutos que o Pai espera de mim.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que amais e restituís a inocência, orientai para vós os nossos corações, para que jamais se afastem da luz da verdade os que tirastes das trevas da descrença. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 21/05/2014

Meditando o evangelho

PERMANECEI EM MIM!

Ser discípulo do Ressuscitado exige coragem e perseverança. A comunhão com Jesus não está isenta de tentações. O discípulo é continuamente provado e desafiado a mostrar, com atitudes coerentes, sua adesão ao Mestre. É coerência ao projeto dele ser capaz de amar até o extremo, num contexto de egoísmo sempre mais difundido. É prova de fidelidade a Jesus lutar pela justiça, num mundo onde parece imperar a injustiça. É sinal de adesão sincera a Jesus rejeitar todos os ídolos da sociedade moderna, quando a idolatria instalou-se no coração de muitos.
O permanecer em Cristo supõe um ato da vontade humana. Contudo, é indispensável a colaboração do Espírito Santo. Sem esta força divina, o discípulo não consegue fazer frente às solicitações do maligno e é levado a separar-se do Senhor. Ajudado pelo poder do Espírito de Deus, o discípulo conserva-se fiel à sua entrega ao Ressuscitado.
As consequências da infidelidade e da ruptura com o Senhor são terríveis. Afinal, ninguém rompe com Deus, sem pagar o preço desta sua decisão. A imagem do fogo devorador evoca o castigo reservado a quem não é fiel. Ela é suficientemente sugestiva para alertar o discípulo a permanecer firme e dar atenção ao apelo do Mestre.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, reforça minha liberdade para que eu, embora em meio a dificuldades, permaneça firmemente enraizado em ti.
Fonte: Dom Total em 13/05/2020 05/05/2021

Meditando o evangelho

SEM MIM, NADA PODEIS FAZER!

Servindo-se da imagem da videira, Jesus tira uma série de conclusões em relação ao discipulado cristão. Este pode ser definido como vida de comunhão com Jesus, sob o olhar amoroso do Pai, seu grande promotor, que propicia o relacionamento entre o Mestre e seus discípulos.
A ação do Pai compara-se à do agricultor que planta a vinha e dela cuida com carinho. Arranca os ramos secos, por serem estéreis, e poda os demais para que produzam maior quantidade de frutos. Da mesma forma, o Pai afasta para longe do Filho os maus discípulos, os que se recusam a dar testemunho de amor e não se empenham para fazer o Reino acontecer na História. Já os bons discípulos são motivados a cada vez produzirem mais frutuosos, mesmo que para isso tenham de ser podados. A poda, neste caso, poderia ser comparada à "limpeza" que elimina o que os impede de dar um testemunho autêntico, os resquícios de egoísmo, de maldade, de inveja e de sentimentos afins.
O Pai cuida para que o discípulo permaneça unido a Jesus. Com isto, sente-se glorificado. Só assim é possível produzir frutos de amor e de justiça. Sozinho, será incapaz de dar muitos frutos como o Pai deseja; com Jesus, dará frutos que permanecem.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, reforça minha união com teu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que esperas de mim.
Fonte: Dom Total em 02/05/2018 e 18/05/2022

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Os ramos da Videira
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)

A simbologia da videira, cujo cultivo já era comum nas civilizações antigas em vista da produção do vinho, é muito usada no Primeiro Testamento. A poda dos ramos nos quais não brotaram frutos, a fim de fortalecer os ramos carregados, era uma prática usual de cultivo. A íntima inserção dos ramos ao tronco da videira é uma sugestiva imagem da permanência dos discípulos em Jesus. O verbo "permanecer" aparece oito vezes neste texto, e é o núcleo de sua mensagem. Permanecer em Jesus é acolher sua palavra e seu exemplo, e procurar colocá-los em prática. É permanecendo em Jesus que os discípulos produzirão os frutos que são do agrado do Pai. E a seiva do amor que une Jesus e os discípulos criam laços entre as pessoas, leva à fraternidade, à solidariedade e comunica a vida.
Fonte: NPD Brasil em 09/05/2012

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Eu sou a videira verdadeira
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Jesus se compara a uma videira. Ele é a videira inteira e nós somos os ramos. O agricultor é Deus Pai. Nos ramos da videira surgem os cachos de uva, que são o fruto desejado. Os ramos produzem frutos se permanecerem na videira. Se por algum motivo se destacam da videira, caem, morrem e secam. Podem servir de lenha e ser queimados. Separaram-se, não produziram nada e foram queimados. É o que Jesus está dizendo a nós. Não podemos nos separar dele, senão morremos. Separando-nos dele, nós nos separamos da comunidade dos irmãos. Isolados, secamos e morremos sem produzir frutos. Para São João, a Igreja de Jesus é o conjunto dos irmãos e das irmãs, todos unidos entre si e unidos a Jesus Cristo. Somos todos igualmente discípulos, sem distinções, unidos ao único Mestre. Santo Agostinho dirá que essa comunidade é a congregação do gênero humano. Permanecendo unidos a Cristo, e aceitando as suas palavras, podemos pedir a ele o que quisermos e nos será dado.
Fonte: NPD Brasil em 02/05/2018

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor - Jo 15,1-8
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

O pecado está nas instituições e estruturas humanas. Não sendo necessárias, são relativas, podendo ser atualizadas e ativadas pelo Espírito, para o bem de todos, dentro e fora da Igreja. Vestes e títulos são relativos. Tanto podem servir para a glória de Deus e a alegria dos fiéis como para alimentar a inclinação para a soberba e o poder. O que importa verdadeiramente é permanecer unido a Jesus Cristo como o ramo na videira. Cortado, separado, ele seca e não produz frutos. Isto é necessário, permanecer em Cristo. O resto é relativo, aumenta a graça ou estimula a vaidade. Discussões sempre haverá, assim como discordância, até que se chegue a uma visão comum do que deve ser definido. Intuição perfeita, só Deus tem. Consta no Livro dos Atos que, em Jerusalém, se reuniram, em busca de um consenso, homens de Deus com opiniões divergentes.
Fonte: NPD Brasil em 13/05/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Somos os ramos...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Esse evangelho onde Jesus usa da parábola da videira provoca em nós dois olhares diferentes, primeiro um olhar para nós, em torno da nossa Fé como um ato pessoal, e como é que essa nossa Fé é alimentada porque, como um dos ramos da videira, se não for alimentada ela poderá secar. O Documento 94 das DGAE coloca como ponto fundante e essencial o próprio Jesus Cristo, se Ele não for o nosso ponto de partida nós estamos caminhando do ZERO para lugar nenhum... A oração, os sacramentos, a Palavra e a Eucaristia nos alimentam de maneira eficiente e a nossa paróquia têm tudo isso á nossa disposição, através das pastorais e dos Ministros Sagrados.
E aqui está o nosso segundo olhar, exatamente naquilo que somos e fomos constituídos pelo Batismo: Filhos e Filhas de Deus, membros da Igreja e irmãos e irmãs no Senhor! Aqui a parábola da Videira nos dá uma "sacudida" violenta, lembrando-nos que somos ramos, ligados entre si, alimentados pela mesma Graça Vivificante, e que só frutificamos se assim permanecermos. Talvez uma frase pudesse resumir esse ensinamento de João, sendo isso que ele queria dizer às suas comunidades: Longe dos irmãos e irmãs da comunidade, corremos o sério risco de secar...
A reflexão se aprofunda ainda mais quando pensamos nessa ligação que se chama na verdade comunhão, com os demais ramos. Note-se que em uma árvore, não dá para um ramo cortado manter as aparências e fazer de conta que está ligado aos demais, porque com o passar dos dias vai perder a vivacidade e o verde das folhas e começará o processo de morte daquele ramo. Nossas relações com os irmãos e irmãs devem ser coesas, transparentes, sinceras, embasadas unicamente no amor que respeita, admira, acolhe, tolera, suporta e tem misericórdia. Nenhum ramo pode estar ligado apenas ao tronco ficando indiferentes aos demais ramos.
E nenhum ramo pode querer ocupar na vida do outro ramo, o papel de tronco, somos todos ramos, iguais, formando uma única árvore, alimentados por uma única seiva que é Jesus Cristo, quanto aos frutos e flores que precisamos produzir, quanto mais abertos á seiva e unidos aos demais ramos, mais belos e saborosos eles serão.

2. Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor - Jo 15,1-8
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

O Senhor veio, gostou, tem que ir, quer ficar, vai voltar, insiste em permanecer. Quer permanecer conosco e quer que permaneçamos com ele. Sete vezes o verbo “permanecer” se repete, sete vezes indicando algo completo. Permanecer de verdade e para sempre. “Permanecei em mim, como eu em vós. O ramo não dá fruto, se não permanecer na videira. Vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim. Aquele que permanece em mim dá muito fruto. Quem não permanecer em mim será lançado fora. Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado.” Permaneçam unidos a Cristo, peçam o que quiserem, e lhes será dado. Mostramos nossa união com Cristo no modo como nos relacionamos uns com os outros. Pequenos gestos mostram quem somos e o que queremos. Mostram que não somos indiferentes nem desinteressados. A mão esquerda pode não saber o que faz a direita, mas ambas fazem parte do todo que não será completo se uma delas vier a faltar.
Fonte: NPD Brasil em 05/05/2021

HOMILIA

PERMANEÇA NA VERDADEIRA VIDEIRA

A produção de fruto é a principal responsabilidade da videira. Jesus exortou os ramos a produzirem muito fruto, a deixar esse fruto permanecer e advertiu que os ramos infrutíferos seriam arrancados. Que fruto espera-se que o ramo cristão produza? Primeiramente, justiça. Esta era a qualidade de uva que o Senhor esperava de sua vinha em Isaías 5, Rm 6:22; Hb 12:11; Fl 1,11; Ef 5,9; e Gl 5:22-23).
Em segundo lugar o fruto inclui as boas obras Cl 1,10, partilhar as posses com os irmãos necessitados Rm 15:28, louvar a Deus Hb 13,15 e ganhar almas Pv 11:30; Jô 4:36; Rm 1:13. Qualquer que seja o fruto, ele tem que ser produzido, em grande quantidade e continuamente.
Para que nós sejamos ramos frutíferos precisamos ouvir e guardar bem as palavras do da verdadeira videira: Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Para que mais uvas cresçam, o Senhor poda os ramos, removendo os rebentos inúteis e tudo o que poderia desviar a força vital da produção. A poda é dolorosa, mas necessária porque muitas coisas sugam nossa força e nos impedem de dedicarmo-nos à produtividade. Precisamos de uma boa capina e poda. Portanto deixa-se corrigir. A outra coisa exigida para produção de fruto é permanecer na videira. Sem a ligação vital com a videira, o próprio ramo murcha e morre. Isto leva à segunda responsabilidade principal desta passagem.
Permanecer em Jesus é essencial para viver e frutificar. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (15:4-5). Para produzir fruto precisamos manter uma ligação ininterrupta, uma relação ativa e constante com Jesus.
Aqueles ramos que permanecem em Cristo produzem muito fruto, pois, casos contrários serão colhidos e lançados no fogo. É a pura verdade que Jesus nos diz: sem mim nada podeis fazer. Separado de Jesus, você nada pode fazer nada para melhorar a sua, vida, sua família, sua alma e nem sua relação com Deus. Muitos tentam andar sós, pensando que sua bondade e discernimento produzirão fruto sem se apoiar no Senhor. Se você também está pensando e agindo desta maneira está enganado (a). Somente através de Jesus somos capazes de cumprir a justiça e a verdade que o Senhor espera que produzamos.
Para isso Jesus permanece em nós através de suas palavras: Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós. Alguns buscam divorciar Jesus do que ele diz e procuram uma relação com ele sem prestar cuidadosa atenção à palavra dele. Eles dependem de sentimentos, emoções e experiências. Mas, de fato, Jesus mora em nós somente até o ponto em que sua palavra e seus ensinamentos permanecem em nós. Precisamos lembrar-nos constantemente do que Jesus disse e meditar nisso de modo que ele possa viver poderosamente em nós. O outro modo pelo qual Jesus permanece em nós é ao guardarmos os seus mandamentos: Se guardardes os meus mandamentos permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.
Portanto, minha irmã, eu irmão, em Cristo, a videira, temos que cumprir seu propósito frutificando, permanecendo nele, guardando seus mandamentos. Peça ao Pai a graça de permanecer na Verdadeira Videira: Pai reforça minha união com teu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que esperas de mim. Amém!
A você que é mãe permaneça unida à Maria, a mulher simples, humilde, cheia de fé, esperança e confiança em Deus. Por isso Deus a tornou a Cheia de Graça. Louve e agradeça a Deus por seres mulher. Parabéns e seja Feliz. Deus a abençoe!
Fonte Canção Nova
Fonte: Liturgia da Palavra em 21/05/2014

REFLEXÕES DE HOJE

QUARTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 21/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Seja um com Cristo e você produzirá bons frutos

Postado por: homilia
maio 9th, 2012

Podemos fazer coisas boas e maravilhosas, mas a verdadeira bondade – a qual nos projeta à santidade de vida – só encontramos n’Aquele que passou por esse mundo fazendo o bem.
Cristo, hoje, nos chama a seguir Suas pegadas. Ele se autoproclama a videira, cujo dono é Seu Pai: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor”. Existe uma estreita relação entre a simples árvore e o agricultor, ou seja, o dono dela. Ele trata a árvore com muito cuidado, esperando que, no devido tempo, ela possa dar uvas que produzam o delicioso vinho.
A metáfora que Jesus usa, nesse Evangelho, quer realçar, primeiro, a Sua íntima relação com o Pai, para, depois, destacar nossa ligação com Ele. Somos chamados a estar ligados, “enxertados” no Senhor para que possamos dar frutos.
A íntima inserção dos ramos, no tronco da videira, é uma sugestiva imagem da unidade entre o Senhor e Seus discípulos. Dar frutos é nosso grande desafio.
Não podemos nos conformar com uma paz aparente, só de “sombra e água fresca”, na qual a falta de coragem abunda decididamente, pois somos conhecidos pelos frutos que damos.
Cada um de nós – pois a responsabilidade é individual -, por vezes, tem a tendência de delegar a função de “fazer discípulos”, “pregar o bem” e “dar frutos” somente àqueles que, de uma forma generosa e mais aberta, consagraram sua vida a Deus. Mas não foi isso que Jesus nos disse. Ele foi taxativo.
Todos os ramos dessa videira devem produzir a mesma coisa, ou seja, bons frutos. O prolongamento da Videira Verdadeira, que é Cristo, não pode produzir maus frutos. A não ser que os ramos sejam maus! Se assim for, estes ramos terão que ser cortados e lançados ao fogo, pois não podem, de forma alguma, produzir frutos estéreis.
Pergunto-lhe: “Que tipo de fruto você tem dado ao seu pai, esposo, filho, ou à sua mãe, esposa,  filha, vizinha, colega? Em que tipo de videira você está enxertado?”.
Percebeu que, por haver uma relação indivisível entre Jesus e o Pai, Cristo passou por este mundo fazendo o bem? Deus é o Sumo Bem, Sua essência é a bondade. Portanto, Seu Filho não poderia ser diferente d’Ele! Seja também um com Cristo; assim, você produzirá bons frutos.
“Pai, reforce minha união com Seu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que espera de mim.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 09/05/2012

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos permanecer em Cristo para dar frutos

Cristo nos convida a permanecermos n’Ele para produzirmos os frutos que sejam do agrado do Pai, os frutos do Reino de Deus.

“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.” (João 15, 4)

O Evangelho da videira, no qual Jesus mesmo se proclama como a videira verdadeira, lembra o papel da agricultura na história de Israel, porque Israel é a verdadeira videira de Deus, mas a videira que, muitas vezes, não produz bons frutos, de modo que Jesus é a única videira, a verdadeira videira, que produz os frutos do gosto do Pai.
O que leva a videira a produzir os frutos é a sua união íntima com o Agricultor, é a sua união com o Pai. Uma vez que Jesus está ligado ao Pai, está unido a Ele, uma vez que Jesus tem essa união íntima com Seu Pai, Ele produz os frutos que o Pai deseja; os frutos verdadeiros, os frutos que agradam ao Pai.
O Senhor Jesus nos diz que, se nós também queremos produzir os frutos que sejam do agrado do Pai, os frutos saborosos, os frutos do Reino de Deus, se nós realmente não queremos produzir frutos velhos, estragados, sem gosto ou sem sabor, nós precisamos permanecer n’Ele!
Ele repete este verbo: “permanecer”, para dar realmente o sentido da mística da espiritualidade cristã, que consiste em uma união íntima com a pessoa de Jesus. Estar ligado a Jesus, unido a Ele, para que possamos produzir os verdadeiros frutos de uma vida em Deus.
A união íntima com Jesus é o convite para que vivamos uma espiritualidade voltada à oração, à escuta da vontade do Pai, ao conhecimento da Palavra de Deus, à reflexão e à meditação. Quando nós adoramos Jesus, produzimos em nós os frutos que o Pai deseja, porque já não vivemos por nós, é Jesus quem vive em nós. E uma vez que Ele vive em nós, podemos viver a vida de Deus em nós.
Nós, muitas vezes, não pensamos como Deus, até conhecemos a vontade d’Ele, mas não temos força, disposição nem uma profunda convicção de como realizar a vontade d’Ele em nossa vida. Quando nós guardamos os Mandamentos de Deus, quando vivemos essa união íntima com o Senhor, nós produzimos os frutos que o Pai deseja.
Que possamos permanecer no Senhor, que nós não saiamos da presença do Senhor, porque Ele há de conduzir os nossos passos!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 21/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Produzimos frutos quando permanecemos em Jesus

Quando estamos em comunhão com Jesus, Ele mesmo nos limpa para que possamos produzir mais frutos

“Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.” (João 15,12)

O ramo que está enxertado na videira produz frutos, mas o ramo que não está enxertado não produz frutos nem serve para nada. Na verdade, ele não está mais ligado, não está mais na comunhão nem na sintonia do coração e da videira no qual ele deve estar ligado.
Não podemos perder a comunhão e a sintonia com o coração de Jesus, porque Ele cuida de nós, revitaliza-nos e nos conduz. Precisamos nos deixar conduzir por Jesus, sermos iluminados por Ele. Precisamos permanecer em Cristo, não tirar d’Ele nosso olhar em hipótese nenhuma.
Quando passamos por aflições, quando os problemas crescem, as dificuldades aumentam, os tormentos batem à nossa porta e nos desligamos do Senhor, que cuida de nós para cuidarmos dos nossos problemas.
Temos de cuidar de todas as situações da nossa vida sem jamais perder a sintonia com Jesus; pelo contrário, tem de crescer a nossa comunhão com Ele. Precisamos da graça de Deus, precisamos do Seu amor, precisamos estar ligados a Jesus.
Vivemos na era da conexão, todo mundo está conectado às redes sociais, aos Smartphones, computadores e, às vezes, essas coisas todas nos tiram da sintonia, da conexão única e essencial da nossa vida, que é a comunhão, a comunicação e a sintonia com Jesus, nosso Senhor.
Quando estamos em comunhão com Jesus, Ele mesmo nos limpa para que possamos produzir mais frutos. o Senhor nos purifica. Por isso, não tenhamos medo de ser lavados, purificados, renovados na presença do Senhor. Quando não somos purificados, quando as nossas intenções não são lavadas diante do coração misericordioso de Jesus, corremos sérios riscos de não produzir frutos.
Para que os frutos cresçam em nós, é preciso permanecer em Jesus sem jamais sair d’Ele e permitir que Ele nos pode, purifique-nos e renove-nos a cada da.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 02/05/2018

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos permanecer em Jesus

“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.” (João 15,4)

Quando Jesus nos diz que precisamos permanecer n’Ele é porque necessário é ficar n’Ele sem sair d’Ele. Pois, nos voltamos para Ele quando perdemos a paz, quando perdemos o que queríamos, quando estamos inquietos e tensos. Não deveríamos nem passar por esse estágio, se permanecêssemos em Jesus, mas saímos d’Ele para buscarmos as paixões, as inquietações, as brigas e discussões. Saímos d’Ele para vivermos as perturbações do mundo.
Não saia de Jesus. Sei que há todo um mundo nos puxando, sei que há todo um arsenal de atrações que querem nos levar. Não importa onde você esteja, mas esteja em Jesus. Trabalhe em Jesus, cuide da casa em Jesus, faça o que tem para fazer no seu dia a dia em Jesus. Se as situações todas da vida te preocupam: a política, a criação dos filhos, os seus negócios, os seus estudos, faça-os em Jesus.
Lembro-me de que, quando menino, me preocupava com as provas da escola. Aprendi, estudando, a confiar em Jesus; as minhas provas mais simples, todas elas entregava para Jesus. Mas as obras da vida, algumas delas me apavorei porque deixei de entregar para Jesus.
Quando vi o mundo inquietando-se com a pandemia, o coronavírus, não fiz e nem posso fazer pouco caso, com o drama que inquieta e perturba toda a humanidade, mas, mais do que nunca, preciso também entregar isso para Jesus e permanecer n’Ele.

Jesus é a videira, e só produziremos frutos na vida, se permanecermos n’Ele

A sociedade não permanece em Jesus, mas eu preciso permanecer, você e sua casa precisam permanecer em Jesus. Não podemos tirar d’Ele o nosso olhar, não podemos nos voltar para ninguém como se tivessem outros Messias, outros salvadores. Não! Só temos um Messias, um Salvador, Ele se chama Jesus. É a Ele que voltamos o nosso coração, é n’Ele que precisamos permanecer a cada dia da nossa vida e da nossa existência.
Resista a toda e qualquer tentação de sair de Jesus, não mude de direção, pelo contrário, volte-se com todo o ardor da sua alma e do seu ser, para Jesus. Ele é a videira, e só produziremos frutos na vida, se permanecermos n’Ele.
Quem não permanece n’Ele, vai se lançando fora, vai se sentindo fora. Às vezes, nos encontramos perdidos nas coisas de Deus e não sabemos nem nos situar. Prestemos atenção se não estamos fora ou não estamos arraigados n’Ele, porque precisamos produzir muitos frutos e a videira verdadeira é Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 13/05/2020

HOMILIA DIÁRIA

Permanecendo na Palavra de Deus, permanecemos n’Ele

“Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15,5)

Que beleza é permanecermos em Jesus! Que graça é Jesus permanecer em nós! Precisamos permitir que a Palavra de Deus permaneça em nosso coração, precisamos permitir que Jesus permaneça dentro de nós, por isso temos de levar uma vida honesta, correta e santa.
Não podemos cair na desculpa de dizer sempre: “Eu sou pecador”, “Eu peco”. Não permaneçamos no pecado. Temos que sair do pecado, temos que combatê-lo, porque a Palavra de Deus liberta-nos, limpa-nos e purifica-nos.
Assim como todo ramo é podado para que produza mais frutos, para que o fruto seja mais vigoroso, nós também somos podados. A Palavra de Deus nos poda, corta-nos, liberta-nos e restaura-nos, mas é permanecendo na Palavra que permaneceremos no Senhor.
Não podemos querer permanecer no pecado, no ressentimento, no rancor, na mágoa nem no ódio. Não podemos querer permanecer na vida velha, nos erros de sempre. Temos que permitir que a Palavra de Jesus nos liberte do poder do mal, para permanecermos n’Ele e Ele permanecer em nós pelo poder e pela autoridade da Sua Palavra.

Precisamos permitir que a Palavra de Deus permaneça em nosso coração

Estamos deixando que as forças do mal nos arranquem da presença de Deus, mas não há força nem tentação que seja maior do que a presença d’Ele em nós. A escolha é sempre nossa, a opção é sempre nossa: ou escolhemos permanecer em Jesus ou escolhemos permanecer no mundo. Quando falo “mundo”, é toda a sua devassidão, todas as tentações e tribulações. Ou permanecemos no nosso mundo machucado e ferido, tomado pelo ressentimento, pelo rancor, pela rivalidade, pela competição e pela maldade, ou saímos dele para permanecer em Jesus.
Podemos até nos machucar, mas não podemos ficar caídos para sempre onde nos machucamos. Temos que nos levantar, temos que permanecer no amor que Deus tem por nós.
Eu creio em Jesus, creio nas Palavras d’Ele; creio que Jesus tem o poder de nos transformar, de libertar-nos e restaurar-nos, mas precisamos permanecer n’Ele, permitir e trabalhar para que nossos pensamentos, sentimentos e nossas intenções estejam em Jesus.
Estamos o tempo inteiro trabalhando com o mundo, mas sejamos no mundo a presença de Jesus, e permitamos que em tudo aquilo que fizermos Jesus esteja no meio de nós.
Existe um erro terrível em que a pessoa acha que permanece em Deus só quando está na igreja, quando para para rezar. De forma alguma! Quer acordado, dormindo, trabalhando, labutando, comendo, passando por aflições, permaneçamos em Jesus, porque Ele deseja permanecer em nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 05/05/2021

HOMILIA DIÁRIA

O Pai do Céu é o agricultor da sua vida

“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: ‘Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda’.” (João 15,1-2)

Veja, meus irmãos, o Evangelho de hoje apresenta-nos a pedagogia da poda. Apresenta-nos também Cristo — como a videira —, e apresenta-nos o Pai do Céu — como o agricultor. São três conceitos que aparecem aqui que são bem importantes para a nossa reflexão pessoal neste dia de hoje.
Primeiramente, o Evangelho começa dizendo que Cristo é a videira verdadeira. Se estou em Cristo, também faço parte dessa videira verdadeira. Porque, se estou em Cristo, não serei cortado jamais, mas serei cultivado pelo Pai. É a segunda afirmação: “O meu pai é o agricultor”, porque o Pai cuida do meu crescimento, Ele tem a pedagogia até mesmo da poda, e essa poda aqui precisa ser compreendida como as circunstâncias da vida.
A vida tem a sua dinâmica, o seu movimento natural, a vida tem as suas intempéries próprias, as suas dificuldades. Foi assim conosco desde o ventre da nossa mãe: passamos pela fase do crescimento, o momento do parto também foi mais um momento de crescimento, de sofrimento, de dor. A nossa infância, a nossa juventude, a vida adulta até a velhice. A vida é assim, então, essa poda são as circunstâncias da vida: podar, privar e, muitas vezes, até mesmo despedaçar.

Se estou em Cristo, não serei cortado jamais, mas serei cultivado pelo Pai

É forte essa afirmação, mas tenhamos calma! Por quê? O Pai é o agricultor, é o Pai quem nos cultiva. O Pai, na Sua providência amorosa, sabe conduzir a nossa vida no rumo certo, se nos deixamos guiar por Ele, se nos colocamos realmente sob os Seus cuidados, na Sua mão. Por isso, é importante a nossa pertença a Jesus, que é a videira verdadeira.
A nossa ligação com a videira precisa ser profunda, porque, se somos com Cristo, se estamos com Ele, também somos essa videira e o Pai não vai nos cortar, mas o Pai vai nos cultivar. E vamos entender que, muitas vezes, as podas são uma pedagogia de Deus.
Não é o sofrimento que decide, não é o sofrimento que decide como estou na vida, mas é o meu estar em Cristo. É o meu estar em Cristo que decide o meu crescimento e a minha vida com o Senhor!
A nossa força precisa ser aplicada para nos agarrar a Cristo, todas as nossas forças precisam ser aplicadas para estarmos unidos profundamente ao Cristo e não para nos defender dos problemas. Os problemas, as dificuldades, os sofrimentos, muitos deles são inevitáveis. Porque, repito: faz parte da dinâmica da vida. Então, não gaste força se defendendo dos problemas, gaste força se unindo profundamente a Cristo, a videira verdadeira, porque, se estamos n’Ele, o Pai se torna o nosso agricultor e Ele vai nos ajudar nesse processo de crescimento e de amadurecimento.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 18/05/2022

Oração Final
Pai Santo, que os nossos desejos de cada vez mais riquezas, mais poder e mais prazeres não entulhe o nosso coração para podermos assim, puros e livres, testemunhar aos peregrinos nossos vizinhos o teu inefável Amor Paterno. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/05/2012

Oração Final
Pai Santo, faze-nos fraternos com os irmãos, companheiros que nos deste na comunidade humana. Quer na Igreja, quer na sociedade, que nós sejamos testemunhas do Amor – o teu Amor! – o mesmo que foi vivido pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai misericordioso, ninguém mais do que Maria, nossa Mãezinha querida, esteve unida ao Cristo. Lembrando hoje a sua manifestação aos pastores de Fátima, nós pedimos, amado Pai, que nos faças semelhantes a ela na fé, na humildade e no acolhimento ao Espírito Santo, que se manifestou nela de forma única, mas quer também habitar em nós. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/05/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai, desde sempre e para sempre, Tu és Deus! Envia sobre nós o teu Espírito e nos inspira para seguirmos ao Cristo. Nós agradecemos, Pai muito amado, porque fazendo-Te humano em Jesus de Nazaré quiseste estar tão perto de nós e nos mostrar o Caminho de volta ao Lar Paterno, a tua Morada Santa. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/05/2021

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