quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/02/2024

ANO B


Mc 6,7-13

Comentário do Evangelho

Escolhidos e enviados

Quando do chamado dos Doze sobre o monte (Mc 3,13-19), o autor do evangelho já informou ao ouvinte e/ou leitor que a vocação dos discípulos tem um duplo aspecto: acompanhar Jesus e disponibilidade para serem enviados em missão. O texto do evangelho de hoje é o relato do envio em missão dos Doze. A pregação deles, como a de Jesus (cf. Mc 1,15) e a de João Batista (cf. Mc 1,4), é um apelo à conversão. Há uma longa tradição bíblica perpassando, de algum modo, todos os textos da Escritura, que interpela o povo a uma profunda e verdadeira conversão, condição para viver fielmente a Aliança e para reconhecer o tempo da visita salvífica de Deus em Jesus Cristo. O poder que eles detêm é o poder do Senhor (cf. Mc 1,21-28). Nas recomendações para a missão estão as exigências que associam os discípulos a Jesus e os identificam com ele: para a missão, só o necessário para a mobilidade e a disponibilidade (cf. Ex 12,11); é necessário desapego, pois a confiança não pode estar nos meios, mas no próprio Senhor que os envia, e também é preciso contar com a rejeição. Dito de outra maneira, as pessoas devem ver realizado nos discípulos o que eles anunciam. O relato tem um forte apelo eclesial: a missão da Igreja está fundamentada num mandato do Senhor.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, ajuda-me a superar toda tentação de acomodar-me, pois, como apóstolo do teu Reino, tenho de estar, continuamente, a caminho.
Fonte: Paulinas em 06/02/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Jesus convocou os Doze e enviou dois a dois


O Vento sopra onde quer e quem nasce do Vento pode se tornar ventania. Os adoradores em Espírito e Verdade são livres como o Vento, que sopra sobre o universo. Aí vão os apóstolos de Jesus, dois a dois, com poder sobre os espíritos impuros, com poder maior do que o do demônio. Vão sem nada, sem pão, sem sacola, sem dinheiro. Vão de sandálias, com uma túnica e um cajado para se apoiar e para enfrentar a serpente maligna.
Vão com a autoridade de Jesus e sua proteção. Quem não os receber e não ouvir sua palavra, deverá prestar contas a Deus. Partem, proclamam a conversão, expulsam demônios, ungem doentes e os curam. Um dia eles adormeceram e despertaram felizes na casa do Pai. Outros os sucederam e continuaram andando pelo mundo.
O mundo foi mudando, a comunidade dos discípulos se estabeleceu, cresceu em número, recebeu favores, às vezes quase se esqueceu de que não era para levar pão, sacola nem dinheiro, mas não perdeu o rumo. As primeiras intuições perduram. Há sempre um resto fiel, oculto na massa como o fermento, que mantém vivo o espírito e se deixa levar pelo sopro forte do Espírito.
Cônego Celso Pedro da Silva,

Vivendo a Palavra

Nós somos os enviados de hoje para anunciar a Boa Notícia: o Reino de Deus está próximo! E as condições são as mesmas: a tarefa é comunitária – dois a dois –; não envolve interesse por recompensas, e somos revestidos de poder sobre os espíritos maus, que dividem, entristecem e matam a esperança dos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/02/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus primeiro chamou e conviveu com os discípulos. Depois começou a enviá-los dois a dois. É importante que nós nos conscientizemos de que fomos chamados. Fiquemos demoradamente com o Mestre, saboreando suas lições. E estejamos sempre disponíveis, pois seremos enviados em missão. Partamos, então, com alegria e entusiasmo, ao lado dos companheiros.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2018

VIVENDO A PALAVRA

Nós somos os enviados de hoje para anunciar a Boa Notícia: o Reino de Deus está próximo! E as condições são as mesmas: a tarefa é comunitária – dois a dois; não envolve interesse por recompensas, e somos revestidos de poder sobre os espíritos maus, que dividem, entristecem e matam a Esperança dos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/02/2020

Reflexão

Quem é verdadeiramente discípulo de Jesus não deve pensar em si próprio, mas deve viver em função das outras pessoas, preocupar-se com os seus problemas e necessidades, ir ao encontro de todos para levar o Evangelho, a motivação para a conversão e a esperança de uma vida melhor. Nós fomos enviados por Jesus para realizar essa missão. Não devemos levar nada que seja para nós, além do que seja estritamente necessário, pois não devemos nos preocupar com o nosso bem estar, mas sim com o dos nossos irmãos e irmãs. Somente com este espírito é que podemos participar da obra evangelizadora de Cristo.
Fonte: CNBB em 06/02/2014

Reflexão

Jesus decide enviar em missão seus discípulos e dá-lhes poder de expulsar os espíritos impuros. Os discípulos partem, com o poder do Espírito Santo, a fim de provocar radical mudança na sociedade. A bagagem é sóbria, apenas o necessário para se vestir e proteger os pés. O alimento deve provir da hospitalidade de quem os acolhe. Nada de ficar “batendo em ferro frio”, isto é, pregando a quem se recusa a ouvir a mensagem cristã. Nesse caso, “saiam daí sacudindo o pó dos pés”. É um gesto de acusação, como a dizer: andei por aqui e anunciei o projeto de Deus revelado por Jesus; fiz a minha parte… Os discípulos cumprem as orientações de Jesus e confirmam sua pregação com ações concretas e benfazejas (v. 13). E nós, o que fazemos concretamente em vista de transformar a sociedade em que vivemos?
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 01/02/2018

Reflexão

Jesus decide enviar em missão seus discípulos e dá-lhes poder de expulsar os espíritos impuros. Os discípulos partem, com o poder do Espírito Santo, a fim de provocar radical mudança na sociedade. A bagagem é sóbria, apenas o necessário para se vestir e proteger os pés. O alimento deve provir da hospitalidade de quem os acolhe. Nada de ficar “batendo em ferro frio”, isto é, pregando a quem se recusa a ouvir a mensagem cristã. Nesse caso, “saiam daí sacudindo o pó dos pés”. É um gesto de acusação, como a dizer: andei por aqui e anunciei o projeto de Deus revelado por Jesus; fiz a minha parte… Os discípulos cumprem as orientações de Jesus e confirmam sua pregação com ações concretas e benfazejas (v. 13). E nós, o que fazemos concretamente em vista de transformar a sociedade em que vivemos?
Oração
Ó Jesus, nosso Libertador, aos Apóstolos dás autoridade para realizarem o que tu mesmo realizas: expulsar demônios impuros e curar enfermidades. Assim credenciados, em teu nome eles saem anunciando a Boa-Nova do Reino. Levam a paz, expulsam demônios e curam os doentes, ungindo-os com óleo. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 06/02/2020

Reflexão

Jesus envia os apóstolos, numa espécie de experiência, para anunciar o Evangelho, com autoridade para converter e libertar dos demônios que dominam as pessoas. A missão dos Doze é continuar a obra libertadora do Mestre. A bagagem é simples e modesta, apenas o necessário para se vestir e proteger os pés, e carregam o símbolo da missão, o bastão. Com isso, o Mestre ensina que o evangelizador deve estar livre e desapegado de tudo o que possa ser obstáculo à credibilidade da missão. A riqueza gera segurança e pode nutrir o espírito de dominação e discriminação, principalmente em ambientes simples e pobres. Com isso, os apóstolos, pregando na pobreza, deviam confiar-se na providência divina. Ela não deixaria que lhes faltasse o necessário para a sobrevivência. Jesus não convida todos a segui-lo da mesma forma, porém espera que cada um seja fiel ao seu projeto.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 03/02/2022

Reflexão

Jesus decide enviar em missão seus discípulos e dá-lhes poder de expulsar os espíritos impuros. Os discípulos partem, com o poder do Espírito Santo, a fim de provocar radical mudança na sociedade. A bagagem é sóbria, apenas o necessário para se vestir e proteger os pés. O alimento deve provir da hospitalidade de quem os acolhe. Nada de ficar “batendo em ferro frio”, isto é, pregando a quem se recusa a ouvir a mensagem cristã. Nesse caso, “saiam daí sacudindo o pó dos pés”. É um gesto de acusação, como a dizer: andei por aqui e anunciei o projeto de Deus revelado por Jesus; fiz a minha parte… Os discípulos cumprem as orientações de Jesus e confirmam sua pregação com ações concretas e benfazejas (v. 13). E nós, o que fazemos, concretamente, em vista de transformar a sociedade em que vivemos?
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Ele chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois. Eles então saíram para proclamar que o povo se convertesse»

Rev. D. Josep VALL i Mundó
(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho relata a primeira das missões apostólicas. Cristo envia os Doze a predicar, a curar todo tipo de enfermos e a preparar os caminhos da salvação definitiva. Esta é a missão da Igreja, e também a de cada cristão. O Concilio Vaticano II afirmou que «a vocação cristã implica como tal a vocação ao apostolado. Nenhum membro tem uma função passiva. Portanto, quem não se esforçasse pelo crescimento do corpo seria por isso mesmo inútil para toda a Igreja como também para se mesmo».
O mundo atual necessita —como dizia Gustave Thibon— um “suplemento de alma” para poder regenerá-lo. Só Cristo com sua doutrina é medicina para as enfermidades de todo o mundo. Este tem suas crises. Não se trata somente de uma parcial crise moral, ou de valores humanos: é uma crise de todo o conjunto. E o término mais exato para definir-la é o de uma “crise de alma”.
Os cristãos com a graça e a doutrina de Jesus, estão no meio das estruturas temporais para vivificá-las e ordená-las para o Criador: «Que o mundo, pela predicação da Igreja, escutando possa crer, crendo possa esperar, e esperando possa amar» (Santo Agostinho). O cristão não pode fugir deste mundo. Tal como escrevia Bernanos: «Nos lançastes no meio da massa, no meio da multidão como levedura; reconquistaremos, palmo a palmo, o universo que o pecado nos arrebatou; Senhor: devolver-te-emos tal e como o recebemos aquela primeira manhã dos dias, em toda sua ordem e em toda sua santidade».
Um dos segredos está em amar ao mundo com toda a alma e viver com amor a missão encomendada por Cristo aos Apóstolos e a todos nós. Com palavras de São Josémaria, «o apostolado é amor de Deus, que se desborda, com entrega de nós mesmo aos outros (...). E a ânsia do apostolado é a manifestação exata, adequada, necessária, da vida interior». Este será nosso testemunho cotidiano no meio dos homens e ao longo de todas as épocas.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Que o mundo, pela predicação da Igreja, ouvindo, possa acreditar, acreditando, possa esperar e esperando, possa amar» (Santo Agostinho)

- «Devemos reavivar em nós o sentimento de urgência que Paulo tinha quando exclamava: `Aí de mim se não predicasse o Evangelho!´(1Cor 9,16). Esta paixão suscitará na Igreja uma nova ação missionária, que não poderá ser delegada nuns quantos “especialistas” mas, que acabará por implicar a responsabilidade de todos os membros do Povo de Deus» (São João Paulo II)

- «O dever dos cristãos, de tomar parte na vida da Igreja, leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações que dele dimanam. Este testemunho é transmissão da fé por palavras e obras» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.472)

Reflexão

A nova evangelização não é “nova”: a Igreja sempre é “missioneira”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje nos sentimos herdeiros do mandato missioneiro de Jesus. A nova evangelização não é “nova” (no sentido de que não é uma novidade para a Igreja): hoje como ontem, Ele nos envia pelos caminhos do mundo para proclamar seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28,19). A Igreja sempre é missioneira!
«Caritas Christi urget nos» (2Cor 5,14): é o amor de Cristo o que nos cheia nossos corações e nos urge a evangelizar. Com seu amor, Jesus Cristo atrai para si os homens de cada geração: em todos os tempos, convoca à Igreja e lhe confia o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um compromisso eclesial mais convencido em favor de uma “nova evangelização” para redescobrir a alegria de acreditar e achar de novo o entusiasmo de comunicar a fé.
—A fé cresce quando é vivida como um amor que se recebe e se comunica como experiência de graça e gozo.

Recadinho

Sei agradecer a Deus que me faz sentir a realização pessoal por um bom testemunho de vida? - Sou disponível e fraterno na justa partilha de bens? - Que lugar ocupam as coisas supérfluas em minha vida? - Quando e como anuncio o Evangelho de Cristo? - É fácil servir de apoio àqueles que têm uma missão mais envolvente no campo da evangelização?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 06/02/2014

Meditação

“Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um bastão...”. Os evangelistas Mateus e Lucas dizem a mesma coisa que Marcos, embora de outra maneira. O que ensinam? Que não é preciso muita coisa para anunciar o Evangelho. É necessário ter disposição, fidelidade e anunciar com gratuidade o Reino. O anúncio do Evangelho não é para se obter lucro. Podemos usar dos meios de agora para anunciar, mas sempre reconhecendo que eles são meios e não, fins.
Oração
Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração, e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus envia os doze Apóstolos para pregar a conversão


Hoje, vemos os Doze escolhidos por Jesus - Simão Pedro, André, Tiago, João… iniciando a sua vocação de Apóstolos. Jesus Cristo escolheu-os para conviver com Ele, prepará-los e, assim juntos, difundir a boa nova da salvação. Além disso, o Mestre dá-lhes forças para curar doentes e afastar os demónios.
- Que alegria! Deus salvou-me e quer contar comigo para acompanhar os outros - amigos, familiares... Para os acompanhar por bons caminhos nesta vida, a caminho da vida eterna.

Meditando o evangelho

ESTAR SEMPRE A CAMINHO

Para Jesus, o exercício da missão apostólica deveria ser dinâmico. O objetivo consistia em anunciar a todos, sem exceção, a boa-nova da salvação e fazer chegar até eles os benefícios do Reino.
As instruções de Jesus por ocasião do envio missionário tentavam garantir a agilização da missão. Nada de munir-se de apetrechos, visando assegurar a subsistência e um certo bem-estar. Era desnecessário prover-se de comida e dinheiro, ou carregar uma mochila. Duas mudas de roupa seriam supérfluas. Bastava o que traziam no corpo.
Só duas coisas eram permitidas: levar um bastão e calçar sandálias. Por quê? O bastão serviria para proteger-se dos animais ferozes que poderiam encontrar ao longo do caminho. As sandálias eram necessárias porque, se caminhassem descalços, logo estariam com os pés feridos e, por consequência, não poderiam seguir adiante e levar a cabo a missão.
A simplicidade apostólica levaria aos apóstolos a darem contínuo testemunho de confiança na providência divina, em cujas mãos se colocavam. Poderiam estar certos de que, em suas andanças, sempre experimentariam a bondade do Senhor do Reino, expressa na hospitalidade generosa de seus ouvintes.
Neste contexto, até mesmo a rejeição serviria de estímulo para não se acomodarem, obrigando os apóstolos a sempre seguirem em frente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, ajuda-me a superar toda tentação de acomodar-me, pois, como apóstolo do teu Reino, tenho de estar, continuamente, a caminho.
Fonte: Dom Total em 01/02/2018

Meditando o evangelho

PREGAR NA POBREZA

Quando Jesus enviou seus discípulos para anunciar o Evangelho do Reino, ordenou-lhes que se apresentassem como pobres. Ele só lhes permitiu levar, na viagem, um simples bastão, talvez para se protegerem de animais ferozes, e calçar sandálias, por causa das longas caminhadas. Tudo mais se reduzia às roupas do corpo. Por que tanto rigor da parte de Jesus?
Agindo assim, os apóstolos não corriam o risco de atrair gente por motivos alheios à proposta do Reino. Seria inútil recorrer a eles esperando encontrar o que não fosse estritamente a Palavra de Deus e seu apelo de conversão. Por outro lado, os apóstolos ficavam livres da tentação de atrair discípulos para si mesmos, esquecendo-se de sua missão: atraí-los para o Senhor. Pregando na pobreza, eram forçados a se entregarem totalmente à providência de Deus, que não lhes deixaria faltar o pão nem o necessário para a sobrevivência.
Esta dependência da caridade alheia, porém, não podia pôr em questão a gratuidade do ministério dos apóstolos. Esses não pregavam por interesse, pensando em tirar partido e obter proveitos. Desempenhavam sua função de maneira desinteressada, deixando à providência a questão do próprio sustento.
Apesar de sua opção pelo despojamento, os discípulos deveriam contar com a possibilidade de serem rejeitados. Nem por isso estariam dispensados da missão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a compreender a importância de anunciar o teu Reino, na pobreza, totalmente entregue nas mãos da providência divina.
Fonte: Dom Total em 06/02/201406/02/2020 03/02/2022

Oração
Ó Deus, força dos santos, concedei-nos perseverar até a morte na fé que professamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 06/02/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Vão sem nada, sem pão, sem sacola, sem dinheiro...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

O Vento sopra onde quer e quem nasce do Vento pode se tornar ventania. Os adoradores em Espírito e Verdade são livres como o Vento, que sopra sobre o universo. Aí vão os Apóstolos de Jesus, dois a dois, com poder sobre os espíritos impuros, com poder maior do que o do demônio. Vão sem nada, sem pão, sem sacola, sem dinheiro. Vão de sandálias, com uma túnica e um cajado para se apoiar e para enfrentar a serpente maligna. Vão com a autoridade de Jesus e sua proteção. Quem não os receber e não ouvir sua palavra, deverá prestar contas a Deus. Partem, proclamam a conversão, expulsam demônios, ungem doentes e os curam. Um dia eles adormeceram e despertaram felizes na casa do Pai. Outros os sucederam e continuaram andando pelo mundo. O mundo foi mudando, a comunidade dos discípulos se estabeleceu, cresceu em número, recebeu favores, às vezes quase se esqueceu de que não era para levar pão, sacola nem dinheiro, mas não perdeu o rumo. As primeiras intuições perduram. Há sempre um resto fiel, oculto na massa como o fermento, que mantém vivo o espírito e se deixa levar pelo sopro forte do Espírito.
Fonte: NPD Brasil em 01/02/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Sagrada Liberdade do Missionário
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Uma interpretação equivocada das instruções que Jesus dá aos seus discípulos, ao enviar-lhes em missão, sempre nos dá a impressão de que o Discípulo Missionário é um Mendigo que vive na miséria. Até tivemos na Idade Média o surgimento de algumas ordens mendicantes que Deus suscitou, entre esses religiosos encontramos São Domingos e São Francisco de Assis, mas para ser um sinal a uma Igreja que chegava no ápice do seu poder temporal, alinhando-se com os poderosos do Império.
E qual era o recado da Palavra de Deus por aquele tempo e nos dias de hoje? O mesmo de sempre: o Discípulo Missionário seguidor de Jesus Cristo deve ser totalmente livre, em relação às pessoas, ás coisas materiais e aos bens desse mundo. Quando o coração do Evangelizador está atrelado a algum Bem terreno, seja material, ou símbolo de poder e status, que lhe dê prestígio e fama, a sua pregação cairá no vazio pois não irá convencer a ninguém. Bordão e sandália, os únicos objetos que o Discípulo Missionário poderá ter, segundo o evangelho, são símbolos da transitoriedade dessa Vida, estamos a caminho, fazemos a travessia em busca da terra prometida, tudo aqui é transitório e nada é definitivo nesta vida terrena.
Jesus nunca invadiu com sua Palavra a Vida de alguém, poder para isso ele tem. Poderia fazer o sujeito entrar em transe para assim sob seu domínio, permitir que a Graça e a Palavra de Deus entrem em sua vida. Mas a Palavra que é anunciada em total liberdade deve também ser acolhida com liberdade pelas pessoas, daí a recomendação de não “Forçar a Barra”, ao contrário, seguir o caminho e não levar nem a poeira na sandália, não em sinal de ódio pela rejeição, ao contrário, respeito pela liberdade do outro.
Pregar a penitência é anunciar as pessoas essa necessidade de se abrirem á Palavra de Deus, de se colocarem diante Dele com toda humildade, acolhendo a Palavra e permitindo-se transformar sob sua ação Divina. O Mal presente no coração das pessoas jamais resistirá ao anúncio da Palavra, pois nenhum argumento será mais forte e convincente do que o anúncio da Salvação, por isso os demônios são expelidos e a unção com o óleo cura a todos os enfermos.
O Demônio detesta a palavra Liberdade, principalmente a Liberdade do Cristão, que a exemplo de Jesus, se entrega livremente por amor a toda humanidade. Cristo é a única razão de o Cristão tornar-se Discípulo Missionário, qualquer outra razão que não seja essa, será vazia e enganosa.

2. Mandou que não levassem nada pelo caminho - Mc 6,7-13
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Os apóstolos partem em missão, dois a dois, com poder sobre os espíritos impuros. Entendamos: com poder para ajudar qualquer tipo de pessoa desumanizada. A causa da desumanização pode ser uma possessão diabólica, como também resultado da ação de alguém bem definido, com nome e endereço, que não respeita as pessoas e não tem escrúpulo em prejudicá-las. Esses são agentes do demônio, verdadeiros espírito impuros. Os discípulos missionários devem ser gente de fé, que confiam em Deus e não nos bens que possuem, dinheiro, roupa, alimento. Podem, porém, levar um cajado, um bastão, um pedaço de pau. Por que e para quê? Para ajudar na caminhada, uma vez que andavam a pé? Para se defenderem de algum assaltante ou de alguma cobra? Certamente não seria para bater em alguém. Eles ungiam os doentes com óleo, que é matéria do sacramento da Unção dos Enfermos. O padre unge a testa e a palma das mãos do enfermo, fazendo como os apóstolos e como ensinou São Tiago: “Alguém está doente? Chame os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente”.
Fonte: NPD Brasil em 06/02/2020

HOMILIA

A MISSÃO DOS DOZE DISCÍPULOS

Jesus Cristo está a poucos meses pregando pela Judéia e Galiléia. Foi formando um grupo de discípulos e seguidores, e o Mestre escolheu doze deles como apóstolos. Com eles fala intimamente, explica-lhes as parábolas, escuta-os e ensina-os. Chega o momento de mandá-los para pregar. É a primeira missão dos apóstolos, uma primeira mega missão para preparar o caminho da pregação de Jesus. O Mestre lhes explica com detalhe o que fazer. Não lhes pede que dêem grandes sermões teológicos, nem que falem de tal forma que deixem boquiabertos quantos escutarem. Simplesmente tem que anunciar a paz (“A paz esteja nesta casa”), e ensinar que o Reino de Deus está próximo, o Reino do Amor. Com esta tarefa e com a confiança colocada no senhor, os apóstolos saem para percorrer os povoados e cidades próximas.
O chamado e consequentemente o envio é uma tarefa que não se pode realizar no individualismo. O chamado é pessoal, a resposta também, mas o ministério, o serviço deve ser entendido numa dimensão comunitária. Pois a igreja é mistério de comunhão. E para que os apóstolos entendessem isso, Ele os envia em missão, dois a dois, colocando como centro vida em comunidade na ação missionária. Este foi o espírito do Concílio Vaticano II: A missão na Igreja-comunhão.
Onde fica sua força, a eficácia da sua ação? Em que são enviados por Alguém. Não anunciam uma mensagem própria, mas sim a mensagem de Outro. Aí está a força do cristão quando prega para os outros. Não sou eu que quero fazer com que o outro fique admirado com minhas ideias maravilhosas; sou eu que quero transmitir ao outro a grandeza de Deus, a maravilha de Deus, a experiência de se sentir amado por Deus. Pensemos que esta pregação não é algo exclusivo de umas missões de evangelização. Pregamos com nosso exemplo quando vamos à missa em família, quando consolamos um amigo que está precisando. Pregamos com nosso exemplo quando compartilhamos a alegria de viver, o otimismo diante de uma situação difícil, a vontade de amar aquele que não se sente amado, o entusiasmo por “fazer o bem sem olhar a quem”.
Os doze apóstolos saíram para pregar pelos caminhos e cidades. O Evangelho nos narra que regressaram cheios de gozo, felizes por constatar os frutos de sua missão. É a experiência comum de quem participa de uma missão de evangelização: três ou quatro dias de pregação, de missão, dias de trabalho, cansaço, sacrifício, mas dias que nos enchem o coração de alegria e satisfação, a alegria que só Deus pode dar. Façamos da nossa vida uma missão contínua: missão na família, sendo a peça que une e anima a convivência familiar. Missão no trabalho, com a honestidade, o profissionalismo, o gosto pelas coisas bem feitas. Missão entre nossos amigos e conhecidos, com nosso otimismo diante da vida, nosso testemunho de cristãos alegres, entusiastas, fiéis aos valores do Evangelho e da Igreja.
Pai, ajuda-me a superar toda tentação de acomodar-me, pois, como apóstolo do teu Reino, tenho de estar, continuamente, a caminho.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 06/02/2014

REFLEXÕES DE HOJE

QUINTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 06/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

Ensine a seus filhos os preceitos e a Lei de Deus

Infunde no coração do seu filho e no coração da sua filha que o que vai lhes dar uma vida longa, abençoada, nesta e na outra vida, é a fidelidade aos preceitos e à Lei Divina.

”Observa os preceitos do Senhor, teu Deus, andando em seus caminhos, observando seus estatutos, seus mandamentos, seus preceitos e seus ensinamentos, como estão escritos na lei de Moisés.” (1 Reis 2, 3)

Meus queridos irmãos e irmãs, eu queria convidar vocês, hoje, a refletir com muito amor e ternura sobre a Primeira Leitura da Missa de hoje. Ela relata para nós os últimos dias da vida de Davi e, como ele, o homem de Deus que é, mesmo com seus pecados, com suas falhas, se redime, se arrepende e, naquele momento, chama diante de si o seu filho Salomão e lhe dá as instruções: ”Meu filho, sê corajoso, porta-te como um homem e não se esquece de observar os preceitos divinos” (1 Reis 2, 2b-3).
Hoje eu gostaria de olhar para o coração de cada pai e de cada mãe e pedir a Deus que dê a vocês a mesma sabedoria e o mesmo discernimento que teve Davi na sua velhice. Muitas vezes, os pais se preocupam em deixar herança para seus filhos; contudo existem heranças que acabam sendo até sinais de brigas e de disputas, e assim por diante. Nada contra essa prática, cada um deixa o que tem, mas o mais importante, para você que é pai e a você que é mãe, é deixar no coração do seu filho ou da sua filha esta nobre riqueza que se chama o “tesouro do Reino de Deus”. Infunde no coração do seu filho e no coração da sua filha que o que vai lhes dar uma vida longa, abençoada, nesta e na outra vida, é a fidelidade aos preceitos e à Lei Divina.
O que nós estamos, hoje, observando é Davi, dando, na verdade, o seu grande testamento ao seu filho Salomão: ‘‘Meu filho faça isso e viverás, este é o caminho da vida, conserva, meu filho, uma boa conduta e seja leal de todo o seu coração, jamais se afastando da Lei do Senhor Nosso Deus!” (1 Reis 2, 2ss).
É assim, pai, é assim, mãe, que você deve educar, instruir e formar seus filhos! Sei que, nos dias de hoje, não é nada fácil criar filhos; isso é um desafio enorme! Mas o mais importante é você não perder a direção: não se forma filhos na frente de novelas, não se forma filhos na frente de programas que em nada vão ajudar! Tenha tempo para ler e para meditar com os seus a Palavra Divina.
Eu louvo a Deus, porque a minha pobre mãe me ensinou, durante a vida, a Lei de Deus, a maior herança que ela deixa e deixará para sempre no meu coração! Eu quero que você, pai, e que você, mãe, deixem no coração do seu filho essa nobre herança que jamais sairá do coração dele: ”Ser fiel aos preceitos e à Lei Divina”.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 06/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

O amor a Deus nos faz trilhar o caminho da eternidade

Nós, seres humanos, devemos seguir o caminho e os ensinamentos de Deus

“Vou seguir o caminho de todos os mortais. Sê corajoso e porta-te como um homem. Observa os preceitos do Senhor, teu Deus, andando em seus caminhos, observando os seus estatutos, seus mandamentos, seus preceitos e seus ensinamentos.” (1Rs 2,1-4. 10-12)

São as últimas palavras que, Davi, dirige ao seu filho Salomão. Primeiro Davi toma consciência da sua condição frágil, mortal, e ele mesmo diz: eu vou tomar o caminho que segue todos os homens.
Todos nós, seres humanos, estamos caminhando para a morte, estamos caminhando para a eternidade. Que beleza se todos nós tivéssemos essa consciência, e que graça seria se tomássemos posse dessa verdade: que todos nós caminhamos para a eternidade.
Nós não temos casa permanente aqui, e a nossa missão é (aqui) viver a vontade de Deus e instruir os nossos para que a vivam também. A lei e o amor ao Senhor nosso Deus, são a grande herança que Davi deixa ao seu filho Salomão.
Quem dera que os nossos pais tomassem consciência dessa verdade, dessa forma, nem um outro patrimônio e nenhuma outra riqueza seriam mais importantes aos seus filhos (grava isto no coração deles), do que a fidelidade ao Senhor nosso Deus. Muitas famílias se dissolvem depois que o pai ou a mãe falecem, isso por conta das disputas materiais: patrimônio, heranças e assim por diante.
Você pode deixar algo para os seus filhos, algo material, tudo bem! Mas, deixe o essencial, o fundamental; e prepare esse tesouro para que fique arreigado, preso ao seu coração, para que ele tenha como grande patrimônio da sua vida: a graça da fidelidade ao Senhor, nosso Deus.
A expressão de Davi é justamente essa: comporta-se como um homem, ensine seus filhos a serem homens honrados e mulheres honradas; homens e mulheres que se comportem na sociedade como filhos e filhas de Deus.
Na idade em que você se encontra, o mais importante é aprimorar a educação e os ensinamentos; guiar e instruir na forma da lei do Senhor Deus, os seus filhos. Essa é a herança que você deixará para toda a eternidade.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/02/2018

HOMILIA DIÁRIA

Se vamos de dois, o mal não tem poder sobre nós

Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. (Mc 6,7)

Eu queria que nós começássemos refletindo a Palavra de Deus, no dia de hoje, justamente sobre o envio de Jesus, a forma como Ele enviou os Seus. Ele os enviou dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. Eu sei que sozinhos nós podemos fazer muita coisa por Deus, cada um na sua particularidade, no chamado individual, porque o chamado é único, é personal, é Deus quem chama cada um de nós na sua individualidade, mas é também Ele quem nos envia com os outros e para os outros. Por isso é importante termos comunhão uns com os outros, pois se vamos de dois, o mal não tem poder sobre nós. Se somos dois – e podemos ser três, quatro – no anúncio da proclamação e no ensino do Reino de Deus, o Reino acontece com toda a força da graça, pois estamos em comunhão uns com os outros.
Se um casal soubesse a força e a graça que tem! Um casal rezando juntos, ensinando os outros, um casal fazendo juntos a graça de Deus acontecer, o inferno estremece, porque, na verdade, é assim que o inferno quer, que cada um faça na sua individualidade. O que Jesus quer, no entanto, é que façamos juntos, por isso a primeira forma de sermos dois e os dois sendo um, é na união conjugal.

Ele os enviou dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros.

Casais, rezem juntos, porque a força de um casal rezando junto é sem igual. Casais, trabalhem juntos na educação e na criação dos filhos, não diga que isso é obrigação da mulher ou só do homem. Na hora de rezar, não deixe que a mulher reze. Não! Você vai ver a graça de Deus acontecendo com poder, eficácia quando o fizerem juntos. Mulher, mesmo que ele não saiba orar como você, não tem problema; chame-o para rezar junto com você, mas não deixe de fazer o Reino de Deus acontecer, sobretudo, para expulsar os espíritos impuros que, muitas vezes, entram na vida conjugal, entram na vida familiar. Muitas vezes, entram espíritos malignos em nossas casas, porque o casal não está orando junto, vivendo essa comunhão para expulsar os espíritos do mal.
Reze também junto com o seu irmão, reze junto com a sua irmã. Vamos de dois a dois, proclamando, anunciando o Reino de Deus, porque, quando assim o fazemos, as pessoas se convertem.
O testemunho não pode ser único, ele tem de ser nosso, porque o primeiro testemunho é da nossa comunhão, é do amor que nós vivemos. Nós pregamos, primeiro, não é com a Palavra nem com as palavras; nós pregamos, primeiro, é com o testemunho da comunhão. Quando assim o fazemos, expulsamos os demônios e os enfermos são curados, o mal é expulso e o Reino de Deus se estabelece no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 06/02/2020

HOMILIA DIÁRIA

Entregue o seu coração à vontade de Deus

“Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas.” (Marcos 6,7-9)

O cristianismo não é carreira solo, é sempre estar na companhia de alguém, é comunidade. Por isso, Jesus chama os Seus Doze e começa a enviá-los dois a dois. Se nós pensarmos com a nossa lógica humana, eram doze os discípulos; Jesus poderia atingir 12 lugares mandando um para cada lugar, mas não está em jogo uma estratégia, e sim a criação de uma fraternidade. Jesus está preocupado em criar uma comunidade, para que a comunidade dos Seus discípulos seja para todos testemunho de comunhão e de unidade. Isso é muito importante!
Se os dois estão em comunhão, Jesus está no meio deles, e Ele mesmo afirmou isso: “Onde dois ou mais estão reunidos no meu nome, eu estou no meio deles” (Mateus 18,20). A nossa parte é formar comunhão sempre, e é fazer comunhão sempre.

Jesus recomendou que não levassem nada, porque o discípulo precisa dar o seu coração, ele precisa dar a si mesmo e não dar coisas

A Palavra diz que “recomendou-lhes”, mas no original é “ordenou-lhes”. Quando Jesus ordena, é porque os discípulos não fariam aquilo de forma espontânea, então, Jesus precisa dar uma ordem, e essa ordem precisa ser obedecida.
Somos mestres em carregar aquilo que não é essencial, gostamos muito de tralhas, gostamos muito de coisas superficiais, supérfluas, e Jesus quer sempre nos levar ao essencial. Se alguém não tem nada, então essa pessoa vai dar de si mesma. Por isso Jesus recomendou que não levassem nada, porque o discípulo precisa dar o seu coração, ele precisa dar a si mesmo e não dar coisas, mas dar o próprio coração.
É interessante que Jesus diz para levar o cajado, a única coisa para ser levada. Lembra o cajado de Moisés que libertou o povo na travessia? O cajado lembra a Cruz de Cristo, o lenho da Cruz, um instrumento com o qual a humanidade foi salva, isso é muito importante! A Cruz de Cristo é a única coisa necessária na nossa vida e na nossa missão, porque através da Cruz de Cristo a redenção chegou a toda a humanidade.
“Nem pão.” O pão nosso de cada dia, Deus nos dá; a preocupação exagerada não tem lugar, porque Deus cuida de nós. A Providência Divina rege a nossa vida e toma conta de tudo. “Nem sacola.” Jamais acumular, jamais deixar que, no nosso coração, vão se acumulando pesos e coisas que não fazem parte da nossa vida! Por fim, “nem dinheiro”. A nossa segurança é Deus e Deus somente, a nossa riqueza é Deus, a preciosidade da nossa vida é a Palavra de Deus, é ela que nos guarda, que nos orienta e nos conduz.
Peçamos ao Senhor a graça desse abandono total da Sua vontade, um desprendimento do nosso coração de tudo aquilo que nos tira da vontade de Deus, que nada se anteponha a Ele, que nada na nossa vida roube o lugar d’Ele, tire o lugar de Deus, mas que nós nos esvaziemos para nos preenchermos somente d’Ele.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 03/02/2022

Oração Final
Pai Santo, faze de nós a Igreja da Esperança. Que o nosso anúncio de que o Teu Reino já está em nós e entre nós seja espontâneo e traga leveza e alegria também para os companheiros que nos deste para a peregrinação nesta terra encantada. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/02/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos ouvidos capazes de ouvir e entender a tua Palavra; esperança para vivê-la plenamente; sabedoria para anunciá-la ao mundo e coragem para denunciar o antirreino que tenta nos seduzir com suas promessas de riqueza, poder e os prazeres enganosos da sociedade de consumo. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze de nós a Igreja da Esperança. Que o nosso anúncio de que o teu Reino já está em nós seja espontâneo e traga leveza e alegria também para os companheiros de peregrinação por esta terra encantada, que nos emprestas para cuidado, desfrute e partilha. Por Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/02/2020

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