segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 04/12/2023

ANO B


Mt 8,5-11

Comentário do Evangelho

Fé e universalidade da salvação

Este episódio, presente também em Lucas e João (Lc 7,1-10; Jo 4,46-53), é a ocasião para afirmar a universalidade da salvação trazida por Jesus e a eficácia de sua palavra. No centro do episódio está a fé do centurião na palavra do Senhor, que o cristão deve imitar.
 O centurião, chefe de cem soldados, é um pagão. A súplica do centurião a Jesus é por um servo seu, que ele estimava muito. Para o centurião o valor essencial parece ser a vida. Ele mesmo não se diz impuro, pois isso é um conceito judaico-religioso. Ele parece conhecer as normas dos judeus quanto à pureza, por isso diz: “Senhor, eu não sou digno…” (v. 8). Dizer-se indigno é reconhecer a autoridade de Jesus. O Senhor acolhe a todos e pretende ir à casa do centurião. No entanto, o chefe pede que Jesus simplesmente dê uma ordem, pois é o poder da palavra que importa. A fé do centurião causa uma profunda admiração em Jesus. A fé do pagão ultrapassa à manifestada em Israel. O v. 11 aponta para a universalidade da salvação: “Muitos virão do oriente e do ocidente e tomarão lugar à mesa no Reino dos Céus, juntamente com Abraão, Isaac e Jacó” (v. 11).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que a purificação da fé predisponha-me para ir ao encontro do Senhor. Como o homem pagão, quero manifestar uma fé imensa no poder salvífico de teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 02/12/2013

Comentário do Evangelho

Fé e confiança na pessoa de Jesus.

Este episódio está também presente em Lucas (7,1-10) e João (4,46-53). No centro do episódio está a fé do centurião na palavra de Jesus ou, o que é o mesmo, confiança na pessoa de Jesus. Essa fé o discípulo de Jesus deve imitar. Pela fé o centurião, um pagão, poderá experimentar o poder vivificante da palavra de Jesus, a qual realiza o que ela enuncia. Ao dizer-se indigno de receber Jesus em sua casa, aquele centurião anônimo reconhece a autoridade de Jesus. Para ele foi absolutamente suficiente a palavra de Jesus. É essa palavra que comunica o sopro da vida, o Espírito Santo que fez com que o servo do centurião fosse salvo e curado do seu mal. Tamanha fé o Senhor jamais havia encontrado em Israel; fé, como dissemos, a ser imitada, pois incondicional. A cura do servo do centurião serve para afirmar a universalidade da salvação. Não é somente a súplica do povo de Israel que o Senhor escuta, mas de todos os povos, igualmente. A salvação, dom da gratuidade de Deus, diz respeito não unicamente a um povo, mas a todos os povos, uma vez que Deus não faz distinção de pessoas.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que a purificação da fé predisponha-me para ir ao encontro do Senhor. Como o homem pagão, quero manifestar uma fé imensa no poder salvífico de teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 01/12/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

SENHOR, NÃO SOU DIGNO DE QUE ENTREIS EM MINHA MORADA


Há um oficial romano: impuro, pois é pagão; colonizador, pois é romano. Ele, contudo, tem grande sensibilidade para com um empregado que está acamado. É uma quase morte. Jesus decide curá-lo. Ele se importa conosco e se compadece de nós. O oficial acredita em Jesus e crê, inclusive, na possibilidade de uma cura à distância, simplesmente pela fé no poder e na eficácia da palavra.
A frase, de tão marcante, entrou no rito da missa: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”. Apesar de sua posição, ele não é presunçoso. O oficial interpreta a relação de Jesus com a doença a partir de sua lógica militar: o superior dá uma ordem e o subalterno obedece. Jesus é superior ao mistério do mal.
Logo, basta dar uma ordem. Esse é um sinal da era messiânica: inaugura a vitória do Espírito sobre o império de Satanás, sobre a doença, o pecado e a morte. Jesus testemunha que não encontrou fé tão genuína em nenhum israelita. A salvação foi oferecida a todos os povos: um pagão inimigo pode tomar parte no Reino dos Céus.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

Vivendo a Palavra

O oficial romano reconhecia que sua patente militar lhe conferia um poder superior às próprias forças e sua fé lhe dizia que naquele homem – Jesus de Nazaré – estava encarnada a Palavra do Pai, o Verbo Criador e, por isto, era possível a cura do seu empregado ainda que sem a presença física do Mestre.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/12/2013

VIVENDO A PALAVRA

A fé do oficial romano o iniciou no Mistério de Jesus Cristo – verdadeiro Homem e verdadeiro Deus. Bastaria que Jesus – humano e sujeito aos limites do espaço e do tempo – manifestasse o seu desejo ao Verbo de Deus que habitava nele – todo-poderoso e onipresente –, para que o servo fosse curado. O oficial acreditou e o sinal se realizou!
Fonte: Arquidiocese BH em 04/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

O oficial romano reconhecia que sua patente militar lhe conferia um poder superior às próprias forças e sua fé lhe dizia que naquele homem – Jesus de Nazaré – estava encarnada a Palavra de Deus, o Verbo Criador e, por isto, era possível a cura do seu empregado por um poder superior – a ‘Palavra de Deus’ – ainda que sem a presença física do Mestre.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/12/2019

Reflexão

A presença de Jesus no meio dos homens significa a chegada dos tempos messiânicos e o pleno cumprimento de todas as profecias do Antigo Testamento. Os sinais que Jesus realiza atestam este fato. Mas para que as pessoas participem do Reino de Deus de modo a usufruir dos dons que lhes são oferecidos nestes tempos messiânicos, faz-se necessária a aceitação plena de Jesus e de sua palavra, assim como a adesão à causa do Reino de Deus. Não basta ser católico para participar das coisas do alto, é necessário assumir a fé e ter uma vida coerente com ela.
Fonte: CNBB em 02/12/2013 01/12/2014

Reflexão

Duas virtudes se destacam de imediato na pessoa do oficial romano: a humildade e a fé. O oficial, chamado também de centurião, era responsável por cem soldados romanos. Portanto exercia importante cargo na sociedade. Mesmo assim, desapega-se de sua posição social e se dispõe a procurar Jesus para lhe pedir discretamente que venha em socorro do seu empregado enfermo. Embora não pertença ao povo de Israel, o centurião crê que Jesus é um enviado de Deus e tem poder de curar. Jesus não só atende ao seu pedido, curando-lhe o empregado, mas elogia a sua fé. O centurião é um dos primeiros de uma série de pagãos que vão se abrir para formar a nova família de Deus, os cristãos.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 02/12/2019

Reflexão

Jesus circula pela região da Galileia pregando a Boa-Nova do Reino. Em Cafarnaum, defronta-se com um centurião (responsável por uma centúria, formada por cem soldados romanos), que pede ao Mestre ajuda para curar seu criado. O centurião sabe do poder da palavra criadora e restauradora de Jesus, por isso lhe faz esse pedido mesmo estando fisicamente distante. Assim como tem poder sobre seus criados, o centurião reconhece que Jesus tem poder sobre os sinais de dor e de morte. Ao mesmo tempo, tem consciência de sua limitação para curar seu servo, pois, apesar de todo o seu poder, necessita da palavra de outro para conseguir seu intento. O evangelista conclui elogiando a fé do centurião e alargando o horizonte da missão de Jesus: ele não veio somente para o povo judeu: é o Messias do Oriente e do Ocidente. Em outras palavras, a missão de Jesus é universal.
Oração
Ó Jesus, Mestre em hospitalidade, tens o coração aberto a todos os povos, por isso acolhes com benevolência o centurião que, cheio de fé, te suplica a cura do seu criado paralítico. Dá-nos, Senhor, a capacidade de receber qualquer pessoa que nos procura implorando ajuda, alívio e compreensão. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 29/11/2021

Reflexão

Duas virtudes se destacam de imediato na pessoa do oficial romano: a humildade e a fé. O oficial, chamado também de centurião, era responsável por cem soldados romanos. Portanto exercia importante cargo na sociedade. Mesmo assim, desapega-se de sua posição social e se dispõe a procurar Jesus para lhe pedir discretamente que venha em socorro do seu empregado enfermo. Embora não pertença ao povo de Israel, o centurião crê que Jesus é um enviado de Deus e tem poder de curar. Jesus não só atende ao seu pedido, curando-lhe o empregado, mas elogia a sua fé. O centurião é um dos primeiros de uma série de pagãos que vão se abrir para formar a nova família de Deus, os cristãos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Cafarnaum é a nossa cidade e a nossa aldeia, onde há pessoas doentes, umas conhecidas, outras anônimas, frequentemente esquecidas por causa do ritmo frenético que caracteriza a vida atual: carregados de trabalho, vamos correndo sem parar e sem pensar naqueles que, por causa da sua doença ou de outra circunstância, ficam à margem e não podem seguir esse ritmo. Porém, Jesus nos dirá um dia: «todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40). O grande pensador Blaise Pascal recolhe esta ideia quando afirma que «Jesus Cristo, nos seus fieis, encontra-se na agonia de Getsemani até ao final dos tempos».
O centurião de Cafarnaum não se esquece do seu criado prostrado no leito, porque o ama. Apesar de ser mais poderoso e de ter mais autoridade que o seu servo, o centurião agradece todos os seus anos de serviço e tem por ele grande admiração. Por isso, movido pelo amor, dirige-se a Jesus e na presença do Salvador faz uma extraordinária confissão de fé, recolhida pela liturgia Eucarística: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Diz uma só palavra e o meu criado ficará curado» (Mt 8,8). Esta confissão fundamenta-se na esperança; brota da confiança posta em Jesus Cristo, e ao mesmo tempo, também do seu sentimento de indignidade pessoal que o ajuda a reconhecer a sua própria pobreza.
Só nos podemos [a] aproximar de Jesus Cristo com uma atitude humilde, como a do centurião. Assim poderemos viver a esperança do Advento: esperança de salvação e de vida, de reconciliação e de paz. Apenas pode esperar aquele que reconhece a sua pobreza e é capaz de perceber que o sentido da sua vida não está nele próprio mas em Deus, pondo-se nas mãos do Senhor. Aproximemo-nos com confiança de Cristo e, ao mesmo tempo, façamos nossa a oração do centurião.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Que pensamos que Jesus alabou na fé do centurião? A humildade. A humildade do centurião foi a porta por onde o Senhor entrou» (Santo Agostinho)

- «O Senhor maravilhou-se deste centurião. Maravilhou-se da fé que ele tinha. Por isso não somente encontrou ao Senhor, se não que sentiu a alegria de ter sido encontrado pelo Senhor. É muito importante!» (Francisco)

- Perante a grandeza deste sacramento [a eucaristia], o fiel só pode retomar humildemente e com ardente fé a palavra do centurião: « Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma [só] palavra e serei salvo» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1386)

Reflexão

Advento (“adventus”): movimento de Deus para a humanidade

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje a comunidade eclesiástica, enquanto se prepara para celebrar o grande mistério da Encarnação, está convidada a redescobrir e aprofundar sua relação pessoal com Deus. A palavra latina "adventus" se refere à vinda de Cristo e põe em primeiro plano o movimento de Deus para a humanidade, ao que cada um está chamado a responder com a abertura e adesão que apreciamos no centurião.
Ao igual que Deus é soberanamente livre ao revelar-se e entregar-se, porque só o move o amor, também a pessoa humana está livre ao dar seu consentimento, mesmo que tenha obrigação de dar: Deus espera uma resposta de amor. Durante estes dias a liturgia nos apresenta como modelo perfeito desta resposta à Virgem Maria.
—Santa Maria, tu melhor que ninguém podes guiar-nos a conhecer, amar e adorar ao Filho de Deus feito homem. Acompanha-me para que possa me preparar com sinceridade de coração e abertura de espírito a reconhecer em teu Menino de Belém ao Filho de Deus que veio para nos salvar.

Recadinho

Será que damos chance a Jesus para que entre em nossa casa, em nosso coração? - Reconhecemos que sem ele nada podemos fazer? - É possível ter fé e não demonstrar um grande amor para com o próximo? - Tem consciência de que quanto mais voltarmos nossa atenção para com o próximo menores se tornarão nossos problemas? - Reflita sobre a frase: “Deus consertará um coração partido se lhe levarmos os pedaços!”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 02/12/2013

Meditação

Jesus admirou a fé daquele oficial romano, comandante da guarnição de Cafarnaum. Era um pagão e talvez estivesse inclinado a aceitar o judaísmo. Apesar de gentio, podemos admirar muito seu interesse e seu cuidado com o servo doente. Fala dele como se fosse um amigo, quase alguém da família. Não podemos esquecer que o poder salvador de Cristo atinge a todas as pessoas. Quando há amor, Deus aí está.
Oração
SENHOR NOSSO DEUS, dai-nos esperar solícitos a vinda do Cristo, vosso Filho. Que ele, ao chegar e bater à porta, nos encontre vigilantes na oração e exultantes em seu louvor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus cura o servo do centurião, graças à sua fé


Hoje um chefe do exército de Roma nos dá exemplo de humildade e de fé. Mesmo que ele era uma pessoa importante, não se sente digno para que Jesus entre em sua casa. Jesus Cristo é o melhor médico: é Deus! Por isto o centurião complementou: «Basta que o diga de palavra e meu criado se curará». Assim foi!
—Natal: Deus nasce como uma criança. Se eu sou “pequeno” e rogo-lhe confiadamente, Ele me auxiliará. Para isso veio à Terra!

Meditando o evangelho

PURIFICADO POR JESUS

A religiosidade judaica considerava impuros todos os pagãos. Este era o motivo por que se proibia todo e qualquer contato com eles, por serem transmissores de impureza. Não era permitido mesmo uma simples conversa com eles, muito menos ir à casa deles.
Jesus procurou distanciar-se dos preconceitos sociais e religiosos que pudessem afastá-lo das pessoas. Sua missão de salvar o povo de seus pecados exigia dele contatar com todos, sem exceção, para comunicar-lhes a salvação divina de que era portador. Sua salvação era universal , não tinha barreiras. Importava-lhe comunicá-la a todos.
O episódio bíblico fala de um pagão, conhecedor de sua inferioridade como gentio, mas portador de uma fé de alta qualidade. Indigno de receber Jesus em sua casa, para que este não se contaminasse, suplicou-lhe que curasse o seu servo com sua palavra poderosa. Seu pedido foi prontamente atendido por estar sustentado por uma imensa fé desconhecida em Israel.
O milagre operado por Jesus implodiu os preconceitos religiosos de sua época. Para ele não existe diferença entre judeus e pagãos, pois todos são igualmente dignos de beneficiar-se da misericórdia divina. A impureza não está ligada à origem étnica. Portanto, o contato com um pagão cheio de fé nada tem de impuro. Daí seu direito de "sentar-se à mesa com Abraão, Isaac e Jacó no Reino dos Céus", em pé de igualdade com os fiéis judeus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, que a purificação da fé predisponha-me para ir ao encontro do Senhor. Como o homem pagão, quero manifestar uma fé imensa no poder salvífico de teu Filho Jesus.
Fonte: Dom Total em 01/12/2014 e 02/12/2019

Oração
Senhor nosso Deus, dai-nos esperar solícitos à vinda do Cristo, vosso Filho. Que ele, ao chegar nos encontre vigilantes na oração e proclamando o seu louvor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 01/12/2014

Meditando o evangelho

A ACOLHIDA DO SENHOR

O oficial romano é um exemplo de disponibilidade para acolher o Senhor. Sendo um romano, não nutria a esperança na vinda do Messias, como o Povo de Deus. Era um chefe militar, sob cujas ordens estava uma centena de soldados. Tal condição colocava-o numa situação que, com muita facilidade, poderia tê-lo levado à soberba e ao autoritarismo. Exercendo seu cargo numa terra estrangeira, corria o risco de mostrar-se prepotente e opressor da população local.
Entretanto, ele não se deixou levar por nenhuma dessas tentações. O terrível sofrimento de um subalterno paralítico tocou fundo o seu coração. Seu amor solidário manifestou-se no interesse sincero de lutar para o seu servo obter a cura. Por isso, não receou suplicá-la a Jesus, nem lhe pareceu inconveniente colocar-se como subalterno e totalmente dependente do Mestre. Deste modo, ao amor pelo servo doente juntou-se uma fé entranhada a Jesus. Fé e amor permitiram, pois, ao homem pagão deixar a ação de Deus atuar em sua vida.
O mesmo acontece com o discípulo do Reino: será digno de acolher o Senhor, na medida em que a fé o amor forem os eixos de sua ação, levando-o a romper os limites do egoísmo e a sair de si, para encontrar Jesus que passa em sua vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, dá-me fé e amor profundos para que, rompendo os laços do meu egoísmo, criem, no mais íntimo do meu ser, espaço para acolher-te.
Fonte: Dom Total em 29/11/2021

Liturgia comentada

E tomarão lugar à mesa... (Mt 8,5-11)
Desde o banquete servido por Abraão aos Três visitantes (Gn 18) até a Ceia do Cordeiro (Ap 19,9), a Sagrada Escritura sugere que Deus nos convida a sua mesa. O Povo escolhido era o convidado de honra, mas os estrangeiros – os não-povo! – acabaram ocupando os lugares que ficaram vagos...
Neste Evangelho, um centurião romano, chefe de cem soldados, está acostumado a dar ordens e a vê-las cumpridas. Uma só palavra e basta! Por certo, já está informado sobre Jesus, o Rabi da Galileia que cura enfermos e liberta possessos. Reconhece sua autoridade sobre os males físicos e espirituais. Este reconhecimento (um tipo de fé?) o anima a rogar pelo servo doente.
Ao ver que Jesus faz menção de ir à sua casa, o romano se espanta: não precisa tanto, basta uma palavra! Afinal, um judeu que entrasse no ambiente “impuro” do estrangeiro, ficaria também ele ritualmente impuro. E o centurião tem um argumento invencível para que Jesus de Nazaré não visite seu lar, a casa de um estrangeiro, invasor e “pagão”: “Senhor, eu não sou digno!”
Como não pensar no publicano da parábola (cf. Lc 18,9ss), que sequer se aproximava do altar e, lá do fundo do Templo, olhos no chão, batia no peito e se rebaixava diante do Senhor: “Tem piedade de mim, que sou pecador”?
Não é sem motivo que nossas eucaristias começam por um ato penitencial. É, talvez, a tentativa desesperada da Igreja para nos recordar nossa condição de pecadores. Espera-se que, batendo no peito, examinando a própria consciência, nós desistamos da impropriedade de cobrar alguma coisa de Deus, ou de apresentar-lhe nossos méritos (aliás, inexistentes) ou, mesmo, reclamar asperamente do Senhor pela má qualidade dos serviços que Ele nos presta...
Como faz falta esse sentimento de indignidade! O sentimento do pródigo que volta a casa com um discurso ensaiado: “Já não sou digno de ser chamado filho... Trata-me como um dos empregados...” (Lc 15,19.) E ouve, surpreso, a resposta do Pai: “Não tem jeito, filho! Enquanto eu for Pai, tu serás meu filho!”
É assim que se descobre a verdade fundamental em nossa relação com Deus: não somos amados porque somos bons; somos amados porque somos filhos... Não é por mérito nosso. É pelo amor do Pai...
Existe uma mesa à minha espera. Nela cabem todos os estrangeiros, chamados também eles à filiação. Mas eu preciso achar um meio de abrir espaço para o irmão que também tem fome...
Orai sem cessar: “Junto ao Senhor se acha a misericórdia!” (Sl 130,7)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 02/12/2013

HOMILIA

A Palavra de Jesus é sempre eficaz

Os santos são homens e mulheres que se deixaram conduzir pela Palavra e pelo Espírito de Deus e, por isso, alcançaram a santidade.
O Evangelho de hoje é o de Mt 8,5-11. Estamos diante da narrativa do milagre que também aparece nos Evangelhos de Lucas e de João com diferenças sensíveis entre si.
O milagre em favor de um pagão, excluído do povo de Deus, é prova de uma fé que não havia sido mostrada em Israel. Assim, Jesus o apresenta como um membro do novo povo de Deus que não mais será formado por aqueles que pertencem a uma raça (a de Abraão), mas por aqueles que têm fé como Abraão: “Em verdade vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé”.
Por isso, cabe dizer que o conteúdo principal da mensagem de Jesus, neste Evangelho, é a grande manifestação de fé de um gentio e a cura à distância, sem o toque direto d’Ele. A fé do gentio contrasta com a incredulidade dos israelitas. Com esta cura à distância, fica destacada a eficácia da Palavra de Jesus.
Além deste episódio com o centurião, a cura à distância acontece apenas com outra pagã: a mulher cananéia. Assim, é fortalecida a fé dos discípulos nas comunidades, em todo o mundo, que darão continuidade ao ministério de Jesus, sem a sua presença sensível.
Com Jesus, todos os povos de todos os tempos têm seu lugar à mesa de Deus, em comunhão com sua vida divina e eterna. Trata-se, portanto, de uma refeição, um banquete aberto para todos os povos, nações, línguas, tribos e raças desde que tenham como elemento fundamental a fé na Palavra do Filho do Homem: “Senhor … dizei somente uma ‘Palavra’ o meu criado ficará curado”.
Foi a partir da fé deste centurião que, hoje – antes de comungarmos -, professamos a nossa fé no Corpo e no Sangue de Jesus presentes na hóstia e no vinho consagrados: “Senhor, eu não sou digno de entreis em minha morada, mas dizei somente uma palavra e serei salvo”.
É comungando o Corpo e o Sangue de Jesus que o homem e a mulher se tornam fortes e comprometidos com a missão de anunciá-Lo aos seus irmãos. E, dentre estes homens ilustres, a Santa Mãe Igreja nos faz, hoje, meditar nas qualidades de São Francisco Xavier. Homem de uma fé verdadeira e sincera, o maior missionário dos nossos tempos. Com a garra de um verdadeiro “facho ardente”, São Francisco Xavier levou o Evangelho de Cristo para junto das culturas orientais, adaptando-as ao seu modo de compreender a Palavra da Salvação.
Que São Francisco Xavier nos inspire o seu jeito certo de hoje evangelizar, tal como ele se inspirou em Cristo nosso Senhor.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Liturgia da Palavra em 02/12/2013

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária comentada2 em 02/12/2013

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária comentada2 em 01/12/2014

HOMILIA DIÁRIA

Reconheçamos a nossa fragilidade

A primeira coisa a fazer é termos a capacidade de reconhecer a nossa fragilidade, a capacidade de reconhecer nossos limites, ou seja, que nós não podemos tudo.

“Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e o meu empregado ficará curado.” (Mt 8,8)

O oficial romano sabe o que Jesus pode fazer pelo seu empregado, sabe que o seu empregado está de cama. Por outro lado, ele, com todos os recursos financeiros que tem, com todo o poder que possui, sabe que não pode fazer nada para dar a vida ao seu empregado. Mas tem confiança por saber quem é Jesus. Ao mesmo tempo, ele reconhece sua indignidade, sua fragilidade, reconhece os seus pecados, e é por isso que confessa: “Eu não sou digno, Senhor, de que entres em minha casa”, isto é, ele sabe que é digno de que o Senhor se aproxime dele.
A primeira coisa a fazer é termos a capacidade de reconhecer a nossa fragilidade, a capacidade de reconhecer nossos limites, ou seja, que nós não podemos tudo. Quando nos portamos movidos pelo nosso orgulho, pela nossa autossuficiência, por nos acharmos santos e justificados, Deus realmente não pode fazer muito por nós, porque a nossa autossuficiência é barreira para que Ele entre em nossa casa e faça a Sua obra.
Mas se aprendermos, com esse oficial, a reconhecer nossa indignidade, nossa miséria, a batermos no peito e a dizer: “Senhor, eu não sou digno! Mas eu creio, eu tenho confiança, tenho a convicção e certeza de que basta uma palavra Sua para que a minha casa fique transformada. Basta uma palavra Sua, Senhor, para que a minha vida seja curada. Basta uma palavra Sua, Senhor, para que eu seja salvo da situação de pecado em que vivo, da opressão pela qual estou passando. Nesses tormentos, Senhor, pelos quais, muitas vezes, estou passando na minha vida. Eu não sou digno, Senhor! O Senhor não vai fazer a graça acontecer por causa da minha dignidade, mas é por causa da Sua misericórdia, do Seu poder, que vem em auxílio à minha fraqueza, em auxílio à minha pequenez”.
Hoje, eu coloco diante do Senhor o quão pequeno eu sou, o quão indigno eu sou. O quão pecador eu sou! Confesso a grandeza de Deus, o poder d’Ele, o quanto Ele pode fazer pela minha pequenez, pela minha miséria. Eu não sou digno, Senhor, mas uma palavra Sua e todas as coisas poderão mudar!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 02/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

As Palavras do Senhor transformam a nossa vida

O Reino de Deus é para todos aqueles que confiam no Senhor e se submetem a Sua Palavra. Basta uma Palavra para que a nossa vida assuma outro rumo e outra direção!

“Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado.” (Mateus 8,8)

O oficial romano se aproxima de Jesus e suplica pelo seu empregado que está de cama, sofrendo uma paralisia terrível. Veja, ele sabe, tem convicção de que Jesus pode fazer algo por seu empregado; ele sabe que a Palavra de Jesus tem poder, tem autoridade e faz nova todas as coisas. Cristo é a Palavra eterna do Pai, o Verbo encarnado no meio de nós, por isso Ele tem autoridade.
Sabe, meus irmãos, a Palavra de Deus tem poder de transformar a nossa vida, a nossa realidade. Se crêssemos, se acreditássemos, se colocássemos toda a nossa confiança n’Ele, bastaria uma Palavra Sua para que a nossa situação mudasse, para que a nossa vida fosse transformada.
Às vezes, levantamos de mau humor, com um pessimismo danado, tristes; e basta uma palavra negativa de alguém para nos deixar piores do que já estávamos; basta uma palavra que venha contra aquilo que pensamos, uma palavra para nos contrariar, que já ficamos para baixo. Mas, às vezes, basta uma palavra boa de alguém que nós já nos levantamos e ficamos melhor.
Agora, imagine se essa palavra for de Deus, imagine se esse toque vier do coração d’Ele! Que poder, que autoridade! Como a nossa vida não muda de situação, creiamos, em nosso coração, que basta uma Palavra do Senhor para que a nossa vida mude de direção. O Reino de Deus é para todos aqueles que confiam no Senhor e se submetem à Sua Palavra, se fazem servos, subordinados a ela.
A Palavra de Deus nos perdoa? Perdoa! A Palavra de Deus cura? Cura! A Palavra de Deus evita os perigos e os maus caminhos? Evita! Mas é preciso que creiamos, que coloquemos no Senhor a esperança e a confiança do nosso coração.
Se tivermos humildade e abertura do coração, bastará uma Palavra do Senhor para que a nossa vida assuma outro rumo e outra direção!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/12/2014

HOMILIA DIÁRIA

A fé nos leva a ter caridade no coração

Deus quer o nosso coração curado, e um coração curado é cheio de fé e misericórdia  com os necessitados

“Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado.” (Mateus 8,8)

Esse oficial romano está pedindo a Jesus pelo seu empregado, para que ele seja curado, porque ele foi tomado por uma paralisia terrível, essa tirou todos os movimentos do seu corpo. Esse oficial romano não vem pedir para si, mas pede por aquele que trabalha para ele.
Quem dera todos que têm pessoas trabalhando para eles, tivessem essa mesma atenção, a mesma diligência, esse mesmo amor e preocupação.
Esse oficial romano tem dois elementos fundamentais: a fé e caridade em seu coração. Muitas vezes nos dizemos cristãos, porém, nos falta a fé e, principalmente, a caridade com os outros, com aquele que está ao nosso lado.
É importante dizer que esse oficial romano era um pagão, ele não faz parte da religião oficial; ele não é judeu, mas dentro dele existe elementos que faltam em muitos corações religiosos.
Confiante ele vai à procura de Jesus, reconhece a sua indignidade: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa”. É como se ele dissesse: “Não sou digno por causa dos meus pecados, das minhas fraquezas. Eu não sou um religioso com tanta fé, mas eu creio que basta uma palavra da sua boca para que o meu servo fique curado”.
A fé conjuga-se com a humildade de reconhecer a nossa fraqueza, a nossa indigência, reconhecer que, por vezes, não somos dignos nem merecedores, mas, Deus por bondade e por graça nos concede.
Fé é atitude, eu busco, eu creio, coloco-me confiante e tenho a convicção de que o Senhor pode.
Quem crê implora, busca, vai atrás da graça que necessita; entretanto, essa fé precisa ser resguardada pela humildade que, muitas vezes, falta nas nossas atitudes.
A fé nos leva a ter caridade no coração. Não temos fé para buscar as coisas somente para nós, preocupamo-nos com o outro, vamos atrás da graça, do bem de Deus com aquele que está necessitado. É por isso que, Jesus atende o pedido e o clamor do coração desse oficial romano e, então, seu empregado ficou curado.
Deus quer o nosso coração curado, e um coração curado é cheio de fé e misericórdia com os necessitados.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/12/2017

HOMILIA DIÁRIA

A nossa salvação está em Jesus

“Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé.” (Mateus 8,10)

Jesus estava elogiando o oficial romano porque ele se aproximou d’Ele suplicando pelo Seu empregado que estava de cama, estava enfermo, estava sofrendo muito.
Esse oficial romano sabia que, com todo o seu poder, com o seu dinheiro, ele não era capaz de curar o seu empregado, mas ele sabia que Jesus podia. Por isso, ele colocou toda a sua fé e confiança em Jesus.
A pergunta que nós temos que fazer é: “Onde estamos colocando a nossa fé? Em quem estamos depositando a nossa confiança? Para quem estamos olhando para buscar a nossa salvação, a nossa restauração e a cura dos nossos, a salvação da nossa casa e da nossa família?”.
A verdade é que, muitas casas se perderam quando colocaram no dinheiro, nas pessoas e na prosperidade a própria salvação. A verdade é que muitos de nós nos perdemos também quando deixamos de olhar para Jesus para olhar para nós, para o mundo, para as pessoas e colocar nelas a nossa confiança, nossa esperança e salvação.
Jesus é o nosso salvador, é Ele quem pode nos salvar, nos curar e nos restaurar. Não foi uma simples cura que esse oficial romano foi buscar para o seu empregado. Na verdade, a cura quer dizer a salvação e bastava uma palavra de Jesus para que o oficial fosse salvo.

Olhemos para Jesus e permitamos que a Sua salvação chegue a nós, aos nossos, a nossa casa e cure todos nós

Basta uma palavra de Jesus, basta que a palavra de Jesus entre em nós para que sejamos salvos.
Vivemos tantas angústias e tribulações, passamos por tantos sofrimentos e tempos difíceis nesses tempos em que nos encontramos que para não nos perdermos no meio de tantas confusões, precisamos estar ao lado de Jesus. Mas, precisamos olhar para Ele.
Os judeus tinham Jesus, mas muitos não olharam para Ele, muitos não colocaram n’Ele a sua total confiança e esperança, mas esse não era judeu, era um oficial romano, era dito como um pagão e, por isso, Jesus diz: “Muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus”.
Quem há de sentar-se com Jesus não é quem tem título de cristão, não é quem tem essa ou aquela denominação. Quem vai sentar-se com Jesus é quem olha para Ele, quem coloca n’Ele a sua fé, sua confiança, sua esperança e sabe que só Ele pode nos salvar.
Olhemos para Jesus e permitamos que a Sua salvação chegue a nós, aos nossos, a nossa casa e cure todos nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 02/12/2019

HOMILIA DIÁRIA

Depositemos toda a nossa fé no poder de Deus

“Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé.” (Mateus 8,10)

A Palavra de Deus que nos é apresentada, hoje, na Liturgia, mostra a figura do oficial romano. Jesus, entrando em Cafarnaum, é o oficial que se aproxima d’Ele e suplica, humilha-se na presença d’Ele. E talvez você pudesse pensar como nós costumamos fazer: ele fez isso por causa dele? Ele fez isso por causa de algum parente dele? Não! Ele fez isso, ele colocou-se na presença do Senhor por causa do seu empregado que estava de cama em casa. Aquele empregado estava sofrendo uma terrível paralisia, e esse oficial romano não se entregou ao orgulho.
A patente que ele tinha era grande, elevada, era importante, ele que mandava e desmandava no seu exército. Ele podia mandar para lá e para cá, mas, na paralisia daquele seu soldado, ele não podia fazer nada, e ele reconheceu que só Deus, que só Jesus podia salvar, libertar, curar, podia realmente tirar da paralisia o seu empregado. Então, primeiro é uma verdadeira fé e confiança.

A fé não é privilégio de alguns, a fé é para quem se deixa conduzir por Deus

Fé é saber que não eu, mas Deus pode; fé é humilhar-se na presença de Deus, por isso que a fé é um dom dos humildes. Os orgulhosos até creem em Deus, mas ter fé é só para quem vence a sua própria soberba. Por isso, ele deixa cair por terra a importância humana que ele tem: o oficial de patente alta. O que é isso para Deus? Nada! Ele reconhece o seu nada, e por isso ele está ali se humilhando. Tamanha é a sua fé, que ele mesmo disse: “Eu não sou digno. Para os homens, posso parecer grande, mas reconheço que não são nada. Mando um: ‘Faça isso’, mando outro: ‘Faça aquilo’, e isso não cura. Mas basta uma palavra tua, Senhor, basta o Senhor dizer uma palavra, e o meu empregado ficará curado”.
Ele acreditou na Palavra de Deus, ele acreditou que Jesus era a Palavra Viva para curar seu empregado; e quando Jesus exclama que não encontrou tamanha fé em Israel, é porque Israel é o povo eleito, o povo escolhido. Ninguém foi, como esse homem, colocar-se aos pés de Jesus. Ele não era judeu, ele não era do povo de Israel, ele era um oficial romano. É por isso que a fé não é privilégio de alguns, a fé é para quem se deixa conduzir por Deus, para quem se submete a Ele, obedece-Lhe, confia em Deus, joga-se nos braços d’Ele e acredita: “Eu não sou nada, mas Deus é tudo”.
Esse oficial acreditou e, por isso, Deus curou seu empregado e fortaleceu aquilo que de mais precioso ele tinha. Não era a sua patente, não era o seu cargo, mas a fé que ele depositou no poder de Deus.
Meus irmãos, nada é mais precioso e substancioso para a nossa relação com Deus no tempo presente da nossa vida. Movidos pela fé, que ela nos cure.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/11/2021

Oração Final
Pai Santo, nós cremos, mas aumenta a nossa fé! Não leves em consideração a pequenez e a fragilidade do nosso acreditar, mas a grande vontade de ouvir, acolher e seguir os ensinamentos e a vida do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/12/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos sabedoria e humildade para nos apaixonarmos pelo Mistério do Cristo Jesus. Que nós, dia e noite, sigamos o seu exemplo pelos caminhos deste mundo; e Ele, que viveu fazendo o bem a todos, inspire-nos no cuidado devido aos companheiros de jornada. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós cremos, mas aumenta a nossa fé! Não leves em consideração a pequenez e a fragilidade do nosso acreditar, mas a grande vontade de ouvir, acolher e seguir os ensinamentos e a vida do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/12/2019

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