quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 27 /01/2022

ANO C


Mc 4,21-25

Comentário do Evangelho

A luz cumpre a sua função quando ela ilumina

É em relação à parábola precedente que o nosso texto deve ser compreendido. “Tua Palavra é lâmpada para os meus passos, luz para o meu caminho”, diz o salmista (Sl 119[118],105). A Palavra de Deus é como a lâmpada. A luz cumpre a sua função quando ela ilumina, quando faz ver na escuridão. Mas o Novo Testamento diz que a pessoa também pode ser como a luz. É o caso de João Batista (cf. Jo 5,35). Jesus é a “luz dos homens” (cf. Jo 1,15ss; 8,12); a comunidade cristã é luz: “vós sois a luz do mundo…” (Mt 5,14-16). Ora, a luz simboliza a pessoa, iluminada pela fé, e a sua doutrina, a sua palavra. É de si mesmo que Jesus fala quando diz que uma lâmpada não pode ficar escondida. O que ele é se manifesta em seus gestos e palavras, e em tudo o que ele faz, se manifesta o Reino de Deus. A chamada de atenção dos vv. 24 e 25 é um apelo à compreensão profunda da palavra que o Senhor anuncia para não se fazer um juízo equivocado, nem se permanecer no erro. O que é dado por Deus através do ensinamento de Jesus é para produzir bons frutos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência.
Fonte: Paulinas em 30/01/2014

Vivendo a Palavra

Não cabe falsa modéstia, acanhamento ou vergonha no nosso anúncio da Boa Notícia de que o Reino de Deus está próximo – ele está dentro de nós! A luz da fé não pode ser escondida debaixo da cama... Sejamos leves e corajosos, vivendo alegremente a certeza de que somos amados pelo Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/01/2014

VIVENDO A PALAVRA

Não cabe falsa modéstia, acanhamento, vergonha, preguiça ou covardia no nosso anúncio da Boa Notícia de que o Reino de Deus está próximo – ele está dentro de nós! A luz da fé não pode ser escondida debaixo da cama… Sejamos leves e corajosos, vivendo alegremente a certeza de que somos amados pelo Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/01/2020

Reflexão

A nossa vida não pode ser como a dos fariseus, que aparentam ser uma coisa quando na verdade são outra. Somos chamados a ser filhos da luz e a viver como filhos da luz, testemunhando o amor e a presença de Deus para todas as pessoas. Os nossos pecados se opõem a esse chamado, dificultando o nosso testemunho e obscurecendo a presença de Deus. Mas Deus age com misericórdia para conosco, se procuramos nos reconhecer pecadores e buscamos a nossa conversão juntamente com a conversão dos nossos irmãos e irmãs. Mas se agimos como fariseus, demonstrando uma santidade que não temos e condenando os pecados das outras pessoas, Deus nos pagará com a mesma moeda.
Fonte: CNBB em 30/01/2014

Reflexão

Jesus dizia de si mesmo: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará na escuridão, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12). E a seus discípulos dizia: “Vocês são a luz do mundo” (Mt 5,14). E recomendava-lhes: “Brilhe a luz de vocês diante das pessoas, para que elas glorifiquem o Pai de vocês que está nos céus” (Mt 5,16). A luz é a verdade; é a Palavra de Deus. A luz é a própria presença de Deus. Jesus nos pede que demos testemunho da luz. O evangelho precisa ser anunciado e conhecido no mundo todo. Essa é a missão que cristãos e cristãs receberam de Jesus. Cabe a pergunta: Somos luz na vida dos nossos semelhantes? Quanto aos dons que de Deus recebemos, eles podem ser luz na vida das pessoas: poderão transfigurar o mundo, se os fizermos frutificar.
Oração
Ó Jesus, entusiasta comunicador do Pai, preparas nossa mente e o coração para acolher e realizar tua Palavra em nossa vida e no mundo. Impulsiona-nos a orientar homens e mulheres de toda parte, para que conheçam, amem e frutifiquem o insondável tesouro de tua divina mensagem. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 30/01/2020

Reflexão

Todos sabemos a função de uma lâmpada: à noite e no escuro serve para iluminar, e para iluminar bem ela é colocada em destaque, num lugar estratégico, para que ilumine todo o ambiente. A lâmpada é comparada à Palavra. A mensagem de Jesus não pode ficar trancada em algum armário ou sufocada dentro de algum caixote. A vivência dessa mensagem precisa ser testemunhada publicamente. Quem se deixa iluminar pela Palavra de Deus tem a responsabilidade de iluminar a família e a comunidade com a prática condizente com essa Palavra. Quem age assim acaba se tornando luz para os que o cercam. A verdadeira luz é Jesus, mas quem o segue fielmente também brilhará, não para se exaltar ou como motivo de orgulho, mas para iluminar a vida dos outros. Quem se fecha em si mesmo acaba se empobrecendo sempre mais.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Quem acolhe a Palavra de Deus no coração há de frutificar e todos verão seus frutos. Acontece isso comigo? - Busco conhecer bem a Palavra de Deus? Como? - A luz de Deus brilha em meu coração, indicando o caminho da paz, da alegria, da fé? - Quem tem fé, vai fortalecê-la cada vez mais. Sinto que a minha fortalece? - Cuidado! Quem não tem fé, se não se cuida, fica cada vez mais vazio!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 30/01/2014

Meditando o evangelho

É PRECISO SER LUZ

A vivência da palavra de Jesus exige ser testemunhada publicamente. Ela é comparável a uma lâmpada, colocada num lugar estratégico para que seus raios atinjam todos os recantos do ambiente. Não tem sentido colocá-la num lugar onde seu brilho se restrinja a um pequeno âmbito. Portanto, quem adere a Jesus e deixa que sua palavra penetre em seu coração, torna-se responsável por fazer esta luz irradiar-se de maneira plena.
O discípulo deverá prestar contas desta sua responsabilidade. Se a palavra foi acolhida com liberdade e alegria, e não como uma imposição, ele não tem mais o direito de tratá-la com desleixo e não deixá-la produzir em si seus efeitos. E os frutos da palavra se farão visíveis na vida do discípulo, pelo testemunho de sua ação. O Senhor haverá de recompensá-lo por isto.
O discípulo que se descuida e testemunha pouco sua fé, ficará privado do pouquinho que produziu. E isso, não por causa da quantidade de seu testemunho, mas sim por sua displicência em relação à palavra do Senhor. O que pensava ter, de nada lhe servirá.
O saber-se luz colocada pelo Senhor para iluminar o mundo não deveria ser motivo de orgulho por parte do discípulo. Antes, trata-se de uma tarefa difícil e exigente, na qual se poderá até perder a própria vida. Ser luz é uma responsabilidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu assuma minha fé com tal generosidade e disposição a ponto de, em mim, tua palavra se transformar em luz.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Cristianismo não tem Segredo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Antes do Concílio Ecumênico Vaticano II o sacerdote celebrava a missa de costas para o povo e havia sobre o vaso sagrado e a patena uma espécie de véu que ocultava o mistério da Eucaristia. Sei disso porque era acólito e o véu tinha que ser colocado de tal modo que nada ficasse aparecendo. Eu mesmo, que estava ali junto ao altar, muitas vezes me perguntava que segredo a sete chaves era aquele feito pela imposição das mãos, por aqueles eternos "cochichos" do sacerdote em uma língua estranha... Imagine o povo...
O Cristianismo, ao lado do Islamismo e Judaísmo, prima por ser a Religião da Revelação, Deus tira o véu e se mostra como é em seu Filho Jesus Cristo. Não há na Igreja nenhum segredo guardado sobre essa revelação. A Igreja é sinal do Reino de Deus e este é mistério justamente porque a sua força e a sua ação não dependem do Homem, que é apenas colaborador. O fato de ser a Igreja uma Instituição Milenar desafia a compreensão humana.
Mas se por um lado o Reino que a Igreja anuncia é mistério, por outro ele se torna acessível pela Fé, porque no coração de todos os que crêem já está presente, embora ainda não tenha chegado em sua plenitude, que um dia há de vir quando o Senhor voltar.
O anúncio desse Reino não pode ficar fechado entre quatro paredes mais deve se tornar conhecido de todos, "Ide e anunciai a todas as nações...", foi a ordem de Jesus para os seus discípulos. No princípio da Igreja o Cristianismo era uma seita trancada dentro do judaísmo, quem o arrancou de lá e o levou aos pagãos e gentios foi o apóstolo Paulo.
Por ser só perceptível aos olhos da Fé, muitas vezes nos desanimamos diante de certos acontecimentos, parece que a força do mal está em todo lugar e até dentro de nossas comunidades cristãs, e o mundo caminha para pior. É exatamente nessa situação que o cristão deve perseverar na sua Fé, comprometendo-se cada vez mais com o Reino. Os pecados do irmão e os nossos próprios pecados devem ser superados pela experiência profunda do amor de Deus em nossa vida.
Deste modo, há no mais íntimo dos que crêem, uma força superior a qualquer outra, que nos impulsiona a caminhar, a construir, a sonhar e a perseverar, na espera desse algo que está á nossa frente. Essa Força é o Reino de Deus...

2. Jesus dizia-lhes: Considerai bem o que ouvis! - Mc 4,21-25
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Ontem Jesus iluminou nosso dia com a parábola do semeador. Amanhã ele contará ainda a parábola da semente e do grão de mostarda. Hoje, ele nos faz tirar conclusões do que aprendemos nas parábolas. A luz é para brilhar e iluminar. A Palavra de Deus não ficará escondida. Ela se tornará pública. É preciso prestar atenção no que ouvimos e ouvir corretamente. Não use medidas estreitas na avaliação que você faz dos outros. A medida que você usa será a sua no dia do julgamento. Seja generoso, tenha muito para dar e você receberá ainda mais para poder continuar doando. Deixe que os outros vejam a sua perseverança, apesar das dificuldades da terra. Jogue a semente com abundância e com esperança de bons frutos. Não desista do ser humano, seja ele quem for. Deixe que muita coisa aconteça no segredo da oração silenciosa. Tudo se tornará público. Ouça tudo com atenção. Não se deixe enganar com ilusões. Mantenha viva a esperança e siga em frente. A terra tem uma força própria que faz germinar a semente. Não é preciso saber tudo. Basta saber colher os frutos. A semente pode ser pequena e de aparência insignificante. Dê tempo ao tempo até que ela se torne um forte arbusto. Sua luz brilhará e o Pai será glorificado.
Fonte: NPD Brasil em 30/01/2020

HOMILIA

LUZ

E no evangelho de hoje, Jesus continua pregando para as multidões. Pregando através de parábolas. E após explicar a parábola do semeador, ele trás hoje mais uma parábola, a da lâmpada, da luz, dizendo: "Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote ou debaixo da cama?" A resposta é fácil, acredito que ninguém acenderia uma lâmpada e a colocaria debaixo de um caixote, não serviria para nada, geralmente colocamos em um local que ilumine o máximo possível.
E como a lâmpada que não deve ser escondida, assim é a Palavra que deve ser proclamada para iluminar a todos, sem exceção. E não como acontece em outras doutrinas ou cultos, onde só tem acesso a Palavra um grupo pequeno que se considera iluminado. E para Jesus, todos têm direito, de conhecer sua mensagem, não excluindo ninguém. Porém, somos livres para aceitar ou rejeitar a Palavra. O discípulo que anuncia a Palavra, também é luz, é sua missão de descobrir como e onde proclamar a palavra de forma que ela chegue ao maior número de pessoas possível, para que a luz da vida possa iluminar a todos.
Devemos estar atentos para ouvir, acolher, praticar e deixar a palavra frutificar em nossos corações, e com atitudes positivas colocá-la em prática. Deixando de fazer maus julgamentos sobre os outros, pois "com a mesma medida com que medirdes também vós sereis medidos"; Se usarmos de misericórdia, receberemos muito mais misericórdia.  Sejamos luz, e assim possamos dar continuidade na missão de Jesus, levando a Palavra a todos e assim possamos atingir seus corações, para livrá-los das trevas, da solidão, do ódio, da tristeza. Que atentos todos nós possamos ouvir e acolher a "luz do amor de Deus".
As nossas ações devem ser produtos dos nossos pensamentos e também dos nossos sentimentos. Nesta leitura Jesus nos exorta para que elas sejam como lâmpadas acesas colocadas em lugar alto a fim de que todas as pessoas que as vejam sejam iluminadas, isto é, tenham conhecimento. Portanto, as nossas ações devem revelar o que nós cultivamos dentro de nós mesmos. Se, cultivamos em nós bons pensamentos e regamos os nossos bons sentimentos nós poderemos também realizar boas obras as quais são como lâmpadas acesas que podem ser vistas por todas as pessoas. Quando nós falseamos, quando nós blefamos e escondemos as nossas reais intenções nós também somos capazes de praticar ações duvidosas que por mais que aparentem bondade, são, no entanto, arapucas que nós armamos para que outros caiam. Aí, nós revelamos, apenas escuridão. Jesus continua nos advertindo em relação às nossas ações e, agora também, quanto aos nossos julgamentos quando diz: “com a mesma medida com que medirdes também vós sereis medidos”. Muitas vezes nós usamos critérios muito exigentes para com os nossos irmãos e irmãs e não nos apercebemos de que com o mesmo rigor nós também seremos julgados, e… por nós mesmos! A medida, então, é a que nós usamos, isto é, a nossa medida. Existe um ditado popular que expressa muito bem o que o Senhor nos fala: “quem disto usa, disto cuida”. Portanto, que nós tenhamos cuidado de purificar os nossos pensamentos e sentimentos a fim de que possamos atuar com sinceridade e com transparência irradiando ao mundo a Luz que vem do Senhor. E que as nossas ações e os nossos julgamentos para com os nossos irmãos sejam feitos com uma medida ajustada à nossa própria fraqueza, portanto, cheios de misericórdia e compaixão.
Você é uma pessoa transparente e sincera? As suas ações acompanham os seus sentimentos e pensamentos ou você consegue camuflá-las? Você é muito rigoroso com os erros das pessoas? E com os seus? Você é uma pessoa que se impacienta por qualquer coisa? Qual é a sua medida?
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 30/01/2014

REFLEXÕES DE HOJE

QUINTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 30/01/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Precisamos ser menos rigorosos com o próximo

Nós sempre damos desculpas para os nossos erros e, muitas vezes, nem os reconhecemos. Precisamos aprender a ser menos rigorosos com os outros e mais com nós mesmos!

”Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto” (Mc 4, 22).

Preste atenção, meu irmão, preste bastante atenção, minha querida irmã, a Palavra de Deus, hoje, nos diz que com a mesma medida que nós medirmos os outros, nós também seremos medidos e mais: será acrescentado ainda algo a mais.
Porque nós gostamos de medir, comparar e julgar os outros com uma medida muito extensa. É próprio do nosso ser egoísta ser rigoroso ao cobrar, ser rigoroso ao exigir as coisas dos outros. Nós temos mais facilidade em observar os pecados, as falhas e os erros que as pessoas cometem; e em sermos intolerantes e incompreensivos quando as pessoas falham conosco. E o pior de tudo é o excesso de rigor que nós temos, muitas vezes, com as pessoas; ao passo que com nós mesmos a medida é leve, o fardo é leve. Nós sempre damos desculpas para os nossos erros, para as nossas falhas; mais do que dar desculpas, nós, muitas vezes, nem os reconhecemos. E quando erramos, algumas vezes, a nossa cegueira é tão grande que queremos colocar a culpa nos outros!
Por isso hoje Jesus nos diz que tudo que está escondido um dia deverá se tornar manifesto, porque, por diversas vezes, escondemos as nossas sujeiras, pecados, corrupção e falhas debaixo do tapete, propositadamente ou não. Nós simplesmente ignoramos, muitas vezes, o que nós fazemos; pois a nossa cabeça tem um senso de justiça que, na verdade, não é nem justiça, é o nosso senso de ser ”justiceiros”. Nós queremos que os outros reparem o mal que cometeram contra nós; nós queremos ver as pessoas se arrastando, pedindo desculpas e perdão para nós. Contudo, nós pouco pedimos perdão ou desculpas aos outros, ou reparamos que erramos.
Nós, simplesmente, queremos que Deus nos perdoe sempre: ”Perdoe-me, Senhor! Perdoe-me, Senhor!”. No entanto, o nosso perdão ao próximo é medido, regrado, escondido debaixo de mágoas e ressentimentos. O que nós precisamos hoje é saber contrabalancear a nossa medida, nós precisamos aprender a ser menos rigorosos com os outros e mais com nós mesmos. Para isso precisamos nos conhecer melhor.
Quando nós nos conhecemos a fundo, quando nós temos um autoconhecimento daquilo que somos, das possibilidades e das falhas que nós podemos cometer, sabemos ser mais misericordiosos, bondosos, e compreender os limites e as fraquezas do outro.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 30/01/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

A mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos

“Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais” (Mc 4,24)

A verdade, meus irmãos e minhas irmãs, é que nós usamos uma medida muito dura uns para com os outros. Nós medimos o outro com uma régua muito extensa, somos exigentes, somos cada vez mais duros.
Nós, muitas vezes, não temos paciência com o limite do outro, com o erro dele. Por isso, facilmente, julgamos, condenamos, descartamos a pessoa do outro, agimos sem paciência, sem misericórdia, sem ternura e compaixão; e o mais duro é que, facilmente, nós julgamos e condenamos.
A nossa medida é a medida do mundo, e a medida do mundo não é justa, mas é justiceira, ou seja, aquela que nasce do egoísta do coração humano, do orgulho, do sentimento humano, que quer ser duro demais com os outros e complacente consigo mesmo. E assim nós estamos fazendo, o pecado dos outros nós condenamos, rechaçamos, espalhamos aos quatro ventos; ao nosso pecado, fazemos vistas grossas, damos uma dimensão menor, chamamos de fraqueza, e aí vamos vivendo a injusta medida, que é a medida do mundo.

A medida com que nós medimos os outros é com essa que Deus vai nos medir

Jesus está nos dizendo o que não podemos nos esquecer: com a medida que nós medirmos os outros é com essa medida que Deus vai nos medir. É essa a justiça de Deus. Como é que você cuidou? Como é que você julgou? Como é que você viu seus irmãos durante toda a sua vida? Sobre ter paciência, sobre agir com misericórdia, sobre ter compaixão, sobre ter um coração complacente, sobre tratar como você gostaria de ser tratado se estivesse em igual situação ou condição.
A verdade é que nós nunca sabemos nos colocar no lugar do outro, pois sempre nos colocamos ou olhamos a partir de nós, das coisas e situações que são a nossa maneira de julgar as realidades. Por isso, peçamos, hoje, pela força da Palavra de Deus, que Ele nos conceda a justa medida para sabermos medir uns aos outros como Deus nos mede.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 30/01/2020

Oração Final
Pai Santo, nós agradecemos a vida que nos dás. E pedimos, Pai amado, pelos irmãos desprezados pelo mundo, discriminados como pobres, doentes e não poucas vezes maltratados à beira do caminho. Dá a eles e a todos a Vida que mandaste pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/01/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a Verdadeira Alegria – a certeza de que Tu nos amas ao ponto de nos entregar o teu próprio Filho. Ele Se fez humano como nós, para peregrinar conosco nos caminhos de teu Reino, aqui neste planeta encantado, rumo à Pátria definitiva. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/01/2020

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