domingo, 10 de outubro de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 10/10/2021

ANO B


28º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano B - Verde

“Para Deus tudo é possível” Mc 10,27

Mc 10,17-30

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: O caminho do discípulo do Senhor é o de renunciar os valores do mundo para abraçar os valores eternos. Somente um coração generoso é capaz de entender que os bens materiais são importantes para a vida humana, mas sem deixar de buscar os valores que estão para a eternidade..

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste dia dedicado ao Senhor, nós, os filhos e filhas de Deus, nos reunimos em seu nome para louvar ao Pai, por Jesus, na força do Espírito. Neste domingo o Senhor nos olha com amor e nos faz experimentar do seu mistério de morte e ressurreição. Por Ele, estamos aqui; por Ele, nos reunimos; por Ele, somos capazes de nos desapegar de tudo para tê-lo como nossa única riqueza. Que o Senhor seja bendito por esta Eucaristia que iniciamos.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Chegamos ao segundo final de semana de outubro, mês dedicado às missões e ao Rosário. Mais uma vez o Senhor nos reúne em comunidade para a celebração do Mistério Central da nossa fé: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. A opção radical pelo Reino exige liberdade interior que torne o cristão capaz de colocar sua vida integralmente nas mãos de Deus. A relativização dos bens deste mundo, quando se trata de fazer a vontade divina, é expressão desta liberdade. Jesus tem um olhar particular a cada um de nós, e cada um de nós tem ou terá, num determinado momento da vida, um encontro íntimo e pessoal com Deus. Naquele momento, uma questão interrogará o mais profundo de cada um de nós sobre o verdadeiro sentido de nossa vida. É um encontro decisivo, pois dele dependerá a segurança e paz em nossa existência. Acolhamos a sabedoria que vem do alto e experimentemos a salvação de Deus. Rezemos pelo Sínodo dos Bispos, a fim de que aprofunde os caminhos de uma evangelização adequada ao mundo de hoje. Comemoramos nesta semana o Dia do Professor e rezemos para que os que se dedicam ao dom de ensinar tenham a recompensa de Deus e o reconhecimento social, o que significa respeito e salário justo. Rezemos também para que a Educação seja tratada pelo poder público como um projeto importante na consolidação dos valores humanos e na promoção da cidadania.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A opção radical pelo Reino exige liberdade interior que torne o cristão capaz de colocar sua vida totalmente nas mãos de Deus. Jesus tem um olhar particular a cada um de nós, e nos convida a um encontro íntimo e pessoal com Ele. Este encontro se dá no cotidiano da vida e, à medida que nos desapegamos de tudo, mergulhamos, progressivamente, no TUDO que é Deus.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste dia dedicado ao Senhor, nós, os filhos e filhas de Deus, nos reunimos em seu nome para o louvar ao Pai, por Jesus, na força do Espírito. Neste domingo o Senhor nos olha com amor e nos faz experimentar do seu mistério de morte e ressurreição. Por Ele, estamos aqui; por Ele, nos reunimos; por Ele, somos capazes de nos desapegar de tudo para tê-lo como nossa única riqueza. Que o Senhor seja bendito por esta Eucaristia que iniciamos.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Chegamos ao segundo final de semana de outubro, mês dedicado às missões e ao Rosário. Mais uma vez o Senhor nos reúne em comunidade para a celebração do Mistério Central da nossa fé: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. A opção radical pelo Reino exige liberdade interior que torne o cristão capaz de colocar sua vida integralmente nas mãos de Deus. A relativização dos bens deste mundo, quando se trata de fazer a vontade divina, é expressão desta liberdade. Jesus tem um olhar particular a cada um de nós, e cada um de nós tem ou terá, num determinado momento da vida, um encontro íntimo e pessoal com Deus. Naquele momento, uma questão interrogará o mais profundo de cada um de nós sobre o verdadeiro sentido de nossa vida. É um encontro decisivo, pois dele dependerá a segurança e paz em nossa existência. Acolhamos a sabedoria que vem do alto e experimentemos a salvação de Deus. Rezemos pelo Sínodo dos Bispos, a fim de que aprofunde os caminhos de uma evangelização adequada ao mundo de hoje. Comemoramos nesta semana o Dia do Professor e rezemos para que os que se dedicam ao dom de ensinar tenham a recompensa de Deus e o reconhecimento social, o que significa respeito e salário justo. Rezemos também para que a Educação seja tratada pelo poder público como um projeto importante na consolidação dos valores humanos e na promoção da cidadania.
Fonte: NPD Brasil em 14/10/2018

DEIXAR TUDO E SEGUIR A JESUS

A Eucaristia, celebração de fé e vida, é o encontro de irmãos que seguem a Jesus, vivem e testemunham o seu Evangelho na família, na comunidade e no meio do mundo. À luz da fé e movidos pelo Espírito de Deus, nesse sacramento encontramos o Pão da Palavra, viva e eficaz, e o Pão da Eucaristia, o mesmo Jesus, o pão da vida. A celebração da comunhão com Deus comporta a superação de toda injustiça e desigualdade e nos leva à fraternidade e à partilha dos bens da criação. A liturgia deste domingo é um convite à reflexão e ao discernimento sobre o que realmente é essencial e dá sentido à nossa vida.
Na Primeira Leitura (Sb 7, 7-11) encontramos o elogio à Sabedoria. E aprendemos que a busca do poder, riqueza, beleza, não traz segurança e não realiza a pessoa, pois gera mais dependência, não tem valor. No discernimento, à luz da Palavra somos chamados a dizer: “...desejei, e foi-me dado o bom senso; supliquei, e veio a mim o espírito da Sabedoria” (v. 7). A sabedoria é dom de Deus, e não apenas atividade da inteligência humana. Por isso devemos buscá-la, pois sem ela nada tem sentido. Trata-se da arte de viver bem, na observância da Lei de Deus e na escolha do bem que leva à verdadeira felicidade, na rejeição de todo mal, do pecado.
O Evangelho de Marcos (Mc 10,17-30) nos mostra o caminho de Jesus com os discípulos para Jerusalém. Trata-se de um itinerário teológico e catequético para mostrar o que é e o que significa ser discípulo de Cristo. Nesse caminho alguém, que tinha apego às riquezas, corre ao encontro de Jesus, diante dele se ajoelha e pergunta: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” (v. 18). Este encontro é determinante para a vida daquela pessoa, que buscava um sentido para a sua vida, e desejava alcançar a vida plena. A ele será mostrado o que se necessita para seguir Jesus, indo além das prescrições importantes da Lei, da observância dos mandamentos.
A resposta, firme e direta, mostra o significado das riquezas, dos bens, na perspectiva do Evangelho. Revela-se um novo conceito de justiça, que não nasce de um cálculo legal, o cumprimento do que é prescrito, mas da misericórdia do coração e da partilha dos bens (v. 21). Não se trata de uma imposição, mas de uma proposta de amor, radical e permanente. Então, quem pode se salvar? Entrar no Reino de Deus é difícil, exige adesão incondicional, irrestrita. Para Deus tudo é possível (v. 26), desde que os bens, dons do Criador, sejam colocados a serviço dos irmãos, na partilha, com amor, e no desapego de tudo aquilo que nos impede de seguir Jesus, viver e praticar o Evangelho. Aos discípulos, escandalizados, se confirma que é preciso deixar tudo, desapegar-se, ser fiel, e encontrar o essencial, o Reino de Deus (v. 29-30). Nada falta a quem tudo deixa e segue a Jesus, por causa do Evangelho.
A força da Palavra de Deus, que nos faz seguidores de Cristo, está expressa na Segunda Leitura de hoje (Hb 4, 12-13). A Palavra é viva, eficaz, cortante, penetrante, julga os pensamentos e o coração. Por ela podemos alcançar a verdadeira sabedoria, dom de Deus. Sejamos verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, Verbo que se fez carne, para termos “no mundo futuro, vida eterna” (Mc 10,30).
Dom Angelo Ademir Mezzari, RCJ
Bispo Auxiliar de São Paulo

JESUS NOS CONVIDA A SEGUI-LO

Quando falamos de vida eterna, não estamos apenas conjecturando a respeito da vida que nos espera no céu; mas estamos a refletir sobre uma vida plena de qualidade, de uma vida que leva o ser humano à sua plena realização, de uma vida de paz e de felicidade. Deus oferece-nos essa vida já neste mundo e convida- -nos a acolhê-la e a escolhê-la em cada dia de nossa caminhada nesta terra. A vida eterna é uma realidade que deve marcar cada passo de nossa existência terrena e que atingirá a plenitude no ‘pós-morte’: no céu.
A vida eterna começa quando aderimos aos valores do evangelho. Muitas vezes, a lógica do mundo sugere que a ‘vida eterna’ – a felicidade verdadeira – está na acumulação de dinheiro, na conquista do poder, no reconhecimento social, nos privilégios que conquistamos (...). Embora os bens deste mundo nos proporcionem bem-estar e uma ‘pseudo-segurança’, não nos oferecem a vida eterna. A história do homem rico (evangelho) chama nossa atenção para isso. O apego desordenado ao dinheiro escraviza o coração humano, desenvolve o egoísmo e a cobiça, leva o ser humano à injustiça, à exploração, à desonestidade (...). Distante de Deus não pode haver felicidade verdadeira.
“É preciso saber viver”. A vida é feita de escolhas. Sábio é aquele que faz as escolhas certas (1ª leitura). Aquele que sabe tirar o verdadeiro sabor da vida. A sabedoria de que falamos aqui não se aprende dos livros, é a sabedoria que vem de Deus: é a capacidade de reconhecer o que é bom; de optar sempre por aquilo que me faz crescer como ser humano. Todos nós temos determinados valores que dirigem e condicionam as nossas opções, as nossas atitudes, os nossos comportamentos. Há, todavia, valores efêmeros (dinheiro, poder, reconhecimento, entre outros) que não podem ser absolutizados. Não podemos deixar que eles tomem conta de nossa vida, condicionem todas as nossas opções. Quando isso ocorre, perdemos nossa liberdade!
Seguir a proposta de Jesus – ser sábio – não significa viver infeliz e sacrificado nesta terra, com a esperança de uma recompensa no mundo que há de vir; ao contrário, significa escolher um caminho de vida plena, de realização, de alegria. O cristão não é um pobre coitado condenado a passar essa vida distante da felicidade, mas é alguém que renunciou a propostas parciais de felicidade, pois ‘sabe’ que a vida plena está em viver de acordo com os valores eternos propostos por Jesus.
Dom José Roberto Fortes Palau
Bispo Auxiliar de São Paulo
Fonte: NPD Brasil em 14/10/2018

Comentário do Evangelho

Quem é bom?

Aquele que vem correndo e cai de joelhos diante de Jesus representa o piedoso observante da Lei, ansioso e temeroso da morte. As suas acentuadas reverências podem ocultar certo exibicionismo, característico das relações entre pessoas de posses. Assim também o título com que se dirige a Jesus: "Bom Mestre...", o qual Jesus rejeita. Em resposta a este homem, Jesus lhe recorda os tradicionais mandamentos da Lei, acrescentando, contudo, um: "não defraudarás ninguém", que diz respeito à apropriação injusta de bens. O homem, então, afirma que tudo tem observado. Jesus lhe propõe, então, o passo fundamental que leva à comunhão de vida com Deus, na eternidade: o despojamento das riquezas e a partilha com os pobres. O piedoso apegado às riquezas, entristecido, rejeita o caminho da vida eterna. É um homem sem sabedoria (primeira leitura). Mesmo que pessoalmente possa não ser injusto, esse homem, ao manter sua riqueza, ela própria fruto da injustiça, está conivente com a injustiça da sociedade, com seu sistema e suas estruturas econômicas opressoras e exploradoras.
Superar o obstáculo das riquezas é impossível para os homens submissos à ganância, porém para Deus tudo é possível. A palavra de Deus é mais penetrante do que uma espada de dois gumes (segunda leitura), é capaz de extirpar a ambição das riquezas, gerando o amor ao próximo.
Em contraste àquele homem, o evangelista Marcos apresenta o testemunho de Pedro que afirma sua fé e sua adesão ao seguimento de Jesus, declarando seu desapego de tudo. Nos evangelhos, comumente, Pedro fala representando a comunidade de discípulos.
A opção de Pedro é pelo abandono do apego ao bem privado e o gozo do bem partilhado, comunitário. É o caminho do seguimento de Jesus na construção do mundo novo de justiça e paz. Evidencia-se a proposta da rejeição desta estrutura social, dividida entre privilegiados, opressores e ricos, e excluídos, oprimidos e explorados. É um projeto que contraria a acumulação capitalista privada resultante da exploração do trabalho dos pequenos empobrecidos. Este projeto, assumido por causa de Jesus e do evangelho, suscitará a perseguição por parte dos poderosos beneficiários de seu projeto de acumulação financeira em um mercado global. O projeto de Jesus, em andamento, significa a inserção na vida eterna do "mundo futuro". É o mundo novo possível, com a renúncia ao bem privado, na partilha do bem comum, em comunhão com a natureza, com o próximo e com Deus, na Paz e na vida plena.
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor Jesus, reforça minha liberdade interior de forma que nada, neste mundo, me impeça de cumprir a vontade do Pai.
Fonte: Paulinas em 14/10/2012

Vivendo a Palavra

Precisamos deixar tudo, mas que seja ‘por causa do Cristo e da Boa Notícia’, e não fazendo contas de qualquer retribuição. A Boa Notícia é a chegada, em nós e entre nós, do Reino do Deus, embora ainda não em sua plenitude. E, por amor, vamos partilhá-la gratuita e alegremente com os companheiros de jornada.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2012

Reflexão

O QUE DEVO FAZER PARA GANHAR A VIDA ETERNA?

Há gente que pensa ser a “vida eterna” mais um produto à venda, o qual se compra de alguma maneira. O evangelho de hoje apresenta um homem que já tinha tudo do que precisava para sua vida material. E, como já tinha conquistado conforto, tranquilidade, bem-estar material, queria agora também conquistar a “vida eterna”.
Vida eterna, nós sabemos, é a vida de felicidade junto a Deus e a todos aqueles que o amam. É vida de alegria verdadeira, de justiça e paz, amor e perdão, solidariedade e partilha. É vida de sorrisos verdadeiros, de abraços amorosos. Não é uma vida só de aparência, não é uma existência de ostentação. E essa vida eterna só a conseguimos mudando nosso jeito de pensar, melhorando nossa maneira de nos relacionar com as pessoas que Deus pôs em nosso caminho.
O jovem rico que se aproximou de Jesus querendo herdar a vida eterna já fazia muito disso. Mas, talvez, a maneira como ele fazia não era a mais adequada. Quando fazemos o bem esperando receber recompensas, quando ajudamos para que as pessoas percebam que somos “bonzinhos”, quando só tratamos bem a quem nos trata bem ou pode nos beneficiar de alguma forma, ainda está faltando alguma coisa. E sejamos sinceros: sempre vai estar faltando alguma coisa para recebermos como herança a vida eterna. Parece estranho, mas é assim: vamos ganhando a vida eterna quando pensamos não tanto no nosso bem-estar, mas no bem-estar dos outros. Temos paz de espírito quando conseguimos vencer a tentação de nos preocupar demais com nossas coisas e nos voltamos para as necessidades do próximo.
O jovem rico procurava seguir os mandamentos, e isso é bom. Mas alguma coisa ainda o prendia. O que é que nos prende? O que é que nos impede de “herdar” a vida eterna? Jesus diz que não é fácil um rico entrar no reino de Deus. Qual “riqueza” não nos deixa entrar no céu? Tenhamos cuidado, porque essa “riqueza” não precisa ser grande soma de dinheiro. Pode ser uma coisa de pequeno valor financeiro que, porém, nos prende, atrapalha nosso relacionamento com Deus e com as pessoas.
Mas não nos desesperemos; sejamos persistentes e confiemos, pois, se alguma coisa nos parece impossível, para Deus tudo é possível. Confiemos nele!
Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp
Fonte: Paulus em 14/10/2012

Reflexão

Um rico aproximou-se de Jesus, querendo saber como conquistar a “vida eterna”. O Mestre mostrou-lhe o caminho dos mandamentos, que o rico já conhecia. O próximo passo foi o convite para partilhar a riqueza. Essa proposta não agradou nada, deixou o homem triste e distante de Jesus, que declarou: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus”. Os ricos nem sempre estão dispostos a partilhar com os pobres. Pior ainda, quando não aceitam a promoção dos pobres, não se dispõem a conviver com os pobres, destilando até ódio contra eles. Jesus diz também que o “Reino de Deus é dos pobres”. Ora, se os ricos não estão dispostos a partilhar a vida e conviver com os pobres, como vão querer viver no “reino dos pobres”? A Igreja na América Latina fez sua opção preferencial pelos pobres e o papa Francisco não se cansa de repetir: “Quero uma Igreja pobre, para os pobres”. E continua: “Não nos esqueçamos de que a verdadeira caridade dói: não seria válido um despojamento sem essa dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói. A atenção pelos pobres está no evangelho e na tradição da Igreja, não é uma invenção do comunismo e não devemos fazer dela uma ideologia”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 14/10/2018

Reflexão

O que arruína o plano do Criador é o egoísmo e a ganância do ser humano. A ganância o empurra para o incontrolável desejo de acumular, para aumentar a própria riqueza. Perdem-se valores como o altruísmo, a solidariedade e a partilha, e a humanidade segue dividida em duas grandes categorias: uma minoria de ricos e uma multidão de pobres. Diante desse quadro desolador, os bispos da Nova Zelândia “perguntavam-se que significado possa ter o mandamento ‘não matarás’, quando ‘uns vinte por cento da população mundial consome recursos numa medida tal que rouba às nações pobres, e às gerações futuras, aquilo de que necessitam para sobreviver'” (cf. Laudato Si’, 95). Não podemos frustrar o plano de Deus: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Oração
Bom Mestre Jesus, com teus ensinamentos e testemunho de pobreza, nos mostras que o apego aos bens terrenos é sério empecilho para assumir a proposta do Reino. Dizias: “Como é difícil os que têm riquezas entrarem no Reino de Deus”. Ajuda-nos, Senhor, a viver despojados dos bens materiais. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

O PERIGO DA RIQUEZA

A opção radical pelo Reino exige liberdade interior que torne o cristão capaz de colocar sua vida integralmente nas mãos de Deus. A relativização dos bens destes mundo, quando se trata de fazer a vontade divina, é expressão desta liberdade. Quando estes bens  impedem o cristão de obedecer a essa vontade, é sinal de que Deus tem um concorrente em seu coração. É isso um indício de idolatria.
O homem rico pensava estar em dia com Deus pelo fato de cumprir o Decálogo. Desde o tempo de sua juventude, não havia transgredido os mandamentos. A pergunta que dirigiu a Jesus: "o que devo fazer para possuir a vida eterna?" talvez manifestasse sua preocupação por algo mais, requerido por Deus. O passo básico havia sido dado. Era possível avançar?
A resposta de Jesus foi para ele um grande desafio: seria uma prova de sua liberdade diante da riqueza, de sua disposição para partilhar e de seu desejo de servir.
Ao dar as costas para Jesus e ir embora, triste e aflito, o homem rico demonstrou que sua riqueza estava acima da vontade de Deus, e sua obediência aos mandamentos não tinha consistência. Talvez a riqueza dele tivesse sido acumulada de forma egoísta, sem solidariedade com os pobres, aos quais nunca fora motivado a ajudar. Preferiu garantir o tesouro terreno, em detrimento do tesouro nos céus, por estar ainda muito distante da vida eterna.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, reforça minha liberdade interior de forma que nada, neste mundo, me impeça de cumprir a vontade do Pai.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Só te falta uma coisa: vai, vende tudo o que tens...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Os apóstolos discutiam sobre qual deles era o maior. Discussão de precedência. Eu sou mais do que você, estou acima de você. Jesus ensina qual é o caminho a ser seguido. Somos diferentes e ao mesmo tempo iguais. Iguais em dignidade, iguais em filiação. Somos todos filhos do mesmo Pai que nos criou e somos todos igualmente pessoa humana. Ninguém é maior do que ninguém. Homem e mulher, esposo e esposa, adulto e criança, são diferentes, mas todos iguais enquanto seres humanos e filhos de Deus. O que então provoca a desigualdade? No Evangelho de Marcos que estamos lendo, é o dinheiro, síntese das riquezas e dos bens deste mundo. Aí somos desiguais.
Jesus propôs a alguém que queria ganhar a vida eterna e que observava os mandamentos e os preceitos da Lei de Deus, que vendesse tudo o que tinha e desse o dinheiro aos pobres, para assim ter um tesouro no céu. Jesus contrapõe o tesouro no céu ao tesouro nesta terra. O tesouro desta terra abre as portas da vida eterna se for usado para diminuir as distâncias entre os que têm tudo e os que nada têm; se for usado para socorrer os necessitados aflitos.
A questão colocada pelos apóstolos sobre quem é o maior parece encontrar resposta nos que possuem as riquezas deste mundo. Maior é o rico. O homem com quem Jesus falava era rico. Jesus o chamou, mas ele foi embora triste porque era muito rico. Foi embora triste porque queria ficar com Jesus e segui-lo, mas não era livre. Tinha muitos bens e os muitos bens o aprisionavam. Jesus então faz esta afirmação que assusta: “Como é difícil um rico entrar no Reino de Deus”. [...]
Fonte: NPD Brasil em 14/10/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O CÉU NÃO ESTÁ A VENDA...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

“Bom Mestre, o que devo fazer para alcançar a Vida Eterna?” É a pergunta que uma pessoa muito boa e piedosa da comunidade, dirige a Jesus no evangelho desse domingo.
O conceito de um “céu” que pode ser conquistado com boas obras está muito arraigado em todos nós porque é esta a pedagogia que se aplicou por muito tempo na educação dos filhos e na escola. “Seja bonzinho, estude bastante e passe de ano, que no final do ano eu te dou “aquele” presente que tanto você quer”.
Na minha classe do antigo primário, eu sentava-me na fila “B” onde os colegas nos chamavam de “burrinhos”, ás vezes só os alunos da fila “A” saiam para o recreio, como estímulo para continuarem a ser bons, pois os “bons” são sempre premiados. É normal que a maioria ainda pense assim em relação à Vida Eterna.
Mas Jesus desmonta este esquema mercantilista quando afirma, logo de início, que somente Deus é bom. Em seguida menciona a observância de cinco mandamentos nas relações com o próximo: adultério, fraude, falso testemunho, furto e a honra ao Pai e à Mãe. Note-se que não se tratam de simples preceitos, mas de uma relação fundamentada no amor e na comunhão, sempre marcada pela verdade, na vivência de algo que não se trata de uma simples aparência, mas que provém do interior, das virtudes presentes no coração de quem crê verdadeiramente e ama a Deus e ao seu reino.
O coração dessa pessoa, que se aproximou de Jesus, se encheu de alegria, pois sentiu, na resposta de Jesus, que estava no caminho certo, respondendo todo cheio de si, que já praticava tudo isso desde a sua infância. Então, olhando para ele Jesus o amou. Quando Deus nos ama ele nos quer por inteiro, ele quer ser o único em nossa vida e assim, Jesus convidou aquela pessoa a dar mais um passo para a perfeição na Santidade, pois só lhe faltava uma coisa: “vá, venda tudo o que tens e dá aos pobres”.
Esta última frase “dar aos pobres” é rica em significado, pois pobres são pessoas que têm necessidades, é exatamente essa a nossa condição diante de Deus: precisamos sempre dele, de sua Graça e Salvação, do seu amor e da sua misericórdia. Ser pobre em espírito é ter esta consciência!
O evangelho nos relata que aquela pessoa foi embora triste, porque no fundo achava que suas virtudes morais e aquela vida piedosa desde a infância, já eram suficientes para conquistar a Vida eterna. A sua riqueza, que era muita conforme menciona o e texto, considerada uma bênção, era um sinal de que sua vida virtuosa tinha a aprovação de Deus. “Sejam bons, pratiquem o evangelho, cumpram todas as obrigações para com Deus e a sua Igreja, principalmente dando o dízimo, e a sua vida vai melhorar porque Deus lhes abençoará dando-lhe prosperidade” Enfim, Deus me dá, porque eu mereço...
Essa religião dos merecimentos não nos conduzirá a Vida Eterna, podemos ter a certeza! A Graça e a Salvação que Deus nos concedeu em Jesus Cristo é puro dom imerecido. Na pobreza em espírito nos sentimos totalmente dependentes de Deus.
Não é o nosso patrimônio, o capital ou a riqueza que temos, que nos dá felicidade e segurança nessa vida, mas o senhor nosso Deus. Por isso, quando não temos a Sabedoria de Deus, e não sabemos nos relacionar com os bens deste mundo, eles se tornam um grande obstáculo e será muito difícil um rico entrar no Reino de Deus. Os discípulos ficaram assombrados justamente porque a riqueza, como já refletimos, era considerada uma bênção, dada a quem a merecesse.
Quem então poderá se salvar? E diante dessa pergunta Jesus fala da grande novidade, nada há que o homem possa fazer que mereça a Salvação, ela é dada e oferecida gratuitamente por Deus a todos os homens. O apóstolo Pedro ainda pensa em uma religião do merecimento quando menciona a si e aos demais, que deixaram tudo para seguir a Jesus.
E aí vem a outra grande novidade que eles não sabiam: a Vida Eterna já começa nesta vida e atinge a sua plenitude na eternidade.
Quem colocou toda sua confiança e esperança em Cristo Jesus, fazendo somente dele a razão da sua esperança, nunca mais terá necessidade de nada em sua vida, e assim terá de volta o cêntuplo, como garante o evangelho.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Só Deus é bom - Mc 10,17-30
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Homens, mulheres, famílias, nações são diferentes de acordo com a riqueza que possuem. A desigualdade social é medida segundo a renda de cada pessoa. Este tem muito dinheiro para viver, aquele sobrevive não se sabe como. O fato de eu ter dinheiro pode me levar a pensar que eu sou o maior. É verdade que quem tem o dinheiro na mão tem o poder, até mesmo em paróquias e grupos religiosos. É verdade também que todos querem ser chamados de Henrique, porque querem “henrique-ser”. Alguém perguntou a Jesus o que devia fazer para ganhar a vida eterna. A pessoa – vamos chamá-lo de “jovem”, como faz São Mateus – era observante dos mandamentos da Lei de Deus. Ele e Jesus conversaram sobre os mandamentos. Jesus gostou dele e lhe propôs dar um passo à frente no caminho para a vida eterna. Propôs-lhe que vendesse tudo que tinha, desse o dinheiro aos pobres e o seguisse. O jovem, porém, era muito rico. Sentiu muito, ficou pesaroso, mas foi-se embora. No epílogo dessa história, Jesus, olhando ao redor, exclama diante dos discípulos: “Como é difícil, para os que possuem riquezas, entrar no Reino de Deus”. É difícil, mas não impossível, porque “para Deus tudo é possível”. Pedro, como sempre, se entusiasmou e lembrou a Jesus que eles tinham deixado tudo para segui-lo. Não ficarão sem recompensa. Receberão cem vezes mais neste mundo e, no mundo futuro, a vida eterna. Tudo isso, porém, com perseguições. Assim está escrito. Jesus vale mais do que tudo. Ele é a Sabedoria Encarnada. O rei Salomão, encantado com a Sabedoria, diz que tem bom senso e sabe apreciar a Sabedoria, que vale mais do que todas as riquezas. Todos os bens vêm junto com ela. Quem deixa tudo por Cristo e por seu Evangelho é verdadeiramente sábio e adquire tudo de uma só vez. Mas não se deixa tudo para seguir a Cristo apenas espiritualmente. Nossas ações devem ser vistas exteriormente. Há uma intenção interior que dá qualidade a nossos atos. Pedro e seus companheiros não deixaram muita coisa. Sabemos, porém, que uma canoa e uma rede podem ter um valor imenso para um egoísta e uma grande conta bancária não significar muito para o altruísta. Na vida, a posse de bens deve ser equilibrada. A falta de tudo faz com que a pessoa se apegue ao pouco que tem como algo de valor absoluto. Não ter nada faz com que eu me apegue ao mínimo que tenho e o ter se torna uma necessidade imperiosa. Ter demais pode me tornar ambicioso, avarento e pouco generoso. Os muitos bens tornam-se correntes que prendem os meus pés ao chão em que vivo e me impedem de andar. Liberdade interior, duas palavras a serem compreendidas e um valor a ser conquistado.

REFLEXÕES DE HOJE

14 DE OUTUBRO-DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 14/10/2018

HOMILIA DIÁRIA

Coloque inteiramente a sua vida nas mãos do Senhor

Postado por: homilia
outubro 14th, 2012

Um jovem rico, piedoso e observante dos mandamentos, se encontrou com Jesus. Chamou-o “Mestre” e desejava possuir a vida eterna. Para conseguir essa meta observava os mandamentos com perfeição. Jesus o olhou com amor e, então, pronunciou o convite exigente: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me”!
A tristeza entrou no coração desse jovem rico. A riqueza o impediu de seguir Jesus, porque é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus.
Impressiona-nos o fato de que este jovem era perfeito no cumprimento dos mandamentos de Deus e, além disso, merecera o olhar amoroso de Jesus porque buscava com decisão progredir no caminho de Deus. Mas o cumprimento dos mandamentos convivia nele com a riqueza, transformada em ídolo que lhe dava segurança. Jesus lhe ofereceu a possibilidade de ser livre, para que o Reino de Deus ocupasse todos os espaços de sua vida. Ele preferiu a segurança de seus bens. Para não perder o pouco que possuía, perdeu o tesouro infinito da vida com o Senhor.
O discípulo de Jesus dá valor ao que o mundo despreza. Para possuir a sabedoria e viver de modo prudente, considera os cetros e os tronos, a riqueza, as pedras preciosas, a prata e o ouro do mundo, a saúde e a beleza, como um punhado de areia (cf. Sb 7,7-11). Ele faz como fizeram os apóstolos que deixaram tudo para seguir Jesus e, por isso, receberam “cem vezes mais”: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida – casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições – e, no mundo futuro, a vida eterna”.
Diante das palavras de Jesus, compreendemos que Ele pede as mesmas condições para todos os que querem segui-Lo. Tais condições não são diferentes para os que se consagram a Deus no celibato, para os que são chamados ao sacerdócio ministerial, ao diaconato permanente ou à vida de casados. Ao propô-las, Jesus se dirigiu às “grandes multidões” como nos atesta o evangelista Lucas.
As observâncias religiosas não são o essencial no projeto de Deus. A opção fundamental e necessária é o desapego das riquezas e a superação das injustiças que decorrem do acúmulo material. Em contraste com este rico, segue-se o testemunho de Pedro, representando a comunidade dos discípulos que, com sabedoria, professa sua fé neste seguimento, declarando seu desapego de tudo.
É a força da Palavra de Deus – “mais penetrante que qualquer espada de dois gumes” – que é capaz de extirpar a ambição das riquezas, gerando o amor ao próximo. É o caminho do seguimento de Jesus na construção do mundo novo de justiça e paz.
O projeto de Jesus, em andamento, significa a inserção na vida eterna do “mundo futuro”. É a concretização do sonho de um mundo novo, na paz da comunhão com a natureza, com o próximo e com Deus. E o caminho seguro do seguimento de Jesus está na prática diária da Palavra de Deus. A Carta aos Hebreus nos lembra: “A Palavra de Deus é viva, eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Ela julga os pensamentos e as intenções do coração. E não há criatura que possa ocultar-se diante dela. Tudo está nu e descoberto aos seus olhos, e é a ela que devemos prestar contas” (Hb 4,12-13).
Vivendo assim, entenderemos também que a prática perfeita dos mandamentos do Senhor tem um valor profundo, se a nossa vida é colocada inteiramente nas mãos do Senhor e não na segurança de nossas próprias riquezas. Se queremos ver o mundo mudar a sua avaliação das coisas, não podemos deixar de responder ao apelo de Jesus no Evangelho deste 28º Domingo do Tempo Comum: “vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
Senhor Jesus, reforça minha liberdade interior de forma que nada, neste mundo, me impeça de cumprir a vontade do Pai.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 14/10/2012

HOMILIA DIÁRIA

A maior riqueza da nossa vida é o Reino de Deus

A grande miséria do mundo é transformar riquezas em bens absolutos, é fazer da riqueza e do dinheiro o sentido da vida e da existência

“Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!” (Marcos 10,22).

Quando escutamos essa sentença de Jesus, achamos que Ele estava condenando os ricos. De forma nenhuma! Ele estava fazendo uma constatação da dificuldade que todos aqueles que se apegam às riquezas têm para entrar na lógica e na dinâmica do Reino de Deus.
O Reino exige desprendimento e apego a uma única riqueza: o próprio Deus. Quando qualquer pessoa tem dificuldade de se desprender do que tem ou de ter o coração voltado para esta única riqueza, dificilmente consegue viver o Reino de Deus na sua vida, porque vive, constantemente, com o coração dividido. O coração ora aqui e ora acolá, e o Reino de Deus está no meio de nós para cuidar do nosso coração.
Do outro lado, o Reino de Deus cria em nós um coração desprendido e, ao mesmo tempo, fraterno, solidário, ensinando-nos a cuidar um do outro. Às vezes, a pessoa nem tem riquezas, mas tem um pouquinho de coisa na vida, então, ela se apega àquilo que tem e não divide com ninguém, não se preocupa com os outros. Que miséria de vida!
A grande miséria do mundo é transformar riquezas em bens absolutos, é fazer da riqueza e do dinheiro o sentido da vida e da existência, e isso torna a pessoa totalmente pobre e miserável.
Não é nenhum problema trabalhar, adquirir seus bens, tornar-se uma pessoa rica por aquilo que possui, mas é uma grande miséria se apegar a qualquer coisa, neste mundo, e não saber se tornar fraterno nem solidário. Por isso, dificilmente, quem é orgulhoso, quem se orgulha dos bens que possui consegue entrar no Reino de Deus. No entanto, aquilo que parece impossível para os homens é possível para Deus. Como é possível? Desde que cada um de nós deixemos Deus fazer esse milagre em nós, não é arrancar de nós as riquezas, mas o apego que temos a elas, o coração preso que temos com os bens materiais.
Tenho a graça de conhecer ricos cujo coração é desprendido, vivendo humildemente e cuidando dos outros; e não presos aos bens que têm. Ao mesmo tempo, tenho de dizer que conheço tantos pobres que vivem uma miséria não material, mas uma miséria humana, a qual os leva a serem gananciosos, avarentos, e isso os afasta do Reino de Deus.
Bem-aventurado é quem se desprende para abraçar a maior riqueza da vida, que é o Reino de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/10/2018

Oração Final
Pai Santo, que generosidade, desapego e gratuidade não sejam para nós apenas palavras que admiramos, mas diretrizes efetivas do relacionamento nosso com os companheiros de caminhada, seguindo os passos do Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário