sexta-feira, 28 de maio de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 28/05/2021

ANO B


Mc 11,11-26

Comentário do Evangelho

A prática do perdão

O Templo de Jerusalém, desde sua construção por Salomão, sempre teve como anexo o Tesouro, destinado ao depósito das imensas riquezas acumuladas a partir das ofertas e das taxas cobradas do povo. Naquele momento de intenso comércio praticado durante a festa da Páscoa, Jesus denuncia esta corrupção do Templo. A figueira que secou por não dar frutos representa o sistema religioso do Templo, com sua infidelidade a Deus. O monte que com fé é lançado ao mar é o monte Sião, com Jerusalém e o Templo, sede da opressão sobre o povo humilhado e submisso. No acréscimo final, sobre a oração, temos uma retomada do final da oração do Pai-Nosso: pela prática do perdão alcança-se o perdão de Deus.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, ensina-me a viver a religião pura e agradável a ti. Cheio de fé e disposto a perdoar e a viver reconciliado, que eu possa rejeitar tudo o que desvirtua a verdadeira religião.
Fonte: Paulinas em 01/06/2012

Comentário do Evangelho

Produzir frutos

À primeira vista, o episódio da figueira amaldiçoada por Jesus causa certa estranheza ao leitor, pois parece mais um capricho de pessoa mimada. Marcos observa que não era tempo de figos (cf. vv. 11-13b). Essa observação leva a buscar o significado do gesto de Jesus numa outra direção. O episódio pode ser caracterizado como uma ação simbólica, ao estilo dos grandes profetas do Antigo Testamento. Qual é, então, o conteúdo do ensinamento de Jesus aos discípulos, ao qual a ação simbólica é um apoio? O episódio está dividido em duas partes: a maldição e a realização da maldição. Entre essas duas partes, há o relato da expulsão dos comerciantes do templo. O tema de todo o conjunto literário é o “fruto”: Jesus procura o fruto na árvore cheia de folhagens e não o encontra; vai ao templo e não encontra o fruto que esperava encontrar, a saber, um lugar de oração. A figueira, entre outras árvores, é símbolo do povo de Deus (cf. Jr 8,13; Os 9,10), e do povo de Deus que não deu frutos (cf. Os 9,16; Mq 7,1; Ez 17,24; ver tb. Lc 13,6-9). Seja como for, a ação simbólica de Jesus serve de preparação para os discípulos para que eles compreendam o gesto de Jesus de purificar o templo.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, ensina-me a viver a religião pura e agradável a ti. Cheio de fé e disposto a perdoar e a viver reconciliado, que eu possa rejeitar tudo o que desvirtua a verdadeira religião.
Fonte: Paulinas em 29/05/2015

Vivendo a Palavra

Jesus, cuidando corajosamente do Templo de Jerusalém, quer nos ensinar a cuidar dos templos vivos do Senhor, que somos todos nós, os seres humanos. E mostra o caminho excelente: a oração – encontro com o Pai Misericordioso – e o amor fraterno, que exige o perdão generoso e incondicional.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/06/2012

Vivendo a Palavra

No texto, o Mestre exalta a pureza que deve ser preservada no Templo. Destemidamente Ele acusa os abusos cometidos, impede os comerciantes de profanar a Casa de Oração e ensina aos discípulos o poder da fé, da oração e o dever de todos: perdoar sempre com generosidade sem limites.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/05/2016

VIVENDO A PALAVRA

Com o exemplo da figueira que não produz frutos e seca, o Mestre ensina que cada um deve se esforçar para cumprir sua missão. A nossa é testemunhar – com a vida e, se necessário, com uma palavra sábia – que o Reino de Deus já está presente em nós. Ele foi trazido e revelado pelo Cristo, o Filho de Deus feito carne em Jesus de Nazaré.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/06/2018

vIVENDO A PALAVRa

Com o exemplo da figueira que não produz frutos e logo seca, o Mestre ensina que cada um deve cumprir a sua missão pessoal. A tarefa que nos cabe é dar o nosso testemunho – com a vida e, se necessário, com uma palavra sábia, inspirada pelo Espírito Santo – de que o Reino de Deus não virá com sinais exteriores: Ele está presente em nós, pois foi trazido por Jesus de Nazaré.

Reflexão

O Evangelho de hoje nos leva a questionar se a Igreja é para nós o local privilegiado para o encontro com Deus e o crescimento da fé ou é o local de práticas que têm por finalidade a nossa promoção pessoal, o lucro, a competição e a concorrência entre as pessoas, o desenvolvimento de sentimentos como ciúmes, rancor, raiva, ira, inveja, etc. A Igreja deve ser o local onde se cria comunhão entre nós e o próprio Deus e entre nós mesmos, como irmãos e irmãs. Tudo o que diverge disso não corresponde ao plano de Deus e faz com que a nossa presença na Igreja seja ocasião de pecado.
Fonte: CNBB em 01/06/2012, 29/05/201527/05/2016 01/06/2018

Reflexão

A figueira tem aparência enganosa: coberta de folhas, porém estéril. Ela é figura do templo/povo de Israel: não produziu o fruto esperado (acolher Jesus como o Messias). O templo (centro do poder religioso, econômico, político e ideológico) converteu-se em instrumento de exploração do povo. O comércio acabou profanando “a casa de oração para todos os povos”. Por causa de seus dirigentes, Israel traiu sua missão universal: em vez de atrair os povos ao verdadeiro Deus, tornou-se sociedade exploradora. É bem compreensível a reação de Jesus. As lideranças religiosas, ao inteirar-se do incidente, mais que depressa “procuravam a maneira de acabar com Jesus”. Surgirá nova fi gueira (a comunidade de Jesus), que terá como eixo não o templo, mas a fé em Jesus Cristo, alimentada pela oração e pelo perdão.
Oração
Ó Jesus Mestre, procuras figos e só encontras viçosas folhas: imagem do templo, que não produz os frutos esperados. Então, fazes uma limpeza, retirando do templo o que indicava abuso da “casa de oração para todos os povos” e exploração do povo. Corajosa e coerente tua atitude, Senhor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o Evangelho

O TEMPLO PROFANADO

O comércio no templo deu margem para que a corrupção tomasse conta dele. Jesus interpretou o fato como uma forma de profanação, embora a classe sacerdotal e o pessoal ligado ao culto fossem coniventes com a situação implantada. Criou-se um perigoso conluio entre religião e comércio, a ponto de se operar uma sacralização deste em desprestígio daquela. Os comerciantes, é óbvio, ambicionavam o lucro, esquecendo-se de que sua presença no lugar sagrado só deveria visar a facilitação da vida dos peregrinos. A casa de Deus transformou-se num pólo de exploração. De outra parte, o comércio acentuava ainda mais a distinção entre ricos e pobres. Os primeiros possuíam dinheiro suficiente para comprar animais de grande porte para oferecer em sacrifício, e trocavam grandes somas de dinheiro com os cambistas. Quanto aos pobres, pouco tinham para adquirir o suficiente para a própria oferta.
Sendo assim, os verdadeiros fundamentos da religião acabavam sendo olvidados. Antes de mais nada, a vida de oração baseada numa fé sólida, que dá ao orante a certeza de ser atendido. A fé abre o coração para Deus, impedindo a pessoa de confiar na posse dos bens. Pelo contrário, perdão e a reconciliação deixavam de fazer parte das disposições de quem se aproximava de Deus, no templo convertido em um antro de ladrões. O ambiente dispersivo impedia que o peregrino se conscientizasse do dever de buscar a comunhão com o próximo, antes de voltar-se para Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Pai, ensina-me a viver a religião pura e agradável a ti. Cheio de fé e disposto a perdoar e a viver reconciliado, que eu possa rejeitar tudo o que desvirtua a verdadeira religião.
Fonte: Dom Total em 27/05/2016

Meditando o evangelho

O ZELO PELA CASA DE DEUS

A atitude irada de Jesus, ao expulsar os comerciantes do templo de Jerusalém, tem sua razão de ser. O que o moveu a tomar esta atitude foi um amor tão acentuado a Deus, a ponto de não poder permitir que o deus-dinheiro fosse instalado na casa do Pai. Por isso, mostrou-se tão enérgico.
O templo tornara-se uma espécie de banco, onde os peregrinos, vindos do estrangeiro, trocavam dinheiro para poder dar esmolas e oferecer sacrifícios. Foi, também, transformado em mercado, onde os fiéis compravam os animais a serem oferecidos em sacrifício. Comércio não se faz sem lucro. Sem dúvida, a ganância foi tomando conta dos cambistas e comerciantes, que não tinham escrúpulos de explorar os incautos peregrinos, considerados como fonte de riquezas para eles. A aristocracia sacerdotal participava dos lucros obtidos destas atividades. Por isso, fechava os olhos aos abusos.
Para os beneficiários da situação, o dono da casa já não tinha importância. Seu deus era o dinheiro. Só o lucro lhes interessava, não o modo como era obtido.
Jesus não se conformou diante do sistema de exploração instalado na casa de seu Pai. Ao promover a purificação do templo, restabeleceu o senhorio de Deus sobre aquele espaço sagrado. Aquele era lugar de encontro com Deus e não lugar de se cometer injustiças.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, dá-me ousadia e coragem suficientes para, como tu, purificar o templo de Deus, de muitas maneiras, ainda hoje profanado.
Fonte: Dom Total em 01/06/2018

Meditando o evangelho

A ESTERILIDADE PUNIDA

O episódio da figueira tem, à primeira vista, um quê de inexplicável. A maldição lançada sobre ela, por Jesus, parece não se justificar. Se não era tempo de figos, como ele esperava encontrar frutos? Estaria pretendendo que o ciclo natural daquela planta se adaptasse às suas exigências? Teria Jesus dado vazão a uma agressividade infantil?
Estas questões são irrelevantes, diante do valor parabólico do relato. A figueira simboliza o povo de Israel. Jesus, o Filho enviado, contava com os frutos produzidos por este povo predileto de Deus. Encontrou-o, ao invés, na mais completa esterilidade. Foi o que também ficou patente, quando, certa vez, Jesus entrou no Templo. Aí se deparou com uma religião transformada em comércio, em exploração, sem nenhuma preocupação com a prática da misericórdia e da justiça. A casa de Deus fora profanada de maneira flagrante, e ninguém se levantava para pôr um basta nesta situação. Era possível esperar grandes coisas de um povo que agia desta maneira? E o que teria sentido Deus diante desta situação?
Na teologia de Israel, a infidelidade era sempre punida. Fazer a figueira secar até à raiz apontava para o castigo a ser infligido ao Israel infiel, incapaz de dar os frutos esperados por Deus.
Não foi Jesus o primeiro a tocar neste assunto. Antes dele, já os profetas haviam alertado o povo infiel para o castigo que lhe estava reservado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de fecundidade, livra-me de viver de modo incompatível com o projeto de Deus. Que minha vida dê frutos de justiça e caridade.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Tende fé em Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus entrou em Jerusalém, montado num jumentinho e aclamado pelo povo. Foi ao Templo, observou o que lá acontecia e retirou-se para Betânia. No outro dia, voltou ao Templo e começou a expulsão dos vendilhões. Vendiam e compravam, havia mesas de cambistas, bancas de pombas, mercadorias eram transportadas pelo Templo. Jesus age e educa. Cita o profeta Isaías: “Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. Tinham feito dela um antro de ladrões ou uma casa de comércio, escreve São João. Era época da Páscoa e as autoridades do Templo toleravam essa movimentação comercial. O Evangelho de São João diz que os discípulos se lembraram do salmo que diz: “O zelo da tua casa me devora”.
Fonte: NPD Brasil em 01/06/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Dar frutos fora de tempo...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Neste evangelho vemos que Jesus roga uma praga, essa é que é a verdade, em uma coitada de uma figueira que não tinha frutos a oferecer, pois não era tempo... Com a palavra São Marcos, O "próprio" e não o ex-goleiro do Palmeiras, que vai segurar "essa", para que a gente entenda...

Marcos____Bom, vamos ligar os pontos que parecem desarticulados nesse evangelho, Jesus entrou em Jerusalém e foi ao templo, onde olhou tudo ao seu redor. Depois foi pousar em Betânia, pois já era tarde, daí ao amanhecer é que vem o episódio da figueira...

____E então São Marcos, foi praga mesmo ou é apenas um modo de dizer...?

São Marcos____A reflexão é uma crítica à religião Oficial, centralizada no templo, onde Jesus esteve ao chegar na cidade, e parece que não gostou do que viu... A grande árvore do Judaísmo só tinha folhas e não estava produzindo fruto nenhum, ali não havia Justiça, Misericórdia, igualdade, liberdade, a coisa já tinha desandado… Era só fachada mesmo...

____Escuta São Marcos, o Senhor falou aí e eu pensei daqui, se Jesus viesse hoje visitar nossas comunidades... Será que iria gostar do que fosse ver?

São Marcos_____Bem pensado… Isso mesmo… A reflexão vai nessa linha, que frutos as comunidades cristãs de hoje estão produzindo? A verdadeira comunidade frutifica, evangeliza, educa, orienta, ilumina e conduz e liberta.

____São Marcos, no caminho de volta já no outro dia, Pedro percebeu que a praga tinha pegado, e foi das bravas, pois secou até a raiz...

São Marcos____Pois é, e quando seca uma árvore até a sua raiz a mesma morre. Se não há frutos, para que serve a raiz de uma árvore? Estamos aqui falando de árvore frutífera, da qual se espera o fruto. Usando um tema bem do tempo de vocês, qual o custo benefício de uma árvore frutífera que não frutifica... Claro que nenhum... Toda a tradição de Israel apontava para uma promessa: o Messianismo Salvador que mudaria a vida das pessoas. Mas havia chegado o tempo da esperança, o tempo do fruto novo que era Jesus, mas cadê o reconhecimento e a aceitação?

____Nossa São Marcos! Então a condição ideal para que Israel desse fruto era a Fé em Jesus Cristo, e não a tradição, que eles tanto prezavam?

São Marcos____Exato! O tempo da espera tinha terminado, Jesus estava ali com eles, bastava a Fé em sua pessoa e os frutos seriam abundantes. Afinal Deus havia investido na Figueira de Israel, era justo querer os frutos, como hoje Cristo confia e investe nos cristãos dando-lhes a sua Graça, não importa quantos frutos estamos dando, o que importa é a qualidade...

_____Bom, então fica aqui uma pergunta inquietante: como cristãos em nossas comunidades, nós temos dado frutos aos que nos procuram, ou somos apenas um amontoado de folhas que nada têm a oferecer aos que nos procuram? Como diria um amigo meu, é só volume e barulho, mas nada tem a oferecer...

São Marcos____Só não esqueça que, os frutos que Deus espera, provém do Espírito presente na Igreja, portanto, condições de produzi-los, toda comunidade e todo cristão tem, não há desculpa e nem justificativa para ser uma "árvore" infrutífera…

2. Tende fé em Deus - Mc 11,11-26
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus purificou o templo porque tudo o que é humano precisa de revisão e de reforma. A Igreja é de origem divina, mas formada por seres humanos, necessitada, por isso, de contínua reforma e conversão. Jesus esperava colher figos no inverno porque quem tem fé produz o inesperado.

HOMILIA DIÁRIA

Qual caminho você está percorrendo?

Postado por: homilia
junho 1st, 2012

É uma riqueza quando, logo cedo, já nos dirigimos à Igreja para estar na presença de Deus. É algo maravilhoso poder entrar no templo do Senhor e participar da Sagrada Eucaristia. O templo é o caminho da glória, da felicidade do homem, porque, estando nele, vislumbramos a vida eterna que Deus preparou para nós.
Há em nós esta necessidade de oração, de comunhão com o Pai. Muitas doenças que trazemos são decorrentes da nossa falta de perdão. Isso é algo muito sério!
O Senhor quer limpar o templo d’Ele. Não podemos ser essas pessoas que fazem desse local uma “toca de ladrões”. Muito pelo contrário, meus irmãos, pois a exemplo daquela figueira do Evangelho de hoje, Deus também vem ao nosso encontro procurando frutos em nós, frutos de uma autêntica conversão.
O homem que vigia faz da sua vida uma oração. A Palavra de Deus quer nos fazer homens e mulheres vigilantes. Pergunto-lhe hoje: “Qual caminho você está percorrendo?”.
Muitos não estão percorrendo o caminho de Deus, mas sim aquele que os conduz ao inferno. Para o Senhor não há filhos “ruins”, mas filhos que trilham um caminho errado.
Precisamos estar no templo, porque é necessário caminhar pela estrada que o Pai nos oferece. Não podemos nos contentar em sermos figueiras “estéreis”.
É triste constatar que muitas famílias estão ruindo hoje em dia. Quantos lares divididos onde existe tanta falta de respeito, tanta discórdia! Filhos que não respeitam mais seus pais, casais que não se amam mais. Lares onde não existe mais o santo temor a Deus. O que está faltando, meus irmãos? Falta ao homem voltar ao templo, ou seja, percorrer novamente o caminho de Deus.
Não perca mais tempo murmurando em vez de amar. Quantos se desgastam apenas reclamando dos outros e da própria vida! Saiba que você pode, em Deus, pegar todo seu sofrimento, sua dor e transformar tudo isso em oportunidade de santificação.
Hoje, Deus está chamando você a viver com Ele em Seu templo. Ele mesmo se encarrega de purificar o que está errado em nós. O Senhor quer nos curar de toda “esterilidade” em nossa alma. Não somos figueiras estéreis. Somos filhos de Deus, chamados por Cristo a percorrer com fé por essa via de conversão e santidade.
Padre Vagner Baía, Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 01/06/2012

HOMILIA DIÁRIA

A oração é a elevação da alma ao coração de Deus

A oração alcança primeiro o coração, que entra na comunhão e na sintonia com Deus

“Por isso vos digo, tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será. Quando estiverdes rezando, perdoai tudo o que tiverdes contra alguém” (Marcos 11,25).

Jesus, no Evangelho de hoje, dá conselhos fundamentais e importantes para a nossa vida. Quero me deter em dois deles. O primeiro é a confiança na oração, a fé que precisamos ter quando nos dirigimos a Deus, quando elevamos o nosso coração a Ele.
A oração acontece, primeiro, dentro do nosso coração, mas esperamos sempre resultados externos da oração. Nessa ocasião está o verdadeiro engano, pois a oração alcança, primeiro, o coração, que entra na comunhão e na sintonia com Deus.
Muitas vezes, rezamos, porque estamos passando por aflições, medos, receios, dúvidas e intranquilidades, as quais invadem a nossa alma. Quando nos colocamos, verdadeiramente, em espírito de oração, Deus tira as trevas que estão dentro de nós. Essa é a confiança que devemos ter, porque o coração está tenso, perturbado, inquieto, com medo do fracasso, da derrota, medo de não dar conta e não acontecer.
Na oração, vem a convicção mais profunda que precisamos: tudo está nas mãos de Deus, já não somos mais nós que cuidamos, é Deus que cuida daquilo que confiamos a Ele. Por isso, tudo o que pedirmos, na oração, tenhamos a convicção de que assim será cuidado por Deus, estará nas mãos d’Ele.
Muita coisa não muda em nossa vida, porque não deixamos Deus cuidar. Queremos orações mágicas, mas esta é a elevação da alma ao coração de Deus, é o encontro de corações, é o encontro do Deus amor, Deus bondade e ternura, que cuida do nosso coração aflito, tenso, preocupado e perturbado. Na oração, confiamos que o Senhor está cuidando de nós!
A segunda coisa importantíssima quando estivermos rezando é perdoar tudo que temos contra alguém. Essa é a segunda grande graça da oração, porque nós sempre temos alguma coisa contra o outro, sempre ficamos chateados, revoltados, magoados, aflitos, porque alguém nos machucou, feriu.
Quando o bálsamo do perdão invade nossa alma, experimentamos a paz mais profunda que nada neste mundo pode nos dar ou fazer alcançar. Por isso, a oração é verdadeira quando experimentamos a confiança e o abandono em Deus, quando tiramos as amarras do ressentimento, da mágoa e do ódio que estão em nós pela força do perdão.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/06/2018

Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem para nos entregarmos ao teu Espírito, que já mora em nós, a fim de vivermos neste mundo encantado que nos emprestaste para cuidado e partilha como discípulos missionários da Igreja de teu Filho, o Cristo Jesus, que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/06/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos coragem e grandeza d’alma para perdoarmos as injúrias de que formos alvo. Ensina-nos, Pai amado, a misericórdia, a generosidade e o respeito pelos companheiros peregrinos desta terra abençoada que nos emprestas para ser cuidada e partilhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/06/2018

oRAÇÃO FINAl
A nossa felicidade, Pai querido, é nos sentirmos bem próximos a Ti. Dá-nos coragem e grandeza d’alma para perdoar as injúrias, se delas formos alvo. Ensina-nos, Pai que muito amamos, a misericórdia, a generosidade e o respeito pelos companheiros peregrinos desta terra abençoada que nos emprestas para ser cuidada, usufruída e partilhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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