sábado, 12 de dezembro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 12/12/2020

ANO B


Lc 1,39-47

Comentário do Evangelho

Maria canta as glórias de Deus

Tendo sido advertida pelo anjo sobre a gestação de Isabel em seu sexto mês, Maria sai em sua ajuda. Ao saudar Isabel, tanto esta, inspirada pelo Espírito Santo, como o menino, que pula de alegria no seu ventre, confirmam a presença do Senhor no ventre, de Maria. Lucas é o único evangelista a mencionar o ventre feminino como fonte de vida, e o faz por sete vezes. E destaca-se mais a grandiosidade deste ventre feminino por ser fonte de vida divina. É a sublime realidade da encarnação, da presença do Deus eterno entre nós! Maria entoa seu hino de agradecimento a Deus por ser a escolhida neste projeto da encarnação. E exalta, na seqüência do hino, o projeto libertador de Deus que "depõe os poderosos de seus tronos e eleva os humildes, despede de mãos vazias os ricos e enche de bens os famintos". Maria de Guadalupe é a inspiração das comunidades que procuram na nossa América Latina libertar-se do poder imperial cruel do Norte.
José Raimundo Oliva
Oração
Espírito de fé e esperança, enriquece meu coração com as mesmas virtudes de Maria, de modo que eu possa alcançar, como ela, a bem-aventurança.
Fonte: Paulinas em 12/12/2012

Vivendo a Palavra

No alto da cruz, Jesus entregou a João e à Igreja Maria como Mãe. O Evangelho de hoje recorda a origem da oração com que nós nos dirigimos a ela. Seria tão bom se em cada Ave Maria que nós rezássemos nós nos sentíssemos na casa de Isabel e disséssemos com ela a sua terna saudação... ‘Tu és bendita entre todas as mulheres!’
Fonte: Arquidiocese BH em 12/12/2012

VIVENDO A PALAVRA

No alto da cruz, Jesus disse a João e, por extensão a toda Igreja: Maria é sua Mãe. O Evangelho de hoje recorda a origem da oração com que nós nos dirigimos a ela. Seria tão bom se em cada Ave Maria que nós rezássemos nós nos sentíssemos na casinha de Isabel e disséssemos com ela a sua terna saudação… ‘Tu és bendita entre todas as mulheres!'
Fonte: Arquidiocese BH em 12/12/2018

vIVENDO A PALAVRa

Não tenhamos pressa! Descansemos demoradamente, neste encontro entre Maria e Isabel – respectivamente grávidas de Jesus e João Batista. Temos tudo a aprender com Maria: a disponibilidade para ir ‘às pressas’, afim de servir; a humildade e a coragem de aceitar os acontecimentos inexplicáveis da vida – sempre confiando no Amor do Pai Misericordioso; e o espírito que se alegrava em oração, louvando a Deus, o Salvador.

Reflexão

Segundo sólida tradição, a imagem da Virgem de Guadalupe apareceu impressa na manta do índio João Diego, em 1531, na cidade do México. Seu culto propagou-se rapidamente e muito contribuiu para a difusão da fé entre os indígenas. O santuário atual foi concluído em 1709 e elevado à categoria de basílica pelo Papa São Pio X, em 1904. Em 1910, o mesmo Papa proclamou Nossa Senhora de Guadalupe padroeira da América Latina. João Diego foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 31 de julho de 2002. A presença de Maria de Guadalupe é um abraço amoroso a todos os seus devotos, mas é também uma opção profunda pelos pobres e marginalizados. Com efeito, o diálogo de Maria começa com um indígena, o centro de irradiação é Tepeyac, às margens da cidade, entre as pessoas simples e abandonadas.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 12/12/2018

Reflexão

Segundo sólida tradição, a imagem da Virgem de Guadalupe apareceu impressa na manta do índio João Diego, em 1531, na Cidade do México. Seu culto propagou-se rapidamente e muito contribuiu para a difusão da fé entre os indígenas. O santuário atual foi concluído em 1709 e elevado à categoria de basílica pelo Papa São Pio X, em 1904. Em 1910, o mesmo Papa proclamou Nossa Senhora de Guadalupe padroeira da América Latina. João Diego foi canonizado pelo Papa São João Paulo II em 31 de julho de 2002. A presença de Maria de Guadalupe é um abraço amoroso a todos os seus devotos, mas é também uma opção profunda pelos pobres e marginalizados. Com efeito, o diálogo de Maria começa com um indígena, o centro de irradiação é Tepeyac, às margens da cidade, entre as pessoas simples e abandonadas.
Oração
Senhor Jesus Cristo, ao longo do cristianismo, tua santa mãe escolheu circunstâncias especiais para se manifestar a teus seguidores. Como se deu no México, aparecendo ao índio João Diego, hoje canonizado pela Igreja. Bendizemos a Nossa Senhora de Guadalupe por sua opção pelos pobres e marginalizados. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

A GLORIFICAÇÃO DE MARIA

A festa da assunção de Nossa Senhora leva-nos a repensar todo o seu peregrinar neste nosso mundo, pois se trata de celebrar o desfecho de sua caminhada. O fim da existência terrena de Maria consistiu na plenificação de todos os seus anseios de mulher de fé e disponível para servir. A expressão “repleta de graça”, dita pelo anjo, encontrou sua expressão consumada na exaltação dela junto de Deus.
A estreita conexão entre a existência terrena de Maria e a sua sorte eterna foi percebida desde cedo pela comunidade cristã, apesar de a Bíblia não contar os detalhes de sua vida e de sua morte. A comunidade deu-se conta de que Deus assumiu e transformou toda a sua história, suas ações e seu corpo.
O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o “Senhor” esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat –, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.
A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia.
Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

No monte de Tepeyac, perto da cidade do México, no dia 9 de dezembro de 1531, São Juan Diego viu Nossa Senhora. Nesse lugar, os nativos sacrificavam aos deuses meninas de 15 anos. Inicialmente, Nossa Senhora foi chamada de Tequatlaxopeuh, que significa: “aquela que afugentou os que nos matavam”. Mais tarde lhe deram o nome de Guadalupe, “perdida no rio”. Dizem especialistas em fenômenos paranormais que não existem aparições. “Do além para o aquém, não volta ninguém.” Se há fenômenos, são naturais, muitos deles fruto da imaginação cultural de quem vê. Tudo, porém, pode ser providencial e Deus se serve de “alucinações” para mostrar-se presente em nossa vida e em nosso mundo. O Papa Bento XIV estabeleceu o milagre como “critério único suficiente necessário para aceitar uma revelação”. O bispo Juan de Zumárraga não acreditava em Juan Diego, mas os milagres aconteceram. Até hoje ninguém explica a extraordinária beleza dos fenômenos relacionados ao ícone de Maria estampado no manto de Juan Diego, nem como o manto se conserva até hoje.
Fonte: NPD Brasil em 12/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Pressa de Maria
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Esse evangelho assinala que Maria partiu apressadamente.  Em Maria vemos a pressa de se doar, de sair de si mesma e de caminhar ao encontro daqueles quer têm necessidades. O que impulsiona Maria é o espírito santo em sua plenitude, é esse espírito santo que impulsiona nossas comunidades a servirem os irmãos e irmãs. Entretanto há algo ainda mais profundo e que nos encanta, as comunidades cristãs, fecundadas pelo Espírito Santo, tornam-se também geradoras de Jesus.
Em Maria não celebramos simplesmente algo do passado, mas enquanto igreja celebramos a encarnação no presente, as pias Batismais mais antigas têm a forma ovalada semelhante a um útero, no ventre da igreja mãe nascem os Filhos e as Filhas de Deus, e já que somos templos do Espírito Santo, em nós é gerado também o Verbo Divino, não em seu sentido biológico como foi em Maria, mas nos sentido espiritual.
Em Isabel o Espírito Santo ajuda a perceber em Maria, o mistério de Deus acontecendo, mas em uma visão de conjunto de um lado vemos como o agir de Deus é diferente do homem, o Messias que estava por nascer e que iria mudar a sorte de toda humanidade, buscou acolhimento não nos poderosos, nas lideranças religiosas, nos suntuosos palácios ou no templo sagrado, mas sim na casa dos humildes e pequenos como Isabel e Maria.
Ambas inauguram um tempo novo em que para fazer grandes mudanças e construir um mundo melhor a partir do reino de Deus, já não será mais preciso esperar a decisão dos grandes, dos que mandam, as mudanças verdadeiras que ocorreram na humanidade sempre foram aquelas que nasceram das aspirações, dos sonhos e da luta do povo.
O Messianismo de Jesus está dentro desse contexto, Maria se sentiu pequena diante do mistério de Deus que estava para envolvê-la mas o Senhor a engrandeceu e a capacitou para a missão que estava lhe reservada. Da mesma forma nossas comunidades, grandes ou pequenas, nas grandes metrópoles ou nas periferias e zonas rurais, devem sempre ter presente que estão envolvidas no mistério de Deus que as chama e as capacita para serem portadoras do Cristo para o mundo, do mesmo modo como fez com Maria, ressalvando-se que Maria foi preservada de todo pecado, enquanto que nossas comunidades, embora contenha em seu ventre a semente de um Deus Santo e Perfeito, está sujeita ao pecado.
Um dia Jesus teve uma conversa com Nicodemos e afirmou que é preciso que o homem nasça de novo, quem aceita ser membro da comunidade Cristã, está sendo gerado para um novo nascimento, cuja vida embrionária já recebeu pelo Batismo, esse útero não é muito bonito, mas como o ventre materno oferece toda segurança de que precisamos, para desenvolver em nós essa semente de eternidade da Vida Nova que há de acontecer um dia.
Nesse sentido precisamos sair e ter pressa para levar ao mundo este anúncio, romper com a religião do formalismo religioso, deixar de ser a Igreja fechada em si mesma para doar-se aos irmãos e irmãs que ainda não ouviram o anúncio. Como Maria, certamente iremos ficar admirados quando percebermos o modo como Deus age, sempre diferente da nossa lógica, ás vezes até de um jeito que não entendemos. Maria sentiu toda essa alegria incontida em sua alma ao sentir-se totalmente de Deus, aponto de dizer “O Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o seu nome, a minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador”.
Não é o ritualismo religioso que agrada a Deus, mas sim a nossa disposição para uma entrega total, fazendo assim a vontade de Deus, é o próprio Cristo que nos dirá na carta de Paulo aos hebreus; Eis que venho para fazer a vossa vontade. Quando o amor chega a esse ponto, o sacrifício ritualista torna-se secundário diante do verdadeiro e autêntico sacrifício agradável a Deus: dar a vida pelos irmãos e irmãs!

2. Feliz aquela que acreditou - Lc 1,39-47
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, a Mãe de Jesus, apareceu ao índio São Juan Diego, no México. Eles se encontraram no caminho que Juan Diego percorria de sua casa à cidade. Foi um encontro, assim como foi um encontro a visita de Maria a Isabel nas montanhas de Judá. Graça é o encontro de Deus conosco, é a presença de Deus na nossa vida. É também graça o encontro de duas pessoas como Maria e Isabel. O encontro entre duas pessoas pode ser uma graça. Se possível, não fuja dos encontros. Você pode não estar interessado em encontrar as pessoas. Elas, no entanto, podem estar interessadas em encontrar com você. Até mesmo os encontros difíceis podem ter como resultado um momento de graça. Maria é uma graça. Por onde ela passa tudo se torna gracioso. Não foi sem razão que o anjo a chamou de “cheia de graça”. Como Mãe cheia de graça, Maria tem a graça em si mesma e a partilha com todos os seus filhos latinos, às vezes, muito pecadores. Precisamos da graça para que a fé que professamos se mostre em atos de honestidade e de justiça.

HOMILIA DIÁRIA

Como Maria, devemos partir ao encontro dos mais necessitados

Postado por: homilia
dezembro 12th, 2012

Estamos celebrando, hoje, a festa da Padroeira de toda a América Latina: Nossa Senhora de Guadalupe. Somos convidados a erguer nossas vozes e preces, e não apenas as súplicas, como estamos habituados a fazer: pedir, pedir e pedir.
A prece que temos de erguer, neste dia, é a de louvor, de ação de graças ao Pai por todo o povo, sobretudo, o sofredor deste continente. O melhor que a América Latina tem é o seu povo; mas como ele tem sofrido, tem sido excluído! Como a imagem e semelhança de Deus tem sido desfigurada nestes nossos irmãos e irmãs! Certo é que a mão de Deus toca a vida e o coração da nossa gente. Veja que a história de Guadalupe principia-se junto do índio pobre e explorado.
São João Diego é sinal de que Deus fez sua história de salvação junto de nosso povo. Por isso, honremos a Nossa Senhora de Guadalupe. Hoje é o dia de gritar e clamar bem alto: “Bendita, porque acreditou nos projeto de Deus; de trazer ao mundo – e entre nós – o seu Filho Jesus Cristo, nosso Salvador”.
As narrativas de infância que falam do anúncio e nascimento de Jesus são exclusivas de Mateus e de Lucas. Marcos inicia seu Evangelho a partir da proclamação e batismo de João Batista. Já o Evangelho de João apresenta o prólogo da encarnação do Verbo antes das narrativas de João Batista. Enquanto em Mateus as narrativas de infância colocam José em foco, em Lucas o destaque é dado a Maria. Lucas faz ainda uma íntima relação, em paralelo, entre João Batista e Jesus, desde os respectivos anúncios de concepção feitos pelo arcanjo Gabriel.
No texto de hoje, Lucas descreve a cena da visitação de Maria à sua prima Isabel. Nessa aproximação entre elas, ambas portadoras dos filhos em seus ventres, Lucas acentua a superioridade de Jesus sobre João. Assim, são destacadas a alegria da criança no ventre de Isabel e a proclamação desta a Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.
Maria, logo que acolhe o projeto de Deus na sua vida, lança-se para a missão. Vai na direção das regiões montanhosas, à casa de sua prima Isabel. Não para “fazer turismo”: dormir, passear, comer e beber… Mas para servir. Sua prima estava grávida, já no sexto mês. As duas se olharam, saudaram-se e se descobriram envolvidas em mistérios divinos. Cheia do Espírito Santo, Isabel exclama: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.
Veja, uma simples mulher reconhece a divindade que Maria traz em seu ventre. Como nós, cheios de conhecimento, estudiosos, doutores e mestres nas coisas do mundo, não conseguimos enxergar a imagem e semelhança de Deus nas pessoas mais humildes, pobres, doentes, encarceradas e dementes com que cruzamos, convivemos, trabalhamos?
Somos chamados à prática da caridade no dia de hoje. Da mesma forma que Maria se encheu de zelo pelo serviço ao próximo, sejamos também nós assim; partamos ao encontro dos mais necessitados. Lembro-o de que quem ajuda um pobre, empresta a Deus. Maria recebe como retribuição de Isabel a exclamação: “Bendita entre as mulheres é aquela que acreditou e fez dela o plano de Deus”.
Maria e Isabel compreenderam o que Deus, nelas, realizava. Será que você e eu somos capazes de descobrir o que Deus quer de nós? Eu sei que somos. Mas como compreender isto? Sejamos também acolhedores do Reino de Deus em nossas vidas e seremos felizes.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 12/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

Supliquemos a Mãe do Céu que Ela venha nos visitar

Supliquemos a Mãe de Deus que Ela venha socorrer a nossa pobreza, a nossa miséria mas, sobretudo, a nossa falta de fé

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (Lucas 1,42-43).

A expressão de alegria, contentamento e jubilo que vem do coração de Isabel é o contentamento daquela que teve a visita, o encontro com a Mãe do Senhor. Quando Maria sai de onde Ela está e vai ao encontro do outro para levar o Senhor, porque Ela é a portadora do Céu, Ela traz em si o filho eterno de Deus. Assim, como Ela foi levar Jesus para Isabel, veio trazer Jesus para a humanidade, Ela, também, nos visita.
Hoje, temos a graça de celebrar Nossa Senhora de Guadalupe. O continente pobre, sofrido e marcado pelas desigualdades sociais teve a graça de receber uma visita celeste única, de cuidado, de ternura e amor que chamamos de Senhora de Guadalupe.
O indígena, Juan Diego, representa todos os povos desse continente, afinal de contas, eles eram os primeiros habitantes desse lugar. Eles foram saqueados, roubados, maltratados; e a Mãe do Céu foi dizer a Juan Diego e a cada habitante desse continente: “Eu sou sua mãe. Eu estou contigo”, em outras palavras: “O Céu está do nosso lado. O Céu vem em nosso socorro, mesmo quando estamos explorados, maltratados, mesmo quando vemos reinar no meio de nós tantas injustiças e desigualdades”.
Não podemos perder o referencial do Céu. Se não buscamos o Céu, ele desce até nós para que não percamos a visão do sobrenatural. A aparição em Guadalupe, ainda no século XVI representa uma visão celeste extraordinária. Todos os sinais de Guadalupe revelam para nós uma manifestação milagrosa do amor de Deus neste povoado de Guadalupe, que se estende por todo o continente latino-americano.
Supliquemos a Mãe de Deus que Ela nos visite, que venha ao nosso encontro, que venha socorrer a nossa pobreza, a nossa miséria mas, sobretudo, a nossa falta de fé. Não nos percamos nas angústias da vida, nas tristezas e nas situações tenebrosas que, muitas vezes, passamos, sobretudo, os mais pobres, os mais sofridos e os mais desamparados. Encontremos em Maria o refúgio seguro do Céu.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/12/2018

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a orar. Não permitas que a rotina ofusque o encanto de estar na tua Presença, cada vez de forma diferente e, ainda que repetindo ritos e fórmulas, estejamos prontos para o Novo que é a tua Graça em nós. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a orar. Não permitas que a rotina ofusque o encanto de estar na tua Presença, cada vez de forma surpreendente e, ainda que repetindo ritos e fórmulas, estejamos atentos ao sempre Novo que é a tua Graça em nós. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/12/2018

oRAÇÃO FINAl
Pai amado, que ouves os simples e os pobres! A contemplação do Mistério da Encarnação de teu Filho Unigênito nos dá o discernimento para buscar em Maria de Nazaré o nosso modelo de discípulo de Jesus. Que, juntos com ela e inspirados pelo teu Espírito, nós proclamemos, ó Pai querido, a tua Grandeza; e que o nosso espírito se alegre em Ti, como nosso Senhor e Salvador. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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