quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Santo Estevão - 26 de Dezembro




Santo Estêvão, primeiro mártir de toda a história católica

Santo Estêvão é chamado de Protomártir, foi o primeiro mártir de toda a história católica
Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:
“Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: ‘Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus’. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: ‘Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou’. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo”.
Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:
“‘Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes’. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: ‘Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus’. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito’. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: ‘Senhor, não lhes contes este pecado’. E dizendo isto, adormeceu”.
Santo Estêvão, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2020

Santo Estêvão, o Protomártir

Diácono

Origens

Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. Cheio do Espírito Santo, Estêvão, foi um dos primeiros a seguir os Apóstolos de Jesus. Acredita-se que ele era grego ou judeu, educado na cultura helênica. Estimado entre a Comunidade de Jerusalém, seu nome aparece nos Atos como o primeiro, entre os sete, que foram eleitos para ajudar na missão dos Apóstolos.

Ato dos Apóstolos

Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos, encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:
“Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: ‘Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus’. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: ‘Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou’. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.”

São Estevão: suas palavras custaram sua vida

Discurso

Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:
“’Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes’. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: ‘Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus’. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito’. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: ‘Senhor, não lhes contes este pecado’. E dizendo isto, adormeceu.”

Santo Estêvão e São Paulo

Páscoa

As palavras de Santo Estêvão custaram a sua vida. Gritavam em alta voz e apedrejaram-no. Entre os que aprovaram a sua morte, estava Saulo, que, mais tarde, se tornou São Paulo, Apóstolo dos gentios. Enquanto Estêvão era apedrejado, pedia que Jesus perdoasse seus assassinos.

Igreja de Saint-Étienne

O lugar de seu martírio em Jerusalém situa-se, de acordo com a Tradição, um pouco fora da Porta de Damasco, onde surge a igreja de Saint-Étienne.

Minha oração

“Vós que exerceste a excelência da diaconia no serviço do Senhor e na entrega total de si, também nos ensine a servir o Senhor de todo o coração, como aos nossos irmãos com a alegria e santidade. Dai-nos o dom de servir e amar como vós o fizestes pois somos um dom para o outro. Amém”

Santo Estêvão, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 26 de dezembro

Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, São Dionísio, papa. († 268)
- Comemoração de São Zenão, bispo de Maiuma, na Palestina. († d. 400)
- Em Roma, na Via Tiburtina, junto de São Lourenço, o sepultamento de São Zósimo, papa. († 418)
- Em Sardes, na Lídia, na hodierna Turquia, Santo Eutímio, bispo e mártir. († 824)
- Em Madrid, na Espanha, Santa Vicenta Maria López Vicuña, virgem, que fundou e difundiu o Instituto das Filhas de Maria Imaculada. († 1890)
- Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Lamberto Carlos (Jaime Mases Boncompte), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
- Em Song-Khon, localidade da Tailândia, as beatas mártires Inês Fila e Luzia Khambang, virgens das Irmãs Amantes da Cruz, e também Águeda FutaCecília ButsiBibiana Hampai e Maria Phon(† 1940)
- Em Dragali, localidade do Montenegro, o Beato Segundo Pollo, presbítero de Vercelas. († 1941)

Fonte:
Martirológio Romano
- Vaticannews.va
- Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

Santo Estevão

Protomártir (+35)

O primeiro mártir cristão aparece nos Atos dos Apóstolos por ocasião de uma desavença, talvez a primeira, surgida na comunidade cristã de Jerusalém depois da Ascensão de Jesus: "[...] surgiram murmurações dos helenistas contra os hebreus. Isto porque, diziam aqueles, suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária".
A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade fraterna, pusera à disposição das pessoas todos os bens, distribuindo diariamente o suficiente para o sustento. Tal incumbência foi confiada a sete ministros da caridade, chamados diáconos, escolhidos entre homens dignos, "de boa reputação, repletos do Espírito e de sabedoria".
Entre estes sete destacava-se Estêvão, "homem cheio de fé e do Espírito Santo", o qual não se limitava à caridade material, mas desempenhava um verdadeiro e próprio apostolado da palavra. E o fazia com tanto zelo e sucesso que os judeus "chegando de improviso, arrebataram-no e o levaram à presença do Sinédrio. Aí apresentaram testemunhas falsas que depuseram: Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. Pois ouvimo-lo dizer repetidamente que esse Jesus, o Nazareu, destruíra este Lugar e modificará os costumes que Moisés nos transmitiu". Era a mesma acusação levantada contra Jesus dois anos antes.
A pregação de Estêvão baseava-se em uma visão católica do cristianismo, ue desagradava aos próprios judeus ainda ligados ao nacionalismo hebraico. Diante do tribunal judaico, Estêvão, "cheio de graça e de poder", procurou iluminar aquelas mentes fechadas à mensagem evangélica, demonstrando que Deus se revela também fora dos limites do templo santo.
Todavia, quando se preparava para expor a doutrina universal do Messias, encarnado em Jesus, como definitiva manifestação de Deus, seus acusadores impediram-no de prosseguir e "dando grandes gritos, taparam os ouvidos e precipitaram-se sobre ele. E, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo".
Isso é o que dizem os Atos dos Apóstolos. Depois, no século V, um 'Martyrium Stephani' teceu em torno da heroica figura do primeiro mártir uma lenda rica em pormenores. O reencontro de suas relíquias, ocorrido em 415, por obra do padre Luciano de Kefar-Gamla, tornou ainda mais popular esse santo.
Contam-se em Roma umas três dezenas de capelas e igrejas [a ele consagradas], das quais a mais famosa, Santo Estêvão Redondo, no Monte Célio, erigida pelo papa Simplício, no século V, foi lugar de peregrinações dos próprios pontífices.
Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.
Fonte: Paulinas em 2015

Santo Estêvão


Na história do catolicismo, muitos foram os que pereceram, e ainda perecem, pagando com a própria vida a escolha de abraçar a fé cristã. Essa perseguição mortal, que durou séculos, teve início logo após a Ressurreição de Jesus. O primeiro que derramou seu sangue por causa da fé cristã foi Estêvão, considerado por isso o protomártir.
Vividos os eventos da Paixão e Ressurreição, os Doze apóstolos passaram a pregar o evangelho de Cristo para os hebreus. A inimizade, que estava apenas abrandada, reavivou, dando início às perseguições mortais aos seguidores do Messias. Mas com extrema dificuldade eles fundaram a primeira comunidade cristã, que conseguiu estabelecer-se como um exemplo vivo da mensagem de Jesus, o amor ao próximo.
Assim, dentro da comunidade, tudo era de todos, tudo era repartido com todos, todos tinham os mesmos direitos e deveres. Conforme a comunidade se expandia, aumentavam também as necessidades, de alimentação e de assistência. Assim, os apóstolos escolheram sete para formarem como "ministros da caridade", chamados diáconos. Eram eles que administravam os bens comuns, recolhiam e distribuíam os alimentos para todos da comunidade. Um dos sete era Estêvão, escolhido porque era "cheio de fé e do Espírito Santo".
Porém, segundo os registros, Estêvão não se limitava ao trabalho social de que fora incumbido. Não perdia a chance de divulgar e pregar a palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo que chamou a atenção dos judeus. Pego de surpresa, foi preso e conduzido diante do sinédrio, onde falsos testemunhos, calúnias e mentiras foram a base de sustentação para a acusação. As testemunhas informaram que Estêvão dizia que Jesus de Nazaré prometera destruir o templo sagrado e que também queria modificar as leis de Deus transmitidas a Moisés.
Num discurso iluminado, Estêvão repassou toda a história hebraica, de Abraão até Salomão, e provou que não blasfemara contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem contra o templo. Teria convencido e sairia livre. Mas não, seguiu avante com seu discurso e começou a pregar a palavra de Jesus. Os acusadores, irados, o levaram, aos gritos, para fora da cidade e o apedrejaram até a morte.
Antes de tombar morto, Estêvão repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. Fazia parte desse grupo de judeus um homem que mais tarde se soube ser o apóstolo Paulo, que, na época, ainda não estava convertido. O testemunho de santo Estevão não gera dúvidas, porque sua documentação é histórica, encontra-se num livro canônico, Atos dos Apóstolos, fazendo parte das Sagradas Escrituras.
Por tudo isso, quando suas relíquias foram encontradas em 415, causaram forte comoção nos fiéis, dando início a um fervoroso culto de toda a cristandade. A festa de santo Estevão é celebrada sempre no dia seguinte ao da festa do Natal de Jesus, justamente para marcar a sua importância de primeiro mártir de Cristo e um dos sete escolhidos dos apóstolos.
Fonte: Catolicanet em 2015

São Estevão, Protomártir

A São Estevão lhe chama "protomártir" porque foi o primeiro mártir de toda a história católica. São Estevão era um dos homens de confiança dos apóstolos; falou e defendeu muito bem Jesus, que entre os judeus gerou certo desconcerto. Por tal razão, a tradição assinala que foi levado ante o Tribunal Supremo da Nação, o Sanedrín, para ser acusado com falsas testemunhas, os quais argumentaram que Estevão afirmava que Jesus ia destruir o templo e a acabar com as leis de Moisés.
Entretanto, o santo não se atemorizou, e pelo contrário, pronunciou um impressionante discurso no qual foi recordando toda a história do povo do Israel (Atos 7) e através do qual exortou aos judeus a retificar, repreendendo-os por ter chegado ao extremo de não só não reconhecer ao Salvador, mas também de havê-lo, além disso, crucificado.
Cheios de ira, estes o arrastaram fora da cidade e o apedrejaram.
Os que o apedrejavam deixaram seus vestidos junto a um jovem chamado Saulo (o futuro São Paulo que se converterá pelas orações deste mártir) e que aprovava aquele delito. Enquanto o apedrejavam, Estevão dizia: "Senhor Jesus, recebe meu espírito". E de joelhos disse com forte voz: "Senhor, não leves em conta este pecado". E dizendo isto, morreu.
Os cristãos o resgataram e deram a seu corpo digna sepultura.

Santo Estevão

NascimentoNo século I
Local nascimentoJerusalém
OrdemDiácono
Local vidaJerusalém
EspiritualidadeEstevão teve o privilégio de viver junto aos apóstolos na primeira comunidade cristã e seus esforços eram reconhecidos por todos. Com o rápido crescimento da comunidade os amigos de Jesus tiveram que confiar o serviço da assistência diária a sete ministros da caridade, que passaram a ser chamados de "diáconos" e Estevão foi um dos escolhidos. Com muito afinco passou a dedicar-se a esse trabalho, principalmente como pregador da Palavra. Durante uma de suas inflamadas pregações foi preso e levado ao Sinédrio, tribunal do antigo povo judaico. Lá, falsas testemunhas apresentaram-se para dizer que Estevão havia dito que Jesus viera para acabar com as tradições de Moisés. Sem esmorecer, Estevão passou a narrar a história hebraica, mostrando-lhes que não havia blasfemado contra a Lei de Moisés,. mas não poderia deixar de dizer que Jesus viera como a maior e última manifestação de Deus, que Ele era o Messias esperado. Os judeus ficaram tão revoltados que arrastando-o da cidade, apedrejaram-no até matá-lo.
Local morteJerusalém
MorteNo século I
Fonte informaçãoOs santos de cada dia
OraçãoDeus, nosso Pai, Santo Estêvão escolheu "o caminho da liberdade corajosa e da fidelidade do Espírito". Dai-nos, pois, o discernimento do Espírito, para que cumpramos o vosso projeto de amor, sem falsificar e deturpar o vosco Evangelho. Não recaiam sobre nós as suas graves palavras: Homens teimosos, insensíveis e fechados à vontade de Deus! Vocês sempre resistiram ao Espírito Santo. Vocês são como foram seus pais! A qual dos profetas os pais de vocês não perseguiram? Eles mataram aqueles que anunciavam a vinda do Justo, do qual agora vocês se tornaram traidores e assassinos. Vocês receberam a Lei, promulgada através dos anjos, e não a observaram. (Atos 7, 51)
DevoçãoÀ pregação da palavra
PadroeiroDos construtores civis
Outros Santos do diaFrei Galvão (padroeiro da Construção Civil assim como santo Estevão (diác e protomártir); Máximo (mártir); Dionísio, Zízimo (os.) Arquelau, Zenão, Abadio (bispo); Evaristo (ab) Teodoro, Adelardo (confs); Cristina (recl) Constantino (monge).
Fonte: ASJ em 2015

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