quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Natal do Senhor - Celebração do nascimento de Jesus Cristo - 25 de Dezembro




Hoje, toda a Igreja celebra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo

Acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade:
“…José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: ‘Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor’.” (Lc 2,4-11)
Por isso hoje celebramos a eterna solidariedade do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor, quis o nascimento de Jesus, que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo. Este não é um dia de medo e nem de desespero, é dia de confiança e de esperança, pois Deus veio habitar no meio de nós, e assim encher-nos da certeza de que é possível um mundo novo. Solidário conosco, Ele nos quer solidários neste dia de Glória que refulge ao redor de cada um de nós!
Sendo assim, tudo neste dia só tem sentido se apontar para o grande aniversariante deste dia: o Menino Deus!
Presépios, árvores, enfeites, banquetes e os presentes natalícios representam os presentes que os Reis Magos levaram até Jesus, mas não são estes símbolos a essência do Natal. O importante, o essencial, é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus Único e Verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros!
Vivamos com muita alegria este dia solidário, que o Senhor fez para nós!
Um Santo Natal para você e para a sua família!
Fonte: Canção Nova em 2020

O Menino Jesus nasceu, viva o Natal do Senhor!

Solenidade do Natal

Etimologia do termo Natal

O nome “Natal” está repleto de sugestões reais e fantásticas, de fé e devoção, tanto artísticas quanto filosóficas e teológicas. Nome simples e complexo, comum e erudito, divino e humano e, ao mesmo tempo, é um nome cheio de mistérios. Sua etimologia remonta ao adjetivo latino natalis, com o significado de natal, no sentido de “algo relativo ao nascimento”, que, por sua vez, deriva do particípio perfeito natus, do verbo nasci “nascer”.

A data do natal

O culto oriental ao Sol foi perpetrado na época romana, desaguando no culto ao deus Mithras. Também é representado como uma criança que mata um touro sagrado, daí o termo tauroctonia, ou seja, o culto reservado a Mithras. A origem histórica do Natal não é totalmente certa e segura. Existem muitas e variadas hipóteses para explicá-lo. Talvez, a data de 25 de dezembro, como dia de celebração do nascimento de Cristo, tenha sido fixada para substituir uma festa pagã dedicada ao nascimento do Sol (Mithras). O Dies Natalis Solis Invicti, que o imperador Aureliano havia oficializado em 274, precisamente em 25 de dezembro.

A antiga festa popular

As comemorações do nascimento do Sol, consistindo no acendimento de grandes fogueiras em sinal de festividade. Em torno das fogueiras, o povo se reunia para festejar comendo e bebendo, como em todas as festas populares. Neste período, celebravam-se também as Saturnálias, (de 17 a 23 de Dezembro), em honra de Saturno, deus da agricultura, durante as quais ocorriam trocas de presentes e banquetes sumptuosos, em que participavam também os escravos como cidadãos livres, que também receberam presentes de seus mestres.

Natal: da festa popular a Solenidade Cristã

A data do Natal Cristão

A instituição do Natal cristão convergia para o culto solsticial. Os dois cultos, o da novidade cristã e o popular e camponês do mundo pagão se entrelaçaram às autoridades eclesiásticas, e, para evitar abusos e mal-entendidos, decidiram celebrar e proclamar 25 de dezembro apenas a Natividade de Cristo. Com alguma probabilidade, este é um exemplo bastante significativo de como a política do cristianismo primitivo absorveu e transformou uma tradição pagã com um novo conteúdo. Claro que essa substituição não foi isenta de consequências, pois as tradições custam a morrer. No Natal de 460, o Papa Leão I ainda recorda a presença do culto do Sol na cidade de Roma.

O Nascimento do Menino Jesus

As primeiras referências, portanto, à festividade do Natal cristão datam da primeira metade do século IV, quando a primeira menção histórica à celebração da Natividade de Cristo se encontra no ano 336, conforme especifica o Chronographes, o mais antigo Calendário cristão que chegou até hoje, escrito em 354 pelo calígrafo do Papa Dâmaso, o estudioso romano Furius Dionysius Philocalus. Certamente, algumas referências escriturísticas devem ter influenciado a escolha do dia 25 de dezembro, como, por exemplo, o texto do profeta Malaquias, que chama o Cristo, que nasceria daquela que deve dar à luz em Belém, com o nome do “Sol da Justiça” (3, 20). Assim, temos a identificação da data de 25 de dezembro como o dia do nascimento do Menino Jesus.

Os Fundamentos Bíblicos da Celebração

Revelação para São Paulo

O autêntico significado do Natal cristão tem seu fundamento no grande desígnio de Deus, revelado por Paulo em dois importantes textos.

O Primeiro Texto

A Primeira: “Bendito seja Deus, o Pai do Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos céus em Cristo. Nele [Cristo] nos escolheu antes da criação do mundo, para sermos santos e imaculados diante dele na caridade, nos predestinando  para sermos seus filhos adotivos [do Pai] por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade. E isto para louvor e glória de sua graça, que ele nos deu em seu Filho amado” (Ef 1:3-6).

O Segundo Texto

E a outra: “Ele [Cristo] é a imagem do Deus invisível, gerado antes de toda criatura; porque por meio dele foram criadas todas as coisas, as que estão no céu e as que estão na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações, Principados e Poderes. Todas as coisas foram criadas por meio dele e para ele. Ele é o primeiro de todas as coisas e todas existem nele” (Cl 1, 15-18).

Uma reflexão

Os dois textos têm algumas características em comum: o desígnio de Deus, riqueza de títulos e universalidade das afirmações. A intenção de Paulo é conhecer o desígnio secreto de Deus ad extra, baseado no “bom prazer da vontade do Pai”. Está tudo centrado na predestinação de Cristo, da qual depende também a predestinação do homem, com a diferença de que a de Cristo é absoluta e a do homem condicionado.

O Mediador entre Deus e os homens

Sempre atual

O discurso de Paulo está no presente porque a predestinação de Cristo, da qual provém todos os benefícios para o homem, é sempre atual. Por isso, celebra-se Cristo como o único Mediador entre Deus e os homens e entre os homens e Deus, ou como diríamos com o latim medieval omnia a Deo per Christum et omnia a Deo in Christum

A História da Solenidade mais esperada pelos Cristãos

História Litúrgica

Desde o início, os cristãos celebravam o que o Senhor Jesus fez pela salvação da humanidade. Todos os domingos, na “Páscoa semanal” e a festa anual, no domingo após a primeira lua cheia de primavera, a Páscoa.  No início do século IV, o calendário litúrgico começou a mudar, dando mais valor à experiência “histórica”​​ de Jesus. Na Sexta-feira Santa comemorava-se a morte de Jesus e também a Última Ceia.

O Nascimento de Jesus

Neste prisma, temos o Natal, o nascimento de Jesus, sobre o qual, em 336, temos o primeiro testemunho, depois do qual, veio a festa do Natal oriental da Epifania, em 6 de janeiro. Esta data era associada à festa civil pagã do “Natal do Sol Invencível” (“Natale Solis Invicti”), que o imperador Aureliano havia introduzido, em 274, em homenagem à divindade siríaca do Sol de Emesa, celebrada, precisamente, no dia 25 de dezembro.

A Solenidade

A Solenidade do Natal é a única festa que podia ser celebrada com quatro Missas próprias: véspera, noite, amanhecer e dia. Os textos dessa solenidade são os mesmos para os três Anos Litúrgicos. Trata-se de uma escolha que visa aprofundar e valorizar, quase em câmara lenta, o Acontecimento que mudou o curso da história: Deus se fez homem!

Como pensar o Natal hoje?

O sentido do Natal

O Natal de Nosso Senhor Jesus recorda-nos que Deus está presente em todas as situações. Pensamos que Ele está ausente ou nas quais achamos que Ele não pode estar. A nossa fé estimula-nos a viver o tempo natalino com maior serenidade e esperança! Deus está aqui, tão presente que, talvez ou com certeza, nos convida a rever nossos costumes; convida-nos a lembrar que, assim como Ele veio para nos salvar, também nós, através d’Ele, só podemos nos salvar se caminharmos juntos, se aprendermos a cuidar uns dos outros. Somos convidados a ser uma “manjedoura”, onde os outros possam se alimentar do pão da amizade, do amor, da misericórdia, da esperança.

Um convite

O Senhor oferece-se a nós para que possamos dar seu testemunho com a nossa vida. Como cristãos, somos convidados a assumir a esperança desta humanidade desnorteada e solitária, a sermos sentinelas da nova manhã, para que as trevas deste tempo sejam rompidas pela Luz, que vem do Senhor Jesus.

Minha oração

“Ó Senhor que vos revelastes tão pequenino e frágil, um Deus escondido na humanidade, porém, não menos poderoso. Concedei a nós a sabedoria para te encontrar nesses mistérios e a certeza da tua presença no meio de nós, todos os dias. Salvai-nos de nossas mazelas e durezas tornando-nos mais humildes e humanos assim como tu o fizeste. Amém.”

Um Santo Natal para você e para a sua família!

Outros santos e beatos celebrados em 25 de dezembro

- Em Roma, a comemoração de Santa Anastásia, mártir de Sírmium. († s. III/IV)
- Em Roma, no cemitério de Aproniano, junto à Via Latina, Santa Eugénia, mártir. († s. III/IV)
- Em Roma, junto à Via Latina, os santos Jovino e Basileu, mártires. († s. III/IV)
- No mosteiro de Cluny, na Borgonha, região da França, o Beato Pedro o Venerável, abade. († 1156)
- Em San Severino, nas Marcas, região da Itália, o Beato Bentivóglio de Bónis, presbítero da Ordem dos Mínimos. († 1232)
- Em Unzen, cidade do Japão, o Beato Miguel Nakashima, religioso da Companhia de Jesus e mártir. († 1628)
- Em Rivarolo, localidade do Piemonte, região da Itália, a Beata Antónia Maria Verna, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Caridade do Imaculado Coração de Ivrea.  († 1838)
- Em Roma, a Beata Maria dos Apóstolos, virgem, de origem alemã, que fundou na Itália, o Instituto das Irmãs do Divino Salvador. († 1907)
- Em Cracóvia, na Polónia, Santo Alberto, religioso, célebre pintor, que  fundou as Congregações dos Irmãos e das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco. († 1916)
- Em Bári, na Apúlia, região da Itália, a Beata Elias de São Clemente, virgem da Ordem das Carmelitas Descalças. († 1927)

Fonte:
Martirológio Romano
- Vaticannews.va
- Vatican.va

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição: Melody de Paulo

Natal de Jesus

A encarnação do Verbo de Deus
assinala o início dos "últimos tempos",
isto é, a redenção da humanidade por
parte de Deus. Cega e afastada de
Deus, a humanidade viu nascer a luz
que mudou o rumo da sua história.

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória..." (Jo 1,14).
A encarnação do Verbo de Deus assinala o início dos "últimos tempos", isto é, a redenção da humanidade por parte de Deus. Cega e afastada de Deus, a humanidade viu nascer a luz que mudou o rumo da sua história. O nascimento de Jesus é um fato real que marca a participação direta do ser humano na vida divina. Esta comemoração é a demonstração maior do amor misericordioso de Deus sobre cada um de nós, pois concedeu-nos a alegria de compartilhar com ele a encarnação de seu Filho Jesus, que se tornou um entre nós. Ele veio mostrar o caminho, a verdade e a vida, e vida eterna. A simbologia da festa do Natal é o nascimento do Menino-Deus.
No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de janeiro, especialmente no Oriente, com o nome de Epifania, ou seja, manifestação. Os cristãos comemoravam o natalício de Jesus junto com a chegada dos reis magos, mas sabiam que nessa data o Cristo já havia nascido havia alguns dias. Isso porque a data exata é um dado que não existe no Evangelho, que indica com precisão apenas o lugar do acontecimento, a cidade de Belém, na Palestina. Assim, aquele dia da Epifania também era o mais provável em conformidade com os acontecimentos bíblicos e por razões tradicionais do povo cristão dos primeiros tempos.
Entretanto, antes de Cristo, em Roma, a partir do imperador Júlio César, o 25 de dezembro era destinado aos pagãos para as comemorações do solstício de inverno, o "dia do sol invencível", como atestam antigos documentos. Era uma festa tradicional para celebrar o nascimento do Sol após a noite mais longa do ano no hemisfério Norte. Para eles, o sol era o deus do tempo e o seu nascimento nesse dia significava ter vencido a deusa das trevas, que era a noite.
Era, também, um dia de descanso para os escravos, quando os senhores se sentavam às mesas com eles e lhes davam presentes. Tudo para agradar o deus sol.
No século IV da era cristã, com a conversão do imperador Constantino, a celebração da vitória do sol sobre as trevas não fazia sentido. O único acontecimento importante que merecia ser recordado como a maior festividade era o nascimento do Filho de Deus, cerne da nossa redenção. Mas os cristãos já vinham, ao longo dos anos, aproveitando o dia da festa do "sol invencível" para celebrar o nascimento do único e verdadeiro sol dos cristãos: Jesus Cristo. De tal modo que, em 354, o papa Libério decretou, por lei eclesiástica, a data de 25 de dezembro como o Natal de Jesus Cristo.
A transferência da celebração motivou duas festas distintas para o povo cristão, a do nascimento de Jesus e a da Epifania. Com a mudança, veio, também, a tradição de presentear as crianças no Natal cristão, uma alusão às oferendas dos reis magos ao Menino Jesus na gruta de Belém. Aos poucos, o Oriente passou a comemorar o Natal também em 25 de dezembro.
Passados mais de dois milênios, a Noite de Natal é mais que uma festa cristã, é um símbolo universal celebrado por todas as famílias do mundo, até as não-cristãs. A humanidade fica tomada pelo supremo sentimento de amor ao próximo e a Terra fica impregnada do espírito sereno da paz de Cristo, que só existe entre os seres humanos de boa vontade. Portanto, hoje é dia de alegria, nasceu o Menino-Deus, nasceu o Salvador.
Texto: Paulinas Internet
Fontes: Paulinas e Catolicanet em 2015

A Natividade de Nosso Senhor Jesus

Quando haviam completado os acontecimentos que deviam preceder o advento do Messias, de acordo com os vaticínios dos antigos profetas, Jesus chamado o Cristo, Filho de Deus eterno, encarnou-se no seio da Virgem Maria e, feito homem, nasceu dela para a redenção da humanidade. Da queda de nosso primeiros pais, a sábia e misericordiosa providência de Deus tinha disposto gradualmente todas as coisas para a realização de suas promessas e o cumprimento do maior de seus mistérios: a encarnação de seu divino Filho.
Naquela época, o Imperador Augusto emitiu um decreto para fazer um censo no qual todas as pessoas deviam registrar-se em um lugar determinado segundo suas respectivas províncias, cidades e famílias. Até Belém, perto da cidade de Jerusalém, chegaram São José e a Virgem Maria procedentes de Nazaré, e estando ali, chegou-lhe a hora da Virgem dar a luz, trazendo para o mundo a seu divino Filho a quem envolveu em tecidos e o recostou na palha do presépio.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=379

NATAL DO SENHOR

25 de dezembro


Também  nesta data: Nossa Senhora de Belém, Mártires de Nicomédia, Santos Jacó e Anastácia

"Hoje  é a festa do Nascimento  de Nosso  Senhor  Jesus  Cristo sobre a terra". Com estas palavras a  Igreja anuncia  o grande dia de hoje, que é o aparecimento na terra do Filho de  Deus feito homem.  O Evangelho de  São Lucas conta o  Nascimento de  Nosso  Senhor, como segue:  "Aconteceu naqueles dias que saiu um edito de Cesar Augusto, para que fosse  alistado  todo o  mundo. Este  primeiro alistamento foi feito por Cirino, governador da  Síria. E iam  todos se alistar, cada um na sua cidade natal.   E subiu  também José  da  Galiléia, da cidade  de  Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, para se alistar com sua  esposa Maria, que estava grávida. Aconteceu , porém, que estando  ali, se completaram os dias  em que devia dar à luz. E deu  à luz o Filho primogênito  e  envolveu-o  em paninhos e  reclinou-o numa manjedoura, porque  não havia lugar para eles na estalagem. E  naquela  mesma região estavam uns pastores, vendo alternadamente e  guardando, nas vigílias  da  noite, o rebanho.
E eis  que  se  lhes apresentou um Anjo do Senhor  e  a  claridade de Deus cercou-os de  resplendor, e tiveram grande temor. O Anjo, porém , disse-lhes: "Não  temais;  porque eis que  vos  anuncio um grande gozo, e  que o  será para todo o povo. É  que hoje  vos nasceu na cidade de Davi o Salvador, que é o Cristo Senhor.  E este  é o  Sinal para vós:  Achareis  um menino  envolto em paninhos  e  posto  numa manjedoura.   E subitamente  apareceu o  Anjo com uma multidão da milícia celeste, louvando a  Deus  e  dizendo:  "Glória a Deus  no mais alto dos  céus e  paz na terra aos  homens  de  boa vontade".  E aconteceu  que  depois que os Anjos se retiraram para o céu, os pastores falavam entre si, dizendo:   "Passemos  até Belém e  vejamos que é isto que sucedeu, que é que o Senhor nos mostrou. E vieram a  toda pressa e acharam  Maria e José e o Menino posto na manjedoura. E vendo isto, conheceram a verdade do que  se  lhes havia dito acerca deste Menino. E todos que os ouviram falar, se admiraram do que lhes  haviam referido os  pastores".
O Nascimento de  Nosso Senhor está cheio de mistérios. Considera  em primeiro lugar, porque  o Filho Unigênito de Deus quis vir  ao mundo em tanta pobreza, em lugar tão desprezível, na estação de inverno, nas trevas da noite e  longe da sociedade. Porque  não quis celebrar seu aparecimento na capital, em Jerusalém, em um dos muitos  palácios que lá havia, rodeado de todo  conforto? São Bernardo diz:
"Não  penseis que  tudo isto  tivesse  acontecido por  acaso. A criança não escolhe  a  hora e o dia do nascimento, porque  para escolher  lhe  falta liberdade e  uso  da  razão. Com Jesus  Cristo não se dá isto. Ele, Deus feito homem, podendo determinar tempo e Lugar, escolheu justamente o que era agradável  à natureza humana e  à  Santíssima Virgem. Porque  procedeu assim?  Os Santos Padres respondem:  Primeiro:  para nos mostrar mais claramente  seu grande amor  e  incitar-nos  a  amá-lo  também. Se Cristo  tivesse vindo numa estação mais agradável; se tivesse escolhido  a  magnificência  e  comodidade de um palácio, sem dúvida haveríamos de  reconhecer-lhe  o amor para conosco que agora  mais ainda realça, vendo-o nascer em pobreza, numa  gélida noite e numa  estrebaria. Segundo: Cristo o Senhor, já desde o nascimento quis mostrar-nos  o caminho para o céu e  ensinar-nos pelo  exemplo o que mais  tarde nos disse  pela palavra. Não só o Menino Jesus como também  a  gruta, o presépio, os paninhos nos dizem  que o caminho do céu é áspero e íngreme, e não há outro  para nós, se nos  queremos  aproveitar para o aparecimento de  Nosso  Senhor.  A concupiscência  da  carne e dos  olhos, a soberba da vida são as raízes de  todos  os pecadores  e as  causadoras  da  desgraça dos homens.
A pobreza do Menino Jesus ensina-nos a  necessidade  da humildade, da cruz e  do sofrimento, como meios de  combater os vícios, de desapegar-nos do mundo, e  servir a Deus com toda a  pureza. Tudo isto nos mostra e exemplo de  Cristo no presépio. Dizem os  Santos Padres, que o presépio de Belém é o púlpito, a  tribuna  do  Deus Menino.
Os ensinamentos  de  Nosso Senhor devem ser por nós imitados, quer nos tenham sido transmitidos  por palavras,  quer pelo exemplo.  Do pobre nascimento de  Cristo devemos  aprender  duas  coisas:  Primeiro, amemos o Menino de Belém.  E segundo, tornemo-nos semelhantes  ao Menino de Belém!"
Demos  ao menino Jesus o nosso mais sincero e  ardente amor, e imitemo-lo nas virtudes da  pobreza  e  da  humildade. Ao Menino Jesus é aplicável a  palavra  que mais tarde  o Divino Mestre, quando  pôs um menino no meio dos  Apóstolos disse:  "Se  não vos  converterdes e  não vos  tornardes  semelhantes às crianças, não entrareis no reino dos céus".
Eis  o que o Menino Jesus  nos ensina ao nascer: desprezar  os bens  do mundo, para alcançar os bens  eternos.
Reflexões
Foi  a  obediência ao Pai Eterno  que fez Jesus  Cristo descer do  céu e nascer em condições  tão humildes. Deitado  no presépio, o Menino  Jesus já podia  dizer:  "Eu faço sempre  o que  a  meu Pai agrada" ( Jo 8,29).   Como mais tarde  foi  obediente  até à cruz, obediente  também foi até  à gruta de Belém.  Obedece tu também a Deus, observa-lhe os mandamentos e procura fazer sempre o que lhe agrada. Por amor de ti o Salvador sofreu indigência, frio, desprezo; e tudo isto com a maior paciência.  Se te vierem sofrimentos e  tribulações, não te perturbes e  lembra-te de Jesus.
"Jesus, que já sofrestes por mim, quando neste  mundo entrastes, eu  quero  sofrer por vosso amor. Se é este o caminho  para o céu, como no-lo mostrastes, e desde criança nele andastes, nele eu vos quero seguir".
Fonte: Página Oriente em 2017

NATAL de Nosso Senhor Jesus Cristo

Nascimento25 de dezembro
Local nascimentoBelém
Local vidaNazaré
EspiritualidadeDesde a criação do mundo, os exegetas afirmam que a humanidade tem 5199 anos. Quando Nosso Senhor Jesus Cristo nasceu, o calendário se reiniciou: Século I d.C. Jesus, o Messias esperado por tantos séculos, veio ao mundo para nos salvar e este é o fato central da história da humanidade, pois com Adão e Eva (que significa o primeiro homem e a primeira mulher) perdemos o paraíso pelo pecado da desobediência e da soberba. Com a Mãe Santíssima, Maria e seu Santíssimo esposo Espírito Santo, São José como pai adotivo e esposo adotivo de Nossa Senhora em Jesus Cristo, entrou a salvação. O paraíso se reabriu para os que creram. E abriu-se pela obediência e humildade de Nossa Mãe Santíssima e sua Sagrada Família.
Local morteJerusalém
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoTu, ó Menino Deus, filho de Maria e de José, és a luz que rompe a escuridão, nos cega e nos seduz, transfigura nossos olhares e nos enche de santas visões, de profecias venturosas, de promessas de Novos Céus e Nova Terra, rompe nossas cadeias, cura nossas chagas, afugenta nossos medos, desesperos, pavores e alucinações. Convoca-nos para ser um povo livre, fraterno, alegre e esperançoso. Tu, Menino, Deus forte, Senhor dos Exércitos, Ternura e Misericórdia, Deus conosco para sempre, na claridade de sua luz dissipa nosso sono. Que venham seus anjos, querubins e serafins (mensageiros do Senhor). Que se abra em nosso peito um largar, e se erga um moinho; que a uva seja pisada, e o trigo moído; nesse Natal o bom vinho seja por todos bebido, que o pão seja por todos repartido, que a vida seja preservada e mantida, e a paz e a justiça floresçam em nosso chão.
DevoçãoÀ salvação de toda a humanidade
Outros Santos do diaSanta Efigênia (casa protegida); N.As de Belém; Susana, Anastácia, Noélia, Eugênia, Filipe, Cláudia, Sérgio, Abdo, Proto e Jacinto (márts); Maelan (bispo).
Fonte:
ASJ em 2015

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