ANO C

14º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C – Verde
“Pedi ao Senhor da messe que mande trabalhadores.”
Lc 10,1-12.17-20
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Deus enviou-nos seu
Filho para que nele todos os povos tenham vida. Trouxe o evangelho, Palavra
viva que deve ser espalhada como um semeador lança sementes em todos os
terrenos, na esperança que cresça e produza frutos. Os evangelizadores devem
ser, antes de tudo, discípulos de Jesus, verdadeiros amigos do Senhor.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE
DEUS: Irmãos e irmãs, o Senhor nos reuniu neste dia a Ele dedicado
e, como Mestre, nos revelará sua verdade. Nós, seus discípulos e discípulas,
ouviremos sua Palavra e repartiremos seu Corpo e Sangue, memorial de sua
Páscoa. Saindo daqui, Ele nos enviará como missionários para anunciar seu amor
e sua misericórdia. Somos felizes por esta vocação missionária e a nossa
participação nesta Eucaristia nos dará coragem para assumir a missão que
recebemos do Senhor.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Assim como os setenta e dois discípulos
enviados por Jesus, hoje também somos enviados a proclamar a Palavra de Deus e
transformar a vida de todos os que encontramos pelos caminhos da vida através
do nosso exemplo e da prática da Palavra de Deus em nossas vidas. Esta é a
única maneira de transformar nosso mundo em um lugar de Paz, Alegria, Harmonia
e Comunhão com Deus.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL
PULSANDINHO: Deus enviou seu Filho ao
mundo para que nele todos os povos e cada pessoa tenham a vida em plenitude.
Assim pode ser sintetizada a missão de Jesus como o enviado de Deus ao mundo.
Para isso, trouxe o evangelho, a Palavra viva que deve ser espalhada como um
semeador lança sementes em todos os terrenos, na esperança que cresça e produza
frutos. Disto se compreende a decisão de enviar setenta e dois discípulos,
número simbólico bíblico que representa a totalidade das nações da terra. Os
anunciadores dessa grande missão são enviados por Jesus, dois a dois, tendo
como principal característica a identidade de serem discípulos do Senhor.
Ninguém se torna evangelizador se não for discípulo de Jesus, sem viver e
assumir a maturidade vivencial na sabedoria e na escola do Evangelho. Peçamos,
nesta Eucaristia, que o Senhor suscite evangelizadores desprovidos de todo
interesse pessoal, unicamente dispostos a anunciar a Boa Notícia do Reino de
Deus.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O
POVO DE DEUS: Participar da Eucaristia
supõe o compromisso com o Reino; comungar implica em assumir a missão de
anunciar o Senhor com a palavra e o exemplo. Ser discípulo de Jesus é entregar
a vida, a fim de suscitar vida nova para todos. Santa Paulina, que celebramos
na próxima terça-feira, é um modelo para nossa missão nos dias de hoje.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Assim como os setenta e dois discípulos
enviados por Jesus, hoje também somos enviados a proclamar a Palavra de Deus e
transformar a vida de todos os que encontramos pelos caminhos da vida através
do nosso exemplo e da prática da Palavra de Deus em nossas vidas. Esta é a
única maneira de transformar nosso mundo em um lugar de Paz, Alegria, Harmonia
e Comunhão com Deus.
Fonte: NPD
Brasil em 07/07/2013
ENVIADOS DOIS A DOIS...
Seguindo com narrativa de São Lucas, acompanhamos Jesus em sua caminhada
a Jerusalém, durante a qual, envia setenta e dois discípulos para a missão.
Este belo episódio deixa transparecer a boa aceitação que a mensagem do reino
de Deus vinha alcançando junto às pessoas humildes da Galileia e arredores.
Jesus, Palavra Eterna enviada pelo Pai, deve alcançar todos os corações
cumprindo a profecia de paz e consolação ao povo de Israel e, para tal, envia
arautos que o precedam.
O discípulo é escolhido pelo próprio Jesus Cristo como mensageiro que
anuncia o Reino de Deus através de sua atuação no mundo. Nesta perspectiva,
nota-se a motivação do Senhor ao enviá- -los dois a dois: seu relacionamento
fala de Jesus! O modo como vivem, se respeitam, se corrigem e se perdoam,
corresponde a mais eficaz forma de evangelização. Também nós pertencemos ao
grupo dos discípulos do Senhor e, semelhantes aos setenta e dois, somos
dominicalmente enviados ao anúncio do Reino de Deus em nossas comunidades. Mas,
estamos nós, vivendo o evangelho e dando autêntico testemunho de Cristo? Não
estaríamos contradizendo o conteúdo de nossas pregações ao recusarmo- -nos a
viver como verdadeiros irmãos no Senhor?
Jesus preocupa-se também com a liberdade de seus anunciadores.
Compreende que o apego desmedido aos bens materiais e a sede pelo poder
comprometerão o bom êxito da missão, por isso os orienta a seguirem sem “bolsa,
sandália, ou sacola...”. Apegados a bens e poder, somos tentados pelo comodismo
e autopreservação, acabando por esbarrar numa pastoral de conservação incapaz
de lançar-se à missão. Quando não somos livres frente aos bens e o poder,
condenamo-nos a pregar a Palavra de tal modo que esta não venha perturbar os
“poderosos”, pois, muitas vezes, nossos privilégios pesam mais que o Evangelho.
O Senhor deseja atingir os corações e suscitar neles uma nova criação,
por isso, é imprescindível que recobremos uma postura livre frente às coisas,
gloriando-nos unicamente na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, fonte de paz e
misericórdia divina.
Pe. Anderson Candido Bento
POR UMA IGREJA EM SAÍDA
O movimento de saída é parte do processo de mudança ou de evolução
humana. De fato, muitas pessoas saem em busca de uma melhor formação ou para
conseguir um novo emprego, outros tantos precisam fugir e deixar suas famílias
e casas, e por isso saem. Existem diversos motivos que provocam a saída. O
Evangelho também tem um apelo que provoca a saída dos discípulos, e é o próprio
Jesus que indica essa necessidade.
Depois de anunciar as exigências da vocação apostólica, isto é, que a
opção pelo Reino é exigente, comprometedora e que não se pode voltar atrás,
Jesus envia os seus discípulos à sua frente. Os discípulos vão trabalhar como
operários, no meio das dificuldades. Eles vão encontrar acolhida ou
resistência, por parte daqueles a quem foram enviados. Jesus não esconde as
dificuldades, mas confirma a necessidade da saída. Mas porque é preciso sair?
O mistério da encarnação nos coloca diante de um acontecimento único e
maravilhoso, quando o Verbo de Deus, Jesus Cristo, assumiu a nossa natureza
humana. Deus veio ao nosso encontro, e nos encontrou em nossa condição de
pecadores, e por isso que a Boa Nova do Evangelho deve chegar a todos. Quem
acolheu a Palavra e sentiu a sua força transformadora não pode ficar fechado em
si mesmo, porque isso seria um ato egoísta, que contraria a ação de Deus. A
Igreja em saída tem a sua razão de ser na ação de Deus que sai para encontrar o
homem novamente.
Mas os discípulos voltaram para contar as maravilhas da missão. O
movimento de saída não é um caminhar rumo ao infinito, perdendo de vista o
lugar de onde se parte. É preciso voltar para contar o que aconteceu e para
celebrar. É preciso voltar à fonte para beber e para recobrar as forças. Os
discípulos também precisam de descanso. Dessa forma, a celebração da Eucaristia
é o tempo em que os discípulos escutam a Palavra e recebem o alimento, do Corpo
do Senhor. Para os discípulos, celebrar a fé é ao mesmo tempo um repouso e um
despertar para a missão, pois não existe verdadeiro trabalho apostólico sem uma
sincera atitude de escuta do Senhor que fala, quando a comunidade está reunida.
Dom Devair Araújo da Fonseca
Bispo auxiliar de São Paulo
Comentário do Evangelho
O agricultor é Deus
O texto do evangelho deste domingo
está situado no início da subida de Jesus para Jerusalém, que é, no terceiro
evangelho, a parte central, como se pode ver na introdução ao nosso comentário,
no início desta agenda. Setenta ou setenta e dois, dependendo do manuscrito, é
o número dos enviados. Baseando-nos em Gênesis 10, que diz ser setenta o número
das nações que compõem a humanidade, podemos dizer que nossa perícope diz
respeito à universalidade da missão da Igreja, enviada pelo seu Senhor, “a toda
cidade e lugar para onde ele mesmo devia ir” (v. 1). Trata-se de colheita (v.
2), pois o agricultor é Deus (cf. Jo 15,1); é Deus quem faz a boa semente
frutificar (cf. Mc 4,26-29). Para esta missão universal é que Jesus dá as
orientações. O conteúdo do anúncio é a proximidade do Reino de Deus; anúncio
que deve ser feito mesmo em situações adversas (cf. vv. 9.11). A proximidade do
Reino de Deus é sentida, em primeiro lugar, na pessoa de Jesus Cristo, e deve
ser prolongada historicamente no anúncio e na ação da Igreja, Corpo de Cristo.
Como o discípulo não é maior que o Mestre, os discípulos enviados devem ter
presente a possibilidade de hostilidade, resistência e rejeição da missão
cristã: “Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos” (v. 3; ver
também: vv. 10-11). Mas não se paga o mal com o mal, por isso o discípulo é
portador da paz, que é dom do Cristo Ressuscitado: “… dizei primeiro: a paz
esteja nesta casa” (v. 5). Na rejeição, sacudir o pó da sandália (v. 11), isto
é, não se deixar abater pelo fracasso, pois a segurança e a força vêm do
Senhor. “Comer e beber do que tiverem” (vv. 7.8): é preciso viver cada dia, sem
se preocupar com o amanhã. É indispensável se prevenir contra a tentação do
sucesso: “Não passeis de casa em casa” (v. 7). A missão é urgente, por isso,
deve-se fazer escolhas claras (cf. v. 4). A necessidade de ajuda para o
exercício da missão será sempre grande, daí ser indispensável pedir àquele que
a pode suscitar e oferecer: “Pedi ao Senhor da colheita que mande trabalhadores
para a sua colheita” (v. 2). O sucesso pode ser uma tentação para os
discípulos. Sua alegria e recompensa é Deus quem o admite ao seu serviço (cf.
v. 20).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de coragem e
generosidade, predispõe-me a trabalhar na messe do Senhor, concedendo-me os
pré-requisitos necessários para um serviço eficaz.
Fonte: Paulinas em 07/07/2013
Vivendo a Palavra
Como discípulos enviados pelo
Senhor aos nossos ambientes, nós devemos ser mensageiros da Paz e não nos
preocuparmos com matulas ou bagagens para nossa viagem, mas nos entregarmos
inteiros à maravilhosa aventura de vivermos, já agora, os primeiros sinais do
Reino de Amor do Pai Misericordioso. Este será o nosso testemunho.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/07/2013
VIVENDO A PALAVRA
Como discípulos enviados
pelo Senhor aos nossos ambientes, nós devemos ser mensageiros da Paz: não nos
preocupando com matulas e bagagem para a viagem, mas nos entregando inteiros à
maravilhosa aventura de viver, já aqui e agora, os primeiros sinais do Reino de
Amor do Pai Misericordioso. Este será o nosso testemunho oferecido aos irmãos.
Reflexão
ENVIADOS EM MISSÃO
O relato do evangelho deste domingo é dirigido a
todos os cristãos, mas principalmente às lideranças da comunidade: catequistas,
ministros, animadores, padres, religiosos, bispos…
Jesus está a caminho de Jerusalém, onde enfrentará
o julgamento e a morte. Nessa caminhada, necessita de colaboradores, por isso
escolhe setenta e dois e os envia à sua frente. Ao enviá-los, deixa-lhes
algumas recomendações, que os identificam como seus discípulos. Vejamos quais
são elas.
A oração é a fonte da missão. A exemplo do Mestre,
os discípulos são pessoas que rezam. O seguidor de Jesus encontra na oração o
estímulo, a força e a orientação para sua ação. À medida que falta a oração, o
cristão vai se tornando simples burocrata do que anuncia.
A pobreza é o estilo da missão. A pobreza dos
discípulos é condição essencial para merecerem o reino que anunciam. Num mundo
que valoriza o ter, a pompa e a visibilidade, os seguidores de Jesus são
convidados a levar uma vida simples, livre e despojada; em outras palavras, a
não confiar nas próprias posses nem no poder para evangelizar.
A paz é a primeira mensagem da missão. A tarefa
primeira da Igreja não é doutrinar os fiéis, mas ser portadora da paz. Quando
desejamos “paz a esta casa”, desejamos todo bem e felicidade à família. A paz que
Jesus quer não é apenas tranquilidade e ausência de conflito, mas antes de tudo
confiança em Deus. Não depende apenas de condições externas, mas nasce do
coração (confiante em Deus) e se irradia ao redor, contagiando as pessoas.
O reino de Deus é a matéria-prima da missão.
Anunciá-lo significa proclamar o mundo desejado por Deus: sociedade que
valorize a vida, o amor, a justiça e a solidariedade; é questionar as
estruturas dos “reinos dos homens” que não favorecem a vida do povo e do
planeta.
Fonte: Paulus em 07/07/2013
Reflexão
Lucas,
depois de apresentar a “missão dos doze” no capítulo nove, apresenta-nos a
“missão dos setenta e dois” discípulos. O número “setenta e dois” é simbólico:
recorda o número das nações elencadas em Gênesis (cap. 10) e lembra a missão
universal da comunidade. A Igreja não tem fronteiras e não se limita a um único
povo; precisa estar presente em toda parte onde o Reino de Deus ainda não se
estabeleceu. O Reino é o objetivo de toda a ação da Igreja. Os discípulos são
enviados dois a dois para mostrar que a missão não é iniciativa do indivíduo,
mas obra da comunidade. Eles vão à frente do Mestre para preparar-lhe o
caminho. O autor apresenta o perfil dos missionários: são pessoas que rezam,
pedem ao Senhor da messe que envie operários; devem estar dispostas a enfrentar
os desafios da missão, pois há lobos ferozes querendo devorar o projeto de
Jesus e seus anunciadores; são pessoas despojadas, que não visam lucro e sabem
que o resultado da missão não depende dos bens materiais; são pessoas
promotoras da paz, dom messiânico por excelência; não se conformam com os
projetos diabólicos, que são obstáculos ao Reino de Deus; sacodem o pó da
sociedade injusta. A alegria dos anunciadores não advém do sucesso, mas em
saber que contribuíram com o projeto de Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel
Duarte, ssp)
Reflexão
ANUNCIANDO O REINO DE DEUS E A PAZ
I. INTRODUÇÃO GERAL
A liturgia do 14º domingo do Tempo
Comum apresenta a missão dos seguidores de Jesus. O evangelho (Lc 10,1-12.17-20
ou 10,1-9) traz a missão dos setenta e dois discípulos, portanto, um grupo mais
amplo que os Doze, cuja missão está descrita em Marcos 6,7-13 (e nos textos
paralelos Mt 10,1.7-14; Lc 9,1-6).
O número dos setenta e dois
orienta a atenção para um conceito amplo da missão. Como a missão deles é
anunciar a chegada do reino de Deus e a paz, a 1ª leitura sugere uma associação
ao belo anúncio da paz para Jerusalém, em Isaías 66,10-14c. A 2ª leitura, embora
relativamente independente, harmoniza-se com o tema das outras duas, anunciando
“a paz e a misericórdia para o Israel de Deus” (Gl 6,16). Assim, o tema
principal para este domingo se define facilmente: paz. Mas exige bastante
explicação.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. I leitura (Is 66,10-14c)
Por volta de 520-515 a.C., os
judeus, ao voltar do exílio babilônico, deviam restaurar o Templo e – o que era
mais difícil – o povo. Por isso, o “Terceiro Isaías” dirige, ao povo humilhado
e desnorteado, palavras de consolo e esperança (66,7-14). Não os homens, mas
Deus mesmo criará o novo futuro, cheio de paz e de alegria, e do qual
participarão todos os povos: Jerusalém será o centro dos sacrifícios das
nações, que trarão suas riquezas.
Todos somos chamados a sermos
portadores dessa paz – assim como Jerusalém, renovada pela graça de Deus,
depois do exílio, devia ser exuberante fonte de alegria, aliviando a sede das
nações (= os povos estrangeiros) com a paz que vem de Deus (Is 66,11-12). No
Novo Testamento, esse universalismo se realiza pela despojada missão em nome de
Jesus, conforme nos descreve o evangelho.
2. II leitura (Gl 6,14-18)
A 2ª leitura apresenta o final
da Carta aos Gálatas, final escrito por Paulo, na prisão, pessoalmente e de
próprio punho (Gl 6,11). É o resumo de seu “evangelho”: não importa ser judeu
ou gentio (= não judeu), pois desde a morte e ressurreição de Cristo vale a
“nova criação”, marcada pela fé, que atua na caridade (Gl 5,6). A antiga
criatura foi crucificada com Cristo, na cruz (6,14). Nos versículos 16-18,
lemos que, para quem é nova criatura, surgem como o sol a paz e a misericórdia
de Deus. Com uma reminiscência das “Dezoito Preces”, que o judeu piedoso reza
diariamente, Paulo anuncia bênção, paz e misericórdia sobre todo o “Israel de
Deus” (o povo universal dos que são chamados por Deus, o contrário do “Israel
segundo a carne”, cf. 1Cor 10,18).
3. Evangelho (Lc 10,1-12.17-20)
A paz de que falam as duas
primeiras leituras é o tema principal do evangelho, que apresenta a missão do
grupo amplo de discípulos. “Em qualquer casa em que entrardes, dizei: Paz a
esta casa… Curai os enfermos…” (Lc 10,5.9). E também: “Dizei ao povo: O reino
de Deus está próximo!” (10,9).
Essa missão não é só a dos doze
apóstolos, mas dos setenta e dois discípulos que, conforme Lucas (10,1-17),
foram mandados por Jesus depois da missão dos Doze (9,1-6). Os Doze representam
a missão a Israel (as doze tribos). Os setenta e dois lembram os setenta e dois
povos do Gênesis 10 e os setenta e dois profetas-anciãos de Números 11,24-30,
que, segundo a interpretação rabínica, representam os porta-vozes da Torá (Lei)
para o mundo inteiro.
Lucas escreve para a terceira geração
de seguidores de Jesus. Depois do primeiro anúncio do evangelho de Cristo aos
conterrâneos na terra de Israel (simbolizado pelos Doze), outros (simbolizados
pelos setenta e dois) o levaram para o mundo inteiro. Esse tema é caro a Lucas,
evangelista do mundo universal, trilhando os passos do apóstolo Paulo. A
mensagem é enviada a todos, e todos os que creem no Cristo podem ser
mensageiros (a encíclica Evangelii Nuntiandi de Paulo VI ensina que todos os
evangelizados devem ser evangelizadores).
E qual é o conteúdo da mensagem? O
reino de Deus. Este se caracteriza pela “paz”, no sentido abrangente que esse
termo tem na Bíblia: a harmonia total entre Deus e os homens, bem como entre os
homens mutuamente. Todos somos chamados a sermos portadores dessa paz, assim
como Jerusalém, segundo a descrição na 1ª leitura.
Essa missão é urgente: não há que
perder tempo com equipamento que mais atrapalha do que ajuda (grande problema
dos missionários modernos…), nem passar horas com amplas saudações orientais
(as “indispensáveis” visitinhas do padre às boas cozinhas de sua paróquia…).
Porque a mensagem da paz é salvadora, e muitos a esperam. Muitos aguardam uma
esperança que possa levantar sua vida desanimada e desnorteada.
Vida desnorteada, porque há quem
não está interessado na paz de Deus, e sim no engano, nas falsas promessas de
bem-estar, na competição e, finalmente, no mútuo extermínio. A publicidade não
apresenta, abertamente, o sobrepujar os outros como fonte de felicidade,
oferecida pelos mais diversos produtos da produção industrial? Diante disso, a
mensagem da paz de Deus não é nada “pacífica” (cf. Lc 12,51).
Quanto às casas e cidades que “não
forem dignas” da paz messiânica, os enviados devem sacudir até o pó que lhes
grudou aos pés, em testemunho contra elas. Mas saibam, mesmo assim: “O reino de
Deus está próximo” (10,6.10-11). Para anunciar a paz, o evangelizador deve
enfrentar o conflito; sabem isso muito bem os que participam das comissões de
“Justiça e Paz” e iniciativas semelhantes.
A missão do cristão não é, antes
de tudo, propagar alguma pia obra e nem mesmo a própria instituição da Igreja.
É evangelizar, anunciar uma boa-nova, o verdadeiro alívio do homem que
sinceramente busca o sentido último de sua vida, Deus. Quem anuncia isso não
deve complicar sua missão com coisinhas. Ele mesmo seja a “paz” em pessoa, não
no sentido de comodismo, mas de benfazeja doação. Por isso, só pode ser
evangelizador a “nova criatura” de que Paulo fala no emocionante final da Carta
aos Gálatas (2ª leitura).
O anúncio
do cristão
é igual ao de Jesus mesmo: “O reino de Deus está próximo” (Lc 10,9; cf. Mc 1,15
= Mt 1,17). Entendamos bem: o “reino” não é alguma instituição poderosa, mas o
reinado de Deus, o exercício de sua vontade, como rezamos no pai-nosso: “Venha
o teu reino, seja feita a tua vontade”.
III. PISTAS PARA A REFLEXÃO
Anunciar a paz e o Reino: Quando
eu era coroinha e acompanhava o padre que, de batina e estola, passava pelas
ruas para levar a comunhão aos enfermos, ao entrar nas casas que o esperavam,
ele dizia, em latim: “Pax huic domui”, “Paz a esta casa!”. Poucos gestos
cristãos aproximam-se mais do que esse da missão que Jesus confiou a seus
discípulos.
Os judeus, voltando do cativeiro
babilônico, receberam, pela boca do profeta, a missão de levar ao mundo inteiro
a paz – a harmonia com Deus e com os homens. É essa também a missão que Jesus,
no evangelho, confia aos setenta e dois discípulos. Os setenta e dois
representam a assembleia guiada pelo espírito de Deus. Eles têm de sair pelos
caminhos e pregar ao povo a chegada do reino de Deus, anunciando: “Paz a esta
casa”, a esta família. E o sinal dessa paz são os fatos extraordinários que os
acompanham: curas, expulsões de demônios… Hoje: reconciliação, ânimo…
O termo “paz”, na Bíblia, pode
também ser traduzido como “felicidade”. Não é apenas o silêncio das armas, mas,
sobretudo, a harmonia com Deus e com todos os seus filhos: o bem-estar conforme
o plano de Deus. É a síntese de todo o bem que se pode esperar de Deus; por
isso, vai de par com o anúncio de seu reino, a realização de sua vontade, de
seu desejo. Essa paz não cai como um pacote do céu, nem se faz em um só dia. É
uma realidade histórica. É fruto (obra) da justiça (Hb 12,11; Tg 3,18; cf. Is
32,17). A paz cresce em meio às vicissitudes da história humana, em meio às
contradições. Mas a fé, que fixa os olhos na paz que vem de Deus, orienta-nos
em meio a todos os desvios. Anunciar a paz ao mundo, apesar de todos os
desvios, é como as correções de rota que um avião continuamente tem de executar
para não se desviar definitivamente. Jesus manda seus discípulos com a mensagem
da paz, para que o mundo se anime a continuar procurando o caminho do Reino.
No concreto, anunciar a paz de
Cristo acontece não só por palavras, mas por atos. Não basta falar da paz, é
preciso mostrar em que ela consiste, realizando atos exemplares. É preciso,
também, construí-la aos poucos, pacientemente, pedra por pedra, implantando
passo a passo novas estruturas, que eliminem as que são contrárias à paz.
Muitas pessoas entendem paz como “deixar tudo em paz”. Mas a paz não é tão
pacífica assim! Por isso, Jesus manda anunciar a paz como algo que vem
juntamente com o reino de Deus. Devemos, aos poucos, transformar o mundo, para
que esse anúncio não permaneça palavra vazia.
Pe. Johan Konings, sj
Nascido na Bélgica, reside há
muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e
licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de
Leuven (Lovaina). Atualmente é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo
Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da
liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e
formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor
e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje.
E-mail: konings@faculdadejesuita.edu.br.
Fonte: Vida Pastoral em 07/07/2013
Meditação
Sua comunidade está comprometida
com a questão vocacional? - Com que frequência vocês rezam pelas vocações? -
Você se preocupa em levar a paz a todos os ambientes? - O que vocês fazem de
concreto pelas vocações sacerdotais e religiosas? - Qual é o relacionamento de
sua comunidade com o responsável por ela, principalmente seu pároco?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 07/07/2013
Meditando o evangelho
A NECESSIDADE DE OPERÁRIOS
Confrontando-se com a grandiosidade da missão, Jesus reconhece a
necessidade de contar com colaboradores, para poder levá-la adiante, a
contento. Depois de ter enviado os doze apóstolos, o Mestre enviou, também,
outros setenta e dois discípulos, com a tarefa de preparar as cidades e
povoados para a sua passagem, ou seja, predispô-los para acolher a sua
mensagem.
Os discípulos são orientados a suplicar ao Pai - Senhor da messe - para
enviar muitas outras pessoas, dispostas a assumirem a missão evangelizadora. É
ele quem tem a iniciativa da vocação e da missão. Devem evitar qualquer
pretensão humana de querer arrogar-se tais dons. Todos dependem de quem os
chamou e enviou.
Que tipo de operário requer-se para o serviço do Reino? É preciso que
seja uma pessoa cheia de coragem, predisposta a viver na pobreza, capaz de
adaptar-se a qualquer tipo de acolhida que lhe for oferecida, disposta a
partilhar a vida de quem a acolhe, totalmente disponível para o serviço aos
doentes e marginalizados, pronta a viver a experiência do fracasso, com
otimismo, sem deixar-se abater.
Quem tem estas disposições internas, deve estar atento. Pode ser que o
Senhor queira enviá-lo para trabalhar na sua messe. Por que não dizer um sim
corajoso e generoso?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo
Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da
FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Espírito de coragem e generosidade, predisponha-me para trabalhar na
messe do Senhor, concedendo-me os pré-requisitos necessários para um serviço
eficaz.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Discípulos
Missionários
(O
comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Na Igreja dos anos 60, anterior ao Concílio Vaticano II, a palavra
“Missão” evocava a imagem quase heroica de padres e religiosos que atuavam em
terras distantes, dominadas pelo paganismo ou regimes políticos que nãom
contemplavam o Cristianismo, ou vivendo em meio a povos indígenas que nunca
tinham ouvido falar em Deus. Em uma sociedade Teocêntrica a nossa Igreja não
estava acostumada a sair para vender o seu “Peixe”, isso é, para fazer o
anúncio do evangelho, porque aos domingos, bastava o toque dos sinos e as
pessoas vinham todas para a Igreja, buscar os sacramentos, a Missa e tudo o
mais que ela oferecia na esfera do Sagrado.
A realidade hoje, dentro de um pluralismo religioso e cultura
paganizada, passamos há muito tempo do teocentrismo ao Antropocentrismo, onde o
homem vai ocupando cada vez mais na v ida da humanidade o lugar que pertence a
Deus, ou tentando fazer o seu papel e até competindo com ele na missão de
salvar a humanidade. E assim, Jesus Cristo tornou-se mais um produto na vitrine
do nosso Consumismo.
A Palavra de Deus é imutável, desde que se encarnou entre nós no Verbo
Divino, ela é poderosa, eficiente, transformadora e essencialmente libertadora,
porém, o método de se evangelizar quem que ser constantemente renovado, a
igreja perdeu muito desse espírito missionário e está se empenhando para
resgatá-lo, a partir do Documento de Aparecida, tentando motivar os Cristãos a
sair da Igreja para ir até às pessoas, resgatando em primeiro lugar os noventa
e nove por cento dos católicos, que abandonaram a Igreja nos grandes centros
urbanos, ou a trocaram por outra, que talvez tenha usado um método
evangelizador mais convincente.
O evangelho de hoje oferece uma rica oportunidade para que cada um de
nós cristãos faça um chek-list quanto ao método que estamos usando para
evangelizar, método ensinado pelo maior de todos os mestres, Cristo Jesus, o
“Comunicador do Pai”, que treinou e capacitou a sua comunidade para fazer esse
anúncio, com tal eficiência, que mesmo decorridos três milênios de história, o
anúncio ecoa forte no coração de quem o acolhe.
Revestido desse espírito missionário confiado pelo próprio Senhor, o
discípulo missionário é antes de tudo anunciador e portador da Paz, com poder
sobrenatural de atingir o coração do seu ouvinte, seja em uma assembleia
numerosa ou em um corpo a corpo, que é a estratégia apresentada neste
evangelho, isso naturalmente supõe a abertura e o acolhimento de quem ouve,
pois o anúncio dessa Paz, cuja palavra é a semente, vem como uma proposta e
nunca como uma imposição.
O anúncio é para todos, e no envio dos setenta manifesta-se claramente
esse universalismo, simbolizado na multiplicidade do discipulado, justamente
para atender a demanda da messe, que é muito grande, mas os operários são
poucos. Também fica claro que a missão não é iniciativa do homem, mas
obediência a um mandato divino, e é o próprio Senhor da Messe que envia os
operários.
Enfim, Jesus ensina aos seus discípulos o seu próprio método e
estratégia para anunciar o novo Reino e isso merece de cada um de nós uma
atenção especial, pois o mundo também tem seus métodos, sempre impostos a
partir do poder e da força que lembra o lobo, que de início até consegue
resultado imediato, mas aos poucos perdem sua eficácia e em nada contribuem
para o crescimento e a realização do ser humano.
É precisamente neste ambiente hostil que a Igreja tem de estar sempre
presente, através de cada discípulo missionário, para falar do Reino inaugurado
por Jesus e que será sempre inédito e revolucionário, pelo conteúdo que
apresenta e oferece a todos, oferecendo libertação e Vida Plena. Jesus realizou
a obra da Salvação comportando-se como cordeiro e não lobo, ele fez uma
proposta, um chamado, convidando os homens a, em sua total liberdade, a
buscarem o Pai, que ama e quer salvar a todos os homens.
E finalmente a última e a mais importante de todas as lições: o perigo
do entusiasmo inicial que poderá comprometer toda a missão! Os discípulos voltaram
contentes, afirmando que no nome de Jesus até os Demônios obedecem. A tarefa de
evangelizar é sempre árdua e requer paciência e perseverança por parte do
missionário, que não estará livre das dificuldades, rejeições e forças
contrárias, nem sempre terão êxito porém, são sempre animados pela esperança de
que, nada há neste mundo que conseguirá impedir o crescimento e a
manifestação do Reino do qual fazem parte todos os discípulos enviados e
isso sim, deve ser a causa de sua alegria.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. A paz esteja nesta casa!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva,
‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Jesus está subindo para Jerusalém e, no caminho, ensina seus discípulos
a serem missionários. Quem segue Jesus é discípulo missionário. Ele escolhe
setenta e dois dos que o acompanham e os envia dois a dois à sua frente. Vão
aos lugares por onde Jesus mesmo devia passar depois. Preparam o caminho do
Senhor. Jesus lhes dá orientações simples e claras. Quando voltaram desse
exercício missionário, os discípulos estavam muito contentes com o êxito do
trabalho feito. Jesus concorda com eles.
No entanto, ele lhes diz que devem estar alegres porque seus nomes estão
inscritos nos céus. Esta é a causa de uma alegria que ninguém pode tirar do
coração do discípulo missionário. Ao chegar em alguma casa o discípulo deve
desejar-lhe a paz: “A paz esteja nesta casa”. Se os moradores forem amigos da
paz, a paz ficará com eles. Se não, voltará ao missionário. A passagem de
Isaías que lemos com o Evangelho de hoje está cheia de paz e alegria. Jerusalém
deve se alegrar e festejar porque o Senhor vai lhe trazer a paz como um rio.
O nosso texto de Isaías fala de uma “torrente de felicidade” que é o
resultado da paz. No texto hebraico está escrito: “Vou trazer a paz como um
rio”. É a paz que os missionários de Jesus levam consigo. A presença deles nos
lugares aonde chegam mostra Deus acariciando seu povo como fazem as mães com os
seus filhos. São Paulo escreve aos gálatas e lhes deseja paz e misericórdia.
Que Deus mostre a sua misericórdia para com eles e que eles possam viver em
paz. A comunidade estava um pouco perturbada por discussões sobre práticas do
judaísmo.
São Paulo diz que o que importa é ser nova criatura. E a nova criatura
se gloria na cruz de Jesus Cristo e não em práticas que faz, mesmo se forem
religiosas. A glória de Paulo é a cruz de Cristo. Ele tem em seu corpo as
marcas de Jesus, deixadas pelos açoites que ele recebeu por causa da pregação
do Evangelho. Paulo tem seu nome inscrito no céu. No dia do nosso batismo o
nosso nome foi inscrito nos céus e recebemos o Espírito Santo para levarmos ao
mundo a alegria e a paz. Peçamos ao Senhor que mande muitos trabalhadores para
semearem e colherem os frutos da semeadura. Confiemos na força da Palavra, na força do Evangelho mais do que
no apoio das estruturas deste mundo.
REFLEXÕES
DE HOJE
07 DE JULHO-DOMINGO
A messe é grande!
VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO
HOMILIA
DIÁRIA
É preciso revestir-se do poder do Espírito
Santo
É preciso revestir-se deste poder, é preciso revestir-se desta
autoridade falando ao meu e ao seu coração de batizados. Nós somos batizados na
autoridade de Jesus e no poder do Espírito Santo.
Jesus disse: “Eu vos dei o poder de pisar em
cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá
fazer mal” (Lc 12,19).
Nós estamos contemplando, neste domingo, a missão
apostólica. É Jesus quem envia Seus apóstolos para anunciar o Reino de Deus e
fazê-lo acontecer. Ao mesmo tempo que o Senhor os envia, também confere poder e
autoridade para que, em Seu nome, os apóstolos expulsem tudo aquilo que não é
do Reino: as obras, as ações do maligno que, muitas vezes, querem impedir a
propagação do Reino dos Céus.
É preciso revestir-se deste poder, é preciso
revestir-se desta autoridade falando ao meu e ao seu coração de batizados. Nós
somos batizados na autoridade de Jesus e no poder do Espírito Santo, por isso,
meu irmão, minha irmã, nós precisamos expulsar, do meio de nós, as obras do
maligno. Não podemos permitir que ele faça festa no meio de nós.
Nós precisamos purificar este mundo das obras do
mal. Como apóstolos que somos do Senhor, nós precisamos fazer o Reino de Deus
acontecer no meio de nós. Que alegria os apóstolos experimentam, porque expulsam
demônios, agem em nome do Senhor e veem o Reino de Deus acontecer! E Jesus
ainda disse: “Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem.
Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”. Aquele que faz
o Reino acontecer e vive-o, na sua vida, pode ter a certeza de que o seu nome
está escrito no Céu.
Vamos, hoje, com todo o empenho da nossa alma e do
nosso coração, viver a nossa missão apostólica, ou seja, expulsar os espíritos
malignos, expulsar a mentira, a inveja e tudo aquilo que não é do Reino de Deus
no meio de nós. Isso nos aproxima, cada vez mais, do coração de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Oração Final
Pai Santo, faze-nos reconhecer tua presença amorosa
nos sinais dos tempos em que vivemos. Que a Vida e a fé que nos dás com
generosidade sejam reconhecidos por nós como dons dignos de gratidão e
encantamento. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que
contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/07/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a discernir os tempos em
que vivemos para reconhecer neles os sinais da tua Presença amorosa. Que a Vida
e a fé que nos dás com tanta generosidade sejam reconhecidos por nós como dons
dignos de gratidão e encantamento. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho
e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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