quarta-feira, 11 de abril de 2018

56º AG: 1º dia de coletiva de imprensa detalha trabalho dos bispos e temas relevantes


A primeira coletiva de imprensa desta 56º Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta quarta-feira, 11 de abril, falou da temática central: “Diretrizes para formação de presbíteros da Igreja no Brasil”, explicou o significado e objetivo das assembleias e sobre relação e distinções da Igreja no Brasil.
A conversa com os jornalistas teve a participação do Arcebispo de Mariana (MG), Dom Geraldo Lyrio Rocha, do Arcebispo de Porto Alegre (RS), Dom Jaime Splenger e do Bispo de Osasco (SP), Dom João Bosco Barbosa de Souza.
O bate-papo teve inicio com a explanação de Dom Geraldo, que fez a contextualização e explicou detalhadamente a maneira como funciona as assembleias gerais da CNBB. Ele abordou a dimensão oracional que a assembleia proporciona e a capacidade de congregar os pastores da Igreja católica no Brasil. “Antes de tudo um evento eclesial, pois aqui estão reunidos os pastores do povo de Deus que constitui a Igreja Católica”.

Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana

Dom Geraldo detalhou que todos os dias os trabalhos são iniciados com a celebração da Santa Missa no Santuário Nacional e que no final de semana haverá um momento de retiro espiritual que este ano será orientado pelo Bispo Emérito Prelado do Marajó, Dom José Luís Azcona Hermoso.
O Arcebispo de Mariana também explicou que em todo o início de assembleia, há uma análise da conjuntura eclesial e social. “Neste ano vamos refletir sobre a presença e a atuação da Igreja no mundo urbano, pois ela não se esgota nos limites de uma cidade, mas se estende e se amplia”.

Dom João Bosco, Bispo de Osasco

Dom João Bosco reforçou o assunto e disse que a presença da Igreja nas cidades é desafiadora no sentido de que a Igreja vem de uma experiência de cultura onde o meio rural era muito forte, mas agora existe o trabalho nas grandes concentrações urbanas.
Dom Geraldo Lyrio também mencionou outros assuntos de grande importância que estarão em pauta, com por exemplo, a eleição dos delegados para sínodos que acontecerão em outubro, ou seja, o sínodo que trata das questões da juventude e outro da Igreja na Pan-Amazônia.
Além disso, o papel dos leigos, principalmente por estarmos no Ano do Laicato. “Os cristão tem um papel, uma vocação e missão de uma fundamental importância para igreja e para o mundo”.
Outro aspecto bastante esperado são as eleições de 2018. Os Bispos, com certeza, irão dirigir uma mensagem sobre o ano eleitoral, com uma palavra orientadora a todos os cristãos do Brasil. “Vamos conversar e decidir sobre a realização de uma nova semana social brasileira, que permite uma discussão maior sobre as bases da Igreja em outras instancias sociais, políticas, econômicas e culturais no país” afirma.
Dom João Bosco reforçou também que a assembleia não trata de assuntos pontuais de uma diocese, mas de assuntos que são necessários e importantes para todos as dioceses do Brasil. Há uma grande abertura para chegar naquilo que é o essencial, se trata de um evento que tende a buscar essa unidade tão necessária”, diz.

Tema central

Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre

Sobre o assunto principal deste ano, Dom Jaime Spengler destacou a necessária formação do clero em termos universais, de acordo com o magistério da Igreja e os sinais indicados pelo Santo Padre. “Temos de fazer uma atualização das diretrizes e adaptar a novas exigências”. Segundo Dom Jaime, a formação para todos os presbíteros deve se preocupar com toda a vida do sacerdote, desde a entrada no seminário até o momento da morte, além disse merece ser personalizada.

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