quarta-feira, 20 de setembro de 2017

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 21/09/2017

ANO A


Mt 9,9-13

Comentário do Evangelho

O amor misericordioso de Deus

O chamado de Mateus é feito no estilo tradicional da vocação profética. Uma breve exortação imperativa ao seguimento é seguida de uma adesão imediata. Na realidade, o processo de conversão decorre de um certo tempo de relacionamento com Jesus. O simples levantar-se e seguir indica uma mudança na vida daquele coletor de impostos. Para comemorar sua decisão de acompanhar Jesus, Mateus oferece um banquete aos amigos. Era um círculo de amizade formado por excluídos pelo sistema religioso e, por isso, considerados pecadores. Os fariseus e os escribas vêm censurar os discípulos de Jesus pelo seu convívio à mesa com estes pecadores. Jesus ouve e intervém com certa ironia, insinuando a hipocrisia destes que o censuravam. Faz uma comparação entre os que têm saúde e os doentes, por um lado, e os justos e os pecadores, por outro lado. Com uma frase do profeta Oseias (6,3-6), rejeita a prática dos sacrifícios e observâncias do Templo e revela o amor misericordioso de Deus que vem para libertar e dar vida aos excluídos, tidos como pecadores.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, coloca-me sempre junto àqueles que mais carecem de tua salvação, e liberta-me de toda espécie de preconceitos que contaminam o meu coração.
Fonte: Paulinas em 21/09/2012

Comentário do Evangelho

A misericórdia precede e ultrapassa o sacrifício.

Ninguém está excluído do seguimento de Jesus Cristo. O seu chamado exigente é para todos. Mateus, que Jesus chama ao seu seguimento, é coletor de impostos, isto é, pecador público (ver: Lc 19,7). O relato de Mateus omite que a refeição tenha sido na casa de Levi, ao contrário de Marcos e Lucas, que o dizem explicitamente (Mc 2,15; Lc 5,29). Em Marcos e Lucas, a refeição oferecida por Levi tem um tom de despedida de sua vida anterior. Aqui em Mateus, a impressão é que Jesus acolhe na sua própria casa os coletores de impostos e pecadores (cf. v. 10). O autor do quarto evangelho fará o Senhor dizer: “Na casa de meu Pai tem muitas moradas” (Jo 14,2). A pergunta dos fariseus é dirigida aos discípulos de Jesus (cf. v. 11), mas é Jesus quem toma a iniciativa de respondê-la (cf. v. 12-13), pois é a ocasião de explicitar sua missão: “De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores” (v. 13). A citação de Os 6,6 (“É misericórdia que eu quero, e não sacrifício”), e repetida em Mt 12,7, deve funcionar como princípio de ação. A misericórdia precede e ultrapassa o sacrifício.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 21/09/2013

Vivendo a Palavra

A proximidade de Jesus de Nazaré transformou a vida de Mateus: de cobrador de impostos, profissão maldita pelo seu povo, tornou-se o arauto do Reino do Pai. A presença do Cristo em nossa vida – na Eucaristia e nos irmãos, desde os mais humildes – também deve nos dar coragem e força para nossa conversão.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/09/2012

Vivendo a Palavra

‘Eu quero a misericórdia e não o sacrifício’. Na casa de Mateus, recém acolhido no Grupo dos discípulos, o Mestre define a grande virada no culto daquele povo. Proclama que a Misericórdia é que satisfaz ao Pai e não o cumprimento dos preceitos da Lei. E o Apóstolo grava para sempre a lição no seu Evangelho.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/09/2013

VIVENDO A PALAVRA

Vivemos acomodados, acostumados em nossas posições. Entretanto, o mesmo convite que Mateus ouviu – «Siga-me!» – nós podemos ouvir hoje. Mateus, simplesmente se levantou e seguiu. Venceu o apego à segurança oferecida pela lucrativa profissão e se lançou inteiro na aventura maravilhosa do Reino dos Céus.

Reflexão

Todos nós vivemos afirmando que Jesus é misericordioso, que veio para trazer a salvação para todas as pessoas e coisas do gênero, mas na hora da convivência com as pessoas, parece que não é bem assim, pois somos proibitivos e sabemos sempre evidenciar os erros e os pecados que são cometidos para provocarmos discórdia, separação e exclusão. É muito comum ouvirmos nas comunidades: "Eu acho que Fulano não pode participar de tal coisa porque ele fez isso e aquilo". Devemos crer que de fato não somos nós quem chamamos para o serviço do Reino, é Jesus quem chama e ele sabe muito melhor que nós quem está chamando e porque ele está chamando. A nós compete criar condições para que todos possam assumir a própria vocação.
Fonte: CNBB em 21/09/2012

Meditação

Será que temos humildade suficiente para aceitar que, mesmo entre discípulos de Jesus, haja pessoas que falharam ou que falham? - Qual é nossa primeira atitude diante de alguém que erra? Culpar a pessoa ou compreender a realidade? - Lembra-se sempre de que Deus é bondade e misericórdia? - Você faz alguma coisa em favor dos que estão longe de Deus? Cite algum exemplo. - Procura se lembrar que Jesus vai atrás não somente dos bons, mas principalmente dos que precisam de sua presença?
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 21/09/2013

Meditando o evangelho

QUEM PRECISA DE MÉDICO?

No tempo de Jesus, a postura preconceituosa de certa ala do farisaísmo era bem conhecida. Julgando-se melhores que todo mundo por observarem, escrupulosamente, a Lei mosaica, sentiam-se no direito de desprezar quem não agia assim. Olhavam com desprezo para os pecadores e todos os que eram incapazes de praticar a Lei de modo "tão perfeito" como eles. Por outro lado, por serem contrários aos romanos, recusavam-se a conviver com os colaboradores do poder opressor. Nesta categoria, incluíam-se os cobradores de impostos. Isto explica por quê se admiraram ao ver Jesus sentado à mesa com eles e com os pecadores. O gesto de Jesus parecia-lhes digno de censura.
Entretanto, o modo de proceder do Mestre ia na direção contrária. Sabendo-se revestido da missão de libertar o povo do seu pecado, buscava a companhia e a amizade dos que mais necessitavam da misericórdia divina. Longe de desprezá-los e marginalizá-los, sempre tinha para com eles gestos benevolentes de acolhida.
Um provérbio popular bem conhecido ajudava-o a compreender sua missão. Afinal, ao médico interessa quem está doente e carece de ajuda, e não quem está sadio e em boa forma. Sendo ele o médico enviado por Deus para curar o pecado da humanidade, urgia colocar-se junto às vítimas do pecado. É o que fazia, sem se importar com os preconceitos dos fariseus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, coloca-me sempre junto àqueles que mais carecem de tua salvação, e liberta-me de toda espécie de preconceitos que contaminam o meu coração.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Conversa com Mateus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

___Olha São Mateus, primeiramente parabéns pelo seu dia que é hoje, o Senhor poderia nos falar sobre aquele dia que o Mestre passou na sua banca e o chamou para ser discípulo?
___Bom, foi um dia inesquecível, eu pensei que o Galileu fosse pagar algum imposto, mas de repente vi o seu olhar sobre mim, não era um olhar acusador como o da maioria do povo, mas era um olhar firme, que me deixou encantado, suas palavras apenas expressaram o que os seus olhos já me haviam dito.
___É Verdade que o Farisaísmo entrou em polvorosa?
___Nossa, e como! Eles consideravam muito o Mestre e tinham grande admiração e respeito por ele, mas certas atitudes os desconcertavam, e esse chamado que ele me fez, ali diante deles, foi realmente muito desconcertante, imagine eu, um Cobrador de impostos, explorador do povo e a serviço do poder romano, ser chamado por Jesus. E o que é pior, ele foi jantar em minha casa naquela noite....Deu o maior "buchicho"
___Pois é, percebe-se no seu relato, eles começaram a "apertar" os discípulos, o por que desse jantar em sua casa.
___Sim, mas não só isso, meus amigos cobradores de impostos também vieram, achei que o Mestre iria nos fazer um discurso moralista, prá gente mudar de vida.
___Ué, mas então ele não pregou a palavra, não fez ameaças para vocês se converterem? Pensei que ele tivesse dado uma "dura" no seu grupo de pecadores.
___Pois é, eu também pensei assim, e até achava que aquele jantar seria bem chato, pelo clima que o Mestre iria criar. Mas... Surpreendeu-me o fato dele ter ficado á vontade em minha casa, sabe, parecia um de nós, comia, bebia, falava, ria de coisas gozadas que a gente falava, e uma hora até ameaçou uma dança, como era nosso costume....Foi uma festa imemorável, descobri que ele nos queria muito bem, apesar de sermos uns "casos perdidos"
___Então não foi o discurso ou ensinamento que te levou a mudar de vida e segui-lo?
___Não, de modo algum! Foi a sua atitude e o modo como se relacionou comigo e com os outros, Jesus é simplesmente encantador, é impossível não segui-lo, quando se experimenta o quanto ele nos ama... Daí sim é que vem a conversão..
___Conclusão: daí o Império Romano perdeu um excelente cobrador, e o Mestre ganhou um novo discípulo, e nós enquanto Igreja, ganhamos um grande Santo e Apóstolo...

2. Não é a justos que vim chamar, mas a pecadores
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Mateus, apóstolo e evangelista, escriba e publicano. Hoje é o dia da sua festa. Pedimos sua intercessão, agradecemos seu trabalho de ter-nos deixado um Evangelho tão catequético como o seu, com o Sermão da Montanha, com o Sermão Escatológico, o dos últimos tempos, com as perguntas que nos serão feitas quando estivermos no julgamento final. Jesus passa, vê Mateus sentado na coletoria de impostos e o chama: “Segue-me”. Ele se levanta e segue Jesus. Um bom filho de Abraão, que partiu como o Senhor lhe tinha dito, sem buscar razões. Na conclusão do Sermão das Parábolas ou do Reino dos Céus, Jesus diz que “todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que do seu tesouro tira coisas novas e velhas”. Escriba era um escritor profissional. O escriba em Israel era “versado na Lei de Moisés”. Assim é dito de Esdras, quando voltou do exílio. Mateus é o escriba que se tornou discípulo do Reino dos Céus, que possui o tesouro da revelação das duas Alianças. Conhecedor das riquezas da Aliança antiga, mostra como se prolongam e se plenificam na nova, sem que uma anule a outra.

Liturgia comentada

Os céus narram a glória de Deus! (Sl 19a [18a])
O homem da Bíblia é um contemplativo. Ele não se distrai com as quinquilharias deste mundo. Saindo de sua tenda, no veludo da noite, Abraão é convidado por Deus a contemplar as miríades de estrelas no firmamento e os incontáveis grãos da areia da praia. Do mundo macroscópico ao reino microscópico, as visíveis pegadas do Criador...
O acelerado progresso da ciência, ao contrário de solapar os fundamentos da fé, veio contribuir ainda mais para nossa admiração diante dos mistérios do Cosmo. E há muito mais por vir: os meandros da genética e o torvelinho das nanopartículas deixarão nossos olhos arregalados diante da infinita Inteligência criadora.
Deus se revela no mundo. A Criação elogia o Criador. O teólogo ortodoxo Olivier Clément cita Máximo, o Confessor [580-662 d.C.], que distingue três graus na “incorporação” do Verbo de Deus. Em primeiro lugar, a própria existência do Cosmo, da Criação, que é compreendida como uma teofania, isto é, uma manifestação de Deus: “Os céus narram a glória de Deus”.
O segundo grau foi a própria Lei, na qual se incorporava o Verbo na forma de uma Escritura sagrada, revelando aos homens um Deus pessoal que participa de nossa história. E o terceiro, a Encarnação propriamente dita, levando a seu pleno sentido as duas incorporações anteriores: “O Verbo se concentra e assume um corpo” (Máximo, o Confessor), nascendo de Mulher. Ou, na expressão máxima de São João, “o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. (Jo 1,14)
Voltando ao passado dos patriarcas – e mais ainda, das civilizações primitivas -, muito antes da Lei e dos profetas, o homem tinha ao seu dispor este Evangelho sem letras gravado nas constelações e nos oceanos, no ciclo das estações e em cada grão de trigo. Ali se via uma ordem reveladora, ali pulsava uma vida sempre regenerada, denunciando uma Fonte oculta, mas real.
Foi contemplando um simples cristal de neve que brotou, no íntimo de Jacques Loew, jovem ateu e futuro missionário, a consciência de um Deus Criador. Ele escreve: “Meu olhar pousado na perfeita beleza de um floco de neve efêmero abalou minha vida. Este cristal era um mensageiro, o murmúrio de um além a que eu não sabia como designar, do qual não podia mais duvidar. Não chegara como uma prova, repleta de demonstrações: era uma presença, a minúscula prova material que basta por si só, um reflexo do invisível”. (“Meu Deus em Quem Confio”, p. 35, Ed. Paulinas, 1986)
Orai sem cessar: “Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo!” (Mt 2,2)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 21/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Um olhar capaz de transpassar o mundo com amor e restauração

Postado por: michelle
setembro 21st, 2012

O Evangelho nos convida a conhecer, a fundo, o Coração de Cristo e, assim, experimentar o grande amor com que Ele veio nos salvar!
No chamado de Mateus, encontramos, antes de tudo, um olhar: “Jesus viu um homem chamado Mateus” (cf. Mt 9,9). Um olhar lançado em direção à pessoa – um homem – por isso um olhar ao essencial e mais importante entre as realidades criadas. Mas quem olha? Aquele que é o Filho do Homem, perfeito Homem e Homem perfeito, o qual tinha tudo para não querer se envolver com os miseráveis pecadores do seu tempo, inclusive desta nossa época.
O Seu olhar é a primeira forma de tocar com compaixão. Em seguida, o Senhor disse:“Segue-me!”. Olhar e Palavra conjugam-se para comunicar um só amor redentor que fornece força para o outro se levantar; amor de restauração. Mateus, pelo Espírito Santo, deixou tocar pela Palavra que dá a vida: “Ele se levantou e seguiu-o” (v. 9).
Este homem do Evangelho era visto por muitos, e talvez, confundido com mais um colaborador do Império Romano que explorava o povo; logo, um judeu em contato constante com pagãos. Além de um impuro, os cobradores de impostos eram acusados de pecadores pela fama de se aproveitarem de seu próprio povo com ganhos ilícitos. Quem sabe não era, também, uma errada forma de render-se a um rótulo ritualista e generalizado, como: ” Sem fazer nada…já me acusam, então vou fazer o que dizem…!”
Claro que nada justifica um pecado de exploração, mas esta possibilidade explica que o preconceito e as generalizações podem se tornar jugos malditos e contribuírem ainda mais para o pecado social. Nisto também o amor misericordioso de Jesus fez e continua a apontar para a diferença: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes” (v. 12). Jesus será sempre a nossa melhor resposta, frente aos desequilíbrios pessoais, comunitários e sociais! Ele que, ao longo do tempo, continua a convocar pessoas frágeis na alma e no corpo.
O Catecismo da Igreja Católica forma os cristãos sem diminuir o Poder de Deus para a liberdade do Espírito Santo em agir perante as misérias da amada humanidade: “O Espírito Santo dá a algumas pessoas um carisma especial de cura para manifestar a força da graça do ressuscitado. Todavia, mesmo as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas a s doenças. Por isso, São Paulo deve aprender do Senhor que ‘basta-te a minha graça, pois é na minha fraqueza que minha força manifesta todo o seu poder’ (2Cor 12,9), e que os sofrimentos que temos de suportar podem ter como sentido ‘completar na minha carne o que falta às tribulações de Cristo por seu corpo, que é a Igreja’ (Cl 1, 24)” (CIC, nº 1508).
Assim, fracos como Mateus ou semelhantes ao apóstolo Paulo, somos os publicanos, fariseus ou discípulos de Cristo da atualidade que continuam necessitados da salvação, ensinada pela unção dada a nós (cf. 1Jo 2, 20.26-27), a qual precisa vir sempre acompanhada de uma disposição à comunhão com todos na verdade e misericórdia. Este caminho de humildade nos leva a ouvir, de forma renovada, atenta e inclusiva: “Ide, pois, aprender o que significa ‘misericórdia eu quero, não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores’” (Mt 9, 13).
Pelo Espírito Santo e também o nosso olhar se torna diferente!
Padre Fernando Santamaria - Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 21/09/2012

HOMILIA DIÁRIA

O Senhor tem compaixão e misericórdia de nós

O Senhor tem compaixão e misericórdia de nós. Ele quer que tenhamos a mesma compaixão e misericórdia por aqueles que estão afastados do caminho do Pai.
Jesus disse: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes” (Mt 9,12).
Nós celebramos, hoje, o apóstolo São Mateus, autor do maior Evangelho em capítulos que nós temos: o Evangelho de Mateus. Ele era um cobrador de impostos, mas, um dia, ouviu o chamado do Mestre: “Segue-me!”. O pecador levantou-se e, imediatamente, seguiu Jesus.
Você sabe que, assim como as prostitutas, os cobradores de impostos eram muito mal vistos pelas pessoas em geral. Afinal de contas, eram grandes ladrões, na opinião do povo, por aquilo que eles faziam; os impostos eram muito altos e, muitas vezes, eram cobrados sobrecargas sobre eles. Então, as pessoas tinham uma verdadeira ojeriza pelos cobradores, porque eles eram colaboradores num sistema injusto.
Foi Mateus que, tantas vezes, praticou esse mal, estava ali, coletando impostos, quando o Mestre o chamou.
Os fariseus, mais uma vez, ficaram indignados e questionaram: “Como o Mestre Jesus come com cobradores de impostos e pecadores?”. Jesus, conhecendo o coração deles, disse: “É para os pecadores que eu vim, porque são os doentes que precisam de médicos!”.
Meus irmãos, muitas vezes nós não encontramos Jesus dentro de nós, cuidando de nós, porque a nossa atitude é a mesma dos fariseus, daqueles que se sentem justificados e não se comportam como necessitados da Misericórdia Divina.
Todos nós somos pobres pecadores, e se estamos de pé, é por graça de Deus; não temos por que nos vangloriar disso. Mais ainda, não temos por que condenar ninguém nem nos acharmos melhores do que os outros.
O Senhor tem compaixão e misericórdia de nós. Ele quer que tenhamos a mesma compaixão e misericórdia por aqueles que estão afastados do caminho do Pai. A todos nós que temos muitos ou poucos pecados, foi para nós que o Senhor veio.
Que, na Festa do apóstolo São Mateus, experimentemos a misericórdia do Senhor de uma forma profunda para conosco.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/09/2013

Oração Final
Pai Santo, que o Evangelho narrado por Mateus não seja para nós apenas uma obra de literatura, mas o roteiro a ser seguido para que anunciemos com o testemunho da nossa vida a presença em nós, ainda que não em plenitude, do teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/09/2012

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos e nos dá coragem para exercer a misericórdia com todos os irmãos peregrinos e nos livra da tentação de procurarmos o orgulho da perfeição. Dá-nos discernimento para descermos a escada da humildade, seguindo os passos do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/09/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia sobre nós o teu Espírito para que não nos acovardemos diante da injustiça do mundo. Que nossos ouvidos estejam sempre atentos ao teu chamado para a Missão de anunciar a Boa Nova do Reino, seguindo Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.


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