Dom Alfredo Schaffler
Bispo de Parnaíba (PI)
Em
todo nosso Brasil estamos estes dias celebrando a SEMANA DA FAMÍLIA. O evento que até em certos municípios já colocaram no calendário
de sua cidade para que em todas as escolas municipais seja ao longo desta
semana abordado este assunto sobre a importância da família na vida da
sociedade.
O
Santo Padre Francisco mandou uma mensagem aos bispos que estão em cada país da
América Latina animando a Pastoral Familiar. Nesta mensagem o Santo Padre
Francisco faz a pergunta: O que é a família?
Para
além de seus prementes problemas e de suas necessidades urgentes, a família é
um CENTRO DE AMOR, onde reina a lei do respeito e da comunhão, capaz de
resistir aos ataques da manipulação e da dominação dos centros de poderes
mundanos.
Na
casa familiar, a pessoa se integra natural e harmonicamente em um grupo humano,
superando a falsa oposição entre indivíduo e sociedade. No seio da
família, ninguém é descartado tanto o idoso como a criança são bem
vindas. A cultura do encontro e do diálogo, a abertura à solidariedade e à
transcendência tem nela o seu berço. Por isso a família constitui uma grande
riqueza social.
O
Papa está destacando duas contribuições primordiais: a estabilidade e a
fecundidade. As relações baseadas no amor fiel, até a morte, como o
matrimônio, a paternidade, a filiação ou a irmandade, aprendem-se e vivem-se no
núcleo familiar.
Quando
estas relações formam o tecido básico de uma sociedade humana, dão–lhe coesão e
consistência. Pois não é possível formar parte de um povo, sentir-se
próximo, ter em conta os mais distantes e desfavorecidos, se no coração do
homem estão quebradas estas relações básicas, que lhes oferecem segurança em
sua abertura aos demais.
O
amor familiar é fecundo, e não somente porque gera novas vidas, mas porque
amplia o horizonte da existência, gera um mundo novo, faz nos acreditar, contra
toda descrença e derrotismo que uma convivência baseada no respeito e na
confiança é possível. Frente a uma visão materialista
do mundo, a família não reduz o homem ao estéril utilitarismo, mas dá canal aos
seus desejos mais profundos.
Por
fim o Papa Francisco lembra que na experiência fundante do amor familiar, o
homem cresce também em sua abertura a Deus como Pai. E aí continua dizendo: que a família não deva ser considerada só
como objeto de evangelização, mas também agente evangelizadora.
Por
fim o Papa lembra que o amor familiar precisa crescer e ser cultivado para que
este crescimento possa acontecer:
São
três palavras que devem nortear a convivência família: Pedir licença,
agradecer e dizer muito obrigado e por fim pedir perdão. Neste tripé o
relacionamento familiar vai crescer. Não somente os filhos estão crescendo na
família. Também o casal deve crescer na sua convivência.
Cada
dia que passa precisam se querer mais bem e se sentir mais feliz um ao lado do
outro. Assim a vida familiar vai ser cada vez mais um dar e um receber.
A
vida familiar está se construindo no dia a dia, nos pequenos gestos de atenção
quando estamos pedindo licença, quando sabemos agradecer e quando sabemos pedir
perdão.
O
amor que temos por uma pessoa se mede na capacidade de perdoar.
Firme
na fé e fiquem com Deus.
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