sexta-feira, 2 de maio de 2014

São José Benedito Cottolengo - 30 de Abril




São José Benedito Cottolengo, acolhia pobres, doentes mentais e físicos

Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.
Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.
Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se "Pequena Casa da Divina Providência". Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!". 
Entrou no Céu com 56 anos.
São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!

São José Benedito Cotolengo

São José Benedito Cotolengo
1786 - 1842
Fundou as Pequenas casas
da Divina Providência

José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu hospital". O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal casa.
Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.
Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência Divina".
Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.
Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina Providência".
Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!". Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.
A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.
São José Benedito Cottolengo
Nascimento3 de maio de 1786
Local nascimentoBrá (Piemonte - Itália)
OrdemFundador da Casa da Divina Providência
Local vidaItália
EspiritualidadeSão José Bento Cottolengo ingressou no Seminário de Turim aos 17 anos de idade e aos 25 anos foi ordenado sacerdote. Fundou a Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cottolenguinas, (vicentinas), cuja finalidade é o serviço aos pequeninos, aos deficientes, aos doentes. Dizia a respeito da "Pequena Casa da Divina Providência": Chama-se "Pequena Casa" porque, em comparação com o universo, que é igualmente Casa da Divina Providência, é, com toda certeza, bem pequena. A confiança em Deus que a tudo provê lhe era tão grande que jamais o Senhor Deus lhe faltou nas horas difíceis e de necessidade. Certa vez nosso querido santo afirmou: "Quando chegar a hora do almoço, a Providência não se esquecerá de que os pobres têm que almoçar". São José Cottolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Foi canonizado por Pio XI, em 1934.
Local morteItália
Morte13 de abril de 1842, aos 56 anos
Fonte informaçãoWebcatolica
OraçãoDeus, nosso Pai, São José Bento Cottolengo fez-se pobre entre os pobres. E, confiante na Divina Providência, não se apoiava na sua suficiência pessoal ou na segurança material. Com fé inabalável entregou-se de corpo e alma à tarefa de mudar a situação dos desvalidos, dos enfermos e necessitados. Pela fé, operastes mediante São José Cottolengo coisas maravilhosas, e a sua obra permanece até hoje espalhada em todo mundo, como sinal e testemunho vivo de que vós, Senhor, sois um Deus fiel. Senhor, também nós, segundo a missão que a nós confiastes nesta terra, partilhemos a sorte de nossos irmãos necessitados e jamais lhe neguemos a nossa ajuda. É por meio de nós, vossos filhos, que agis no mundo e manifestais o vosso amor no meio dos homens.
DevoçãoÀ caridade e à confiança em Deus
PadroeiroDos desanimados
Outros Santos do diaSão Pio V (Miguel Ghisleri, Papa); Eitrópio(bispo); Amador, Afrodísio, Lourenço (presbs); Lupino, Sabino (confes); Sofia; Máximo, Perdo, Luís (mártires); Donato, Erconvaldo, Pulcrônio, Quirino, Sílvio, Cirilo (bispos); Genesto (monge).
FONTE: ASJ

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