10 de Dezembro de 2013
ANO A

Mt 18,12-14
Comentário do
Evangelho
Perdão mútuo
Nosso texto é parte do
discurso eclesiológico. Um dos elementos fundamentais deste discurso é o perdão
mútuo. A comunidade eclesial deve ser caracterizada pela reconciliação e pela
preocupação com o outro. A parábola da ovelha perdida e reencontrada, utilizada
em Lucas (Lc 15) para responder às objeções dos escribas e fariseus, é, aqui,
usada para promover o interesse em resgatar os que se distanciaram da
comunidade, pois “o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses
pequenos” (v. 14). A vontade de Deus é prioridade na vida dos cristãos: “Nem
todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor!’, entrará no Reino dos céus, mas o que
faz a vontade do meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, que eu te dê a
alegria de estar sempre em comunhão contigo, e ir ao encontro de quem se
extraviou para reconduzi-lo ao amor.
Vivendo a Palavra
Nós somos tentados a nos incluir entre
as noventa e nove ovelhas. Entretanto, só sentiremos o valor dessa parábola
colocando-nos no nosso verdadeiro lugar – somos a ovelha que se perde. Aí nós
nos sentiremos amados pelo Pastor e a razão para sua alegria quando voltarmos
ao rebanho.
Reflexão
Os tempos messiânicos são os tempos de
misericórdia de Deus, de restauração da união entre o céu e a terra, tempos em
que todos os que não estão participando ativamente do Reino de Deus são
convidados a voltar e a viver a vida de amizade e intimidade com Deus. A vinda
de Jesus ao mundo é a grande manifestação do Deus que ama todas as pessoas e
vem ao seu encontro. Se a partir do pecado nos afastamos de Deus e do seu amor,
a misericórdia de Deus vem ao nosso encontro de modo que, restaurados pela
graça, não nos percamos, mas participemos da plenitude da vida divina.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2013&mes=12&dia=10
Recadinho

Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Leitura (Verdade)
2. Meditação (Caminho)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Irmã Patrícia Silva, fsp
Recadinho

Em menor ou maior grau, na verdade, todos nós, em
algum momento, somos ovelhas desgarradas, necessitadas de salvação e de abrigo
em consequência de nossas faltas.
Já ocorreu algo semelhante em sua vida? - Em que
sentido Deus é misericordioso para comigo? - Compreendo que, mesmo que eu
relaxe um pouco, Deus estará sempre de braços abertos para me acolher?
Posso fazer alguma coisa por quem se desgarra do
rebanho de Cristo? - Procuro ter sempre em mente que minha primeira tarefa deve
ser o testemunho de vida?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
NINGUÉM DEVE SE PERDER
Jesus tinha consciência
de ter sido enviado para todos e não apenas para um grupo de privilegiados.
Esta consciência tornava-se ainda mais aguda, quando se tratava dos pecadores e
das vítimas da discriminação social e religiosa, a quem destinava uma atenção
especial.
Esta
visão de Jesus contrastava com a mentalidade discriminatória, tanto dos
fariseus e mestres da Lei, quanto de alguns de seus discípulos. Uns e outros
não receavam descartar certas pessoas, ou mesmo, não se mostravam dispostos a
ir em busca de quem se havia desviado do caminho do Reino.
A
parábola da ovelha desgarrada é um alerta contra este comportamento. As pessoas
não devem ser consideradas sob o aspecto quantitativo. Neste caso, noventa e
nove valem mais que uma. No projeto de Jesus, cada pessoa tem um valor
infinito, e não é possível omitir-se diante de sua condição filho desgarrado.
Embora fosse necessário deixar as noventa e nove ovelhas sozinhas, era mister
ir em busca da que se tinha desgarrado. A motivação oferecida por Jesus é muito
simples: é preciso agir assim, porque o Pai não quer a perda de nenhum ser
humano. Por conseguinte, a comunidade cristã é chamada a imitar a bondade do
Pai no trato com seus filhos, especialmente os mais fracos.
Oração
Senhor
Jesus, que eu esteja sempre disposto a ir em busca de quem se desviou de ti e
do Reino, para reconduzi-lo ao bom caminho.
(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada
mês)
Oração
Deus,
que manifestastes o vosso salvador até os confins da terra, dai-nos esperar com
alegria a glória do seu natal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE

10 de DEZEMBRO – TERÇA
2 - “... O PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS NÃO DESEJA QUE SE PERCA
NENHUM DESSES PEQUENINOS.” – Olívia Coutinho
Liturgia comentada
Se uma delas se perde... (Mt 18, 12-14)
O pastor tem cem ovelhas. Uma delas se
extraviou do rebanho. Segundo informa o exegeta Joachim Jeremias, o dono dessas
ovelhas não é muito rico. Entre os beduínos, o tamanho do rebanho oscila entre
20 e 200 cabeças de gado miúdo; com 300 cabeças, já se tem no direito judaico
por um rebanho descomunal.
Ora, o pastor da parábola seria o
proprietário de um rebanho de porte médio, que cuida pessoalmente de suas
ovelhas, pois não teria recursos para pagar a um empregado. Fica realçada sua
“relação pessoal” com o rebanho. No verão, certamente passa as noites no campo
e dorme no meio de suas ovelhas. Tem o cheiro delas. Uma cena de intimidade.
Eis que uma das ovelhas se desgarra.
Perde-se no semi-árido. Dizem os entendidos que a visão da ovelha é muito
fraca, e limitado é seu senso de orientação. Trata-se de animal muito
dependente. Não admira, pois, que o pastor “abandone” as 99 ovelhas bem
comportadas para sair campeando por vales e outeiros, até encontrar a fujona e,
cheio de júbilo, regressar ao redil.
Deixando de lado o bucolismo da imagem
e o pitoresco da cena, fixemo-nos no essencial: este pastor é figura do próprio
Cristo, que deixa o “redil” do céu e desce à terra para “campear” a nós, os
pecadores, perdidos e extraviados da casa do Pai. Ele não terá pousada nem
descanso enquanto não nos recuperar.
Tal como na parábola da moeda perdida,
a reação emocional do dono que recupera o bem perdido parece desproporcional:
uma pobre moeda em dez, uma simples ovelha em cem – seria motivo “justo” para
tal efusão de alegria? Jesus não nos deixa qualquer dúvida a esse respeito:
“Esta é a vontade do Pai que está nos céus, que não se perca nenhum (nem um!)
desses pequeninos.”
Nosso mundo está cheio de pequeninos:
crianças sem lar, jovens famintos de Deus, populações inteiras à margem da
cultura e da fé. A história da Igreja registra uma notável multidão de
“pastores” que se dedicaram a recuperar ovelhas tresmalhadas, desde Francisco
Xavier e João Bosco, desde Dom Orione a Madre Teresa. Eles já cumpriram sua
tarefa.
Aceitaríamos nós a missão de pastorear?
Dedicaríamos nossa vida a salvar as ovelhas do Senhor?
Orai sem cessar: “Apascenta as minhas
ovelhas!” (Jo 21, 17)
Texto de Antônio Carlos Santini, da
Comunidade Católica Nova Aliança.
santimi@novaalianca.com.br
Reflexão
Os tempos messiânicos são os tempos
de misericórdia de Deus, de restauração da união entre o céu e a terra, tempos
em que todos os que não estão participando ativamente do Reino de Deus são
convidados a voltar e a viver a vida de amizade e intimidade com Deus. A vinda
de Jesus ao mundo é a grande manifestação do Deus que ama todas as pessoas e
vem ao seu encontro. Se a partir do pecado nos afastamos de Deus e do seu amor,
a misericórdia de Deus vem ao nosso encontro de modo que, restaurados pela
graça, não nos percamos, mas participemos da plenitude da vida divina.
HOMILIA
AS
CEM OVELHAS
Esta parábola fala sobre o bom pastor
que tendo cem ovelhas descobre que falta uma. É preciso ser mesmo bom para
notar que num universo de 100 falte uma. Pois o bom pastor conhece as suas
ovelhas. Ele sempre anda no meio das ovelhas e cuida delas. Das grandes e das
pequenas. Ele conhece bem cada uma. O mau pastor não se interessa por isso e
não sente a falta de uma ovelha perdida. Ele só se interessa por seus negócios.
Ele cuida do rebanho, porque quer ganhar um salário, mas não por amor. As
ovelhas são objetos, que ele quase não conhece. Ele não se interessa pelas
vidas delas. O seu bem estar é mais importante. Por causa disso ele foge quando
a sua vida é ameaçada. Ele não pensa em proteger o rebanho. Ele só pensa em
salvar a sua vida. Não ama o rebanho.
O bom pastor ama o rebanho e também a
ovelha perdida. Ele cuidou dela já desde o inicio. Cuidou dela quando era
pequenina. Cuidou dela quando estava doente. Conhece as qualidades dela;
conhece também as fraquezas dela. Ela estava fraca e andava sempre atrás na
fila. Ela se extraviou e perdeu o contato com o rebanho.
O bom pastor logo reagiu com o
coração. Ele amou esta ovelha. As noventa e nove estavam boas, mas esta ovelha
sozinha estava em grande perigo! Sozinha, ela seria uma presa fácil para um
lobo ou uma águia. Então, ele deixou as noventa e nove e começou a buscar a
ovelha perdida. Isso nos mostra o coração do pastor. Não a mente do pastor.
Pois se ele considerasse as ovelhas
como coisas, como objetos, que lhe podiam dar lucro. Ele não ia deixar as
noventa e nove ovelhas para buscar aquela perdida. Ele faria uma cálculo e
diria: não vou deixar as noventa e nove ovelhas para buscar aquelaperdida, que
talvez não vá encontrar mais. É melhor perder uma do que perder noventa e nove
ovelhas. É uma pena, mas vou deixar. Assim pensa o mercenário, o administrador,
que só observa o valor das coisas. Mas o bom pastor não vai calcular. O coração
dele domina o seu trabalho. Ele deixa as noventa e nove ovelhas e buscará
aquela perdida. E se achá-la, ele terá uma grande alegria.
A alegria do pastor não é somente
porque ele encontrou a ovelha extraviada, mas porque ela quer voltar para o
rebanho. Ela não é rebelde, mas ela perdeu o caminho. Às vezes isso acontece:
um adolescente se desvia do rebanho por que pensa que o capim no mundo é mais
verde do que na igreja. Ela se afasta um pouquinho e depois ela se afasta mais,
comendo os frutos do mundo. E num certo momento descobre que estes frutos são
maus. O que parecia tão bom, era na verdade mal. Ela começa a pensar na sua
vida antiga na igreja onde as pessoas a ajudavam; onde se sentia protegida;
onde sentia uma paz. Mas ela sente também vergonha; como voltar? Pois nunca
mais mostrou interesse para a igreja, sempre ignorava os convites dos irmãos.
Como eles vão reagir? O pastor vai dizer o que? Mas o bom pastor não diz nada;
se ele acha a ovelha perdida, ele ficará alegre. Pois ele sabe que há uma
alegria no céu. Os anjos se alegram e Deus também.
Jesus disse: Assim também, não é da
vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.
Esta parte é a conclusão dessa parábola! Não é da vontade de vosso Pai, que
está nos céus, que um destes pequeninos se perca.
Quem são estes ‘pequeninos’? São
aqueles que foram mencionados anteriormente. São as crianças de Deus, são os
filhos de Deus; são aqueles que crêem em Jesus Cristo (vs. 6); podem ser
crianças, mas podem ser também adultos.
Deus não quer que um dos seus
pequeninos se perca. E por causa disso Deus mandou o seu Filho único para que
todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João disse isso em
João 3,16. Mas Mateus diz isso também aqui em vs. 11 do nosso texto: “O Filho
do Homem veio para salvar o que se havia perdido”. O filho do homem é Jesus
Cristo, irmãos. Jesus veio para cumprir a vontade do Pai. Ele não queria que um
destes pequeninos se perdesse. Por isso Jesus deu a sua vida na cruz. Assim age
o bom pastor. Compare com João 10, 11-15! O bom pastor sacrifica a sua vida
para salvar as ovelhas. Ele conhece as ovelhas e tem uma relação com elas. Ele
ama as suas ovelhas. O estrangeiro não age assim. Ele cuida do rebanho por
causa do dinheiro. As ovelhas são objetos. O bem estar das ovelhas não é
importante. O seu bem estar é mais importante.
Por causa disso ele foge quando a sua
vida é ameaçada. Ele não pensa em proteger o rebanho. Ele pensa em salvar a sua
própria vida. Não ama o rebanho.
Mas Deus não é assim. Ele está
buscando os pecadores. Já desde o início (Gênesis 3, 9; 12,1; Óséias 11,1; Mt.
1,21; Mt. 9,13; Mt. 15, 21-28; Mt. 28,19); Jesus veio para salvar o seu povo;
ele buscou aqueles que foram expulsos das sinagogas: os publicanos, as
prostitutas; ele os chamou para o arrependimento; ele veio para salvar as
ovelhas perdidas de Israel; mas no final ele abre o curral e manda os apóstolos
para buscar as outras ovelhas. João 10, 16 fala sobre isso. Jesus é o bom
pastor. Ele cuida do rebanho de Israel, mas ele sabe que existem outras
ovelhas, que não são dessa raça; ele buscará e chamará e elas ouvirão a voz do
bom pastor e virão e se unirão com o rebanho de Cristo. É isso o que nós
experimentamos hoje.
Nunca poderíamos imaginar que o nosso
pecado e a nossa fraqueza nos levam para Deus. Pode até ser incoerente: mas a
nossa culpa de certa forma é necessária para que nós possamos usufruir da
misericórdia de Deus. “Bendita culpa que me trouxe tão grande Salvador!” O
próprio Jesus nos garante que o Pai fica mais feliz ao nos resgatar porque
estamos perdidos do que mesmo quando estamos sempre perto Dele. Na verdade,
todos nós, em algum momento, somos ovelhas desgarradas, necessitadas de
salvação e de abrigo em conseqüência do nosso pecado. Portanto, pode até ser
absurdo, mas, devemos nos sentir felizes pelo nosso pecado, pois assim nós
temos a oportunidade de que Deus nos manifeste a Sua grande misericórdia. Somos
essas ovelhas fugidas querendo voltar e o Senhor está sempre de braços abertos
para nos acolher. O Pai não quer que nenhum de nós se perca, portanto,
deixemo-nos encontrar pelo Pastor, que é Jesus.
Você se sente como a ovelha fugida?
Você quer voltar? – Jesus está esperando você: Experimente fazer a experiência
da volta para Deus! Ele ficará feliz!
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça
Katchipwi Sayla
Deus cuida das nossas feridas
Deus cuida de nossas feridas e de nossas chagas, mas quer que as
ovelhas d’Ele estejam na Sua Casa [Igreja].
“O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses
pequeninos” (Mt
18,14).
Na parábola de hoje, Jesus mostra esse homem que tem cem
ovelhas. Uma delas se perde, então ele vai atrás dela e encontra aquela única
que estava perdida. Ele deixa as outras noventa e nove ovelhas e vai ao
encontro daquela que havia se perdido entre as montanhas.
Meus irmãos, Deus nos diz com isso que somos únicos para Ele.
Deus não está tão feliz, conformado, porque as igrejas estão cheias: “Que bom!
Que maravilha! Porque muitas ovelhas que estavam longe voltaram”. Mas o Coração
de Deus se alegra quando nós mesmos colaboramos com Ele e vamos buscar aquela
ovelhinha que está longe, distante, afastada.
E, muitas vezes, essa ovelhinha sou eu, é você, que, pouco a
pouco, vamos sendo tomados pelo espírito da frieza, da indiferença ou da
decepção. Cuidado! Porque estas três coisas vão, aos poucos, fazendo com que
nos percamos pelo caminho:
Frieza: nós encaramos as coisas de Deus como algo qualquer ou as
encaramos de qualquer jeito.
A indiferença é ainda pior! “Tanto faz, quanto tanto fez. Não
ligo mais!”.
E a frieza e a indiferença, muitas vezes, podem ser fruto da
decepção. Nós nos decepcionamos com qualquer coisa. Decepciona-se com o bispo,
com o padre, com o Papa. E quanto mais próximos nós somos, tanto mais nos
decepcionamos. É decepção com o líder da Igreja… Quantas pessoas dizem: “Ah!
Por que eu não vou à igreja? Por causa de fulano e de sicrano… Eu não vou
porque a Igreja tem isso e tem aquilo…”
Deixe-me dizer algo a você: infelizmente, parece que, no seu
caminho com Deus, você só encontrou pessoas e não encontrou o Deus da sua vida.
Porque, quando nós nos encontramos com Deus e Ele se torna o tesouro e a pérola
mais preciosa da nossa vida, não tem pessoa, não tem Papa e não tem bispo que
tirem esse tesouro da nossa vida!
E quanto mais as pessoas da Igreja são um incômodo para nós,
tanto mais questão de estar nela [Igreja] eu faço! Para dizer: eu estou aqui é
por causa do Senhor, estou aqui porque pertenço a Ele.
Nós temos que nos esforçar para não sermos causa de mágoa ou de
decepção a ninguém no caminho do Senhor. Mas, ao mesmo tempo, nós temos que
pedir a Deus a graça da maturidade e de não sermos tão “dodóis” ou frágeis,
pois, com qualquer coisa, nos machucamos.
Deus cuida das nossas feridas. Ele cuida das nossas chagas. Mas
o Senhor quer que as ovelhas d’Ele estejam na Sua Casa [Igreja].
Que o Bom Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Mt 18,12-14 - O que fazer com o que se perdeu?

Com todos que se encontram neste
ambiente virtual, iniciamos nossa Leitura Orante do Advento, com a
Canção do Advento
Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Ó vem, como chega a
brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2. Ó vem, como
chega a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!
Trazendo fartura de vida e de pão!
3. Ó vem, como chega a
luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!
Só tua palavra nos salva Senhor!
4. Ó vem, como chega a
carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!
Bendito carteiro do Reino da Vida!
5. Ó vem, como chega o
filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!
Caminha conosco Jesus Bem amado!
6. Ó vem, como chega o
Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
Veja a melodia desta canção, ao lado.
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
Veja a melodia desta canção, ao lado.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto
do dia?
Leio atentamente
o texto, na minha Bíblia: Mt 18,12-14
– E a que se
perdeu?
O que é que vocês acham que faz um homem que tem cem ovelhas, e uma delas se perde? Será que não deixa as noventa e nove pastando no monte e vai procurar a ovelha perdida? Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando ele a encontrar, ficará muito mais contente por causa dessa ovelha do que pelas noventa e nove que não se perderam. Assim também o Pai de vocês, que está no céu, não quer que nenhum destes pequeninos se perca.
O que é que vocês acham que faz um homem que tem cem ovelhas, e uma delas se perde? Será que não deixa as noventa e nove pastando no monte e vai procurar a ovelha perdida? Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando ele a encontrar, ficará muito mais contente por causa dessa ovelha do que pelas noventa e nove que não se perderam. Assim também o Pai de vocês, que está no céu, não quer que nenhum destes pequeninos se perca.
Um problema que devem enfrentar os
que seguem Jesus é o julgamento, ou seja, pensar que algumas pessoas estão irremediavelmente perdidas porque se
afastaram. Na parábola de Jesus, o pastor deixa as 99 ovelhas que não se
perderam e vai procurar a ovelha que se perdeu.
Ele quer dizer que veio ao mundo para salvar o que pensamos estar perdido.
A comunidade, a Igreja, a família, o grupo que segue Jesus, não tem outra
alternativa se constata que algum membro se extraviou. Como o pastor, deve
haver todo empenho para recuperar esta pessoa.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz
para mim?
Quero seguir Jesus Cristo e para isto
jamais poderei me deixar dominar pelo espírito de competição e pela tentação de julgar ou de excluir. Se alguém se afastou, devo ir ao
encontro desta pessoa e tentar ajudá-la, recuperá-la. Em Aparecida, os bispos
disseram: "Conversão: É a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração,
crê n’Ele pela ação do Espírito, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando
sua forma de pensar e de viver, aceitando a cruz de Cristo, consciente de que
morrer para o pecado é alcançar a vida. No Batismo e no sacramento da
reconciliação se atualiza para nós a redenção de Cristo."
(DAp 278b).
3.Oração
(Vida)
O que o texto diz para mim?
O que o texto me leva a dizer a Deus?
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo a Oração que nos faz todos
irmãos:
Pai Nosso
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, vou olhar as pessoas com olhar de fraternidade e de acolhimento e pedir ao
Senhor a graça de uma "contínua conversão".
Bênção natalina
Jesus Menino coloque a sua mãozinha
sobre tua cabeça
e derrame sobre ti
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
sobre tua cabeça
e derrame sobre ti
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, não permitas que nos
nossos momentos de fraqueza nós nos afastemos muito do teu rebanho. Coloca em
nossos corações a saudade de tua Casa Paterna e nos dá sabedoria e força para
encontrarmos o caminho de volta ao convívio dos irmãos. Pelo Cristo Jesus, teu
Filho que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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