
Santa Juliana Falconieri
1270-1341
Fundou a Congregação
Servas de Maria
1270-1341
Fundou a Congregação
Servas de Maria
Juliana nasceu em Florença no ano de 1270. Era filha única do já idoso
casal Caríssimo e Ricordata, da riquíssima disnatia dos Falconieri. De grande
tradição na aristocracia, bem como no clero, a família contribuiu ao longo do
tempo com muitos santos venerados nos altares da Igreja. Ela era sobrinha de
santo Aleixo Falconieri, um dos sete fundadores da Ordem dos Servos de Maria, e
como ele também trilhou o caminho para a santidade.
Ainda criança, vivia com o coração dedicado às virtudes, longe das ambições
terrenas e das vaidades. Junto com algumas amigas, em vez das brincadeiras
típicas da idade, preferia cantar e rezar para o Menino Jesus e a Virgem Maria.
Aos quinze anos de idade, fez voto de castidade, ingressando na Ordem das
Servitas, sob a orientação de Filipe Benício, hoje santo. Foi seguida por suas
amigas aristocratas e, com o apoio de religiosas, passaram a visitar hospitais
e a desenvolver dezenas de obras de caridade e assistenciais. Essas jovens se
organizaram de tal forma que logo optaram por ter sua própria instituição. Com
inspiração em regras escritas por Juliana, fundaram a Congregação das Servas de
Maria, também chamadas de "Mantellate", numa referência ao hábito que
vestem. Ordem que obteve a aprovação canônica em 1304.
A dedicação de Juliana foi tão radical ao trabalho junto aos pobres e doente,
às orações contemplativas e às severas penitências que acabou por adoecer.
Mesmo assim, continuou dormindo no chão e fazendo os jejuns a que se tinha
proposto. Por isso os problemas estomacais surgiram, passaram a ser freqüentes
e depois se tornaram crônicos, padecendo de fortes dores.
Apesar disso, não diminuiu as penitências, nem mesmo o trabalho com seus pobres
e doentes abandonados. Aos setenta anos, o problema gástrico era tão grave que
não conseguia manter nenhum alimento no estômago. Nem mesmo a hóstia.
No dia 10 de junho de 1341, poucos momentos antes de morrer, Juliana pediu ao
sacerdote que colocasse uma hóstia sobre seu peito e, pronunciando as palavras:
"Meu doce Jesus", ingressou no Reino de Deus.
Ao prepararem o corpo para ser sepultado, as irmãs constataram no seu peito uma
mancha roxa, como se fosse uma hóstia impressa na sua carne, tendo no centro a
imagem de Jesus crucificado. Em memória desse milagre, as irmãs
"Mantellate" trazem sobre o lado esquerdo do escapulário a imagem de
uma hóstia.
Canonizada em 1737 pelo papa Clemente XII, santa Juliana Falconieri é celebrada
no dia de sua morte.

Santa Juliana
Santa Juliana nasceu no ano de 1270, era filha de Caríssimo e Ricordata.
Caríssimo era irmão de Santo Alexis Falconieri, um dos fundadores dos Servitas,
por sua habilidade comercial tornou-se muito rico, já tinha idade avançada
quando nasceu sua filha Juliana, ficando órfã de pai pouco tempo depois de seu
nascimento.
Recebeu o hábito de
terceira na Congregação dos Servitas, dado por São Felipe Benício, no ano de
1284, tendo sido objeto de admiração de sua mãe e toda a sua família. Fez sua
profissão de fé, na presença de São Felipe, que faleceu pouco tempo depois,
mais deixando a Congregação toda e particularmente as Irmãs sob seus cuidados.
Com sua devoção a
Nossa Senhora, aos sábados comia apenas um pouco de pão e tomava água, passando
o dia a contemplar as sete dores de Maria; as sextas-feiras ela consagrava aos
mistérios da paixão do Senhor, em honra dos quais se flagelava até o sangue.
Essa Congregação foi declarada verdadeira Ordem Religiosa pelo papa Bento XI no
ano de 1304, tendo sido superiora. Dormia muito pouco e suas orações duravam
quase o dia inteiro tendo obtido a graça e a força para resistir às mais
abomináveis tentações. Pacificou discórdias civis, interessando-se pelos pobres
e pelos doentes, que ela curava apenas ao contato de suas mãos.
Sua morte causada
por uma doença do estômago não a permitia suportar mais alimento algum, nem
mesmo a comunhão. Na hora de sua morte, pediu ao Padre Tiago de Campo Regio que
lhe trouxesse ao menos o cibório em sua cela; ela se estendeu ao chão, e com os
braços em cruz, quis que um corporal fosse estendido sobre o seu peito e que a
santa hóstia fosse aí depositada; tão logo foi depositada, desapareceu
misteriosamente, e Juliana morreu dizendo: "Meu doce Jesus" era o dia
19 de junho de 1341.
Quando foi feito a
toalete fúnebre, encontrou-se sobre o coração da santa, a marca da hóstia como
um selo, tendo a imagem de Jesus crucificado. O Senhor que ela tanto desejou
receber, escutou-a para além de toda esperança.
As
"Mantellate", trazem sobre o lado esquerdo do escapulário a imagem de
uma hóstia, em memória desse milagre.
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