domingo, 12 de fevereiro de 2012

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 11/02/2012

11 de Fevereiro de 2012 

Marcos 8,1-10

Reflexão 
Jesus age por compaixão em relação aos sofrimentos e dificuldades do povo de sua época. Ele ama com amor eterno e o seu amor se transforma em solidariedade, em gesto concreto. Jesus não para diante das dificuldades que são apresentadas, porque sabe que o amor supera todas as dificuldades. Jesus leva as outras pessoas a sentirem compaixão com ele e assim colaborarem na superação dos problemas. Os discípulos colaboram na medida em que organizam o povo e distribuem os pães. Outros contribuem também doando os sete pães, que poderiam garantir o próprio sustento. Assim, a compaixão cria uma rede de solidariedade que supera a fome no deserto.


Eucaristia, alimento da Verdade para nós

Postado por: homilia

fevereiro 11th, 2012


Deus Pai, na Sua infinita bondade, quis nos restituir a humanidade dando-nos o Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor, o Pão Vivo descido do Céu, que, a cada Eucaristia, nos alimenta e nos dá novo alento e perdão.
Jesus partiu o pão. “Distribuiu-o e deu-o aos pobres”. Partiu-o por amor.
No “Sacramento do Altar”, o Senhor vem ao encontro do homem, criado à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,27), fazendo-se seu companheiro de viagem. Com efeito, neste Sacramento, Jesus torna-se alimento para o homem, faminto de verdade e de liberdade. Uma vez que só “a Verdade pode nos tornar verdadeiramente livres” (cf. Jo 8,36), Cristo se faz alimento de Verdade para nós.
Com agudo conhecimento da realidade humana, Santo Agostinho pôs em evidência como o homem se move espontaneamente – e não constrangido – quando encontra algo que o atrai e nele suscita desejo. Perguntando-se ele, uma vez, sobre o que poderia em última análise mover o homem no seu íntimo, o santo bispo exclama: “Que pode a alma desejar mais ardentemente do que a Verdade?”
De fato, todo o homem traz dentro de si o desejo insuprimível da Verdade última e definitiva. Por isso, o Senhor Jesus “Caminho, Verdade e Vida” (cf. Jo 14,6), dirige-se ao coração do homem, que se sente peregrino e sedento, ao coração que suspira pela fonte da vida, ao coração mendigo da Verdade.
Com efeito, Jesus Cristo é a Verdade feito pessoa, que atrai a Si o mundo inteiro. Jesus é a “estrela polar” da liberdade humana: esta, sem Ele, perde a sua orientação, porque, sem o conhecimento da Verdade, a liberdade desvirtua-se, isola-se e reduz-se a um estéril arbítrio. Com Ele, a liberdade volta a encontrar-se a si mesma.
No Sacramento da Eucaristia, Jesus mostra-nos de modo particular a verdade do amor, que é a própria essência de Deus. Esta é a verdade evangélica que interessa a todo o homem e ao homem todo. Por isso a Igreja, que encontra na Eucaristia o seu centro vital, esforça-se constantemente por anunciar a todos, em tempo propício e fora dele (cf. II Tm 4,2), que Deus é amor. Exatamente porque Cristo se fez alimento da Verdade para nós, a Igreja dirige-se ao homem convidando-o a acolher livremente o dom de Deus.
Bom Jesus, ainda hoje – se bem que tenhas partido o pão para nós, pobres pedintes – continuamos com fome. Parte, pois, a cada dia esse pão para aqueles que têm fome. É que hoje e todos os dias recolhemos algumas migalhas, e a cada dia precisamos novamente do nosso pão cotidiano. “Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia” (Lc 11,3). Se o Senhor não o der a nós, quem o dará? Na nossa privação, na nossa carência, não há ninguém para nos partir o pão, ninguém para nos alimentar, ninguém para nos refazer, ninguém senão o Senhor, nosso Deus. Em todo o consolo que nos manda, recolhemos as migalhas desse pão que parte para nós e saboreamos “como é doce a Sua misericórdia”.
Padre Bantu Mendonça





João 2,1-11

Comentário do Evangelho

Jesus e Maria são solidários ao povo

O evangelista João, nesta sua narrativa expressiva e simbólica, põe em evidência os cuidados de Jesus e sua mãe em todas as necessidades, com um amor atento, inclusive em um clima festivo. O conteúdo teológico é a superação da observância da Lei (Torá) pela prática do amor solidário e libertador, na qual se manifesta a glória de Deus. A primeira pessoa que aparece na narrativa, que abre o ciclo do ministério de Jesus, é a sua mãe. Maria, que representa as novas comunidades, exorta a todos: "Fazei tudo o que ele vos disser!". 

José Raimundo Oliva


http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx


Vivendo a Palavra

Maria sente a angústia dos noivos e sofre com eles. Faltava vinho. A compaixão move seu coração e ela interfere junto ao divino Filho, fazendo antecipar ‘a sua hora’, que ainda não chegara. O primeiro sinal realizado por Jesus foi precedido pelo duplo gesto de Maria: solidariedade humana e confiança no Filho.

http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php


Leitura Orante 

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que navegam pela web:
 
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 

Espírito Santo 
que procede do Pai e do Filho, 
tu estás em mim, falas em mim, 
rezas em mim, ages em mim. 
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra, 
à tua oração, 
à tua ação em mim 
para que eu possa conhecer 
o mistério da vontade do Pai. 
Amém. 

1. Leitura (Verdade) 

O que diz o texto do dia? 

Leio atentamente, na Bíblia, o texto: 
Jo 2,1-11- O casamento em Caná. 

Jesus, sua mãe e seus discípulos participam de uma festa de casamento no povoado de Caná, na Galileia. O casamento reúne muitas pessoas. 
É neste ambiente que Jesus faz o seu primeiro milagre. Por este sinal, diz o Evangelho, os discípulos crêem nele. 
No Antigo Testamento, o matrimônio era símbolo do amor de Deus pela comunidade; era símbolo da união do Messias com a Igreja, como diz São Paulo: "Cristo amou a Igreja e deu a vida por ela" (Ef 5,25). O vinho é dom do amor e símbolo do Espírito. Acabar o vinho era um mal sinal. À preocupação de Maria - "O vinho acabou" -, Jesus dá uma resposta que parece uma repreensão - "Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer". Porém, passa a ideia de que não é preciso que Maria diga o que ele deve fazer. Maria acredita nele, por isso, diz aos empregados: "Façam o que ele mandar". E assim foi feito. Os empregados, seguindo o conselho de Maria, obedecem a Jesus. Enchem os seis potes de pedra de água. Ao levar ao dirigente da festa um pouco da água destes potes, ela havia se transformado em vinho. Esta mudança da água em vinho simboliza a passagem da velha à nova economia. O vinho novo é melhor. Esta é missão de Maria: dar o vinho novo, Jesus, à humanidade e levá-la até Ele. 

2. Meditação (Caminho) 

O que o texto diz para mim, hoje? 

A cena de Caná ilustra ainda hoje o papel de Maria na Igreja: dar Jesus ao mundo e apresentar o mundo a Jesus. Hoje também, Maria nos diz como disse aos servos: "Façam o que ele mandar". Quem vai a Jesus por indicação de Maria não fica decepcionado. 

Em Aparecida, os bispos afirmaram: 
"Com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galileia, Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Indica, além do mais, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, "sintam-se como em sua casa". Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado. Em nossas comunidades, sua forte presença tem enriquecido e seguirá enriquecendo a dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, que a converte em "casa e escola da comunhão" e em espaço espiritual que prepara para a missão" 
(DAp 272). 

É assim que assumo a Palavra de Deus?

 Também eu me distingo pelo "estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado"? 

3.Oração (Vida) 

O que o texto me leva a dizer a Deus? 

Rezo, com os bispos em Aparecida: 

"Louvamos ao Senhor Jesus pelo presente de sua Mãe Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da Igreja na América Latina e do Caribe, estrela da evangelização renovada, primeira discípula e grande missionária de nossos povos." 
(DAp 25). 

E cantamos com Pe. João Carlos: 

Estavas lá 

Quando Deus o seu anjo enviou 
De Isabel, o ventre abençoou 
Tu, Maria, estavas lá! 
Quando o idoso profeta Simeão 
Avisou que chegara a salvação 
Tu, Maria, estavas lá! 
Estavas lá 
Mãe do Senhor 
Conosco estás 
Ó Mãe do Amor. 
Quando a água em vinho se tornou 
E em Caná, Jesus se revelou 
Tu, Maria, estavas lá! 
Quando a cruz, o teu filho carregou 
No calvário, o cordeiro se imolou 
Tu, Maria, estavas lá! 
Estavas lá 
Mãe do Senhor 
Conosco estás 
Ó Mãe do Amor. 
Quando o Espírito Santo de Deus 
Como fogo a Igreja recebeu 
Tu, Maria, estavas lá! 

Quando a Igreja sofreu perseguição 
E implorou por tua proteção 
Tu, Maria, estavas lá! 
Estavas lá 
Mãe do Senhor 
Conosco estás 
Ó Mãe do Amor. 
CD Profetas, Paulinas COMEP 
Vídeo: http://youtu.be/ns1ZentvRLo 

4.Contemplação (Vida e Missão) 

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Meu novo olhar é como o de Maria voltado para as necessidades de meus irmãos e fixos em Jesus que é capaz de salvar a comunidade, a família, a Igreja de qualquer constrangimento, carência ou necessidade. 

Bênção Bíblica 

O Senhor nos abençoe e nos guarde! 

O Senhor nos mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de nós!

O Senhor nos mostre seu rosto e nos conceda a paz!' 
(Nm 6,24-27) 

Abençoe-nos Deus misericordioso, 
Pai e Filho e Espírito Santo. 
Amém. 



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