quinta-feira, 31 de julho de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 31/07/2025

ANO C


Mt 13,47-53

Comentário do Evangelho

A parábola da rede


O fim do sermão das parábolas reforça a ideia de que nem todo mundo é apto para o Reino dos Céus. Há uma seleção de peixes na praia. Ficam com os bons. Jogam fora os que não prestam. Será assim no fim dos tempos. Os maus irão para a fornalha de fogo e os justos para o Reino dos Céus. A interpretação comum é a dos novíssimos: morte, juízo, inferno, paraíso. Os que são maus pensem bem enquanto estão a caminho. Ninguém precisa ir parar na fornalha de fogo. Outra interpretação: nem todos são construtores do Reino nesta terra, embora possam ir para o céu. De qualquer forma, é bom ser sábio. Estar no novo sem se desfazer do antigo e não rejeitar o novo por causa do antigo. Aquele que antes era escriba e depois se tornou discípulo do Reino adquiriu a sabedoria e se tornou capaz de tirar de seu tesouro coisas novas e velhas. É homem do seu tempo sabendo manter vivo o que lhe transmitiram os antigos. Este discípulo é sem dúvida o próprio evangelista São Mateus, que soube ver realizado no Novo Testamento o que foi dito no Primeiro Testamento confiado a Israel.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas.
Fonte: https://catequisar.com.br/liturgia/rede-lancada-ao-mar-mt-1347-53/ (03/08/2017)

Comentário do Evangelho

O Reino dos céus também é semelhante a uma rede lançada ao mar que recolheu todo gênero de peixe.



Jesus termina o discurso parabólico de Mateus 13 com a parábola da rede, que apresenta forte semelhança com a parábola do joio e do trigo. Assim como ocorre na hora de colher as espigas, ao lançar as redes há uma mistura entre o que é bom e ruim. Não há condições de identificar logo no início, e por isso é preciso esperar para recolher os peixes bons e jogar fora os inúteis. A comunidade cristã é marcada por essa mistura de santos e pecadores, ou seja, entre os que se abrem ao Reino e os que se fecham. É preciso ter paciência e misericórdia para esperar o tempo da colheita dos grãos e dos peixes no fim dos tempos. Não é papel nosso julgarmos quem é bom ou mau, mas sim do próprio Senhor, que acolherá os bons e lançará fora os maus na fornalha ardente. O juízo também recai para nós e exige uma decisão de seguir o Cristo. Por fim, Jesus conclui o discurso parabólico comparando todo escriba que se torna discípulo do Reino a um tesouro de um chefe de família que contém coisas novas e antigas. Ele acolhe a novidade do Reino em continuidade com a Lei de Moisés, que alcança sua plenitude no Messias.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/o-reino-dos-ceus-tambem-e-semelhante-a-uma-rede-lancada-ao-mar-que-recolheu-todo-genero-de-peixe

Reflexão

Terminando o mês de julho, encerramos também, com o Evangelho de hoje, o discurso em parábolas, terceiro discurso de Jesus apresentado por Mateus. No fim dos tempos, os bons serão separados dos maus; os justos, dos injustos. Os que vivem a justiça exigida pelos Mandamentos entregues por Deus a Moisés e anunciados de maneira renovada por Jesus tomarão parte no Reino. Os que não vivem serão excluídos. Eis aí a importância de uma vida cristã comprometida e fiel ao Evangelho. Somos, assim, convidados a analisar nossas atitudes e reavaliar nossas opções de vida. Vale a pena reforçar hoje que as parábolas revelam o segredo de Deus para aqueles que têm fé. Elas podem, por isso, receber muitas interpretações, dependendo do contexto e do espírito com que a lemos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/31-quinta-feira-6/

Reflexão

«Recolhem em cestos o que é bom e jogam fora o que não presta»

Rev. D. Ferran JARABO i Carbonell
(Agullana, Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho constitui uma chamada vital à conversão. Jesus não nos poupa da dura realidade: «Os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo» (Mt 13,49-50). E a advertência é clara! Não podemos fraquejar.
Agora devemos optar livremente: ou buscamos a Deus e ao bem com todas as nossas forças, ou colocamos nossa vidas à beira da morte. Ou estamos com Cristo ou estamos contra Ele. Converter-se significa, nesse caso, optar totalmente por fazer parte do grupo dos justos e levar uma vida digna de filhos. Porém, temos em nosso interior a experiência do pecado: sabemos o bem que deveríamos fazer, mas fazemos o mal; como podemos dar uma verdadeira unidade às nossas vidas? Sozinhos, não podemos fazer muito. Somente se nos colocamos nas mãos de Deus podemos fazer algum bem e pertencer ao grupo dos justos.
«Por não sabermos quando virá nosso Juiz, devemos viver cada dia como se não houvesse o dia seguinte» (São Jerônimo). Essa frase é um convite a viver com intensidade e responsabilidade nossa vida cristã. Não se trata de ter medo, mas sim de viver com esperança esse tempo de graça, louvor e glória.
Cristo nos ensina o caminho para nossa própria glorificação. Cristo é o caminho, portanto, nossa salvação, nossa felicidade e tudo o que possamos imaginar passa por Ele. E se tudo o temos em Cristo, não podemos deixar de amar a Igreja que nos o apresenta e é seu corpo místico. Contra as visões puramente humanas dessa realidade é necessário que recuperemos a visão divino-espiritual: nada melhor do que Cristo e o cumprimento de sua vontade!

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «As minhas palavras são espírito e são vida, e não podem ser ponderadas com base em critérios humanos. Não devem de ser usadas para satisfazer a vã complacência, mas devem ser ouvidas em silêncio e devem ser recebidas com humildade» (Thomas de Kempis)

- «Aí onde vamos, mesmo na paróquia mais pequena, no canto mais perdido desta terra, lá está a única Igreja. E este é um grande dom de Deus. A Igreja é uma para todos» (Francisco)

- «(…) Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou na terra o Reino dos céus. A Igreja é o Reino de Cristo ‘já presente em mistério’ (Concílio Vaticano II)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 763)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-07-31

Reflexão

O “novo” e o “velho” na Igreja

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje a história corre a uma velocidade meteórica: Num dia só se descobrem e produzem mais coisas do que “antes” num século. E a Igreja? É uma família que tem seu “patrimônio cultural”. Sem deixar de ser ela mesma, está chamada à “dinâmica da fidelidade”; uma compreensão atualizada (coisas “novas”) do perene tesouro da Revelação (coisas “velhas”).
É necessário que a doutrina —verdadeira e imutável —à que se deve prestar fielmente obediência, se aprofunde e exponha segundo as exigências de nosso tempo. De fato, uma coisa é o “depósito da" fé, quer dizer, as verdades que contém nossa venerável doutrina e, outra diferente o modo como se enunciam essas verdades, conservando por sua vez o mesmo sentido e significado.
—Senhor, te peço luz particularmente para o Papa e os Bispos. Eles são os administradores dos mistérios de Deus e os principais responsáveis de esta exigente "síntese de fidelidade e dinamismo", que deve viver todo teu Povo.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-07-31

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: A rede


Hoje Jesus rompe esquemas. Quem disse que a fé e a religião são cosas antiquadas e, inclusive, chatas? Há três séculos, no Ocidente especialmente, tem havido uma manada de “vivinhos” que o respeita incansavelmente. E Jesus, o que diz? Que quem procura o Reino dos Céus não tem tempo para aborrecer-se: nunca esgotaremos a riqueza do Evangelho!
—Todos esses falsos profetas vão desaparecendo. La Igreja não! Sempre jovem! E…, você também, procura não desaparecer!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-07-31

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

As parábolas de Jesus continuam a nos ensinar que o Reino está ao alcance de todos. No julgamento final serão separados os bons dos ruins. Todos que se esforçaram por fazer o bem terão seu lugar no Reino. Somente aqueles que não aceitaram o propósito é que ficarão de fora, não por vontade de Deus, mas por si próprios. Ao viver entre nós, Jesus sempre deixou claro que a vontade de Deus é o bem para todos. Quantas curas e milagres! Quanto encantamento pela causa do Reino! Que bom que muitas pessoas foram acolhedoras do projeto do Pai. Os que ignoraram Jesus, fecharam o coração e não receberam a graça que Ele queria lhes oferecer. Deus tenta nos alcançar de todas as maneiras possíveis, mas não depende só dele, depende de nós. Aprendamos de Santo Inácio que diz: “Esforce-se naquele que o criou e remiu com o seu sangue e vida e confie-se em sua suavíssima providência”. Vale esforçar-se pelo Reino porque ele é presente precioso de Deus.
Oração
Ó Deus, que suscitastes em vossa Igreja Santo Inácio de Loyola para propagar a maior glória do vosso nome, concedei-nos que, auxiliados por sua intercessão e imitando seus exemplos, mereçamos, por nosso combate na terra, ser coroados com ele no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=31%2F07%2F2025&leitura=meditacao

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