quarta-feira, 17 de setembro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 17/09/2025

ANO C


Lc 7,31-35

Comentário do Evangelho

Jesus e as Crianças: A Crítica à Geração Incrédula


Após elogiar João Batista, Jesus faz uma avaliação das atitudes de seus contemporâneos. A rebeldia, a infidelidade e a resistência ao plano de salvação de Deus os acompanham desde a época de seus ancestrais. O Mestre utiliza uma parábola simples, baseada nos costumes orientais, que fala sobre crianças que provocam umas às outras na praça. Mesmo com o som da flauta, típico de festas de casamento, elas se recusam a dançar. Mesmo diante de cantos de lamentação, elas não choram. Ao rejeitar o convite, elas acabam frustrando a brincadeira. Assim também se comporta a geração incrédula do tempo de Jesus, que recusou não só o chamado à conversão de João Batista, mas também a mensagem do evangelho trazida por Cristo. Acusam João de estar possuído por demônios, chamam Jesus de glutão e beberrão, e o comparam a um filho rebelde que deve ser punido (Dt 21,20) por se associar a coletores de impostos e pecadores. Com essa crítica, os sábios de Israel acabam agindo de forma insensata, pois se fecham à sabedoria divina. Os “filhos da sabedoria” serão, então, os pobres e os pecadores, que aceitam a salvação do Senhor.
https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-e-as-criancas-a-critica-a-geracao-incredula/

Comentário do Evangelho

Com que, então, posso comparar as pessoas desta geração


Depois do elogio a João Batista, Jesus faz um julgamento sobre as atitudes de seus contemporâneos. A rebeldia, a infidelidade e a rejeição ao plano salvífico de Deus os acompanham desde a época de seus antepassados. O Mestre se utiliza de uma pequena parábola, inspirada nos costumes orientais, sobre crianças que provocam umas às outras na praça. Ao som da flauta, típico de festas de casamento, elas não dançam. Ao canto de lamentações, elas não choram. Pela rejeição ao convite, elas acabam estragando a brincadeira. Assim acontece com a geração incrédula do tempo de Jesus, que rejeitaram não só o convite à conversão de João Batista, mas também o anúncio da Boa-Nova pelo Cristo. Acusam João de endemoniado, chamam Jesus de comilão e beberrão, e o comparam a um filho rebelde que deve ser morto e apedrejado (Dt 21,20) por ser amigo de coletores de impostos e dos pecadores. Com essa crítica, os sábios de Israel acabam sendo insensatos, porque se fecham e ignoram a sabedoria que vem de Deus. Os “filhos da sabedoria” serão os pobres e os pecadores por acolherem a salvação do Senhor.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/com-que-entao-posso-comparar-as-pessoas-desta-geracao-17092025

Reflexão

Utilizando um recurso comum da tradição rabínica, Jesus faz um desabafo iniciando pela fórmula “a quem vou comparar…?”. Seu lamento recai sobre os dirigentes do povo, incluindo as autoridades religiosas, que buscam desculpas, em vez de se abrirem ao projeto de Deus. A expressão “pessoas desta geração” tem aqui um sentido pejorativo, referindo-se a pessoas que não se dispuseram a mudar de vida. Ela serve para designar também nós, hoje. Muitas vezes, caímos na tentação de querer que Jesus intervenha na nossa vida segundo nossas conveniências, como que para nos agradar. Porém, Jesus não veio para agradar ninguém em particular, veio para salvar a humanidade toda. E Cristo nos salva fazendo das nossas vidas a festa da alegria com Deus, na qual somos saciados e inebriados pelo Senhor Jesus: isso é o que somos chamados a celebrar em cada Eucaristia.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/17-quarta-feira-10/

Reflexão

«Com quem, então, vou comparar as pessoas desta geração?»

Rev. D. Xavier SERRA i Permanyer
(Sabadell, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus constata a dureza de coração das pessoas de seu tempo, especialmente os fariseus, tão seguros de si mesmos que não há quem os converta. Não se calam nem diante de João Batista, «que não comia pão, nem bebia vinho» (Lc 7,33), e o acusavam de possuir um demônio; tampouco se calam diante do Filho do homem, «que come e bebe», acusando-o de comilão e bêbedo e, «amigo de publicanos e pecadores» (Lc 7,34). Atrás dessas acusações se escondem seu orgulho e arrogância: ninguém lhes vai dar lições; não aceitam a Deus, senão que fazem seu próprio Deus, um Deus que não os mova de suas comodidades, privilégios e interesses.
Nós também temos esse perigo. Quantas vezes criticamos tudo: se a Igreja diz isso, por que diz isso, se diz o contrário... E até mesmo, poderíamos criticar nos referindo a Deus ou aos outros. No fundo, talvez inconscientemente, queremos justificar nossa preguiça e falta de desejo de uma verdadeira conversão, justificar nossa comodidade e falta de docilidade. Disse São Bernardo: «Há algo mais lógico que não ver as próprias chagas, especialmente se as tapou com a finalidade de não poder vê-las? Disso resulta que, ainda que outro as ache, defenda com teimosia que não são chagas, deixando que seu coração se abandone a palavras falsas».
Deixemos que a Palavra de Deus chegue ao nosso coração e nos converta, nos mude, nos transforme com sua força. Mas para isso, peçamos o dom da humildade. Somente o humilde pode aceitar a Deus; e permitir que se aproxime de nós, que como publicanos e pecadores necessitamos que nos cure. Ai daquele que creia que não necessita do médico! O pior para um doente é acreditar-se sadio, porque o mal avançará e nunca será medicado. Todos estamos doentes de morte, e somente Cristo pode nos salvar, sejamos ou não conscientes disso. Demos graças ao Salvador, acolhendo-o como tal!

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Não todos podem perceber a sabedoria em toda sua perfeição. A todos, não obstante, se lhes infunde, segundo sua capacidade, o espírito de sabedoria, com tal que tenham fé. Se acreditar, posse o espírito de sabedoria» (Santo Ambrósio)

- «Fara bem nos perguntar_ como quero ser salvado? Da minha forma? Ou do modo divino, ou seja, na via de Jesus?» (Francisco)

- «(...) A fé e a prática do Evangelho conferem a cada qual uma experiencia da vida “em Cristo” que o ilumina e o torna capaz de avaliar as realidades divinas e humanas, segundo o Espírito de Deus. Assim, o Espírito Santo pode servir-Se dos mais humildes para iluminar os sábios e os mais elevados em dignidade» (Catecismo da Igreja Católica, n° 2038)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-09-17

Reflexão

Fé e razão: o vício de aceitar somente o "fático"

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Jesus lamenta a incredulidade dos líderes do povo judeu: Pelos prejuízos, não acreditaram nem em Baptista nem no Senhor. Nosso tempo não está livre de prejuízos mentais (que incapacitam para a fé): Há pessoas incapazes de ver mais além do fático; apenas podem seguir pensando no plano do fático. Somente se vê o palpável! E desde o ponto de vista metafísico, a pessoa se torna mais tonta.
Por esse caminho, a pessoa se incapacita para dar o pulo ao mistério, afogando-se no meramente fático. Quem não consegue perceber o mistério que impera nos fatos da natureza ou da história, enche sua cabeça e seu coração com um monte de coisas que o incapacitam para a profundidade e a amplidão espiritual.
—É incoerente afirmar: “Somente é válido o fático” (o palpável). Essa mesma afirmação é de ordem “metafísico” (quer dizer, mais além do físico, do “factum”). A sabedoria se acredita por seus “filhos”, por suas obras!
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-09-17

Comentário do Evangelho

Jesus critica a indecisão de sua geração: entre críticas e zombarias, a verdade permanece


Hoje Jesus já não sabe o que dizer daquela pessoa: Nunca estavam contentes! O problema de fundo é que eram muito astutos: criticavam João Batista porque jejuava; criticavam Jesus porque comia… Então em que pensar?
—Infelizmente, depois de séculos seguem abundando os “chatos” que dão lições a Deus. E, claro! passam o tempo lamentando-se com cara de funeral.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-09-17

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Jesus é o grande “mistério da piedade”, manifestado na carne, justificado no espírito, contemplado pelos anjos, pregado às nações, acreditado no mundo, exaltado na glória, sobre o qual “não pode haver dúvida”. Talvez não haja dúvida a respeito, mas Jesus nos alerta que podemos inventar os mais descabidos motivos para rejeitar a proposta de vida que nos veio fazer. Rejeitá-lo, anunciado pelo Batista, tido como possesso do demônio porque “não comia pão nem bebia vinho”. Ainda o rejeitar porque “come e bebe” e porque o têm por “comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores”. O jeito mais fácil de justificar os próprios erros é desqualificar quem nos diz a verdade e nos põe nus diante dela.
Coleta
Ó DEUS, vós que criais e governais todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos a ação da vossa misericórdia, dai-nos a graça de vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=17%2F09%2F2025&leitura=meditacao

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