HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 16/09/2025
ANO C

Lc 7,11-17
Comentário do Evangelho
A Ressurreição do Filho da Viúva em Naim

Jesus, após deixar Cafarnaum, segue rumo a Naim, uma aldeia situada a cerca de 10 km a sudeste de Nazaré, próximo ao local onde o profeta Eliseu havia ressuscitado o filho de uma mulher (2Rs 4,29-37). Ao chegar às portas da cidade, onde se encontravam os cemitérios, ele encontra um cortejo fúnebre, o qual acompanha o luto da viúva que perdeu seu único filho. Diante dessa situação angustiante, Jesus se prepara para intervir.A sequência de ações – ver, sentir compaixão e agir – é um reflexo da intervenção divina em favor daqueles que estão em necessidade, como também é ilustrado nas parábolas do bom samaritano e do pai misericordioso. Jesus, ao perceber a aflição, move-se de compaixão e toma uma atitude para ajudar. A mensagem de consolo e esperança, “Não chores!”, dirigida à mãe, antecipa a ordem de ressurreição “Levante-se”, dada ao filho que retorna à vida. Esse ato não só simboliza a ressurreição, mas também o menino começa a falar, testemunhando a grandeza de Deus por meio do Messias. Em Naim, cujo nome significa “consolo”, Jesus não só oferece consolo, mas também se revela como o verdadeiro profeta, trazendo a presença de Deus ao seu povo.https://catequisar.com.br/liturgia/a-ressurreicao-do-filho-da-viuva-em-naim/
Comentário do Evangelho
Jovem, eu te digo: levanta-te!

De Cafarnaum, Jesus parte para Naim, situada 10 km a sudeste de Nazaré, próximo à aldeia onde Eliseu ressuscitou um menino (2Rs 4,29-37). Na porta da cidade, onde ficavam os cemitérios, o cortejo de Jesus, dos discípulos e da multidão encontra o cortejo fúnebre do filho de uma viúva. A situação é angustiante e espera a intervenção do Salvador. A sequência de ações – ver, tomar-se de compaixão e agir – manifesta a intervenção de Deus em favor de seu povo ou de alguém necessitado, como também aparece nas parábolas do bom samaritano e do pai misericordioso. Jesus vê a difícil situação e, tomado de compaixão, age em seu favor. A palavra de consolo e de esperança “Não chores!”, dirigida à mãe, preanuncia a palavra de ordem “levante-te”, dada ao filho que volta à vida. E este não só se ergue, ação que expressa a ressurreição, mas também começa a falar, para testemunhar a glória de Deus realizada pelo Messias. Em Naim, nome que significa “consolação”, Jesus não somente consola como também se revela como um grande e verdadeiro profeta, realizando a visita de Deus a seu povo.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/16-09-2025
Reflexão
Naim era um vilarejo próximo ao monte Tabor, numa colina chamada Moré ou Pequeno Hermon. Apenas Lucas descreve esse episódio da ressurreição do filho da viúva. Jesus é o centro da narrativa, com uma palavra divina e eficaz que devolve a vida ao jovem. Vemos alguns sinais que remetem ao milagre realizado por Elias (em 1Rs 17) e Eliseu (em 2Rs 4), além de antecipar o próprio evento pascal. Com a ressurreição do filho da viúva de Naim, é possível perceber que o poder divino toca o mais profundo da dor humana, restituindo-nos a dignidade de que o pecado nos priva através do horror da morte. Com a ressurreição de Cristo, toda a humanidade é liberta das cadeias da morte, porque Cristo inaugura uma vida nova, cuja característica não será o fim através da morte, mas a vivência do amor até as últimas consequências.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/16-terca-feira-10/
Reflexão
«Jovem, eu te digo, levanta-te!»
Rev. D. Joan SERRA i Fontanet(Barcelona, Espanha)
Hoje se encontram duas comitivas. Uma comitiva que acompanha à morte e a outra que acompanha à vida. Uma pobre viúva seguida por seus familiares e amigos, levava o seu filho ao cemitério e de repente, vê a multidão que ia com Jesus. As duas comitivas se cruzam e se param, e Jesus lhe diz à mãe que ia enterrar o seu filho: «Não chores» (Lc 7,13). Todos ficam olhando Jesus, que não permanece indiferente a dor e ao sofrimento daquela pobre mãe, mas, pelo contrário, se compadece e lhe devolve a vida ao seu filho. E, é que encontrar a Jesus é encontrar a vida, pois Jesus disse de si mesmo: «Eu sou a ressurreição e a vida» (Jo 11,25). São Bráulio de Saragoça escreve: «A esperança da ressurreição deve-nos confortar, porque voltaremos a ver no céu a quem perdemos aqui».Com a leitura do fragmento do Evangelho que nos fala da ressurreição do jovem de Naim, poderia salientar a divindade de Jesus e insistir nela, dizendo que somente Deus pode voltar um jovem à vida; mas hoje preferiria salientar a sua humanidade, para não ver Jesus como um ser alheio, como um personagem tão diferente de nós, ou como alguém tão excessivamente importante que não nos inspire a confiança que pode nos inspirar um bom amigo.Os cristãos devemos saber imitar Jesus. Devemos pedir a Deus a graça de ser Cristo para os demais. Tomara que todo aquele que nos veja, possa contemplar uma imagem viva de Jesus na terra! Quem via São Francisco de Assis, por exemplo, via a imagem viva de Jesus. Os santos são aqueles que levam Jesus nas suas palavras e obras e imitam seu modo de atuar e a sua bondade. A nossa sociedade precisa de santos e você pode ser um deles no seu lugar.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Cristo é a encarnação definitiva da misericórdia, seu sinal vivente» (São Joao Paulo II)
- «O que mexia a Jesus em todas as circunstâncias não era senão a misericórdia, com a qual leia o coração dos interlocutores e respondia a suas necessidades mais reais» (Francisco)
- «Jesus liga a fé na ressurreição a sua própria pessoa: “Eu sou a Ressurreição e a Vida” (Jo 11,25). (...) Ele dá um sinal disto mesmo e uma garantia, restituindo a vida a alguns mortos e preanunciando assim a sua própria ressurreição» (Catecismo da Igreja Católica, n° 994)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-09-16
Reflexão
A grandeza da humanidade depende de sua relação com aquele que sofre
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje sobressai a misericórdia de Deus com os necessitados. A grandeza da humanidade está determinada essencialmente por sua relação com o sofrimento e com aquele que sofre. Isto é válido tanto para o individuo como para a sociedade.Uma sociedade que não pode aceitar àqueles que sofrem e não é capaz de contribuir através da "com-paixão" que o sofrimento seja compartilhado é uma sociedade inumana. Mas, a sociedade não pode acolher aos que sofrem se os indivíduos mesmos não são capazes de fazê-lo e, em fim, o individuo não pode aceitar o sofrimento do outro se não encontra pessoalmente no sofrimento um sentido, um caminho de amadurecimento e de esperança.Jesus, me ajuda a acolher àquele que sofre fazendo meu seu sofrimento. Então esse sofrimento compartilhado ficará traspassado pela luz do amor e experimentaremos a alegria da consolação: Os dois —unidos no sofrimento— te encontraremos a ti, que sofreste na Cruz por nós.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-09-16
Comentário do Evangelho
Jesus se compadece da viúva de Naim e ressuscita seu filho
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Hoje outra pessoa rouba o coração a Jesus: Es uma viúva desconsolada! Tinha perdido o seu marido e agora o seu único filho.—Diante dessas situações de dor se “escapa” de Deus a bondade e sua onipotência. Depois dos séculos, Ele não mudou. Quando nós mudaremos? Porque dores não faltam!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-09-16
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Jesus encarnou a compaixão de Deus para com os sofredores que encontrou na vida, como a viúva de Naim, que levava a sepultar seu filho único. E essa extrema bondade que sempre viveu, rendeu-lhe como castigo a horrível morte de cruz. Os Santos Cornélio e Cipriano pagaram o mesmo preço pelo mesmo crime de terem sido bons pastores do rebanho a eles confiado. Como Jesus, foram grandes profetas que surgiram no meio e a favor do Povo, foram o modo que Deus encontrou de “visitar o seu povo”. Quem sabe não nos tocará o martírio violento, mas a mesma missão sim: encarnarmos a compaixão que continue sendo Deus a visitar seu povo, sobretudo, quando mais lhe pesar a cruz da vida.ColetaÓ DEUS, em São Cornélio e São Cipriano destes ao vosso povo pastores dedicados e mártires invencíveis; concedei que, por sua intercessão, fortalecidos na fé e na perseverança, trabalhemos incansavelmente pela unidade da Igreja. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=16%2F09%2F2025&leitura=meditacao
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