sábado, 14 de setembro de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 14/09/2024

ANO B


Jo 3,13-17

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Exaltação da Santa Cruz


A cruz de Jesus Cristo é levantada sobre o mundo para que todos a vejam e nela contemplem aquele que entregou a sua vida por amor. Infelizes, esquecidos, desgraçados sentem-se amados e compreendidos por quem a eles se assemelha. Não se sentem condenados. Sentem-se salvos, pois, para tanto, Deus enviou seu Filho ao mundo. Sobre o orbe que gira está fixada uma cruz.
Como Moisés levantou a serpente no deserto, nesta cruz se levanta o Salvador, içado no madeiro para abraçar com braços abertos o mundo inteiro. Instrumento de martírio, a cruz é hoje exaltada. Neste sinal vence quem crê, e quem não crê pode vencer por ignorar quem é que pende desta cruz; vencendo, porém, por um modo que só Deus sabe. Santa Helena, mãe do imperador Constantino, encontrou a relíquia da cruz e nesse dia foram consagradas a Basílica do Martírio e a Basílica da Ressurreição, em Jerusalém.
Com solenidade era apresentada a relíquia da Santa Cruz. Muita coisa é lendária, muita coisa é histórica. O certo, no entanto, é que pelo sinal da santa cruz, Deus, nosso Senhor, nos livra dos nossos inimigos, e o inimigo maior é o que nos leva à prática do mal. A cruz do Senhor é nossa luz. Adoramos o Cristo que pela santa cruz remiu o mundo. Cubramo-nos com o sinal da nossa salvação, fazendo muitas vezes o sinal da cruz.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/exaltacao-da-santa-cruz-2/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/n%20-14092024

Reflexão

Já no final do século V, no Oriente, e final do século VII, no Ocidente, havia uma comemoração em torno da cruz do Senhor. No dia 14 de setembro, as igrejas que tinham uma relíquia maior da cruz costumavam expô-la à veneração dos fiéis, em celebração solene. A esse fato dava-se o nome de “exaltação” da santa cruz. Instrumento de suplício e símbolo de derrota, a cruz se transformou em sinal de luz e esperança, por ato e mérito de Jesus Cristo, que aceitou fazer dela sinal de amor: “Ninguém tem amor maior do que alguém que dá a vida pelos amigos” (Jo 15,13). São Paulo compreendeu e expressou a riqueza contida na crucificação de Jesus: “Ele me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). Sua cruz se torna para nós fonte de salvação: “Vocês foram resgatados […] pelo precioso sangue de Cristo” (1Pd 1,19).
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/14-sabado-9/

Reflexão

«A fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho é uma profecia, isto é, uma olhada no espelho da realidade que nos introduz em sua verdade, mais além do que nos dizem nossos sentidos: a Cruz, a Santa Cruz de Jesus Cristo, é o Trono do Salvador. Por isso, Jesus afirma que «deve que ser levantado o Filho do homem» (Jo 3,14).
Bem sabemos que a cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque ai está o Crucificado. A cruz, sem o Redentor, é simples cinismo; com o Filho do Homem é a nova árvore da sabedoria. Jesus Cristo, «oferecendo-se livremente à paixão» da Cruz abriu o sentido e o destino de nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, num intercâmbio admirável. Também aqui nos convém escutar a voz do Pai desde o céu: «Este é meu Filho (...), em quem me comprazo» (Mc 1,11). Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: Eis aqui o porquê de tudo! Há esperança, há sentido, há eternidade, há vida! Nós os cristãos não estamos loucos quando na Vigília Pascal, de maneira solene, quer dizer, no Pregão Pascal, cantamos, louvando o pecado original: «Oh!, Culpa tão feliz, que tem merecido a graça de tão grande Redentor», que com sua dor tem impresso sentido à mesma dor.
«Olhai a árvore da cruz, foi sacrificado o Salvador do mundo: vem e adoremos» (Liturgia da sexta-feira Santa). Se conseguirmos superar o escândalo e a loucura de Cristo crucificado, não há nada mais que adorá-lo e agradecer-lhe seu Dom. E procurar decididamente a Santa Cruz em nossa vida, para termos a certeza de que, «por Ele, com Ele e Nele», nossa doação será transformada, nas mãos do Pai, pelo Espírito Santo, em vida eterna: «Derramada por vós e por muitos para o perdão dos pecados».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Onde quer que um cristão gaste a sua vida honradamente, aí deve colocar, com o seu amor, a Cruz de Cristo, que atrai a Si todas as coisas» (S. Josemaria)

- «O cristianismo não existe sem a Cruz e não existe Cruz sem Jesus Cristo. Assim um cristão que não se sabe glorificar em Cristo crucificado não percebeu o que significa ser cristão» (Francisco)

- «A oração da Igreja venera e honra o Coração de Jesus, tal como invoca o seu santíssimo Nome. Adora o Verbo encarnado e o seu Coração que, por amor dos homens, Se deixou trespassar pelos nossos pecados. A oração cristã gosta de percorrer o caminho da cruz (Via-Sacra) no seguimento do Salvador. As estações, do Pretório ao Gólgota e ao túmulo, assinalam o caminho de Jesus que, pela sua santa cruz, remiu o mundo.» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.669)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-09-14

Reflexão

A exaltação da Santa Cruz: o novo culto anelado tinha se tornado realidade na Cruz de Jesus

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Nicodemos, o mesmo que “des-cravaria” Cristo, recebe antecipadamente uma revelação: O Filho do Homem seria “ex-altado” (posto no alto desde a terra) e atrairia a todos para si. A Igreja nascente, sob a guia do Espírito Santo, foi aprofundando lentamente nesta verdade. Uma coisa estava clara desde o início: Com a Cruz de Cristo, os antigos sacrifícios do templo ficaram superados definitivamente. Tinha acontecido algo novo!
Deus não queria ser glorificado através dos sacrifícios de touros e machos caprinos, cujo sangue não pode purificar o homem nem expiar por ele. O novo culto anelado, mas até então ainda sem definir, tinha se tornado realidade. Na Cruz de Jesus tinha-se verificado o que em vão tinha tentado com os sacrifícios de animais: Cristo ocupou seu lugar. O templo continua sendo um lugar venerável de oração e anúncio. Seus sacrifícios, porém, já não eram válidos para os cristãos.
—Te adoramos, oh Cristo!, e te abençoamos, porque pela tua Santa Cruz redimiste ao mundo.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-09-14

Reflexão

A exaltação da Santa Cruz

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho é uma profecia além do que nos dizem os nossos sentidos: a Cruz, a Santa Cruz de Jesus Cristo, é o Trono do Salvador. Por isto, Jesus afirma que “tem que ser elevado o Filho do homem”.
A cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque aí está suspenso o Crucificado: como Filho do Homem é a árvore nova da Sabiduria. Jesus Cristo oferecendo-se livremente à paixão tem iluminado o sentido do nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, em um intercâmbio admirável. Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: temos aqui o porquê de tudo!
—Jesus, nós os cristãos na Vigília Pascal, de maneira solene, cantamos louvor do pecado original: “Oh! feliz culpa que mereceu tão grande Redentor” porque com a sua dor tem imprimido “sentido” à dor.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-09-14

Comentário sobre o Evangelho

O instrumento de nossa salvação e a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte


Hoje, vemos novamente Nicodemos a falar com Jesus. Conversa de “alto nível”. E de que se fala a um nível tão elevado? Pois, de que Jesus desceu do céu para subir à Cruz. Incrível, inimaginável!
- Talvez penses que, afinal, não era caso para tanto… Pois, pelo contrário: é caso para muito! Trata-se da tua vida eterna, nada mais nem nada menos.

Meditação

“Deus amou tanto o mundo...”. Deus amou-nos a cada um pessoalmente, e por isso nos criou para sermos não apenas suas criaturas, mas também seus filhos e filhas, participantes de sua vida divina. E desde toda a eternidade decidiu que isso aconteceria pela nossa união a seu Filho, que haveria de se fazer participante de nossa vida humana. Toda a obra da criação e da salvação é resultado do amor de Deus, amor imenso, incontido, que se queria difundir e partilhar com outros seres.
Oração
Ó Deus, quisestes que vosso Filho Unigênito sofresse o suplício da cruz para salvar o gênero humano; concedei que, tendo conhecido na terra este mistério, mereçamos alcançar no céu o prêmio da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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