22 de setembro,
25º Domingo do Tempo Comum
- Hoje é dia 22 de setembro, 25º Domingo do Tempo Comum.
– Jesus é amigo fiel. Que este domingo, seja uma frutuosa oportunidade para escutar os seus ensinamentos e compreender sua proposta. O Evangelho hoje fala da travessia de Jesus para Galileia, no caminho estava ensinando seus discípulos. Eles contudo, parecem não entender a profundidade da proposta de Jesus, outros são os pensamentos. Peça ao Senhor, a graça de compreender a lógica do seguimento, a partir do pequeno, do pobre e do serviço.
- Escuta o Evangelho Segundo Marcos, Capítulo 9, versículos 30 a 37:
Naquele tempo, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará". Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: "O que discutíeis pelo caminho?" Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: "Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!" Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: "Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou".
- Jesus dedica tempo aos discípulos, a lógica do sistema vigente rouba o coração dos deles. Distraídos da sintonia profunda com o mestre, conversam entre si sobre a superioridade de uns sobre os outros. Distraídos da missão primeira, não compreendem a lógica do messias sofredor, servidor. Jesus, mestre e profundamente comprometido com a missão que o Pai lhe confiou, toma nos braços uma criança e a apresenta como centro. Não é o poder e prestígio fonte de vida, mas a humildade, a pequenez que transborda amor e simplicidade do próprio Deus. Peça ao Senhor, a graça de reconhecer a beleza da sua proposta e buscar sempre amar, servir e acolher especialmente os pequenos, os mais frágeis.
- Você tem buscado viver o serviço como Jesus até as últimas consequências? O exercício do poder, prestígio e superioridade tem encontrado espaço fecundo em seu coração? Como Jesus, você se identifica com as crianças, os pobres e necessitados?
– Disse Jesus: "Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou". Ouça e reze o belo poema oração chamado “Servidor de todos” do jesuíta Pe. Benjamin González Buelta:
Te foi dito:
Rodeia-te de triunfadores.
Para que tua vida seja um êxito
serve-te de todos.
Retém em tua memória
o nome do rico,
e anota o telefone
do rosto feminino
que sorri no concurso.
Forra as paredes de tua casa
com assinaturas de pintores
de prestígio e de dinheiro.
Enche tua boca
com os nomes
que ocupam o cenário
da glória escorregadia.
Faze-te vizinho, compadre,
de seu clube e seu partido.
Que todas estas famas lhe prestem prestígio.
Mas A Palavra diz:
Senta a tua mesa
os que não podem
convidar-te em sua casa
arrastada pelo rio,
e empresta sem enrugar a cara
ao que não pode devolver-te
teu dinheiro no prazo estipulado
porque as horas extras
se perderam no computador
da zona franca.
Haverão encontrado em ti
a resposta de deus
a sua angústia cotidiana.
e tu sentirás atravessar
algo de Deus passando
pelo centro de ti mesmo
para chegar até o irmão.
Ao romper com este gesto
de gratuita proximidade
as leis e as cátedras
do investimento
bem calculado,
um manancial de eternidade
te chegará entre tuas pedras,
e fará de ti um servidor de todos,
cheio de graça e de sabor.
- Termina sua oração pedindo ao Senhor, como amoroso apóstolo, a graça de saber ouvir a voz do seu Espírito, de discernir sua vontade e por Ele, deixar-se conduzir, assumindo atitudes amorosas de amor, justiça, respeito, serviço.
- Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!
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