ANO B
Mt 10,7-13
Comentário do Evangelho
Pela sua palavra e gestos, Deus guia a vida da humanidade
Como parte do discurso missionário, nosso texto é a sequência do chamado dos doze discípulos, entre os quais Barnabé, cuja festa celebramos (Mt 10,1-4). Mais especificamente, nossa perícope é parte das recomendações dadas por Jesus aos discípulos acerca da missão dos Doze (cf. v. 5).
O anúncio (v. 7) deve ser acompanhado de gestos que libertam as pessoas das amarras do mal (vv. 8-16), mal que impede o Reino de Deus de ser reconhecido como próximo, e impede o ser humano de ceder à atração do Senhor. O conteúdo do anúncio é a proximidade do Reino de Deus; cercanias, em primeiro lugar, da pessoa de Jesus Cristo. Pela sua palavra e gestos, Deus guia a vida da humanidade. O despojamento deve marcar a vida daquele que é enviado. Sua confiança não deve estar nos meios pelos quais a missão é realizada, nem sua segurança nos bens. Sua confiança e segurança devem estar naquele que os enviou e na sua palavra. A paz a ser oferecida é a paz do Messias, de Jesus Cristo Ressuscitado, paz que deve ser oferecida, mas não imposta (cf. v. 12).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze de mim um instrumento para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.
Fonte: Paulinas em 11/06/2013
Comentário do Evangelho
A paz é a saudação característica do mensageiro de Deus.
Há no evangelho segundo Mateus cinco grandes discursos: 5–7; 10; 13; 18 e 24–25. A perícope do evangelho de hoje é parte do discurso missionário (c. 10), sequência do envio dos Doze em missão (v. 5). Trata-se de uma série de recomendações dadas aos discípulos que Jesus envia. O anúncio da proximidade do Reino de Deus deve ser acompanhado de gestos que libertam as pessoas do mal que as aprisiona e escraviza. Esse mal, presente no coração do ser humano, impede reconhecer a irrupção do Reino de Deus na pessoa de Jesus, nos seus gestos e nas suas palavras. O mal que desfigura o ser humano impede o homem de resplandecer como reflexo da luz divina. A confiança necessária para a realização da missão não deve estar nos meios, mas na pessoa de Jesus que está sempre presente onde quer que os discípulos possam ser enviados (cf. Mt 28,20). Daí que o despojamento deve caracterizar a vida daquele que aceita seguir o Senhor e ser enviado em missão por ele. A paz é a saudação característica do mensageiro de Deus (cf. Is 52,7). Essa paz deve ser oferecida, e não imposta (cf. v. 12). A aceitação ou a recusa dessa paz é o sinal de o dono da casa ser digno ou não, e de o missionário dever ou não permanecer naquela casa.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze de mim um instrumento para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.
Fonte: Paulinas em 11/06/2014
Vivendo a Palavra
Paremos um pouco neste dia para contemplar a figura de Barnabé. Poucas vezes nós o enxergamos, porque nós o colocamos à sombra de Paulo. Deixamos de reconhecer belíssimos exemplos que ele deixou para a Igreja. O texto do Evangelho de hoje, com certeza, foi seguido à risca por Barnabé. Vivamos o seu caminho!
Fonte: Arquidiocese BH em 11/06/2013
Vivendo a Palavra
O tamanho da bagagem que levamos na viagem e o volume de matula na mochila, indicam o grau de entrega que somos capazes de fazer ao Pai Misericordioso. Na nossa passagem por este mundo encantado, onde depositamos a nossa segurança: na previdência humana, ou nas mãos ternas do Pai?
Fonte: Arquidiocese BH em 11/06/2014
VIVENDO A PALAVRA
Jesus estabelece normas para serem seguidas pelos discípulos missionários que enviaria aos povos. Hoje esses discípulos somos nós e as normas são as mesmas. Curar, purificar, expulsar demônios, ressuscitar – tudo de graça, como de graça recebemos! E que sejamos portadores da Paz – a verdadeira Paz do Reino do nosso amado Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/06/2018
VIVENDO A PALAVRA
«Vão e anunciem!» As leituras do dia respiram o clima missionário. A Carta aos Coríntios fala da preparação – entre jejuns e orações; o Salmo lembra que o anúncio deve ser feito com alegria e aclamações ao Senhor; e, no Evangelho, Jesus sugere que sejamos leves, generosos, confiantes (não precisamos levar bagagens) e estejamos atentos para cuidar das carências dos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/06/2019
REFLEXÃO
Como parte do discurso missionário, nosso texto é a sequência do chamado dos doze discípulos, entre os quais Barnabé, cuja festa celebramos (Mt 10,1-4). Mais especificamente, nossa perícope é parte das recomendações dadas por Jesus aos discípulos acerca da missão dos Doze (cf. v. 5).
O anúncio (v. 7) deve ser acompanhado de gestos que libertam as pessoas das amarras do mal (vv. 8-16), mal que impede o Reino de Deus de ser reconhecido como próximo, e impede o ser humano de ceder à atração do Senhor. O conteúdo do anúncio é a proximidade do Reino de Deus; cercanias, em primeiro lugar, da pessoa de Jesus Cristo. Pela sua palavra e gestos, Deus guia a vida da humanidade. O despojamento deve marcar a vida daquele que é enviado. Sua confiança não deve estar nos meios pelos quais a missão é realizada, nem sua segurança nos bens. Sua confiança e segurança devem estar naquele que os enviou e na sua palavra. A paz a ser oferecida é a paz do Messias, de Jesus Cristo Ressuscitado, paz que deve ser oferecida, mas não imposta (cf. v. 12).
Carlos Alberto Contieri, sj - Paulinas
Fonte: Liturgia da Palavra em 11/06/2014
Reflexão
“Homem bom, repleto do Espírito Santo e de fé” (At 11,24), José Barnabé era natural da Ilha de Chipre. Residindo em Jerusalém, ele foi um dos primeiros a abraçar o cristianismo. E o fez com admirável liberdade interior e desapego dos bens: vendeu uma propriedade que possuía e ofereceu a soma obtida para as necessidades da Igreja (At 4,37). Acolheu, com especial atenção, o recém-convertido Paulo na comunidade cristã de Jerusalém. Tendo sido enviado para Antioquia da Síria, Barnabé buscou Paulo para ajudá-lo na obra evangelizadora daquela importante cidade. E partiu, juntamente com Paulo e João Marcos, para a primeira campanha de evangelização da Ásia Menor. Participou também, ao lado de Paulo, do Concílio de Jerusalém. Barnabé evangelizou Chipre, de onde foi bispo e aí provavelmente sofreu o martírio.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 11/06/2019
Reflexão
José Barnabé é mencionado pela primeira vez em At 4,36-37, quando vende um campo e coloca o dinheiro à disposição dos apóstolos. De Jerusalém, ele foi enviado a Antioquia da Síria, onde o cristianismo prosperava. Para ajudá-lo na missão, Barnabé convocou Paulo de Tarso (At 11,25-26), de quem foi companheiro na primeira viagem missionária. Viveu intensamente as alegrias e tribulações que a pregação do Evangelho acarreta. Se as informações sobre Barnabé são poucas, uma expressão dos Atos dos Apóstolos nos dá a síntese do seu grande valor: “Ele era homem bom, repleto do Espírito Santo e de fé” (At 11,24). Ao orientar seus apóstolos para a missão, Jesus os convida a partirem despojados e livres. O objetivo é passar por toda parte anunciando que o Reino de Deus está próximo, isto é, já está presente.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 11/06/2022
Recadinho
Sou generoso(a) como Deus é generoso para comigo? - É fácil cumprir a tarefa de levar a paz? - Onde eu a levo? - Nosso povo em geral é generoso e sabe partilhar. Faço parte deste grupo? - Tenho um coração acolhedor? - Preocupo-me em valorizar os que se aproximam de mim?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 11/06/2014
Meditando o evangelho
O REINO CHEGOU
Os discípulos foram enviados em missão com a tarefa de dar continuidade à missão de Jesus. A dupla face do messianismo de Jesus se expressaria no ministério dos apóstolos. Não somente com palavras, mas também com obras eles se poriam a serviço do Reino.
Aos apóstolos competia proclamar a chegada do Reino dos Céus na pessoa de Jesus. De que modo? Deus foi plenamente Senhor da vida de Jesus. Nada nem ninguém jamais o desviou do caminho traçado pelo Pai. Somente ao querer do Pai ele se submeteu. Jamais cedeu a qualquer tipo de tentação. Por isso, o Reino dos Céus se encarnou na sua pessoa e ação. Este evento deveria ser proclamado a todos os povos.
Por outro lado, como sucedeu com Jesus, a pregação dos apóstolos encontraria apoio nos milagres realizados por eles. Os quatro milagres apontados relacionam-se com a proteção da vida humana da investida das doenças, da morte e dos espíritos impuros. O ministério apostólico, portanto, estava destinado a colocar-se a serviço da vida. Onde a vida fosse defendida, restaurada ou garantida, aí estaria acontecendo o milagre do Reino, cuja presença seria historicamente perceptível.
A vida de Jesus é o ponto de referência da ação do apóstolo. A fidelidade à missão acontece na medida em que realmente Jesus continua atuando na pessoa de seus enviados.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, dá-me coragem suficiente para levar adiante tua missão, proclamando a chegada do Reino e me colocando a serviço da vida.
Fonte: Dom Total em 11/06/2014, 11/06/2018 e 11/06/2019
Oração
Ó Deus, que designastes são Barnabé, cheio de fé e do Espírito Santo, para converter as nações, fazei que a vossa Igreja anuncie por palavras e atos o evangelho de Cristo que ele proclamou intrepidamente. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 11/06/2014
Meditando o evangelho
IDE E PROCLAMAI
Uma das tarefas dos apóstolos consistia em proclamar, aos quatro ventos, o anúncio da chegada do Reino. Finalmente realizavam-se as esperanças do povo.
E essa proclamação deveria ser feita com palavras, quanto com ações. Aliás, as ações próprias do Reino seriam a melhor prova da presença desta novidade, na história de Israel. Os gestos de curar doentes, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos e expulsar os demônios provavam cabalmente a irrupção do Reino na história. Significavam que a vida humana fora recuperada no seu frescor original; fora libertada de todo tipo de escravidão; que o ser humano fora salvo da marginalização, tendo adquirido plenos direitos sociais e religiosos. Sobretudo, indicavam que finalmente Deus tinha a primazia sobre vida humana, livrando-a do poder da morte.
A gratuidade no ministério também seria um excelente testemunho de serviço ao Reino. Quem recebeu de graça, deve dar de graça, para fazer frente à tentação de acumular e querer impor-se pela riqueza. A falta de gratuidade pode levar o discípulo a tornar-se escravo do dinheiro, a ponto de esquecer-se da primazia de Deus e de seu Reino. Isto seria um contratestemunho.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que restaura a vida, faze de mim um arauto do Reino, colocando-me todo a serviço da libertação do meu próximo.
Fonte: Dom Total em 11/06/2022
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Curai os doentes
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Os discípulos de Jesus partem em missão para proclamar que o Reino dos Céus está próximo. O reino da terra já era conhecido. Agora, era preciso anunciar a chegada de um outro Reino, o dos Céus. São Mateus não usa a expressão Reino de Deus, por respeito ao nome de Deus. Prefere então a expressão Reino dos Céus. Não diminui o Céu fazê-lo descer à nossa terra, uma vez que o governante de tal Reino é o próprio Deus. Não se trata de instituir um governo teocrático neste mundo, porque na teocracia Deus tem os seus representantes que falam diretamente com ele e impõem as suas leis como se fossem dele. Um governo teocrático é formado por religiosos que têm contato direto com Deus e se julgam infalíveis, o que vem a ser uma desgraça para todos. O Reino proclamado por Jesus é aquele no qual não há doentes nem leprosos, no qual o poder demoníaco não tem força e a vida desabrocha na ressurreição. Os representantes de tal Reino não têm ouro, nem prata, nem dinheiro, nem sacola, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão. Eles têm a paz e a levam às famílias que os acolherem. E confiam na Providência de que nada lhes faltará.
Fonte: NPD Brasil em 11/06/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O Envio do Missionário
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
O Evangelho de hoje deve ser refletido com muita maturidade para não cairmos na tentação de usá-lo como uma arma contra certos pregadores, que se dizem Missionários do Evangelho, e que com suas Igrejas Ultra Modernas vão enriquecendo a olho visto. Toda Palavra de Deus educa, exorta, corrige e repreende, mas primeiramente a nós, ouvintes ou leitores da Palavra. A tentação de olhar para os outros é muito grande, e assim nos eximimos de qualquer atitude errada, que o evangelho denuncia, e, o pecado do outro sempre é maior e mais escalabroso, e os nossos são sempre bem leves, algumas fraquezinhas aqui e ali, mas nada de mais grave.
O evangelho fala de um envio missionário que explicita um anúncio e uma ação evangelizadora, muitas vezes a evangelização não atinge as pessoas porque fica apenas no anúncio, faltando sim uma ação evangelizadora eficaz, pois a Palavra tem Poder e Força de libertação, curando, ressuscitando e libertando, tirando as pessoas da alienação.
Mas o testemunho também é imprescindível, porque somente Deus, anunciado na Palavra Viva que é Jesus Cristo, deve ser a única Segurança do Discípulo Missionário, isso significa dizer, n os dias de hoje, que um autêntico evangelizador nunca se deixa seduzir pelo espírito de consumismo, onde Segurança e Felicidade só podem ser encontradas no TER e infelizmente temos hoje muito Missionário, ou que assim se diz, tosquiando suas ovelhas e tirando delas todo proveito para enriquecer.
Quem é digno de receber o Missionário anunciador do Evangelho? Todos os que trazem o coração e a mente abertos á Palavra de Deus e que tenham mesmo a reta intenção de se deixarem transformar por ela, em sinal de comunhão deve o Missionário permanecer ali, até o final da missão, estreitando os laços fraternos e fazendo assim nascer uma comunidade. Na casa em que for digna a Paz desejada pelo Missionário, repousará sobre ela, caso contrário voltará para ele. Isso significa dizer que, tanto a pregação como a escuta da Palavra deve supor a liberdade de acolher, nosso Deus presente e manifestado em Jesus de Nazaré, respeita essa liberdade, exatamente porque ama profundamente o homem.
O mandato missionário é dirigido a todos os cristãos e não apenas a alguns escolhidos que tenham esse carisma, mas é muito importante aliar anúncio à ação, senão só irá sobrar o discurso.
2. De graça recebestes!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Hoje devemos proclamar que o Reino de Deus está próximo. Assim lemos no Evangelho de São Mateus. Devemos também curar os doentes, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos e expulsar os demônios, sem cobrar nada pelo que fizermos. Recebemos de graça, devemos dar de graça. Confiemos na Providência. Ela proverá o sustento dos missionários do Reino. Por isso, não tenhamos nada conosco, nem dinheiro, nem sacola, nem roupa extra, nem mesmo um bastão. Se tivermos que andar, caminhemos descalços. Onde chegarmos, procuremos hospedagem na casa de alguém digno. Se a casa for digna, descerá sobre ela a paz. Estas orientações fazem parte do Sermão Missionário de São Mateus. Ele congrega num só sermão as diversas orientações dadas por Jesus aos seus discípulos, quando os enviou em missão. Valem para nós, com as devidas adaptações de tempo e lugar. Os seguidores de Jesus são discípulos missionários do Reino. Procuremos pensar como realizar hoje o que encontramos nesse Sermão Missionário, e perguntar a nós mesmos se anunciamos com a nossa vida em primeiro lugar, e com obras, que podem ser verificadas, o Evangelho de Jesus.
Fonte: NPD Brasil em 11/06/2019
HOMILIA
O DOM DA GRATUIDADE
De graça recebemos, de graça devemos dar! É assim que Jesus inicia o envio e conseguintemente a missão dos discípulos. É fundamental entender bem que recebemos gratuitamente o evangelho da vida. E por isso como paga temos de nos consumir também de graça como uma vela que se queima no altar.
O objetivo da nossa doação é a vida dos nossos irmãos e irmãs. Veja o que Jesus nos diz: Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos e expulsai os demônios.
É esta a nossa tarefa, a nossa missão! Mas para que possamos desempenhá-la, precisamos, nós mesmos, nos sentirmos curados, ressuscitados, purificados e livres de todas as artimanhas do inimigo. O Espírito Santo é o amor que nós recebemos do Senhor. Ele é gratuito, incondicional e poderoso para nos curar e nos libertar. É com este amor que nós também poderemos sair pelo mundo a fora anunciando que “o reino dos céus está próximo”. As graças que nós recebemos nos levam a um estado de espírito em que a paz que nós usufruímos, são sinais da justiça que praticamos. A alegria, a felicidade e o perdão, são atributos do reino dos céus que está dentro do nosso coração. Recebemos de graça, de graça devemos dar, é nosso dever, é nosso chamado e nossa missão.
Deus quer dar a todos os Seus filhos uma qualidade de vida digna, porque somos criados à Sua Imagem e semelhança e nos chama a sair da nossa redoma para anunciar ao mundo que o reino dos céus é Jesus e que Ele está no meio de nós. Porém, Ele nos recomenda que na nossa caminhada não levemos nada do que o mundo considera importante, mas tão somente os dons que d’Ele recebemos, de graça Reflita – O que você tem anunciado no caminho da sua vida? – Você conversa com seus amigos e amigos sobre o que vê e ouve na TV, na Internet? – Por que você não anuncia também o Evangelho? – Você tem acolhido no coração as delicadezas de Deus para a sua vida ou tem deixado passar pensando que é mérito seu?
Lembra-te sempre de que a nossa missão é reunir o povo para seguir a Jesus, o novo Pastor. Ela se realiza mediante o anúncio do Reino e pela ação que concretiza os sinais da presença do Reino.
A missão se desenvolve em clima de gratuidade, pobreza e confiança, e comunica o bem fundamental da paz, isto é, da plena realização de todas as dimensões da vida humana. Os enviados são portadores da libertação; rejeitá-los é rejeitar a salvação e atrair sobre si o julgamento.
Pai faça de mim um instrumento de gratuidade, para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.
Como bom chefe de escuteiros que fui e que continuo sendo, embora longe das minhas funções de Assistente Nacional dos Escuteiros de São Tomé e Príncipe, convido-te a rezarmos juntos a Oração de Exploradores: Senhor Jesus! Ensinai-me a ser generoso, a servir-vos como vós o mereceis, a dar-me sem medidas, a combater sem cuidar das feridas, a trabalhar sem procurar descanso, a gastar-me sem esperar outras recompensas, se não saber o que faço a vossa vontade santa. Amem.
Fonte Canção Nova
Fonte: Liturgia da Palavra em 11/06/2014
REFLEXÕES DE HOJE
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 11/06/2014
HOMILIA DIÁRIA
Busquemos a plenitude da vida
Precisamos aprender com São Barnabé a buscar a plenitude da vida, no Espírito, porque essa é a graça mais necessária para nós.
Hoje, temos a alegria de celebrar o apóstolo São Barnabé, um homem bom, cheio do Espírito Santo e de muita fé. Barnabé foi um dos companheiros de Paulo na pregação do Evangelho.
Chama-me à atenção essa graça especial do apóstolo, pois teve o Espírito Santo como dom principal da sua vida e foi conduzido pela graça desse mesmo Espírito. Barnabé colocou-se inteiro à disposição do Senhor.
Um homem cheio do Espírito de Deus é, ao mesmo tempo, alguém cheio de fé, pois crê que nada é impossível ao Pai. Ele crê na ação, na mão do Senhor agindo no meio dele, conduzindo seus passos, iluminando a sua vida e as coisas mais obscuras que há no fundo de sua alma.
Precisamos aprender com São Barnabé a buscar a plenitude da vida, no Espírito, porque essa é a graça mais necessária para nós. O mundo, hoje, carece de homens e mulheres cheios da Água da Vida.
Queremos pedir a intercessão do apóstolo Barnabé para que ele suplique para a Igreja, para o mundo, para as nossas casas e famílias uma poderosa unção do Paráclito, a fim de que Ele nos dê docilidade à vontade de Deus e nos ensine a fazer a Sua vontade. Pedimos que Ele nos ajude a colocar em prática a vontade de Jesus na nossa vida.
Busquemos essa graça pela oração, pela vida conduzida na vontade de Deus, para que eu e você também sejamos pessoas cheias do Espírito Santo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 11/06/2013
HOMILIA DIÁRIA
Precisamos de apóstolos ousados e cheios do Espírito Santo!
Precisamos de muita ousadia, intrepidez e coragem para testemunhar Jesus Cristo onde nós estamos. Que Deus faça de mim e de você apóstolos ousados, cheios de fé e do Espírito Santo, como foi Barnabé.
“Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração.” (Atos dos Apóstolos 11, 23)
Nós hoje celebramos a festa do apóstolo São Barnabé, que foi companheiro de São Paulo em algumas de suas viagens apostólicas, sobretudo quando este precisou pregar o Evangelho em Antioquia e quando tomou parte também do Concílio de Jerusalém. Barnabé foi seu grande companheiro.
E quem foi Barnabé? O que a Palavra de Deus nos diz sobre ele é que era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé e que, por causa de suas palavras, do seu ardor e de sua intrepidez, uma grande multidão aderiu ao Senhor.
Nós, hoje, queremos olhar para as virtudes de Barnabé, esse apóstolo do Senhor, e pedir que o Espírito Santo nos dê esses dons, para que nos dias de hoje possamos também anunciar o Senhor por meio do Evangelho, para que possamos nos dias de hoje fazer a graça de Deus acontecer onde quer que nós estejamos. Primeiro: que sejamos bons, que a bondade resplandeça em nossa vida, e que tudo aquilo que há de ruim e de maldade que temos em nosso comportamento e em nosso modo de agir, que o Espírito Santo lance para longe de nós.
Que sejamos homens e mulheres cheios de fé e cheios do Espírito Santo! Sim, cheios de fé e cheios do Espírito Santo. Primeiro, porque precisamos dessa plenitude do Espírito, porque, uma vez que somos plenos do Espírito, é Ele quem nos dá o dom da fé; não é fé só de acreditar em Deus não! É a fé de ter a certeza de que os prodígios de Deus agem e acontecem entre nós.
Por isso, Barnabé era um homem intrépido e ousado no anúncio do Evangelho, não foi um homem que se entregou às dificuldades, não teve medo nem receio de não ser aceito, de não ser amado ou das coisas não darem certo. Muito pelo contrário, não é que ele era orgulhoso, autossuficiente, confiante demais em si mesmo – nem uma coisa nem outra – não era arrogante, era humilde, mas sabia quem era Jesus Cristo, de quem se fez discípulo e seguidor, e porque acreditava, porque sabia quem era Jesus, que ele não estava sozinho e que o Espírito do Senhor estava com ele, é que Barnabé foi ousado e corajoso para anunciar o Evangelho.
Meus irmãos, nós precisamos muito nos dias de hoje de muita ousadia, muita intrepidez, muita coragem para testemunhar Jesus Cristo onde nós estamos, no trabalho e onde muitas pessoas não creem; muitas vezes, algumas até zombam de nossa fé. É preciso testemunhar Jesus dentro e fora da igreja! A Igreja precisa de pessoas testemunhando, anunciando e o mundo precisa de pessoas ousadas para anunciar o Evangelho de Cristo em todos os lados.
Que Deus faça de mim e de você apóstolos ousados, cheios de fé e do Espírito Santo, como foi Barnabé.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 11/06/2014
HOMILIA DIÁRIA
Sejamos submissos ao Espírito Santo de Deus
Um homem cheio do Espírito Santo não realiza mágicas, mas ele faz o poder de Deus acontecer à submissão da vontade divina
“Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração.” (At 11,23)
Celebramos, hoje, o apóstolo São Barnabé, companheiro de Paulo e importante na viagem que este realizou para evangelizar parte da Ásia, sobretudo, na missão evangelizadora que ele realizou na Antioquia.
O que chama à atenção na figura de Barnabé? Ele era um homem cheio do Espírito Santo, intrépido, audacioso, corajoso, um homem de muita fé. O apostolado de Barnabé aconteceu na submissão ao Espírito Santo. Ele era um homem cheio do Espírito.
Para realizarmos o apostolado divino, para sermos apóstolos de Jesus Cristo, no mundo em que vivemos, não podemos abrir mão, de forma nenhuma, em ação nenhuma que realizamos, da força do Espírito Santo. É ele quem nos inspira, dirige-nos e ilumina. Um homem cheio do Espírito Santo não realiza mágicas, mas faz o poder de Deus acontecer à submissão da vontade divina.
Barnabé passou por muitas provações, privações e dificuldades, por momentos de muitas tempestades. Em todas elas, no entanto, ele foi um homem submisso a Deus no poder do Espírito Santo.
Precisamos, nos dias de hoje, de apóstolos, homens e mulheres que sejam submissos ao Espírito Santo de Deus. Olhamos para nós e, muitas vezes, somos submissos à nossa própria vontade, ao que queremos realizar. Queremos que as coisas andem da nossa forma, do nosso jeito, não estamos preparados para enfrentar as contrariedades quanto mais as grandes adversidades que nos advém na vida, na evangelização, no trabalho apostólico e missionário. Ou nos tornamos apóstolos submissos ao Espírito, dóceis ao Espírito para enfrentarmos as amarguras, as tempestades, adversidades da vida ou seremos apóstolos tristes, amargurados, frustrados e derrotados.
O êxito na evangelização não está na quantidade de pessoas que evangelizamos, não está nos resultados que nos advêm. O êxito na evangelização está na submissão ao Espírito Santo. Ele é a alma da Igreja, é Ele que inspira, traz, dirige e coordena os tempos em que vivemos.
Precisamos da audácia de Barnabé, audácia de submeter-se ao Espírito para que ele conduza, dirija, ilumine, coordene aquilo que nós devemos fazer. Mandar não é tão difícil, mas obedecer é a grande obra de Deus em nossa vida. Aqui se trata, sobretudo, de obedecer a Deus, de ouvi-Lo e ser dócil com Ele.
Um homem audacioso no Espírito só se torna, realmente, intrépido quando sabe submeter e obedecer à voz do Espírito.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 11/06/2018
HOMILIA DIÁRIA
Sejamos ousados na fé
“É que ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao Senhor.” (At 11,24)
Hoje, a Igreja nos dá a graça de celebrarmos São Barnabé, companheiro do apóstolo Paulo na evangelização. Veja a importância que Barnabé tem na igreja de Antioquia, porque é a sua exortação que leva muitos a não desanimarem na fé e outros tantos a aderirem a ela. O que Barnabé tem?
As três virtudes que a Palavra de Deus nos aponta a respeito dele são essenciais para nós na evangelização, nos relacionamentos e no mundo em que estamos. Barnabé era um homem bom, a generosidade fazia parte da sua vida e do seu coração, não era apegado aos bens materiais e tudo o que ele tinha distribuía para a igreja, para a evangelização, para ajudar os mais pobres e necessitados.
Coração generoso e bondoso, ele exalava bondade em tudo que fazia. Jamais Barnabé deixava que o mal saísse de si, mas fazia com que o bem e aquilo que é bom estivesse presente em todas as suas ações.
Precisamos combater o mal, precisamos extirpar as ações do maligno sendo pessoas boas, exalando bondade naquilo que fazemos, exprimindo bondade em nossos gestos e ações.
Barnabé era um homem cheio do Espírito Santo, era um homem transformado pela graça do Espírito. E o Espírito que estava em Barnabé falava pelas suas palavras, pelos seus gestos e atitudes.
Um homem cheio do Espírito Santo transforma o seu coração, suas emoções, sentimentos e afetos, tudo coloca sobre a ação e direção do Espírito Santo. Um homem cheio do Espírito Santo deixa-se guiar pelo Espírito, deixa-se ser moldado, deixa que o Espírito conduza aquilo que ele não entende, não compreende e, muitas vezes, deixa-o impotente.
A fé intrépida, a fé da confiança, da entrega, da certeza e da convicção de que Deus faz nova todas as coisas
Tudo ele entrega à ação do Espírito, e é Ele quem conduz, inspira, é ele quem vence o medo, os temores e receios. Muitas vezes, fazemos as coisas de Deus com muitas projeções humanas. A prudência é necessária, mas não podemos perder a intrepidez do Espírito.
A intrepidez do Espírito em Barnabé fez com que ele fosse um homem de muita fé. A fé da ousadia, a fé intrépida, da confiança, da entrega, da certeza e da convicção de que Deus faz nova todas as coisas.
Um homem intrépido na fé se deixa ser usado por Deus e torna-se ousado naquilo que realiza em nome d’Ele. Um homem e uma mulher do Espírito são bons. Ele é um homem generoso; ela, uma mulher generosa. Mas, acima de tudo, são de uma fé intrépida, ousada, corajosa, e não temem, diante de nenhuma dificuldade, levar a graça do Espírito.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 11/06/2019
HOMILIA DIÁRIA
Viva concretamente o Reino dos Céus
“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Em vosso caminho, anunciai: O Reino dos Céus está próximo.” (Mateus 10,7)
É uma Palavra muito forte para cada um de nós. Na verdade, esse é o miolo, o centro de todo o anúncio. O Reino de Deus está próximo porque Cristo é o Reino de Deus, Cristo é o Reino de Deus encarnado e presente no meio de nós. Por isso, o Reino não está no além, não está no depois, no pós a essa vida, mas o Reino de Deus está aqui e agora, está na sua vida, é já, porque Ele é Cristo.
Todas as vezes que aderimos a Cristo, todas as vezes que nos abrimos a Cristo, o Reino de Deus acontece na nossa vida, está presente na nossa vida.
Sabemos que uma das piores coisas na nossa realidade humana é nos sentirmos sozinhos. Você pode comprovar isso. Como é cruel, como é terrível você se sentir sozinho, sobretudo no momento de tribulação, no momento de enfermidade, quando você passa por uma dificuldade na vida. Como é bom a presença de alguém que amamos ao nosso lado!
Então, a centralidade do anúncio do Reino de Deus é levar as pessoas a reconhecer a presença de Jesus. Porque a Palavra diz: “O Reino dos Céus está próximo”, porque o Reino dos Céus é Cristo e Cristo está perto de nós, por isso, ninguém pode se dizer sozinho neste mundo, pois Cristo se fez presente na vida de cada um de nós.
O Reino dos Céus é Cristo e Ele está perto de nós, por isso, ninguém pode se dizer sozinho neste mundo
O Reino de Cristo precisa ser encarnado em cada um de nós, não podemos anunciar o Reino dos Céus só a partir dos palcos, não podemos anunciar o Reino só a partir do ambão, das redes sociais. Isso é muito fácil! O Reino dos Céus precisa descer e encontrar os nossos irmãos.
Papa Francisco insiste tanto nessa realidade: “O pastor com o cheiro das ovelhas”, ou seja, fazer-nos próximo das pessoas, tocar a carne de Cristo que padece e sofre nas pessoas; falar com elas, estar perto. É uma chamada de atenção para nós cristãos do nosso comprometimento concreto e real.
Porque é uma grande tentação nos tempos de hoje, com toda a tecnologia, ficarmos somente presos às redes sociais. Desejo que você que acompanha essa homilia diária, quando você terminar de ouvi-la, o Espírito Santo inspire no seu coração gestos concretos de amor e você possa fazer com que o Reino de Deus, que está perto, esteja perto das pessoas que estão mais perto de você, na sua família, seus vizinhos, as pessoas da sua comunidade. Concretamente, viva o Reino de Deus porque o Reino de Deus é Cristo.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 11/06/2022
Oração Final
Pai Santo, encharca-nos com o teu Espírito para que saibamos discernir a tua presença nos sinais dos tempos que fluem. Ensina-nos, como ensinaste a Barnabé, que o Novo, acontecendo na nossa história, é sinal de teu Amor e da tua presença misericordiosa entre nós. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/06/2013
Oração Final
Pai Santo, faze-nos conscientes de que Tu nos dás o corpo, que é mais do que a roupa, e a vida, que é mais do que o alimento. Ensina-nos a gratidão pelos dons que nos emprestas, e a confiança no cuidado com que continuas a nos criar pelos tempos afora. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/06/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, teu Filho fez de nós seus discípulos missionários. Dá-nos sabedoria, força e coragem para segui-lo, convertendo-nos e nos tornando mensageiros do teu Reino de Amor, que Ele trouxe para que o anunciemos ao mundo com o testemunho de nossa vida. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/06/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos sabedoria e coragem para concretizar a ‘Igreja em saída’ sonhada por Jesus e tão desejada pelo Papa Francisco. Muito mais do que simples seguidores, que nós da tua misericordiosa Presença paterno/maternal em nós. Dá-nos entusiasmo, amado Pai, e a consciência da missão de anunciar sejamos testemunhas vivas nos nossos ambientes o teu Reinado de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/06/2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário