SANTÍSSIMA TRINDADE
(branco, glória, creio, prefácio próprio
– ofício da solenidade)
Bendito seja Deus Pai e seu Filho unigênito, com o Espírito
Santo, porque nos mostrou a sua misericórdia.
Nesta solenidade litúrgica, reunimo-nos em comunhão com as pessoas
da Santíssima Trindade, o Deus único que nos conduz e nos convida a fazer parte
de sua vida trinitária. Bendizemos o Pai criador, o Filho salvador e o Espírito
santificador. Acolhidos e amados pela Trindade santa, celebremos na alegria de
filhos e filhas de Deus, como seu povo escolhido.
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/26-domingo-8/
Mt 28,16-20
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO:A descida do Espírito Santo sobre a
Igreja que celebramos domingo passado marca a revelação plena do mistério da
Santíssima Trindade Não é algo que possamos entender completamente, mas podemos
contemplar o Deus que é comunidade de amor. Batizados em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo, cada cristão se torna participante dessa família
divina.
Fonte: https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/26-de-maio-de-2024--santissima-trindade.pdf
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Tendo concluído o Tempo Pascal
com a Solenidade de Pentecostes, a Igreja hoje celebra a Santíssima Trindade.
Após proclamar nos santos mistérios que o Pai entregou o Filho por amor ao
mundo na potência do Espírito Santo e, no mesmo Espírito Eterno, o ressuscitou
dos mortos para nossa salvação, a Solenidade de hoje é um modo que a Igreja
encontra para louvar e adorar o amor sem fim da Trindade Santa. Como batizados,
fomos envolvidos por esse amor e nossa vida está toda ela mergulhada neste mistério
que agora celebraremos.
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-48b-34-solenidade-da-santissima-trindade.pdf
EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO (Mt 28,19)
São Paulo diz aos Romanos que recebemos o Espírito de filhos adotivos no qual clamamos: Abá, ó Pai! Também diz que aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus (Rm 8,14-15). Na conclusão do evangelho de Mateus, Jesus diz que toda a autoridade lhe foi dada no céu e na terra. Portanto devemos ir e fazer seus discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (Mt 8,18- 19). Não vamos para essa missão em nosso próprio nome porque também não fomos salvos em nosso nome, mas fomos batizados em nome da Santíssima Trindade em cuja vida fomos introduzidos pela morte e Ressurreição de Cristo. Não nos salvamos a nós mesmos e, exatamente por isso, não pretendemos salvar ninguém em nosso frágil nome. Também sabemos que não nascemos filhos de Deus, mas fomos adotados filhos de Deus por meio do Espírito que recebemos pelo Pai e o Filho. Fomo criados à imagem e semelhança de Deus, mas não como filhos. Hoje em dia isso parece escandalizar se o dissermos assim! Quase todo mundo dá por descontado que todos são filhos de Deus e parece ofensa dizer o contrário. Mas, isso jamais foi pleiteado antes de Jesus. Foi Ele quem chamou Deus de Pai. E isso escandalizou os religiosos e líderes de seu tempo. Queriam matá-lo porque, ao chamar Deus de Pai, Ele se fazia igual a Deus (Jo 5, 18). Depois, Ele ensinou seus discípulos a rezarem chamando Deus de Pai Nosso. Então, a filiação divina não é senão uma fé cristológica e pneumatológica. Isto é, só cremos que somos filhos de Deus porque cremos na força do Cristo, Filho de Deus, e do Espírito Santo que nos concedeu o dom de nos tornarmos filhos adotivos de Deus. Assim, pelo batismo, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, passamos a fazer parte da vida Trinitária. Somos, portanto, filhos no Filho. Mas, não basta sermos batizados nesse nome. Como diz São Paulo, é necessário que nos deixemos conduzir pelo Espírito de Deus, Aquele mesmo pelo qual clamamos: Abá, ó Pai! Qual a lição concreta dessa compreensão? Entender que ser filhos de Deus não é uma consequência prática de nossa solidariedade humana. Na verdade, trata-se de um dom imerecido e imensurável da misericórdia divina. Não somos filhos porque alcançamos o Pai, mas nos tornamos filhos porque o Filho nos alcançou e nos concedeu essa graça pelo Espírito Santo que nos foi enviado. É como dizia Santo Agostinho: “Na verdade, que graça maior Deus poderia nos conceder do que, tendo um único Filho, fazê-lo Filho do homem e reciprocamente fazer os filhos dos homens serem filhos de Deus?” (Sermo 185: PL 38, 999). Não é questão de natureza, não é questão de mérito, não há nenhuma conquista. Tudo é graça! E é a consciência sobre isso que poderia nos impulsionar a abraçar a vida divina que recebemos no Batismo, a nos deixarmos conduzir pelo Espírito de Deus que nos tornou filhos e a vivermos nossa vida e missão em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-48b-34-solenidade-da-santissima-trindade.pdf
NINGUÉM JAMAIS
VIU A DEUS
A festa solene da Santíssima Trindade nos convida a
mergulharmos no mistério do nosso Deus, que é o centro da nossa fé e da
vivência religiosa. Tudo tem sua origem em Deus. Tudo existe, graças à sua
providência onipotente. Tudo encontra o seu objetivo pleno em Deus.
São Francisco de Assis entendeu bem isso, ao
exclamar: “Meu Deus e meu tudo!” Deus é o supremo bem ao qual anseia nosso
coração, a luz eterna que ilumina e mostra o sentido de cada coisa, a
recompensa da alma que o busca com sede. Que o digam os santos no céu!
Deus revelou ao mundo o seu inefável mistério. O
homem, está aberto a conhecer a Deus e é “capaz de Deus”, como diz a teologia.
Com sua inteligência, o homem busca Deus como “às apalpadelas”, como escreveu
São Paulo (cf At 17,27). De fato, porém, só Deus conhece a si mesmo e só Ele
pode dar-se a conhecer a nós. O evangelista São João diz isso de maneira
preciosa já no início do seu Evangelho: “ninguém jamais viu a Deus. O Filho
único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi Ele quem nô-lo deu a conhecer”
(Jo 1,18).
Deus revelou-se de muitos modos através dos
profetas e santos, antes de Cristo. Mas foi, acima de tudo, por meio do Filho
único que o Pai eterno se revelou ao mundo. No início da Carta aos Hebreus, o
autor escreveu: “Muitas vezes, e de muitos modos, Deus falou no passado a
nossos pais pelos profetas. Nesses dias, porém, que são os últimos, falou-nos
por meio do Filho” (Hb 1,1-2).
Quem deseja conhecer a Deus precisa conhecer o que
Jesus falou; Jesus Cristo tem conhecimento íntimo do Pai e do Espírito Santo,
pois é o Filho de Deus. Conhecer Deus através de Jesus Cristo nos leva a
conhecer, nos limites de nossa capacidade humana, algo da profundidade do ser
de Deus, que supera todo conhecimento. Mas já nos alegra imensamente e nos
enche de esperança. Sobretudo, quando nos damos conta de que o Deus santo e
altíssimo nos atrai a si, para termos parte na sua glória.
Que a festa da Santíssima Trindade nos ajude a
buscarmos a Deus de todo o coração, a alegria da fé, na força irresistível da
esperança e na suavidade da caridade.
Cardeal Odilo
P.Scherer
Arcebispo de São
Paulo
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/af_34_santissima_trindade.pdf
(27/05/2018)
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Ide e fazei discípulos de todas as nações
Israel
professou a fé em um único Deus. “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus, o Senhor é
Um!”. Em um mundo povoado por deuses oriundos de grandes mitologias, os
israelitas foram constantemente chamados a não cair na tentação da idolatria e
a reconhecer “que só o Senhor é Deus, foi ele quem nos fez e nós somos o seu
povo”.
O profeta
Daniel fala da relação do povo de Israel com esse único Deus, povo que ouviu a
voz de Deus como nenhum outro. Diante de todas as maravilhas que Deus fez em
favor dos hebreus, desde a criação, passando pela libertação da servidão no
Egito, até os dias de Daniel, que o povo “reconheça e grave em seu coração que
o Senhor é o Deus lá em cima no céu e cá embaixo na terra, e que não há outro
além dele. Guarde suas leis e seus mandamentos para ser feliz e viver longos
anos sobre a terra que o Senhor teu Deus lhe deu para sempre”.
O
evangelista São Mateus coloca na boca de Jesus as três pessoas divinas. Ele
envia seus discípulos a todas as nações para que façam surgir nelas novos
discípulos de Jesus, que sejam batizados em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo. Jesus pode ter dito isso literalmente ou o evangelista escreveu
o que já era praticado desde o início pelos cristãos em suas comunidades. Desde
o primeiro momento, eles batizaram invocando as três pessoas divinas. Hoje,
depois de tantos séculos celebrando a Santíssima Trindade, professamos a mesma
fé em um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Assim
fazemos porque os primeiros cristãos nos transmitiram a compreensão que tiveram
dos ensinamentos de Jesus. É claro que não entendemos a Santíssima Trindade e é
evidente que nossa inteligência não é capaz de captar o mistério de Deus, de um
único Deus e de Deus Uno e Trino. Ao mandá-los batizar, mandou-os também
ensinar a observar tudo o que Jesus ordenou, prometendo estar com eles todos os
dias, até o fim dos tempos.
Eles
ensinaram o que era preciso observar e o que era preciso crer. Sentaram-se com
os primeiros e contaram-lhes o que ouviram da boca de Jesus; e depois que os
primeiros se foram, os que vieram depois continuaram a transmitir o que
receberam, superando as dificuldades das interpretações, mantendo viva e firme
até os nossos dias a Igreja de Jesus, una, santa, católica e apostólica. Vemos
também na Carta de São Paulo aos Romanos a presença da Trindade. Isto significa
que já naquele tempo a fé no Deus Uno e Trino era consistente.
O
apóstolo fala dos que se deixam conduzir pelo Espírito Santo, no qual clamamos
“Pai” e somos herdeiros de Deus com Cristo. Os concílios se encarregarão depois
de formular a doutrina da Trindade em termos precisos. É assim que hoje rezamos
no Prefácio da Trindade que “o Pai, o Filho único e o Espírito Santo são um só
Deus, não uma única pessoa, mas três pessoas em um só Deus. Tudo o que foi
revelado a respeito do Pai, atribuímos igualmente ao Filho e ao Espírito Santo.
Proclamando o Deus eterno e verdadeiro, adoramos cada uma das
pessoas, na mesma natureza e igual majestade”. Enquanto estamos por aqui, vemos
tudo com os olhos da fé. Um dia estaremos mergulhados no Pai, no Filho, no
Espírito Santo, nosso único Deus, a quem seja dada a glória, hoje e sempre.
Amém.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/ide-e-fazei-discipulos-de-todas-as-nacoes/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/26-05-2024
Reflexão
São
as últimas palavras do Evangelho de Mateus. É também a última coisa que Jesus
faz antes de voltar ao Pai. A cena ocorre numa montanha, lugar da manifestação
de Deus. Jesus se apresenta aos discípulos, e muitos o identificam, de tal modo
que se prostram diante dele. Entretanto, como de costume, “alguns duvidaram”.
Essa dialética (crer/não crer) parece acompanhar a humanidade em toda a sua
história. Era assim na presença de Jesus de Nazaré e segue sendo assim em todo
tempo e lugar. Solenemente, Jesus reitera a missão dos discípulos: fazer que
todas as nações se tornem discípulas dele, introduzindo-as na sua comunidade
pelo batismo em nome da Trindade e ensinando-as a praticar tudo o que ele
mandou. Conclui seu legado com a garantia de sua incessante presença: “Estou
com vocês todos os dias”.
(Dia a dia com o Evangelho
2024)
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/26-domingo-8/
Reflexão
«Ide, pois, fazer
discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo»
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo
Emérito de Lleida
(Lleida, Espanha)
Hoje,
a liturgia convida-nos adorar a Santíssima Trindade, nosso Deus, que é Pai,
Filho e Espírito Santo. Um só deus em três pessoas, em nome do qual temos sido
batizados. Pela graça do Batismo estamos chamados a formar parte na vida da
Santíssima Trindade, aqui neste mundo, na escuridade da fé e, após da morte, na
vida eterna. Pelo Sacramento do Batismo, temos sido criados para participar da
vida divina, chegando a ser até filho do Pai Deus, irmãos em Cristo e templos
do Espírito Santo. No Batismo tem começado a nossa vida cristã, recebendo a
vocação à santidade. Pelo Batismo, pertencemos a Aquele que é por excelência o
Santo o «três vezes Santo». (cf.Is6,3)
O
dom da santidade recebido no batismo pede a fidelidade uma tarefa de conversão
evangélica que vai dirigir sempre a vida toda dos filhos de Deus: «A vontade de
Deus é que sejais santos e que vos afasteis da imoralidade sexual» (1Tes 4,3).
É um compromisso que afeta a todos os batizados. «Todos os fiéis, seja qual for
o seu estado ou condição, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição
da caridade» (Concilio Vaticano II, Lumen Gentium,n.40).
Se nosso batismo foi uma verdadeira entrada na santidade de Deus, não podemos
conformarmos com uma vida medíocre, rotineira e superficial. Estamos chamados à
perfeição no amor, já que o Batismo introduziu-nos na vida e na intimidade do
amor de Deus.
Com agradecimento sincero, pelo desígnio benévolo de nosso Deus, que nos tem
chamado a participar de sua vida de amor, o adoremos e o louvemos, hoje e
sempre. «Seja abençoado Pai Deus, seu único Filho e o Espírito Santo porque
teve misericórdia de nós» (Antífona de entrada da missa).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Com a luz da inteligência provei e vi na tua luz o teu abismo,
eterna Trindade, e a beleza da vossa criatura, pois, revestindo-me de ti, vi
que eu seria a tua imagem» (Santa Catarina de Siena)
- «O Deus misterioso não é uma solidão
infinita; ele é um acontecimento de amor. Pai e Filho são um no Espírito, que
é, por assim dizer, a atmosfera de doação e amor que os torna um só Deus»
(Benedito XVI)
- «Todas as prefigurações da Antiga Aliança
encontram a sua realização em Jesus Cristo. Ele começa a sua vida pública
depois de Se ter feito batizar por São João Baptista no Jordão. E depois da sua
ressurreição, confere esta missão aos Apóstolos: `Ide, pois, fazei discípulos
de todas as nações; batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e
ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei´ (Mt 28,19-20)» (Catecismo da
Igreja Católica, nº 1223)
Fonte: https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-05-26
Reflexão
A Santíssima Trindade não é uma "solidão
infinita", e sim um "acontecimento de Amor"
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos
textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje alabamos a Deus não só pelas maravilhas
realizadas por Ele, e sim pela beleza e a bondade de seu Ser. Contemplamos a
realidade mais profunda de seu "Coração": a Unidade na Trindade de
Pessoas Divinas; suma e profunda comunhão de amor e de vida.
Deus é Uno enquanto que é tudo e só Amor. Como
consequência, Deus é abertura, acolhida, diálogo... O Deus misterioso não é uma
solidão infinita; é um acontecimento de amor. Nele existe um "Eu" e
um "Tu": o Filho que havia com o Pai, e ambos são Uno com o Espírito,
o qual é a "atmosfera" do dar e do amar que faz deles um único Deus.
—Em tua "abertura", Deus Trindade, te
entregou "aos" e "pelos" homens: o Pai, que põe à nossa
disposição o que mais ama; o Filho que se despoja de sua glória para
entregar-se a nós; e o Espírito, que sai do sereno abraço divino para inundar
os desertos da humanidade.
Fonte: https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-05-26
Comentário sobre o Evangelho
Jesus nos pede para proclamar ao mundo que Deus é Pai,
Filho e Espírito Santo
Hoje,
escutamos as palavras de despedida de Jesus no dia da sua Ascensão. Já antes
nos tinha falado espontaneamente de seu Pai e do Espírito. Cristo mencionava -
com naturalidade - essas duas outras Pessoas Divinas que estão no Coração de
Deus. Que mistério tão grande! Não são três deuses, é que a Intimidade de Deus
é formada por Três Pessoas unidas num único Amor.
-
Anunciar ao mundo esta Beleza é a missão que Ele nos confia: Deus é Pai, Filho
e Espírito Santo. Apaixonante!
Fonte: https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-05-26
HOMILIA
ESPIRITUALIDADE BÍBLICO-MISSIONÁRIA
BENDITO seja o
Pai, presente no Filho e em seu Espírito! Santíssima Trindade, comunhão eterna
de amor, um só amor. Há um só Deus em três Pessoas: Pai, Filho, Espírito Santo.
Porém, Deus realizou a salvação por meio de seu Filho Jesus. No mistério pascal
de Cristo vivemos a ação das Pessoas Divinas, em comunhão, para nossa salvação.
DEUS NOS AMA: A
história de nossa humanidade é, desde seu início, carregada de amor. Desde
sempre, o Senhor não se esquece de nos amar, está perto de nós, fala conosco,
nos chama, nos acolhe e nos escolhe. Talvez pela vida extremamente agitada,
marcada por compromissos, pela correria e pelo pouco tempo que nos sobra, não
percebamos nem enxergamos a luz divina, que é o amor de Deus.
DEUS NOS ACOLHE:
Essa presença do Senhor vai nos exigir fidelidade, pois Ele é fiel sempre. Não
podemos perder a consciência de nossa responsabilidade para com Deus. Se há
muitas coisas ocupando o lugar dele, então, não haverá espaço para Deus em nós.
É preciso saber ouvir a Deus, que nos escolheu, nos fala, e não aprova a
dominação e escravidão. Será que sabemos ouvir a Deus? Para entender o jeito de
Deus, basta abrirmos o Evangelho e acolher o que nos ensina.
DEUS É PAI, É
IRMÃO: como é bom saber que há um só Deus, porém, que é Pai (Abbá), Irmão, e é
Amor. Somos destinados a pertencer à família divina: o Pai, o Filho, o Espírito
Santo, os homens e as mulheres, filhos e filhas de Deus. Não tem sentido algum
não viver no amor, pois como família só o amor torna tudo possível. Em Cristo,
o Filho, que se fez nosso Irmão, o Pai nos fez coerdeiros da salvação.
SER DISCÍPULOS:
convencidos do amor eterno do Pai, realizado em seu Filho Jesus, e confirmado
pelo Espírito Santo, o Senhor nos chama para sermos seus discípulos: “Ide e
fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo”. A Santíssima Trindade é um só amor, uma só comunhão, uma só
vida. E é isso que todo discípulo deve levar ao mundo: o
amor-comunicação-comunhão a todos os povos, nações, pessoas e lugares. É
responsabilidade do cristão ser anúncio da salvação no aqui e no agora. O
dinamismo da salvação, plantado entre nós por Cristo, não pode ficar ao léu,
nem para certas ocasiões, apenas. A salvação deve ser anunciada pelo cristão,
pois é esse o caminho que nos conduz à fé e à salvação em Cristo.
A verdade do céu
está presente na terra e nos resgata para a comunicação no amor!
Redação “Deus Conosco”
Fonte: https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=26%2F05%2F2024&leitura=homilia
Oração
OREMOS: (instante de silêncio) DEUS, NOSSO PAI,
enviando ao mundo a Palavra da verdade e o Espírito santificador, revelastes o
vosso admirável mistério. Concedei-nos, na profissão da verdadeira fé,
reconhecer a glória da Trindade e adorar a Unidade na sua onipotência. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na
unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Fonte: https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=26%2F05%2F2024&leitura=meditacao
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