quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/02/2024

ANO B


Lc 11,29-32

Comentário do Evangelho

A multidão busca um sinal

O sinal requerido de Jesus, que corresponde à terceira tentação (Lc 4,9-12), e de que se fala aqui, é um gesto grandioso e espetacular que levasse as pessoas a crerem na sua divindade. A multidão que acorre a Jesus busca um sinal. A esta solicitação Jesus responde: "... nenhum sinal lhe será dado a não ser o sinal de Jonas" (Lc 11,29). Lucas explicita o sentido deste sinal: "... assim como Jonas tornou-se um sinal para os ninivitas, do mesmo modo o Filho do homem será um sinal para esta geração" (Lc 11,30). Trata-se de um chamado à penitência, em vista da salvação, e, convenhamos, isso é muito diferente de um prodígio. Diante do anúncio de Jonas, os ninivitas fizeram penitência e acreditaram em Deus (Jn 3,4). O apelo é de não subordinar a fé em Jesus a nenhum prodígio. Os seus gestos e palavras é que fazem dele alguém digno de confiança e são sinais que revelam sua filiação divina.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, torna-me dócil e sensível para acolher as palavras de Jesus, sem exigir sinais espetaculares como pré-requisito para aderir a ele.
Fonte: Paulinas em 20/02/2013

Comentário do Evangelho

O apelo é de não subordinar a fé em Jesus a nenhum prodígio

Ao comentarmos os textos do primeiro domingo da Quaresma, dizíamos que as tentações de Jesus o acompanharam ao longo de toda a sua vida. O texto do evangelho de hoje corrobora com dita afirmação. Os contemporâneos de Jesus o provocam pedindo um sinal extraordinário vindo do céu. Visam subordinar a fé em Jesus e a credibilidade da sua palavra a esse sinal. Como no relato das tentações, Jesus se recusa satisfazer a essa exigência tal qual solicitada. Jesus mesmo, toda a sua vida, é um sinal que remete ao mistério de Deus. A evocação do episódio de Jonas apela à penitência, necessária para acolher o Reino de Deus que se faz presente na pessoa de Jesus (cf. Mc 1,15). É pela penitência que se alcança a purificação do coração, necessária para reconhecer que tudo o que Jesus faz e ensina é sinal. O coração livre de todo apego é condição para acolher o mistério de Deus tal qual ele se revela em Jesus Cristo. Para o discípulo, para quem o texto é escrito, trata-se de não subordinar a fé em Jesus a nenhum prodígio espetacular.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, torna-me dócil e sensível para acolher as palavras de Jesus, sem exigir sinais espetaculares como pré-requisito para aderir a ele.
Fonte: Paulinas em 12/03/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Nenhum sinal lhe será dado


Na Quaresma, o profeta Jonas nos chama à conversão, mas não só ele. Ele e a rainha do Sul, a rainha de Sabá, que foi visitar o rei Salomão para ouvir e ver a sabedoria com que ele governava o seu povo. Jonas foi um sinal para os ninivitas, quando anunciou a destruição da cidade, que não foi destruída porque os ninivitas se converteram. Converteram-se de quê? Do mau caminho e da violência que tinham nas mãos.
É impossível viver em um ambiente onde as pessoas têm mãos violentas. Por isso a rainha de Sabá queria saber como Salomão governava seu povo. No dia do juízo, Jonas e a rainha se levantarão para cobrar da humanidade a conversão social, que torna possível a vida humana nesta terra. Sem a conversão dos sistemas e das estruturas não é possível fazer o bem, ninguém consegue ser bom.
O sistema mau gera cidadãos péssimos. Para acabar com o mau caminho e com a violência que tinham nas mãos e tornar a cidade habitável, os ninivitas precisaram rever suas estruturas, suas leis, seus costumes. Para isso, primeiro se converteu o povo e, depois, o rei e os seus grandes.
Cônego Celso Pedro da Silva,

Vivendo a Palavra

Como aquele povo a quem falava Jesus, também nós não poucas vezes somos tentados a pedir sinais extraordinários para justificar a fé. Acostumamo-nos de tal forma com o grande milagre que é a Vida que o Pai Misericordioso nos oferece, que não somos mais capazes de reconhecê-lo, cheios de gratidão.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/02/2013

VIVENDO A PALAVRA

Jesus, não se referia apenas à sua geração: fala diretamente a nós, hoje, pois também nós andamos em busca de milagres e sinais extraordinários. Nós esquecemos que extraordinária é a Vida que recebemos como dom do Pai; extraordinária é a Fé, grão de mostarda que Ele plantou em nosso coração e que devemos cultivar para que se torne árvore acolhedora para os irmãos de caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/02/2018

VIVENDO A PALAVRA

A fé é um salto no escuro, entrega confiante a Deus, tal como uma criança se joga nos braços amigos do pai. Ao procurar sinais extraordinários do Céu, estamos mostrando que ainda somos incapazes de sentir aqui e agora a Presença do Pai Misericordioso em nós: na nossa vida, e no mundo encantado que Ele nos empresta.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/03/2020

VIVENDO A PALAVRA

Jesus não se referia apenas à sua geração: Ele fala para nós, hoje, que também andamos em busca de milagres e sinais extraordinários. Preferimos esquecer que extraordinária é a Vida que recebemos como Dom do Pai; extraordinária é a Fé, grãozinho como o da mostarda, que Ele plantou em nosso coração e que devemos cultivar para que se torne árvore acolhedora para os irmãos de caminhada; extraordinária é toda a Obra da Criação, a Natureza, a Humanidade!
Fonte: Arquidiocese BH em 24/02/2021

Reflexão

Para muitas pessoas, Deus deve manifestar-se constantemente para todos, pois somente assim o mundo poderá crer. Na verdade, essas pessoas querem uma demonstração evidente da existência de Deus e da sua presença no nosso dia a dia, porém o Evangelho de hoje nos mostra que assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, Jesus é um sinal para nós, e Jonas foi um sinal para os ninivitas apenas por suas palavras, que os ninivitas ouviram e creram. Deste modo, Jesus é um sinal para nós por sua palavra e é nela que devemos crer e não ficar exigindo que ele fique realizando "milagres" para que fundamentemos a nossa fé.
Fonte: CNBB em 20/02/2013 12/03/2014

Reflexão

Jonas era um profeta de Israel e Salomão ficou famoso por sua admirável sabedoria. Jesus é maior do que eles, mas não encontra acolhimento entre seus contemporâneos. Essa geração é “malvada” por sua falta de fé. Ela pede sinais, mas ignora as numerosas obras boas que Jesus realiza em seu meio. A rainha de Sabá, pagã, fez longa viagem para ouvir o sábio Salomão (1Rs 10). O profeta Jonas não fez milagres em Nínive; no entanto, sua presença e pregação levaram o povo de Nínive a se converter para Deus. Pois bem, tanto a rainha de Sabá, quanto os ninivitas irão depor contra a geração do tempo de Jesus, que é o maior dos profetas, o Rei e o Sábio por excelência. Dura provocação para despertar consciências adormecidas.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 21/02/2018

Reflexão

Jonas era um profeta de Israel, e Salomão ficou famoso por sua admirável sabedoria. Jesus é maior do que eles, mas não encontra acolhimento entre seus contemporâneos. Essa geração é “malvada” por sua falta de fé. Ela pede sinais, mas ignora as numerosas obras boas que Jesus realiza em seu meio. A rainha de Sabá, pagã, fez longa viagem para ouvir o sábio Salomão (1Rs 10). O profeta Jonas não fez milagres em Nínive; no entanto, sua presença e pregação levaram o povo de Nínive a se converter para Deus. Pois bem, tanto a rainha de Sabá como os ninivitas irão depor contra a geração do tempo de Jesus, que é o maior dos profetas, o Rei e o Sábio por excelência. Dura provocação para despertar consciências adormecidas.
Oração
Ó Jesus de Nazaré, és maior que o rei Salomão; és maior que o profeta Jonas. No entanto, teus conterrâneos não foram capazes de reconhecer tua divina presença no meio e a favor deles. Desperta, Senhor, nossa sensibilidade para que valorizemos a tua transformadora presença em nós e entre nós. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 04/03/2020

Reflexão

Jesus critica a “geração malvada” que está em busca de sinais para acreditar e aderir a ele. Lembra duas personagens conhecidas do passado: Jonas e Salomão. O povo de Nínive acreditou na pregação de Jonas e se converteu; Salomão consegue atrair admiração pela sua sabedoria. O evangelista apresenta Jesus como alguém maior que esses dois. Mesmo assim muitos não acreditam nele e querem sinais estrondosos para acreditar. A fé não se baseia em milagres, mas ela pode provocar milagres. A fé que depende de sinais maravilhosos é uma fé frágil. Jesus, filho do carpinteiro, não deseja forçar ninguém a segui-lo. Mais do que buscar sinais, precisamos ser sinais vivos que levam as pessoas a acreditar em Jesus. Por meio de nossa vivência cristã, poderemos ser sinais que apontam para o amor e a misericórdia de Deus.
ORAÇÃO
Ó Jesus de Nazaré, és maior que o rei Salomão; és maior que o profeta Jonas. No entanto, teus conterrâneos não foram capazes de reconhecer tua divina presença no meio e a favor deles. Desperta, Senhor, nossa sensibilidade para que valorizemos a tua transformadora presença em nós e entre nós. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 24/02/2021

Reflexão

Jesus faz um alerta duro contra o povo do seu tempo, que ele chama de “esta geração”. Ele não é reconhecido por ela como o Filho de Deus porque há maldade no coração desta geração. Gerações passadas foram mais sensíveis aos sinais de Deus e alcançaram a conversão. Jesus é muito maior do que os sinais do passado, mas, curiosamente, “esta geração” não o reconhece. Poderíamos nos perguntar: como nos relacionamos com Jesus? Quem é Jesus? Com certeza, a maneira como vemos uma pessoa determina a forma como nos relacionamos com ela. Jesus, noutra passagem do Evangelho, vai dizer que se relaciona com amigos, pois os amigos sabem quem é e não há segredos que os distanciem. Busquemos, portanto, avaliar como temos nos relacionado com o Mestre e nos acheguemos, sem mais, a ele.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 09/03/2022

Reflexão

Jonas era um profeta de Israel, e Salomão ficou famoso por sua admirável sabedoria. Jesus é maior do que eles, mas não encontra acolhimento entre seus contemporâneos. Essa geração é “malvada” por sua falta de fé. Ela pede sinais, mas ignora as numerosas obras boas que Jesus realiza em seu meio. A rainha de Sabá, pagã, fez longa viagem para ouvir o sábio Salomão (1Rs 10). O profeta Jonas não fez milagres em Nínive; no entanto, sua presença e sua pregação levaram o povo de Nínive a se converter para Deus. Pois bem, tanto a rainha de Sabá como os ninivitas irão depor contra a geração do tempo de Jesus, que é o maior dos profetas, o Rei e o Sábio por excelência. Dura provocação para despertar consciências adormecidas.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, assim o Filho do homem o será também para esta geração»

Fr. Roger J. LANDRY
(Hyannis, Massachusetts, Estados Unidos)

Hoje, Jesus nos diz que o sinal que dará à “geração malvada”, de fato, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração (cf. Lc 11,30). Da mesma maneira que Jonas deixou que o lançasse pela margem para acalmar a tempestade que ameaçava com afundá-los — e, assim, salvar a vida da tripulação—, do mesmo modo que Jesus permitiu que o lançassem pela margem para acalmar as tempestades do pecado que põem em perigo nossas vidas. E, de igual forma que Jonas passou três dias no ventre da baleia antes que esta o vomitara são e salvo a terra, assim Jesus passaria três dias no seio da terra antes de abandonar a tumba (cf. Mt 12,40).
O sinal que Jesus dará aos “malvados” de cada geração é sua morte e ressurreição. Sua morte, aceita livremente, é o sinal do incrível amor de Deus por nós: Jesus deu sua vida para salvar a nossa. E sua ressurreição de entre os mortos é o sinal de seu divino poder. Trata-se do sinal mais poderoso e comovedor jamais dado.
Mas, Jesus é também a sinal de Jonas em outro sentido. Jonas foi um ícone e um meio de conversação. Quando em sua prédicas «Jonas entrou na cidade e começou a percorrê-la, caminhando um dia inteiro. Ele dizia: «Dentro de quarenta dias, Nínive será destruída!» (Jon 3,4) adverte aos ninivitas pagãos, estes se convertem, pois todos eles — desde o rei até as crianças e animais— se cobrem com serapilheira e cinzas. No dia do julgamento, os homens da cidade de Nínive ficarão de pé contra esta geração. Porque eles fizeram penitência quando ouviram Jonas pregar. E aqui está quem é maior do que Jonas.” (cf. Lc 11,32) predicando a conversão a todos nós: Ele o próprio Jesus. Portanto, nossa conversão deveria ser igualmente exaustiva.
«Pois Jonas era um servente», escreve São João Crisóstomo na pessoa de Jesus Cristo, «mas eu sou o Mestre; e ele foi jogado pela baleia, mas eu ressuscitei dos mortos; e ele proclamava a destruição, mas vim a predicar a Boas Novas e o Reino».
Na semana passada, na quarta-feira de Cinza, nos cobrimos com cinza, e cada um escutou as palavras da primeira homilia de Jesus cristo, «O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e acreditem na Boa Notícia» (cf. Mc 1,15). A pergunta que devemos fazer-nos é: — Respondido já com uma profunda conversão como a dos ninivitas e abraçado aquele Evangelho?

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Jonas era um servo, mas eu sou o Mestre; ele foi lançado pela baleia, mas eu ressuscitei dos mortos; ele proclamou a destruição, mas eu vim proclamar a Boa Nova e o Reino» (São João Crisóstomo)

- «Uma coisa é certa: o sinal de Deus para os homens é o Filho do homem, o próprio Jesus. E é profundo no seu mistério pascal, no mistério da morte e da ressurreição. Ele mesmo é o "sinal de Jonas"» (Bento XVI)

- «Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: ‘Eu sou a Ressurreição e a Vida’ (Jo 11,25) (…). Jesus fala deste acontecimento único como do ‘sinal do Jonas’ (Mt 12,39), do sinal do templo: Ele anuncia a sua ressurreição ao terceiro dia depois da morte» (Catecismo da Igreja Católica, nº 994)

Reflexão

«Eis aqui está quem é maior do que Salomão (...) e eis aqui está quem é maior do que Jonas»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos convida a centrar nossa esperança no mesmo Jesus Cristo. O próprio João Paulo II escreveu que «não será uma Fórmula a salvar-nos, mas uma Pessoa, e a certeza que Ela nos infunde: ‘Eu estarei convosco!’».
Deus — que é Pai— não nos abandonou: «O cristianismo é graça, é a surpresa de um Deus que, não satisfeito com criar o mundo e o homem, saiu ao encontro da sua criatura» (João Paulo II).
Encontramo-nos começando a Quaresma: Não deixemos passar a oportunidade que nos oferece a Igreja: «É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação» (2Cor 6,2) Depois de contemplar na Paixão o rosto doloroso de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda pediremos mais sinais de seu amor? «Aquele que não cometeu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos tornemos justiça de Deus» (2Cor 5,21). Mais ainda: «Deus, que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como é que, com ele, não nos daria tudo?» (Rom 8,32). Ainda queremos mais sinais?
No rosto ensanguentado de Cristo « Eis aqui está quem é maior do que Salomão (...) e eis aqui está quem é maior do que Jonas» (Lc 11,31-32). Este rosto sofrido da hora extrema, da hora da Cruz é «Mistério no mistério, diante do qual o ser humano pode apenas prostrar-se em adoração. De fato, «Para transmitir ao homem o rosto do Pai, Jesus teve não apenas de assumir o rosto do homem, mas de tomar inclusivamente o ”rosto” do pecado» (João Paulo II). Queremos mais sinais?
«Eis o homem!» (Jo 19,5): Eis aqui o grande sinal. Contemplemo-lo desde o silêncio do “deserto” da oração: «O que todo cristão deve fazer em qualquer tempo [rezar], agora deve fazê-lo com mais solicitude e com mais devoção: assim cumpriremos a instituição apostólica dos quarenta dias» (São Leão Magno, papa).

Reflexão

Jesus, o “verdadeiro Jonas”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Jesus se apresenta como "alguém mais que Jonas". Jesus Cristo assumiu a culpa de toda a humanidade; entrou com ela no Jordão. Iniciou sua vida pública tomando o lugar dos pecadores. Iniciou com a antecipação da cruz. É, por assim dizer, o verdadeiro Jonas que disse aos marinheiros: "Toma-me e lança-me ao mar" (Jon 1,12).
Se na ressurreição de Lázaro vemos a resposta de Jesus ante a petição de signos pelos seus contemporâneos, no entanto sua resposta central foi: "Três dias e três noites esteve Jonas no ventre do cetáceo, pois três dias e três noites estará o Filho do homem no seio da terra" (Mt 12,40).
—O sinal de Deus para os homens é o Filho do homem, o próprio Jesus. E é de maneira profunda no seu mistério pascoal, no mistério de morte e ressurreição. Ele mesmo é o "signo de Jonas". Acreditar Nele e segui-lo, é o grande signo de Deus.

Recadinho

Jesus enfrenta a multidão com firmeza. Geração má! É duro isso. A verdade dói. Procuro ser humilde quando alguém me alerta sobre algum erro? - Reagir com agressividade demonstra insegurança. Não é mais producente escolher o caminho da humildade? - Contribuo para que haja harmonia em meu lar? - Respeito meu próximo procurando compreender suas atitudes? - Quanta mediocridade! Quanta falta de respeito para com o próximo! Vamos pensar nisso?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 12/03/2014

Meditação

“Esta geração busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.” Essa e outras passagens dos Evangelhos mostram que, mesmo diante dos maiores milagres de Jesus, era preciso o dom da fé para acreditar nele. E mesmo quando Deus oferece o dom da fé, só acredita quem tem boa vontade. Acreditar ou não em Jesus é, no fundo, uma questão de amor e de confiança diante de sua pessoa, do seu jeito de ser, diante do amor que manifesta por nós.
Oração
CONSIDERAI, SENHOR, com bondade o fervor do vosso povo, para que os que mortificam o corpo pela abstinência, pelo fruto de suas boas ações sejam fortalecidos no espírito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus se compara ao profeta Jonas pregando em Nínive


Hoje, Jesus Cristo anuncia a sua ressurreição usando a figura de Jonas. Deus “levou” este profeta até Nínive “viajando” durante três dias dentro de um grande peixe. Quando alguns pediram a Cristo um milagre para demonstrar a sua divindade, Ele respondeu recordando a história de Jonas…
- Jesus é Deus e não um mágico! O grande sinal da redenção é algo que um mágico nunca fará: o Pai ressuscita o Filho. Como Jonas, Jesus esteve três dias abaixo da superfície (sepultado), e depois ressurgiu, quer dizer, ressuscitou: esse é o sinal definitivo de Deus.

Meditando o evangelho

UMA CHANCE PERDIDA

Os contemporâneos de Jesus não fizeram muito caso de sua pregação. Quando confrontados com a exigência de conversão, colocavam em dúvida a pessoa de Mestre, exigindo dele sinais que comprovassem sua autoridade.
No fundo, a geração perversa daquele tempo não estava disposta a abrir mão de seus esquemas, e a acolher a proposta que lhe era apresentada. As exigências de Jesus eram vistas com desprezo por quem se sentia seguro, apegado às próprias ideias, e convencido da própria salvação; por quem havia reduzido Deus aos limites da própria mentalidade, um Deus que já não tinha mais força para questionar; por quem cultuava a tradição, apegando-se ao passado.
A censura de Jesus a seus contemporâneos evidencia que eles tinham perdido uma grande chance oferecida por Deus. Até mesmo os habitantes de Nínive, apesar de serem pagãos, deram ouvido a Jonas; e fizeram penitência, após a pregação do profeta. Mesmo a rainha de Sabá, vinda de longe, fora ter com o rei Salomão - homem extraordinariamente sábio -, a fim de ser instruída por ele. A geração do tempo de Jesus, ao invés disso, fechou-se, decididamente, diante do convite que lhe era feito, chegando até a suspeitar do Mestre.
A prudência nos recomenda a estarmos atentos aos apelos de Deus, para que não tenhamos de lamentar a chance perdida. Diante do convite de Jesus, é necessário converter-se, sem demora.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de prudência, faze-me acolher, sem demora, o convite de Jesus, de modo que eu não perca a chance de converter-me ao Evangelho da salvação.
Fonte: Dom Total em 21/02/201804/03/202024/02/2021 09/03/2022

Oração
A prudência nos recomenda a estarmos atentos aos apelos de Deus, para que não tenhamos de lamentar a chance perdida. Diante do convite de Jesus, é necessário converter-se, sem demora.
Fonte: Dom Total em 24/02/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O Filho do Homem será um sinal para as gerações - Lc 11,29-32
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Quaresma é tempo de conversão, e, quando se fala em conversão, o profeta Jonas aparece. Ele pregou aos violentos moradores da cidade de Nínive, capital da Assíria, e eles se converteram, mudaram os seus costumes e deixaram a violência que tinham em suas mãos. Um sinal de conversão está na mudança de rumo e na procura de novos caminhos. É este o significado da palavra conversão. No juízo final os ninivitas se levantarão e condenarão aqueles que ouviram a pregação de Jesus e não se converteram. Com os ninivitas estará a Rainha do Sul, que é a Rainha de Sabá, que procurou caminhos novos para a prática da justiça e foi verificar como o rei Salomão administrava a vida do seu povo. O texto de hoje é um convite à conversão social. A nação e seus governantes são chamados a mudar de rumo. A busca da paz supõe uma boa administração da justiça. Não alimente o mal da sociedade e participe de todas as ações que promovam a superação da violência. Relações sociais honestas e sadias são sinal da presença de Jesus em nosso meio. Jesus é mais do que Jonas, que pregou aos ninivitas.
Fonte: NPD Brasil em 04/03/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Frágil fé que exige sinais…
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Em uma Festa de Corpus Chiste, uma mulher muito piedosa confidenciou-me que todos os dias ela rezava para que Jesus mostrasse um sinal eucarístico a seu esposo, que tinha dívidas sobre a presença real do Senhor na Hóstia consagrada. Uma outra Senhora rezava para que Nossa Senhora se manifestasse em algum milagre para o seu vizinho que não a aceitava como mãe de Deus.
Uma jovem rezava todos os dias para que Deus lhe desse um sinal de que o seu namorado era a pessoa ideal para casar-se, pois tinha muito medo de casar-se com a pessoa errada. No meio do povo de Deus estão presentes muitas devoções que pedem sinais prodigiosos para poder crer ou acontecer algo miraculoso na vida.
Respeitar todas essas devoções que fazem parte da religiosidade popular, é dever e obrigação de toda Igreja, entretanto, ela não pode se omitir de motivar essas pessoas a abrirem a mente e o coração para acolherem a Força Transformadora do Santo evangelho que é a essência do Cristianismo. Persistir e acomodar-se nesta Fé dos sinais, sem ter compromisso algum com os valores do evangelho, exigindo de Deus algo que parece que ele nos deve, é um tremendo equívoco... Quantas vezes a gente ouve histórias de novos convertidos que começam, assim "Ah o Senhor realizou um milagre na minha vida e daí eu passei a frequentar a igreja…". Quer dizer, antes nada havia em Jesus de especial e se não fosse o milagre realizado, aquela pessoa nunca iria à comunidade...
Este é um modo perigoso de se Crer em Jesus, pois a qualquer momento ele pode não atender nossas súplicas e a frustração e decepção poderá ser muito grande, porque também o oposto é verdadeiro, a história de pessoas cristãs que abandonaram a Igreja porque se sentiram traídas por Deus quando este permitiu que alguma desgraça caísse sobre sua vida. Para estes, Deus significa garantia e proteção, contra todos os males, e se ele falha ou falta para com a promessa, não há razão para se acreditar e ser um discípulo. Parece bem assustador dizer isso assim na "bucha", mas é a pura verdade...
É isso que Jesus diz ao povo, chamando-o de geração perversa, justamente porque exige um sinal para poder acreditar em seu messianismo. O evangelho mostra exatamente o poder da palavra de Deus, que quando bem acolhida provoca mudança radical naquele que a acolheu, e não é preciso nenhum sinal prodigioso.
Mas o problema maior é que essas maravilhas de Deus estão enraizadas na vida do Homem, em suas ações, suas palavras e ações, Jesus é a revelação do Pai, quem o ouve, é ao Pai que ouve, quem lhe obedece, é ao Pai que obedece. A sua Palavra libertadora estava em Jonas e os Ninivitas acreditaram de imediato, a sua sabedoria que vem do alto estava em Salomão, e a Rainha de Sabá a soube vislumbrar como algo Divino e especial. Ora, Jesus é mais do que Jonas, e do que Salomão, mas os seus não o aceitaram e hoje também há muitos que não aceitam esse Jesus do evangelho, sem retoques ou fantasias…

2. Aqui está quem é mais do que Jonas - Lc 11,29-32
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

“Nenhum sinal será dado a esta geração, a não ser o sinal de Jonas.” Os habitantes de Nínive se converteram com a pregação de Jonas. Jesus está pregando, e quem o ouve não se converte. No dia do juízo final, os ninivitas se levantarão e condenarão esta geração que não ouviu a pregação de Jesus. E com os ninivitas se levantará a Rainha do Sul, que também condenará esta geração. Ela veio de sua terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, a sabedoria de Jesus é maior do que a de Salomão. O que viu a rainha e do que se converteram os ninivitas? A rainha viu como Salomão administrava a justiça para o bem do seu povo, e o rei de Nínive convocou seu povo a deixar a violência que tinha nas mãos. Justiça e violência se excluem. Onde uma se apresenta, a outra se ausenta. Quaresma é tempo de conversão pessoal e de conversão social. Preste atenção ao tema da Campanha da Fraternidade. É dirigido a toda a população para que a sociedade se converta. Diz o Livro de Jonas que o povo se converteu e também os seus governantes. A Rainha do Sul veio ver a atividade social de um bom governante.
Fonte: NPD Brasil em 24/02/2021

HOMILIA DIÁRIA

Cuidado com o sinal do sucesso

Postado por: homilia
fevereiro 20th, 2013

Essa geração pede um sinal. Também nós esperamos a manifestação, o sinal do sucesso, tanto na história universal como na nossa vida pessoal.
Quando a multidão se ajuntou em volta de Jesus, Ele começou a falar e disse o seguinte: “Esta geração é má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. No dia do julgamento, a Rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração e os condenará, porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior que Salomão. No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com essa geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.
Jesus, dirigindo-se às multidões, menciona esta “geração má” que busca um sinal. Com o termo “geração”, Jesus está se referindo aos escribas de Jerusalém que vêm questioná-lo e provocá-lo.
Em Mateus, com um sentido cristológico, o “sinal de Jonas” é tomado como símbolo da Ressurreição. Em Lucas, a perspectiva é missionária. O “sinal” é relacionado com a pregação de Jonas em Nínive, por meio da qual esta cidade se converteu. O anúncio da Palavra é um sinal suficiente da presença do Reino. É convincente, provocando mudanças. A Palavra carregada de sabedoria é um sinal. Na concepção da tradição davídica bíblica, a Rainha do Sul foi atraída pela sabedoria de Salomão (cf. 1Rs 10,1-10).
Esta narrativa, dirigida às comunidades, descarta as expectativas de sinais maravilhosos da presença de Jesus. O grande sinal é o anúncio de Sua Palavra ao mundo.
Na raiz deste pedido descarado de um sinal, está o egoísmo, a impureza de um coração que só espera de Deus o sucesso pessoal e uma ajuda para afirmar o absoluto do “eu”. Essa forma de religiosidade é a recusa absoluta de conversão que também o mundo de hoje vive. Mas quantas vezes não dependemos nós mesmos do sinal do sucesso? Quantas vezes não reclamamos do sinal e recusamos a conversão!
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 20/02/2013

HOMILIA DIÁRIA

A salvação de Deus é para todos nós!

A Primeira Leitura nos apresenta o profeta Jonas que vai a Nínive,  a grande cidade pervertida e pecadora, como sinal de uma cidade pagã, primeiro para nos dizer que a salvação de Deus é para todos, não é somente para Jerusalém, a Cidade Santa, mas é também para Nínive, a cidade pecadora.

Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração.” (Lucas 11,30)

O povo do tempo de Jesus estava buscando um sinal. O povo está sempre querendo sinais milagrosos, curas milagrosas, coisas esplendorosas acontecendo para que, assim, a fé aconteça.
Deixe-me dizer: Ainda que tenhamos algumas manifestações milagrosas de Deus aqui e acolá, num tempo ou noutro, a nossa fé não deve se basear nesses sinais, porque assim como Jonas foi um sinal para o povo Nínive, do mesmo jeito Jesus foi um sinal para o Seu tempo e um sinal para os nossos tempos. O maior sinal se dá quando Jesus morre por nós na cruz, dando a Sua vida para nos salvar.
Se a grande prova do amor de Deus para conosco, dando-nos o Seu único Filho, que morreu na cruz por amor a mim e a você, não for suficiente para nos converter, nada mais vai nos converter! Algum outro sinal nos servirá de advertência, chamada de atenção, mas o que converte, na verdade, o coração é o abrir-se para a mensagem de Jesus! O que converte verdadeiramente uma alma é ela se desdobrar na entrega para esse Deus que vem ao nosso encontro.
A Primeira Leitura nos apresenta o profeta Jonas que vai a Nínive,  a grande cidade pervertida e pecadora, como sinal de uma cidade pagã, para nos dizer que a salvação de Deus é para todos, não é somente para Jerusalém, a Cidade Santa, mas é também para Nínive, a cidade pecadora.
Nos dias de hoje, nós precisamos ser como Jonas e pregar nas cidades, nos bairros, nas igrejas, nos povoados, onde o pecado e a resistência à Palavra de Deus acontecem e dizer às pessoas que a salvação não é para um grupo apenas, não é apenas para as pessoas que estão na Igreja, que frequentam a igreja. Não, a salvação de Deus é para todos nós!
Assim como a pregação de Jonas foi eficaz e o povo deixou os pecados para se voltar para Deus, a nossa pregação também precisa ser eficaz, pregação que vai com exemplo de vida e que aponta para os outros que a salvação está em Jesus.
Neste tempo de Quaresma, assim como o povo de Nínive viveu quarenta dias de penitência, nós somos chamados a viver a penitência não só por nós, pela nossa conversão; pela conversão da nossa casa, da nossa família, da nossa penitência, o nosso jejum, mas sim pelos outros. Os nossos atos de misericórdia devem ser para atingir tantos outros que estão longe dos caminhos do Senhor. Tantos que vivem nas “Nínives” da vida em busca de um sentido para a própria vida. A nossa oração e a nossa penitência devem alcançar a todos quantos for possível!
Que Deus abençoe você!

HOMILIA DIÁRIA

A conversão nos aproxima de Deus

Através da conversão ficamos mais próximos do amor, ternura e dos cuidados de Deus

“Vendo Deus as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal, que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez.” (Jn 3, 1-10)

O livro de Jonas, lá no Antigo Testamento, traz para nós uma visão de um Deus que parece fazer ameaça, que castiga, mas não é nada disso. Ainda que seja uma linguagem muito simbólica, ela nos ajuda a compreender o que vivemos na vida e que, talvez, por causa de uma linguagem como essa, muitos acreditam que os males do mundo são castigos de Deus. Não! É ao contrário, Deus é Aquele que cuida de nós. Os castigos são consequências naturais dos erros, das escolhas erradas e dos caminhos que tomamos nessa vida.
Óbvio que, quem toma veneno vai morrer; Deus não o condena por ter tomado veneno, não! A pessoa morreu porque ela optou em tomar o veneno. Óbvio que, se nos colocarmos em perigo, esse nos deixa frágeis, e se nos colocarmos em situação que podemos nos acidentar, e acabamos nos acidentando, não foi porque Deus quis que sofrêssemos aquele acidente ou aquela tragédia, nós quem “os procuramos”. Muitas coisas trágicas que acontecem na nossa vida, fazem o coração de Deus chorar, porque nós não prestamos atenção nas escolhas que fazemos na vida.
Precisamos nos converter para que o mal não recaia sobre nós, assim como recaiu sobre aquela cidade. Foi ela que puxou o mal sobre ela, Nínive estava vivendo uma vida totalmente errada, pecaminosa e, assim é conosco, tudo o que vivemos de mal, o atrai para nós e sobre nossa vida.
A conversão abre os nossos olhos e traz para perto de nós o amor, proteção, cuidado e ternura de Deus. O sinal de Jonas para todos nós é um sinal muito claro de que todos nós precisamos nos converter e não é uma conversão superficial, e sim a de rever a nossa vida, ver que muitas coisas estão erradas, que não estão em um bom caminho e isso nos conduz para o caminho da morte. Por isso, devemos nos afastar desse caminho, dessa conduta do mal e “pegarmos” a conduta do bem, do Caminho, da Verdade e da Vida, porque é lá que Deus cuida de nós, nos protege e livra de tantas coisas trágicas que enfrentamos nessa vida.
Você quer coisa mais trágica do que o pecado nos destruindo e acabando com a nossa vida, juventude, casamentos, relacionamentos humanos, comunidades e paróquias? Ou passamos por um processo de conversão sincera ou o pecado vai entrando, arruinando, disseminando e cria situações de discórdia, divisão e assim por diante.
A salvação está na conversão. Trilhemos sempre o caminho da conversão e a graça de Deus irá nos acompanhar e abençoar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/02/2018

HOMILIA DIÁRIA

Deixe Jesus falar ao seu coração

“No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas.” (Lucas 11, 32)

Jesus faz memória ao profeta Jonas. Ele foi muito importante para o povo de Nínive porque essa cidade seria destruída, pois (o povo) deixou-se conduzir pelo pecado, entregou-se ao pecado, às prevaricações, à todas as  espécies de maldades humana.
O mal quando não é destruído ele nos destrói; ele é como um vírus, uma bactéria terrível, pois, no início, achamos que não tem importância nenhuma: “Ah, é só mais um vírus, só mais uma bactéria”, mas, se não cuidarmos, basta ver os diversos tipos de vírus e bactérias. Olha o que o coronavírus está produzindo na humanidade, e poderíamos lembrar de tantas outras pestes que já vieram e não foram combatidas.
Os profissionais da saúde trabalham com intensidade para combaterem os vírus, para combaterem aquilo que vem tirar a nossa vida. E, da mesma forma, precisamos combater com intensidade o pecado, o mal, as maldades humana, porque é o mal que está destruindo a nossa alma, os nossos relacionamentos; que está nos fazendo sucumbir, perecer, mas nós não tomamos ciência e consciência disso. E, quando percebemos, já estamos dominados, tomados. Quando a pessoa percebe, o vírus já cresceu nela, já se alastrou pelo seu corpo, já a deixou totalmente fragilizada, então, se tivesse combatido o vírus antes, ele não teria tomado a proporção que tomou.

Nós precisamos, com o coração atento a Jesus, nos convertermos

Nínive tomou consciência porque ouviu a Jonas, assim como nós precisamos ouvir os médicos, os profissionais de saúde, a todas as orientações; e nos precavermos para não ficarmos doentes, enfermos e perecermos por não cuidarmos da saúde. Alguém pode dizer: “Ah, vou morrer porque chegou o meu dia”. Não, muitas vezes, nós morremos porque não nos cuidamos como deveríamos ter cuidado, não nos precavemos como deveríamos precaver. Da mesma forma é a nossa vida espiritual, Deus não quer que ninguém pereça.
Assim como Nínive escutou a Jonas, preciso dizer: “Nós precisamos escutar a Jesus, precisamos ouvi-Lo. Precisamos, com o coração atento a Jesus, nos convertermos, deixar que o Evangelho converta as nossas atitudes, mude as coisas em nós que precisa mudar. Nós precisamos deixar que a Palavra de Jesus semeada no nosso coração produza frutos de conversão”.
Não adianta ouvir e dizer: “Ah, que bonito, que lindo! Olha o que ele falou, falou isso foi pra fulano, pra sicrano”. A Palavra de Deus é dirigida a mim, e, se ouviram a Jonas e converteram-se, aqui está quem é maior do que Jonas:  Jesus. Então, eis a importância de, neste tempo da graça, ouvirmos a pregação de Jesus, deixá-Lo falar ao nosso coração e nos convertermos.
Meus irmãos, assim como a sociedade se alarma para cuidar daquilo que faz a sociedade perecer, é preciso que nós não criemos alardes, e sim criemos, de fato, acusação interior, mudanças de atitudes, para que não pereçamos por causa do pecado.
Ouçamos a Jesus e que a Sua Palavra nos converta!
Deus abençoe você.
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/03/2020

HOMILIA DIÁRIA

É necessário reconhecer o sinal de Deus

Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.” (Lucas 11,29)

Se a geração de Jesus era uma geração má, quanto mais má é também a nossa geração. A geração que não reconhece o sinal de Deus, vive na maldade e na hipocrisia. É a geração que coloca Deus à prova, é a geração que pergunta: “Onde está Deus diante de tantas maldades, diante de tudo o que acontece?”.
É impressionante o ser humano porque ele provoca as maldades, cria as desigualdades, promove as disputas, as guerras e os conflitos; cada pessoa pensa somente em si e continua perguntando onde está Deus.
Deus está no meio de nós nos chamando à conversão, Ele está no meio de nós – desculpe a expressão – nos chamando a tomar vergonha na cara, a descermos até o chão para buscarmos a humildade e a humilhação.
Onde está Deus? Ele está no meio de nós nos pedindo e suplicando que deixemos de lado conflitos, guerras, ataques, brigas e vivamos a reconciliação, o perdão e a misericórdia.

A geração que não reconhece o sinal de Deus vive na maldade e na hipocrisia

Perguntamos onde está Deus, silencioso como sempre, esperando o nosso silêncio. Nós que falamos tanto, que somos tão cheios de querer, de vontades, de opiniões e tantas coisas. Onde está Deus? No silêncio mais profundo para que os nossos barulhos interiores se acalmem para escutá-Lo.
Não adianta ficar buscando sinais nos Céus, não adianta ficar buscando nuvens aqui ou acolá, esperar espetáculos no sol, esperar aparições disso ou daquilo, porque nenhum outro sinal nos será dado se não o sinal de Jonas.
Qual é o sinal de Jonas? O primeiro deles é a conversão, a penitência. É Jonas quem vem ser para os ninivitas um caminho de alento àquele povo que vivia perdido como estava e encontra por via da penitência um caminho de resgate e salvação. Portanto, se queremos um sinal para os nossos tempos, é preciso fazer penitência, nos penitenciarmos dos nossos pecados, reconhecer as nossas misérias e deixarmos de pecar para buscar fazer a vontade do Senhor.
Jonas é um sinal da fé, assim como ele ficou três dias na baleia, Jesus ficou três dias no seio da terra e, dali, saiu glorioso. Por isso, olhemos para Jesus Crucificado, olhemos para esse nosso Deus amado que ressuscita da morte porque Ele também quer nos ressuscitar de todo mal e de todo pecado.
É preciso mais do que nunca deixarmos de fazer parte de uma geração má, perversa e incrédula para fazermos parte de uma geração de fé, uma geração que se penitencia, que reconhece os seus pecados e se volta de todo o coração para o Senhor Nosso Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/02/2021

HOMILIA DIÁRIA

O Senhor espera pela sua conversão

“Naquele tempo, quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: ‘Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas’.” (Lucas 11,29)

Muito bem, meus irmãos, nós esperamos sempre um sinal para começarmos de verdade o nosso caminho espiritual, a nossa experiência de conversão. Temos essa tendência de querer nos agarrar sempre nos sinais. Um caminho espiritual sério, comprometido e maduro precisa se desprender da dependência de certos sinais. Precisamos seguir um pouco mais o nosso coração, a nossa intuição daquilo que Deus nos pede, daquilo que Deus quer de nós, porque, algumas realidades já estão mais evidentes do que nós imaginamos, não precisamos de mais nenhum sinal.
Então, não vamos fazer como aquelas famosas “dietas da segunda-feira”, que nunca chegam. Vamos abraçar hoje o nosso caminho de fé, vamos abraçar hoje a nossa necessidade de conversão sem esperar esse bendito sinal porque precisamos tomar consciência de que, hoje, o Senhor quer entrar na casa do nosso coração.
Temos o texto aqui, onde Jesus fala para aquela multidão que nenhum sinal seria dado a não ser o sinal de Jonas. Sabemos muito bem, e a Primeira Leitura de hoje, da Liturgia, retrata aquela experiência do profeta Jonas com a conversão. E nós entendemos desse sinal de Jonas o quê? Que não existe nada impossível para Deus.

Vamos abraçar hoje a nossa necessidade de conversão sem esperar esse bendito sinal

Quando você se depara com um pecado ou com o vício seu, uma situação que você precisa mudar, urgentemente você precisa deixar com que essa realidade mude. Digo para você: nada é impossível para Deus. Porque, se nós vamos ver o relato daquela experiência do profeta Jonas, a partir do momento em que ele se colocou docilmente nas mãos de Deus, ele começou a atravessar a cidade de Nínive pregando a conversão.
Sabe qual foi o resultado para o espanto dele? A pregação de Jonas chegou até os ouvidos do rei, e até o rei se vestiu de saco e sentou-se em cinzas. Veja, o rei não passou a cinza na fronte, como nós fazemos na Quarta-feira de Cinzas, mas ele se sentou nas cinzas, e ainda mais, o rei emanou um decreto, escreveu um decreto onde, homens e também animais, deveriam fazer um jejum total e completo, sem comer e sem beber nada, se refugiassem na oração pedindo a Deus a Sua intervenção, e que eles deixassem a conduta errada de lado, mudassem de comportamento. Veja, a partir da pregação de Jonas aconteceu todo esse movimento de conversão.
Nada, absolutamente nada, é impossível para Deus quando um coração se abre e escuta a voz do Senhor. Então, na minha vida e na sua vida, tudo pode ser transformado, tudo pode ser mudado. Podemos ser mais de Deus nesta Quaresma, podemos deixar o pecado de lado e assumimos uma vida nova, se escutarmos a voz do Senhor, se ouvirmos o apelo de conversão que hoje Ele nos faz.
Abramos o nosso coração, permitamos que o Senhor realize esta obra maravilhosa em nossa vida, permitamos que o Senhor estabeleça o Seu Reino dentro dos nossos corações. Não deixemos para amanhã, ouçamos hoje a voz do Senhor!
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Heleno Ferreira

Oração Final
Pai Santo, não permitas que sejamos seres ‘acostumados’, incapazes de reconhecer a tua Presença inefável em nós e no mundo. Mantém-nos crianças encantadas por teu Reino de Amor, já presente nesta terra, ainda que não em sua plenitude. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/02/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, eu creio, mas aumenta a minha fé! Faze de tua Igreja uma jovial fonte de esperança para o mundo, hoje tão distante dos caminhos do teu Reino e, por isso, privado da alegria que nos ofereces pelo Cristo Jesus, teu Filho Unigênito que se fez humano como nós e, ressuscitado, contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/02/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos parecidos com as crianças do teu Reino. Livra-nos da tentação de racionalizar a Fé e de procurar compreender o teu Mistério inefável. Dá-nos sensibilidade para perceber o quanto amas teus filhos, e o cuidado com que nos manténs vivos e capazes para a relação fraterna com os companheiros peregrinos. Por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/03/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, louvado sejas porque Tu és a Misericórdia! Eu creio, Pai, mas aumenta a minha fé! Faze de tua Igreja uma jovial fonte de esperança para o mundo, hoje tão distante dos caminhos do teu Reino de Amor e, por isso, privado da alegria que nos ofereces pelo Cristo Jesus, teu Filho Unigênito que se fez humano como nós e, ressuscitado, contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/02/2021

Nenhum comentário:

Postar um comentário