ANO B
SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR
Ano B - Branco
“Ajoelharam-se diante Dele, e O adoraram.” Mt 2,11
Mt 2,1-12
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Tendo celebrado o nascimento de nosso Senhor
Jesus Cristo, somos convocados a vivenciar, na
Solenidade de hoje, sua manifestação ao mundo!
A Epifania do Senhor expressa o grande mistério
do Deus que historicamente se revela: vem à nós
convocando-nos a segui-lo, à exemplo dos magos
do oriente, na mudança de caminho!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, nós
celebramos hoje a manifestação
de Jesus a toda a humanidade,
representada pelos magos provenientes de terras distantes. Eles
seguiram a luz da estrela, que os
guiou até Belém, onde encontraram o Menino Deus e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e
mirra. Nesta celebração, contemplando a manifestação da glória
divina, adoremos e ofereçamos
ao Senhor os nossos dons, juntamente com todos aqueles que o
buscam de coração sincero.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Tendo celebrado o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo, somos convocados a vivenciar, na festa de hoje, sua manifestação ao mundo! Nossa resposta ao Deus que se revela é a conversão, pois quem encontra Jesus, à exemplo dos magos do oriente, muda de caminho!
Fonte: https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/08-de-janeiro-de-2023--epifania-do-senhor.pdf (08/01/2023)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, nós celebramos hoje a manifestação de Jesus a todos os povos, representados pelos magos provenientes de terras distantes. Eles seguiram a estrela até Belém, onde encontraram o Menino Deus e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. Nesta celebração, em profunda adoração ao Pai, com os magos e com todos os que reconhecem e adoram o Senhor, ofereçamos também nossos dons, que agora não serão mais ouro, incenso e mira, mas o próprio Jesus Cristo, imolado e recebido em comunhão no seu Corpo e Sangue.
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-47-a-09-solenidade-da-epifania-do-senhor_0.pdf (08/01/2023)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Tendo celebrado o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo, somo convocados a vivenciar, na Solenidade de hoje, sua manifestação ao mundo! A Epifania do Senhor expressa o grande mistério do Deus que historicamente se revela: vem à nós convocando-nos a segui-lo. Nossa resposta é a conversão, pois quem encontra Jesus, à exemplo dos magos do oriente, muda de caminho!
Fonte: https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/05-de-janeiro-epifania-2020-novo.pdf (05/01/2020)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, nós celebramos hoje a manifestação de Jesus a todos os povos, representados pelos magos provenientes de terras distantes. Eles seguiram a estrela até Belém, onde encontraram o Menino Deus e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. Nesta celebração, em profunda adoração ao Pai, com os magos e com todos os que reconhecem e adoram o Senhor, ofereçamos também nossos dons, que agora não serão mais ouro, incenso e mira, mas o próprio Jesus Cristo, imolado e recebido em comunhão no seu Corpo e Sangue.
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano_44-a_-_02_-_solenidade_da_epifania_do_senhor_-_v05.pdf (05/01/2020)
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Entre todas as orientações que o Concílio Vaticano II encaminhou ou pôs em relevo, uma das mais importantes e significativas é indubitavelmente o apelo à unidade fundamental da família humana. A humanidade tende a um universalismo até agora nunca atingido e que produzirá um novo tipo de homem, cuja cultura não será mais limitada à da sua civilização e cujos meios técnicos serão patrimônio de todos. Este dinamismo impressionante é tão característico da esperança contemporânea, que os que manifestam exclusivismo racial, nacional ou cultural são considerados ultrapassados. Visando ao universalismo os povos caminharão à tua luz e sempre haverá uma estrela no céu...
Fonte: NPD Brasil em 05/01/2020
CADA UM DE NÓS TEM A SUA ESTRELA
As leituras da Solenidade da Epifania narram que, logo depois do
Natal, chegam uns personagens
de países distantes, do Oriente, e
causam um grande alvoroço em
Jerusalém, com a pergunta: “Onde
está o Rei dos judeus que acaba de
nascer?” E explicam: “Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.”
(Mt 2,2) Se prestarmos atenção às
suas palavras, percebemos que os
reis magos ensinam-nos a fórmula
perfeita para realizar a vontade de
Deus: vimos e viemos. Ensinam-nos a sermos mais decididos em
procurar o Senhor e oferecer a Ele
as nossas vidas. Podemos imaginá-los no caminho que leva a Belém.
São homens sábios, homens de
ciência e estudo, conselheiros de
reis (talvez por isso são chamados
Reis Magos), que vêm de longe, da
banda do Oriente, montados em
camelos e com acompanhamento
de pajens. Diante deles, marcando
o rumo, brilha uma estrela com fulgores prateados. É a mesma estrela
que os fez empreender a sua longa
caminhada. O Evangelho resume
assim aquela incrível viagem: Tendo
nascido Jesus em Belém de Judá, no
tempo do rei Herodes, eis que uns
magos vieram do Oriente a Jerusalém. Perguntaram eles: “Onde está
o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente,
e viemos adorá-lo” (Mt 2, 1-2).
A primeira coisa que dizem é que
aquela longa viagem foi feita porque viram “a sua estrela”, e que ela
lhes indicou um rumo e uma meta:
ir ao país dos judeus para adorar
o Rei de Israel, o Messias Filho de
Deus, que é Rei do mundo inteiro.
Vimos a sua estrela: era o sinal da
vinda do Messias, que fazia mais
de mil anos já fora anunciado pelos profetas. E disso, no Oriente,
muitos tinham ouvido falar. “Uma
estrela sai de Jacó, um cetro levanta-se em Israel...” (Num 24,17; 19). Era evidentemente um chamado de
Deus! E mostrava o caminho que
Deus indicava e desejava que eles
percorressem. Se para os Magos
era uma mensagem divina, agora é
uma mensagem para nós. Do alto
do céu do Presépio, Deus parece dizer-nos: “Por acaso você pensa que
não tem estrela? Acha que Eu não
conto com você nos meus planos?
Pensa que há algum filho de Deus
que não tenha um chamado e uma
missão a cumprir nesta terra? Ou
será que você veio à toa e sem finalidade a este mundo?” É verdade.
Cada um de nós tem a sua estrela.
Como é importante vê-la!, porque
só então se enxerga o sentido da
vida. A estrela é a vocação, e a sua
luz esclarece a missão que devemos cumprir, a que Deus nos confiou, e espera que não falhemos.
Quando descobrimos a estrela, fica
claro para nós o sentido da nossa
existência: todas as peças da vida
- como as pedras de um mosaico
- passam a ocupar o seu lugar: as
alegrias e as tristezas, o passado e
o presente, os sonhos, o trabalho,
o amor, as dificuldades, tudo...
Tudo fica mais claro e se harmoniza. Mas se não sabemos qual é
a nossa estrela, essas peças não
passam de um amontoado de cacos
embaralhados. Mas nem sempre
se vê a estrela nitidamente: foi isso
o que aconteceu com os Magos. Viram a estrela no Oriente. A estrela marcou-lhes inicialmente a
direção, revelou-lhes o destino, estimulou-os na partida, mas depois
desapareceu... Eles, porém, como
tinham captado a mensagem de
Deus, não hesitaram e continuaram
a caminhar. E o caminho foi longo e
áspero. Passaram por desertos sem
encontrar uma gota de água. Mil
vezes dormiram ao relento, comeram mal, passaram frio e tiveram
medo. E, por serem humanos, tiveram a tentação de desistir. Pensavam: “Será que vimos claro, que
não houve engano?” Outras vezes:
“Será que vale a pena?” E outras:
“Será que Deus pode pedir-nos tanto sacrifício? Por quê? Para quê?”
E, então, a estrela que tinham visto
no Oriente os foi precedendo, até
chegar onde estava o Menino, e ali
parou”. (Mt 2, 9) A nova aparição da
estrela encheu-lhes de profundíssima alegria. Entregaram os seus presentes, com os quais reconhecem
que Jesus é Rei (ouro: metal nobre),
o Filho de Deus (incenso, que produz aroma ao se queimar) e Homem
verdadeiro (mirra: perfume que se
oferecia aos convidados e se ungia
os mortos). Vamos procurar Jesus
Cristo ao longo deste novo período
de nossas vidas e viver a nossa vocação pessoal, com a generosidade,
a audácia e o desprendimento que
tiveram estes sábios do Oriente.
Dom Carlos Lema Garcia
Bispo Auxiliar de São Paulo
CRISTO, LUZ PARA OS POVOS
A grande solenidade litúrgica da Epifania é a manifestação de Jesus que resplandece como luz para todos os povos. A narração bíblica apresenta os magos do Oriente que se puseram a caminho, guiados pela claridade de uma estrela e chegaram até Belém onde encontraram o Messias, um menino enrolado em faixas.
O caminho feito pelos magos teve uma parada muito significativa em Jerusalém, onde imperava o rei Herodes. Estando em um ambiente hostil causado pelo jeito de governar do rei Herodes, os magos não se amedrontam e perguntam “onde está o Rei dos judeus que acabou de nascer”. A informações são dadas pelos sumos sacerdotes e mestres da lei que, tendo conhecimento dos ensinamentos dos profetas, dão informações acertadas sobre o lugar do nascimento do Messias. Herodes ficou perturbado e com medo pedindo aos magos que voltassem a ele para dar informações sobre o menino. Muito questionadora a atitude dos mestres da lei e sumos sacerdotes. Eles têm o conhecimento da Palavra, mas preferem permanecer a serviço do rei Herodes, preferência que se repete nos dias atuais.
Saindo de Jerusalém, a estrela foi vista pelos magos e parou no lugar onde estava o menino, com Maria sua mãe. Buscavam o rei dos judeus e se encontraram com um menino em um presépio, procuravam um palácio e encontraram uma gruta de pastores. Diante dele se ajoelharam, adoraram e ofereceram presentes, o que tinham de melhor. Ele é o verdadeiro Messias e não há outro. Messias que vai acumular barro e pó nos pés andando com pobres e pecadores por lugares periféricos como Belém.
O encontro com Jesus fez dos magos pessoas diferentes. Desobedeceram Herodes e voltaram por outro caminho. Perceberam que o caminho de Herodes tem ameaça, violência e gente que se diz conhecedora da Palavra, mas que está servindo e abençoando as maldades dos grandes. O retorno foi por outro caminho, voltaram diferentes, mas voltaram para o lugar de onde tinham partido, não fugiram. Agora as motivações e inspirações são outras e o resultado por certo que será melhor.
Estamos iniciando um ano novo e a cada dia somos provocados a perceber onde Deus acende suas luzes para que possamos ir ao seu encontro. Não estamos isentos de ter um Herodes atravessando o nosso caminho, de recebermos informações erradas que nos indicam desvios e nos afastam do verdadeiro encontro com Cristo, no entanto, importa não abandonar o caminho, mas avançar corajosamente. Nisto os magos nos ensinam a buscar a estrela de Belém e segui-la, mesmo que para isso tenhamos que enfrentar os Herodes de nosso tempo.
O texto do profeta Isaías proposto para a liturgia desta celebração nos remete a travessia que precisamos fazer. Ele nos chama a levantar, acender a luz, ver toda movimentação ao redor dando destaque a pessoas carregadas no colo. Assim como um recém-nascido nos fascina e dá vontade de carregar e embalar com um canto de ninar, sejamos nós os que vão carregar os mais frágeis defendendo da agressividade dos perversos e oferecendo o alimento necessário.
Dom José Benedito Cardoso
Bispo Auxiliar de São Paulo
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-47-a-09-solenidade-da-epifania-do-senhor_0.pdf (08/01/2023)
O CRISTO SE MANIFESTOU...
Epifania significa manifestação. Manifestação de Deus que se revela no Menino, e do seio da Sagrada Família faz brilhar a Luz que vem iluminar todos os povos.
Na primeira leitura nos deparamos com um poema do Terceiro Isaías referindo-se à cidade de Jerusalém. No pós-exílio, diante de uma terra destruída e devastada, a palavra do profeta surge para renovar a esperança do povo. Jerusalém, a Cidade da Paz, será também a Cidade-Luz, pois o Senhor cuida de sua herança e não deixará de restaurar a glória de seu povo escolhido, dissipando as trevas. O texto, com fortes contornos universalistas, indica que a Cidade de Sião será também centro de convergência onde muitos povos reconhecerão a glória do Senhor.
No Evangelho, com uma sensibilidade ímpar, Mateus faz ver que a as palavras do profeta Miquéias acerca de Belém se cumprem com o nascimento de Jesus. Ele é o verdadeiro Rei de Israel, e a estrala é o sinal de Deus que dá testemunho desses fatos. Guiados pela verdade, os magos-astrólogos buscam encontrar aquele que nasceu para renderem-lhe tributo. Suas ofertas são simbólicas: o ouro faz referência à sua realeza, o incenso manifesta a fé de que este menino traz em si a força da divindade, e a mirra é uma referência clara à humanidade assumida que enfrentará, no momento certo, a Paixão. Não à medida do poder opressor de Herodes, mas revestida de humildade, é a realeza de Jesus, que manifesta uma autoridade que se estenderá a todos os povos.
O texto da Carta aos Efésios serve para nós como um arremate. O mistério de Deus a que Paulo se refere é a constituição de um novo povo onde não existem mais fronteiras. Abraçar o Evangelho como verdade é a condição para ser membro do Corpo e participar da Herança. A Igreja é o novo povo de Deus, que em todos os cantos do mundo manifesta a fé em um mesmo Senhor. É a glória de Deus que se manifesta a todos os povos.
Equipe Diocesana
Diocese de Apucarana - PR
Fonte: https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/05-de-janeiro-epifania-2020-novo.pdf (05/01/2020) e NPD Brasil em 05/01/2020
VIMOS SUA ESTRELA E VIEMOS
Epifania significa manifestação. Jesus, o Filho de Deus, nasceu na humildade de nossa carne e foi manifestado aos povos como luz esplendorosa de suas vidas. A festa de hoje amplia a compreensão do sentido do nascimento do Salvador.
Os Reis Magos viram a estrela no Oriente e a seguiram, procurando Aquele que essa estrela indicava e representava. Passaram pela casa do rei Herodes, mas lá só havia trevas. Continuaram a seguir a estrela, até que ela parou no lugar onde o menino Jesus estava. E então se prostraram e o adoraram, oferecendo-lhe presentes muito significativos: ouro ao grande rei; incenso ao supremo Deus; e mirra ao Redentor, que sofreria a dura paixão e a morte na cruz por amor à humanidade.
A mesma luz da estrela que guiou os Reis Magos é dada por Deus a cada pessoa, para que a siga durante a sua vida. Ela o levará ao encontro do Redentor e do Supremo Deus. É a luz da consciência, que sempre aponta para a verdade e o bem. E também é a grande luz do Evangelho de Cristo, que é “luz para iluminar os povos”. É a luz dos mandamentos de Deus, que deseja que todos cheguem ao conhecimento da verdade e se salvem.
Neste novo ano, apenas iniciado, somos todos chamados a orientar nossa vida pela luz que Deus nos oferece, para vivermos bem e fazermos escolhas e decisões acertadas. É a luz da verdade, à qual somos atraídos naturalmente e que Deus não nega a ninguém. Jamais deveríamos contentar-nos com uma vida no erro e nos caminhos falsos, sem rumo. Eles nos conduzem “à casa de Herodes”, que estava orientado por projetos de morte...
Os Magos deram o exemplo dessa busca da verdade e seguiram a pequena estrela, não se deixando enganar por quem os queria induzir ao erro... E quando essa estrela os levou até Jesus, ela desapareceu, pois já não era mais necessária. O próprio Jesus é a luz radiante da verdade! “Eu sou a luz do mundo, e quem me segue, não anda nas trevas”. E quem o encontra, já não precisa mais procurar outras luzes, pois a sua vida passa a ser conduzida pela grande claridade da luz de Deus.
Ao longo deste ano, ajudemos outras pessoas a se aproximarem de Jesus Cristo, para que essa luz, vinda ao mundo para todos, possa iluminar também “aqueles que ainda vivem nas trevas e na sombra da morte”. Que o ano de 2020 seja iluminado pela luz de Deus, que é Jesus Cristo e seu Evangelho. Dele somos testemunhas e mensageiros na cidade de São Paulo.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano_44-a_-_02_-_solenidade_da_epifania_do_senhor_-_v05.pdf (05/01/2020) e NPD Brasil em 05/01/2020
Comentário do Evangelho
Vimos sua estrela no Oriente
Com a solenidade da Epifania do Senhor, encerramos o ciclo do Advento-Natal. Epifania é uma palavra de origem grega que significa, grosso modo, “o que aparece”, “manifestação”. Na antiguidade cristã, no Oriente, provavelmente em Alexandria, era a festa do nascimento de Jesus, celebrada no dia 6 de janeiro, festa à qual se associou a festa do Batismo do Senhor.
O que era uma promessa feita no século VI a.C., de que todos os povos seriam atraídos para a Luz (cf. Is 60,3), torna-se realidade com o nascimento de Jesus Cristo. No Ocidente, a partir de uma forte devoção desenvolvida na Idade Média, a Epifania passou a ser a “festa dos reis magos”, motivando a origem da festa popular denominada de “folia de reis”.
Os magos são atraídos e conduzidos por sua estrela. A solenidade da epifania, associada à visita dos magos do Oriente ao recém-nascido, Jesus de Nazaré, é a festa da universalidade da salvação de Deus. Desde todo o sempre, o Deus criador de todas as coisas quis atrair a si todas as pessoas. O texto deste domingo, do profeta Isaías, é só um exemplo, entre tantos outros. Com o nascimento daquele que é “o Sol de Justiça”, plenitude e razão de toda a criação, Deus reúne em torno do seu Filho único todos os povos. Em Jesus, o Senhor desperta nos povos o desejo de Deus. É essa realidade que São Paulo afirma na carta aos Efésios: “os pagãos são admitidos à salvação […], são beneficiários da mesma promessa” (Ef 2,6). Os “magos” são astrólogos ou astrônomos que viam nos movimentos das estrelas o sinal de um acontecimento importante. A evocação de Nm 24,17 é evidente na menção da estrela seguida pelos magos. O astro ilumina, orienta, está presente em todos os lugares e dá uma intensa alegria; alegria dada aos pastores, quando do anúncio do nascimento de Jesus pelos anjos (cf. Lc 2,10). Olhando para a estrela, chega-se a Deus feito homem. A inclinação diante do menino é o ato de reconhecimento e submissão ao rei, não somente dos judeus, mas de toda a terra. Os presentes oferecidos são a confissão da fé de todos os povos na divindade, na realeza e no sacerdócio do Verbo que assumiu a nossa humanidade. Com São Leão Magno podemos dizer: “instruídos nestes mistérios da graça divina, celebremos com alegria o dia das nossas primícias e o princípio da vocação dos gentios à fé e à salvação”.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, com discernimento e humildade, os magos deixaram-se guiar até Jesus. Concede-me as mesmas virtudes, para que eu siga o caminho que me leva a teu Filho.
Fonte: Paulinas em 05/01/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Vimos surgir sua estrela e viemos adora‑lo
Epifania significa manifestação. Hoje o Senhor se manifesta a todos os povos. O Evangelho de São Mateus conta que, depois do nascimento de Jesus, chegaram a Jerusalém alguns sábios que vinham do Oriente. São chamados de magos não porque faziam mágicas ou feitiçarias, mas porque estudavam os astros. Eram sábios astrólogos.
Conheciam também as profecias de Balaão, um profeta pagão que viu uma estrela sair de Jacó, isto é, do meio do povo de Deus. Os sábios viram essa estrela e a seguiram até chegarem a Jerusalém e encontrarem Herodes no seu palácio.
O rei e os seus amigos ficaram muito perturbados quando viram esses outros reis que vinham do Oriente e procuravam o rei dos judeus que acabara de nascer. Chegaram por fim a Belém, onde encontraram o Menino, com Maria, sua mãe. Adoraram-no, ofereceram-lhe presentes e voltaram para sua terra sem procurar de novo o rei Herodes. Somente Mateus conta a história dos Reis Magos, e nós os celebramos nesta festa da Epifania, venerando-os como Santos Reis. Eles não eram judeus.
Vinham de outros povos à procura do rei dos judeus. Esse “rei dos judeus” é o Menino Jesus que acabava de nascer. De fato, o povo esperava a vinda do Messias Salvador, mas ainda não sabia que era esse Menino. Os anjos tinham anunciado aos pastores o seu nascimento e eles foram visitá-lo, mas, agora, por que esses reis? Porque o Menino nasceu para todos os povos. Como uma flor, ele brota da raiz judaica de Jessé, mas desponta por cima do universo para ser visto por todas as nações.
Quem quiser encontrá-lo, pode! É só seguir a estrela. A estrela pode ser alguém, essa gente boa com quem cruzamos no dia a dia e que nos abre caminhos. Descubra primeiro a estrela, depois a siga e ela mostrará onde está o Menino. Está disponível para todos, como uma criança encantadora que não assusta ninguém. E está com Maria, sua mãe. Maria é a mãe de Jesus. O menino só se encontra com ela. Se alguém deixar Maria de lado, não vai encontrar o verdadeiro Jesus. Os presentes, ouro, incenso e mirra, são ofertados ao rei que é Deus e homem. O Messias de Israel é salvador de todos os povos.
Todos os povos são chamados a ser filhos de Abraão e a participar da herança de Israel. Basta crer no recém-nascido de Belém e aceitá-lo. Dizem os Evangelhos que Jesus ensinava, e estes sábios parece que estudavam. Estudar, refletir, buscar conhecimentos faz parte do nosso louvor a Deus, que nos fez seres racionais. Os reis seguiram aquela estrela porque sabiam do que se tratava. Não seguiram qualquer estrela nem voltaram a Herodes. Guiados por Deus, sabiam por onde andar.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/vimos-surgir-sua-estrela-e-viemos-adora%e2%80%91lo/ e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/07-01-2024
Vivendo a Palavra
Aqueles magos do oriente estavam dispostos a buscar o Rei esperado. E encontraram! Como está a nossa vigília? Ainda estamos a caminho ou já encontramos o nosso Rei? Como Ele se mostra, hoje? Nós O aceitamos nos pobres e sofredores? Temos sido capazes de partilhar com Ele nosso tesouro?
Fonte: Arquidiocese BH em 05/01/2014
VIVENDO A PALAVRA
Aqueles sábios do oriente estavam vigilantes à espera de algum sinal do novo Rei que fora predito pelos Profetas. Uma estrela lhes foi mostrada. Eles se dispuseram a segui-la, e O encontraram! E nós: como está a nossa vigília? Ainda estamos a caminho ou já encontramos o nosso Rei? Como Ele se mostra, hoje? Nós O identificamos e aceitamos na pessoa dos pobres e dos sofredores? Temos sido capazes de partilhar com eles o nosso tesouro?
Fonte: Arquidiocese BH em 05/01/2020
Reflexão
EPIFANIA DO SENHOR
AS NAÇÕES SE ENCAMINHAM PARA A LUZ
I. INTRODUÇÃO GERAL
Na liturgia da solenidade de Maria, Mãe de Deus, o enfoque estava na humanidade de Jesus; hoje celebramos a manifestação e o reconhecimento de sua divindade. O que celebramos na liturgia é o que esperamos: que todos os povos reconheçam e adorem em Jesus o Deus de Israel. A primeira leitura anuncia a vocação das nações à fé no Deus vivo e verdadeiro. No evangelho, vemos em torno de Jesus os magos (sábios do Oriente), como representantes de todos os povos, para prestar-lhe homenagem e adoração. Na humildade do ambiente onde se encontra o menino, deve-se reconhecer a luz da salvação oferecida por Deus a todos os seres humanos. Também Paulo fala desse grandioso mistério que ele mesmo teve a missão de anunciar: os gentios são chamados a formar o mesmo corpo, isto é, a ser participantes da mesma promessa anteriormente destinada apenas a Israel. É na luz de Jesus que caminham os cristãos e é para essa luz que deve se encaminhar toda a humanidade.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. Evangelho (Mt 2,1-12): Vimos sua estrela e viemos adorá-lo
Epifania significa literalmente manifestação. Nesta solenidade, a liturgia nos apresenta a manifestação da universalidade da salvação realizada em Cristo. Jesus, o rei dos judeus, é adorado pelos magos (sábios do Oriente), representantes de todos os povos. Isso significa que a promessa feita primeiramente a Israel atinge agora a todos os que acolhem o Cristo.
Na época em que foi escrito o Novo Testamento, os povos ainda eram politeístas (adoravam muitos deuses). Por isso se usava a metáfora de que as nações caminhavam nas trevas, enquanto Israel era orientado pela luz da Escritura.
Com a entrada de Jesus na história, a palavra de Deus incultura-se. O evangelho afirma que alguns sábios estrangeiros (do Oriente) viram a estrela e a seguiram. Isso significa que Deus se valeu da admiração que os astros exerciam sobre as nações politeístas e as guiou para o Cristo. Os sábios orientais enfrentaram um caminho desconhecido e encontraram o menino, a verdadeira luz, da qual a estrela era apenas um sinal. Os sábios se deixaram guiar e encontraram um menino muito mais humilde e também mais importante do que pensaram. Depois daquele encontro, eles percorreram outro caminho, não mais guiados por um corpo estelar, mas pela estrela de Davi, o Messias. Seguiram o caminho indicado por Deus, o caminho que é a verdade e a vida, o próprio Jesus.
O evangelho afirma que os mestres (ou sábios) judeus tinham conhecimento até do local onde deveria nascer o Messias descendente de Davi. Mas, apesar de serem os primeiros destinatários das promessas de Deus, aqueles mestres de Jerusalém não acolheram a luz verdadeira que é Jesus. Foi necessário que sábios estrangeiros viessem do Oriente para lhes anunciar (orientar sobre) a chegada do Messias de Israel, quando, ao contrário, Israel é que deveria orientar as nações para Deus.
2. I leitura (Is 60,1-6): As nações caminharão na tua luz
Quando o povo de Israel foi expulso da Terra Prometida e se dispersou pelo mundo, sentia-se mergulhado nas trevas das nações politeístas e violentas. Mas, apesar dessas circunstâncias, o profeta vê um final glorioso: quando tudo parecer desmoronar e dissolver-se na escuridão, a glória de Deus será refletida por meio de Israel e iluminará as nações, que começarão a andar na luz do amanhecer de um novo tempo.
O profeta está convencido de que os judeus retornarão para a Terra Prometida e de que as nações nas quais eles estavam dispersos verão a glória de Deus refletida no povo de Israel e então também elas se encaminharão para Jerusalém. Israel será como um oceano de luz para as nações antes imersas nas trevas do politeísmo.
3. II leitura (Ef 3,2-3a.5-6): Em Cristo, os gentios participam da promessa
Paulo afirma ter recebido um encargo sagrado (v. 3): foi-lhe conferida a graça de proclamar o evangelho aos gentios, ou seja, aos não judeus.
O apóstolo insiste que sua atividade missionária entre os gentios não foi uma decisão pessoal. Dar a conhecer o evangelho a todas as nações foi um ato poderoso de Deus em seu plano eterno de salvação da humanidade. Coube a Paulo a docilidade e a fidelidade ao chamado divino.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
O enfoque da liturgia de hoje não está na devoção aos magos, mas sim na manifestação da divindade de Jesus e no apelo à missão.
Quem vê a luz da estrela deve pôr-se a caminho. Solicitude e prontidão são as atitudes dos magos e do apóstolo Paulo, que servem de exemplo aos cristãos de nosso tempo.
No hoje de nossa existência, faz-se necessário reconhecer a luz de Cristo numa sociedade dividida na pluralidade de tantas luzes que apontam para várias direções, mas nem sempre refletem a luz inextinguível que é o Cristo.
Para que as pessoas de hoje possam adorar o Deus vivo e verdadeiro, é necessário que os cristãos saiam do comodismo e individualismo e, por meio da missão e do testemunho de vida, façam brilhar para o mundo a “estrela de Davi”, o Filho de Deus.
Aíla Luzia Pinheiro Andrade
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com
Fonte: Vida Pastoral em 05/01/2014
Reflexão
Epifania do Senhor
13º ENCONTRO INTERECLESIAL DE CEBs
A Diocese do Crato, no Ceará, neste início de ano, é a anfitriã do 13º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). O Juazeiro do Norte, nas terras do Pe. Cícero e do Pe. Ibiapina, do beato Zé Lourenço e da beata Maria de Araújo, acolhe todas as comunidades eclesiais de base vindas de todos os cantos do Brasil, como também representantes das CEBs da América Latina e do Caribe, da Europa, da Ásia e da África. Esses encontros acontecem desde 1975 e têm como finalidade partilhar a vida, as experiências, as reflexões que se fazem nas comunidades eclesiais. Ajudam no fortalecimento da caminhada. Colaboram na articulação e interação entre as comunidades, à medida que oferecem a oportunidade de conhecer os problemas, os desafios, as lutas e as conquistas presentes na vida do povo.
Neste ano, estamos vivenciando o 13º Intereclesial das CEBs, no coração do Nordeste. O tema – JUSTIÇA E PROFECIA A SERVIÇO DA VIDA – retoma a palavra bíblica dos profetas e do próprio Jesus de Nazaré, indicando a necessidade de a justiça ser aceita como dom de Deus, interiorizada pelas pessoas e vivida na sociedade, para que haja vida abundante para todos (Jo 10,10), na grande comunidade de vida. Esse tema expressa o grito que sai das manifestações de rua, presente também na 5ª Semana Social Brasileira e no Grito dos Excluídos, indicando a necessidade de buscar nova forma de convivência social com novo papel do Estado, como a CNBB alerta em seu Documento n. 91: Reforma do Estado com participação democrática.
O lema – CEBs, ROMEIRAS DO REINO, NO CAMPO E NA CIDADE – busca aprofundar a missão das CEBs como anunciadoras de novo modelo de Igreja, tendo a Palavra de Deus como fonte de sua espiritualidade. Elas, pelo seu compromisso evangelizador e missionário no meio do povo, assumindo a opção preferencial pelos pobres (DAp 179), possam contribuir na construção de um Brasil economicamente justo, politicamente democrático, socialmente igualitário e ecologicamente sustentável.
Pe. Benedito Ferraro
Assessor da Ampliada Nacional das CEBs
Fonte: Paulus em 05/01/2014
Reflexão
A notícia dos magos sobre a chegada do “rei dos judeus” abala o poderoso Herodes e as autoridades de Jerusalém. Os “estrangeiros magos” enxergam a estrela que brilha sobre Belém, algo que os poderosos de Jerusalém não conseguem fazer. Essa página do evangelho mostra que Jesus, a “estrela que brilha”, não é exclusividade de um grupo ou de um povo. É justamente este o significado da solenidade da Epifania: Jesus se revela a todos os povos, também aos pagãos, simbolizados pelos magos. Assim como estes se puseram a caminho em busca da “estrela”, somos convidados a buscar aquele que deve iluminar nossa caminhada ao longo de todos os dias deste novo ano que estamos iniciando. Pelo relato do evangelho, percebemos que Jesus, desde o seu nascimento, provoca divisão: a seu favor estão aqueles que se animam a trilhar os caminhos em sua companhia; contra ele estão os que se incomodam com sua proposta de vida e o rejeitam.
Oração
Querido Menino Jesus, o teu caminho não segue o mesmo rumo do caminho de Herodes; o teu caminho conduz para a vida, ao passo que o de Herodes leva para a morte. Não me deixes tomar outra direção, senão a tua, que traz esperança e salvação. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 05/01/2020
Reflexão
A notícia dos magos sobre a chegada do “rei dos judeus” abala o poderoso Herodes e as autoridades de Jerusalém. Os “estrangeiros magos” enxergam a estrela que brilha sobre Belém, algo que os poderosos de Jerusalém não conseguem fazer. Essa página do Evangelho mostra que Jesus, a “estrela que brilha”, não é exclusividade de um grupo ou de um povo. É justamente este o significado da solenidade da Epifania: Jesus se revela a todos os povos, também aos pagãos, simbolizados pelos magos. Assim como estes se puseram a caminho em busca da “estrela”, somos convidados a buscar aquele que deve iluminar nossa caminhada ao longo de todos os dias deste novo ano que estamos iniciando. Pelo relato do Evangelho, percebemos que Jesus, desde o seu nascimento, provoca divisão: a seu favor estão aqueles que se animam a trilhar os caminhos em sua companhia; contra ele estão os que se incomodam com sua proposta de vida e o rejeitam.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 08/01/2023
Reflexão
Jesus nasce em Belém, como descendente de Davi, potencialmente sucessor legítimo. Para Herodes, o “recém-nascido rei dos judeus” é um rival perigoso a ser eliminado. Prenuncia-se, desde já, a forte oposição do rei e seus aliados. Em contrapartida, os magos orientais (entendidos de astronomia) vêm prestar homenagem ao menino Jesus. Herodes diz querer compartilhar desse nobre gesto, mas o faz só para despistar suas más intenções! A estrela acompanha os magos, indica-lhes o lugar, e o encontro se dá: “Viram o menino com Maria, sua mãe, e se ajoelharam diante dele”. Então, os magos entregam o tributo dos pagãos ao Rei infante. A Igreja leu, nesse episódio, a manifestação (epifania) do Salvador aos pagãos, deixando claro que a salvação não é privilégio dos judeus, mas é para todos os povos.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Reflexão
«Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram»
Rev. D. Joaquim VILLANUEVA i Poll
(Barcelona, Espanha)
Hoje, o profeta Isaías anima-nos: «De pé! Deixa-te iluminar! Chegou a tua luz! A glória do SENHOR te ilumina» (Is 60,1). Essa luz que viu o profeta é a estrela que vêem os Magos em Oriente, junto com outros homens. Os Magos descobrem seu significado. Os demais a contemplam como algo que admiram mas, que não lhes afeta. E, assim, não reagem. Os Magos dão-se conta de que, com ela, Deus envia-lhes uma mensagem importante e que vale a pena deixar a comodidade do seguro e se arriscar a uma viagem incerta: a esperança de encontrar o Rei leva-os a seguir essa estrela, que haviam anunciado os profetas e esperado o povo de Israel durante séculos.
Chegam a Jerusalém, a capital dos judeus. Acham que ai saberão lhe dizer o lugar exato onde nasceu seu Rei. Efetivamente, lhe responderam: «Em Belém da Judéia, porque assim está escrito por meio do profeta» (Mt 2,5). A notícia da chegada dos Magos e sua pergunta propaga-se por toda Jerusalém em pouco tempo: Jerusalém era na época uma pequena cidade e, a presença dos Magos com seu séquito foi vista por todos os habitantes, pois «Ao saber disso, o rei Herodes sobressaltou-se e, com ele toda a cidade de Jerusalém» (Mt 2,3), diz o Evangelho.
Jesus Cristo cruza-se na vida de muitas pessoas, a quem não interessa. Um pequeno esforço teria mudado suas vidas, teriam encontrado o Rei do Gozo e da Paz. Isso requer a boa vontade de procurar, de nos movimentar, de perguntar sem nos desanimar, como os Magos, de sair de nossa poltronaria, de nossa rotina, de apreciar o imenso valor de encontrar a Cristo. Se não o encontramos, não encontramos nada na vida, pois só Ele é o Salvador: encontrar Jesus é encontrar o Caminho que nos leva a conhecer a Verdade que nos dá a Vida. E, sem Ele, nada de nada vale a pena.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Que todos os povos venham a se incorporar à família dos patriarcas (...). Que todas as nações, na pessoa dos três Magos, adorem ao Autor do universo» (São Leão Magno)
- «O mistério do Natal se irradia sobre a terra, se espalhando em círculos concêntricos: a Sagrada Família de Nazaré, os pastores de Belém e, finalmente, os Magos, que constituem as primícias dos povos pagãos» (Bento XVI)
- «A epifania é a manifestação de Jesus como Messias de Israel, Filho de Deus e Salvador do mundo. Juntamente com o batismo de Jesus no Jordão e com as bodas de Caná, ela celebra a adoração de Jesus pelos “magos” vindos do Oriente (Mt 2,1). Nesses “magos”, representantes das religiões pagãs de povos vizinhos, o Evangelho vê as primícias das nações que acolhem a Boa Nova da salvação pela Encarnação (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 528)
Reflexão
A Epifania: Jesus manifesta-se a todas as pessoas
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje o mistério do Natal irradia-se pelo mundo todo se propagando em círculos concêntricos: a Sagrada Família de Nazaré, os pastorinhos de Belém, e finalmente, os Magos que constituem as primícia dos povos pagãos. Ficam nas sombras dos palácios de poder de Jerusalém, onde a notícia do nascimento do Messias não suscita alegria, pelo contrário causam temor e reações hostis.
O maravilhoso dos Magos, é que se prostraram em adoração ante um simples menino nos braços da sua mãe; não num contexto de palácio real, mas na pobreza de um estábulo. Como isso foi possível? Com certeza, foram persuadidos pelo sinal da estrela. Mas isso não teria sido suficiente se os Magos não tivessem sido pessoas intimamente abertas à verdade.
—A diferença de Herodes, obcecado pelo poder e a riqueza, os Magos puseram-se em caminho para a meta, e quando a encontraram, embora fossem homens cultos, comportaram-se como pastores de Belém: reconheceram o sinal e adoraram o Menino.
Recadinho
Dê alguma exemplo de como Deus se manifesta em sua vida. - Enumere alguns presentes que você oferece a Deus. - Você espera que as graças de Deus venham ou se movimenta em sua busca? - Você reza pedindo que Deus lhe manifeste seus desejos a seu respeito? - Sua vida é uma manifestação da bondade de Deus ao mundo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 05/01/2014
Comentário sobre o Evangelho
Adoração dos Magos ao Menino Jesus
Hoje chegam os Reis do Oriente a Belém. Vêm de muito longe, e vêm para adorar Jesus. Eles nos dão uma boa lição: não são filhos de Israel, quiçá não conheçam a “Bíblia”, mas procuram a Deus.
—Quando o encontram, imediatamente ficam de joelhos e adoram a Jesus, oferecendo os melhores presentes. E você? O que oferece a Deus?
Comentário do Evangelho
UMA PROCURA SINCERA
A simplicidade dos magos na sua busca do Messias é desconcertante. Bastou uma estrela, identificada como sendo dele, para que se pusessem a caminho. As dificuldades e os empecilhos foram todos relativizados. A falta de pistas consistentes não os amedrontou, nem o fato de terem de se dirigir a um país estrangeiro.
No entanto, revelaram-se tão sinceros quanto ingênuos, pois, dirigiram-se, precisamente, ao terrível rei Herodes, para informar-se sobre o rei dos judeus que acabara de nascer. Este, intuindo tratar-se de um concorrente, poupou a vida dos magos, para garantir uma pista que o levasse ao rei recém-nascido, seu adversário.
Mas os magos, absorvidos no seu projeto de encontrar o rei dos judeus, não perceberem a trama de Herodes. Por isso, seguiram fielmente as informações recebidas. Não importava.
A chegada ao lugar onde estava o Menino Jesus foi o resultado de uma busca sincera. A alegria, que lhes encheu o coração, brotava da consciência de terem seguido a voz interior. Depois de longa caminhada, encontraram, finalmente, o rei dos judeus, pobrezinho e desprovido de sinais exteriores de dignidade. Mesmo assim, prostraram-se para adorá-lo.
Fonte: Dom Total em 05/01/2014 e 08/01/2023
Oração
Senhor Jesus, coloca em meu coração o desejo de buscar-te sempre, e, embora em meio a obstáculos, que eu seja conduzido a ti.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que hoje revelastes o vosso filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei aos vossos servos e servas, que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos um dia face a face no céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 05/01/2014
Meditando o evangelho
OS PAGÃOS ACOLHEM A SALVAÇÃO
A cena dos magos, vindos do Oriente para visitar o Menino Jesus, evidencia uma questão com que se defrontavam as comunidades cristãs primitivas: por que os pagãos acolhem a salvação e se convertem a Jesus, e os judeus mostram-se tão refratários? Por isso, o relato evangélico estabelece o confronto entre duas posturas: por um lado, a dos magos e, por outro, a de Herodes e de "toda Jerusalém" com ele.
Os magos vêm de longe para um país desconhecido, sob a guia de uma estrela, à procura de um desconhecido "rei dos judeus". Interrogando aqui e ali, e depois de superar vários obstáculos, chegam até o lugar onde se achava o tão ansiosamente desejado Menino-rei. E logo se prostram em adoração!
Pelo contrário, Herodes e os sábios de Jerusalém, apesar de bem instruídos no tocante ao Messias vindouro e capazes de dar informações precisas a respeito dele, foram incapazes de se moverem para encontrá-lo. Agiram como se fossem meros profissionais das ciências bíblicas e como se estas não lhes dissessem respeito.
Por sua vez, Herodes estava interessado em saber onde se encontrava o pretenso rei dos judeus, mas tão-somente para poder eliminá-lo, sem demora.
Só os pagãos deram claros sinais de fé.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que guia para Jesus, conduze-me, cada dia, para aquele que dá sentido à minha vida, porque ele é o único digno de meu louvor e minha adoração.
Fonte: Dom Total em 05/01/2020
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. UMA LUZ PARA TODOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
“Ao verem a estrela, os magos sentiram uma grande alegria!”
A visão que os astronautas tiveram do espaço sideral foi a mesma, mas cada um reagiu de maneira diferente, afirma uma revista científica, que um russo, ao chegar ao espaço e contemplar os planetas, entre eles a terra como uma bola azul, teria afirmado em seu retorno “estive tão alto e não vi deus algum”, ao contrário de um americano que ao contemplar a beleza da criação presente nas estrelas, planetas e na imensidão do universo, confessou emocionado que diante dessa beleza, é impossível não se perceber a presença de uma força Criadora, que só pode ser Divina.
O mesmo sinal alegrou a um, porque o convenceu da existência de Deus, enquanto que ao outro, Deus estava ausente de tudo isso.
Desde que o mundo é mundo, e o primeiro homem pisou nessa terra, Deus se revelou e continua a se revelar através de sinais, convidando cada ser humano a fazer a experiência da fé, porém, cada homem reage diferente. Nesse evangelho segundo São Mateus, na festa da epifania, podemos perceber nitidamente duas reações diferentes diante do Deus que se revela, o rei Herodes e sua corte, que tinham informações precisas sobre o acontecimento, longe de se alegrarem, ficaram perturbados diante do nascimento de um novo rei, já os Magos, ao verem a estrela, encheram-se de alegria e puseram-se a caminho, atraídos pela luz.
Assim, em nossa vida, podemos também nos deixar mover pela fé, fazendo de Jesus o sentido maior, único e verdadeiro da nossa existência, ou podemos então ignora-lo e ficarmos a vida inteira estacionados no limite da nossa lógica humana. A explicação dos sábios da corte, de que o grande rei teria nascido em Belém, deve ter provocado uma gargalhada em geral, pois Belém era apenas uma referência histórica por causa do Rei Davi, porque na realidade era um vilarejo de pastores, periferia da periferia.
A novidade na economia ou na política, só pode acontecer em Brasília ou nas grandes metrópoles brasileiras, onde está o poder político e econômico, uma viagem em busca de algo realmente importante, e que signifique mudanças na vida do povo, como o nascimento de um grande líder, só pode no sentido periferia – centro, e não o contrário. Em se tratando do messias, que era um tema religioso e político ao mesmo tempo, Jerusalém seria o palco das atenções, e não a pequenina e desprezível Belém.
As estruturas poderosas do mundo têm conhecimento e informações importantes sobre o nascimento do menino, porém, os poderosos não se movem pela fé, mas sim pelo poder e pelo interesse político e econômico. Quando os magos buscam informações no palácio de Herodes, só encontram mentira, hipocrisia e falsidade, dos que conheciam a verdade das profecias.
Quando retomam o caminho de Belém, a estrela reaparece no céu, sinalizando que estão na direção certa. Os interesses escusos dos poderosos, motivados pelo egoísmo, não deixam o homem enxergar o sinal de Deus onipresente. O palácio do grande rei Herodes multiplicou-se pelo mundo inteiro e para eles, Deus é um perigoso concorrente, porém, para pessoas como os Magos, que se movem pela fé, Deus é causa de sua alegria e a razão primeira de sua vida. A força e a salvação que vem de Deus, nos leva a dar a ele o melhor que temos por isso os magos abriram seus cofres, ensinando-nos assim que devemos abrir nossos corações.
A Igreja é o Sacramento da Salvação para toda a humanidade, sua missão ao evangelizar é conduzir todo homem para Deus, como a estrela guiou os magos do oriente. Perguntemo-nos então, se o nosso modo de viver como cristãos em comunidade têm ajudado as pessoas a buscarem a Jesus e a fazerem experiência dele em suas vidas. Será que algumas vezes a “corte do rei Herodes” não nos atrai mais do que a manjedoura?
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. Depois que ouviram o rei, os magos partiram - Mt 2,1-12
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Todos os povos são chamados à fé. Acabamos de celebrar o nascimento do Menino, que é o Cristo. Hoje celebramos o nascimento da cristandade, que são todos os seguidores de Cristo, reunidos na mesma fé, na mesma esperança e na mesma caridade. “Tendo nascido Jesus em Belém de Judá”, assim anuncia o evangelista o nascimento de Cristo, e anuncia o nascimento da cristandade dizendo: “Eis que vieram do Oriente uns Magos”.
Os três reis que nesse dia chegaram a Belém e encontraram o Menino com Maria, sua mãe, foram os primeiros que o reconheceram por rei, e lhe ofereceram ouro; reconheceram-no também como Deus e lhe ofereceram incenso, e o reconheceram como homem em sua carne semelhante à nossa e lhe ofereceram mirra. Vieram curiosos, seguindo a luz da estrela, em busca do rei dos judeus, e encontraram um Menino, na cidadezinha de Belém, com Maria, sua mãe, e se prostraram diante dele.
Vieram por um caminho como pagãos pesquisadores de estrelas e voltaram por outro, iluminados pela luz de Cristo.
Voltaram por outro caminho porque estavam nos dias do rei Herodes, o primeiro dos muitos que tentarão eliminar Jesus e sua lembrança. [...] Reis sábios e pesquisadores da verdade são os que hoje celebramos. Não sabemos se eram governantes, mas sabemos que, deixando-se iluminar, encontraram a Verdade.
Intercedam eles por nós, para que sejamos uma cristandade digna de Cristo, para que tenhamos governantes sábios que buscam a verdade e o bem do povo, para que tenhamos um povo inteligente, que saiba reconhecer a presença de Cristo em seu meio.
Fonte: NPD Brasil em 05/01/2020
Liturgia comentada
Vimos sua estrela... (Mt 2,1-12)
Eram outros tempos. Não havia mapas nem GPS. Navegantes e viageiros orientavam-se pelos astros. Na imensidão do deserto, era preciso contemplar as noites estreladas para encontrar um rumo. Ao erguer os olhos para o alto, os viajantes definiam seu caminho terrestre.
O Concílio Vaticano II reconhece que, ao longo da História humana, Deus irradiara uma luz que se reflete “em lampejos daquela Verdade que ilumina a todos os homens”. (Nostra Aetate, 2.) É assim que outros povos, fora do círculo estreito do Povo Escolhido, poderiam perfeitamente ter alguma noção acerca de um Enviado de Deus à humanidade.
Se Israel era portador da Palavra de Deus, que incluía os sonhos dos patriarcas e os oráculos dos profetas, os gentios poderiam entrever luzes divinas refletidas na Criação (cf. Rm 1,19-20). Assim, uma conjunção de astros celestes que se manifestava como uma estrela e brilho excepcional, serviria de “sinal” aos magos que vieram do Oriente.
A reflexão teológica da Igreja sobre este Evangelho sempre se fixou em um ponto central: a salvação que Deus nos oferece em Jesus Cristo tem um caráter universal. Isto é, não é apenas ao Povo Escolhido, ao Israel da Primeira Aliança, que o Filho de Deus é enviado.
Ao celebrar a Epifania do Senhor (termo grego que traduzimos como “manifestação”), a Igreja exalta a dimensão universal da salvação. Ninguém está excluído. Todo nacionalismo ou qualquer sonho de superioridade étnica ou cultural é prontamente abandonado, pois o batismo cristão lança por terra as diferenças humanas (cf. Rm 10,12; Gl 3,28)
Na abertura da Primeira Parte do “Catecismo da Igreja Católica”, uma ilustração reproduz um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do Séc. III. É uma das mais antigas imagens da arte cristã, mostrando a Virgem Maria com o Menino ao colo. A seu lado, um profeta aponta para a estrela com a mão direita, enquanto a esquerda traz um rolo: são os dois “caminhos” de que dispomos para chegar à revelação de Deus – a Criação e a Palavra revelada. Os pastores receberam a Palavra pelos anjos, os magos acharam o caminho pela contemplação da estrela.
Assim, o Salvador está ao alcance de todos. Sem exceção.
Orai sem cessar: “Senhor, em tua luz vemos a luz!” (Sl 36,10)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 05/01/2014
HOMILIA
OS VISITANTES DO ORIENTE
Mateus introduz as narrativas da infância de Jesus antes do seu batismo. Tais narrativas - de caráter teológico, com a forma literária do midraxe judaico, na qual se busca o sentido de um acontecimento atual com base nos textos sagrados do Primeiro Testamento - abrangem: a genealogia de Jesus; o anúncio do anjo a José sobre a concepção de Maria por obra do Espírito Santo; a adoração dos magos do Oriente, introduzida com a curta notícia do nascimento de Jesus: "Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes"; a fuga da família para o Egito; a matança das crianças em Belém; e o estabelecimento da família em Nazaré.
"Que presente eu devo levar para o grande rei dos judeus, que acabou de nascer?" Esta pergunta deve ter ocupado a mente dos reis magos antes da viagem que fizeram em busca da estrela.
Se eles não sabiam onde nasceria o rei, também não sabiam que ele era de uma família pobre. Então devem ter pensado: "O que eu tenho de melhor para oferece-lo?"
Você já deve ter passado pela situação de sair para comprar um presente para alguém que não conhece, ou que parece já ter tudo o que quer. Agora imagine sair para comprar um presente para um rei que você não conhece, e que teoricamente (por ser um rei), já tem tudo o que precisa! O que você daria?
Os reis magos saíram de suas casas com o melhor presente que poderiam dar, preparados para encontrar um palácio ou uma mansão. Seguiram a estrela até chegar ao lugar onde o rei dos judeus deveria nascer, e encontraram um estábulo. Lá estava um jovem casal e um bebê recém-nascido. Os reis magos devem ter parado por um momento para contemplar essa cena única na história da humanidade. Naquele momento, eles estavam representando a cada um de nós, na nossa vontade de prestar uma homenagem ao nosso rei, que acabara de nascer.
E os presentes: o melhor ouro, para simbolizar a realeza, o melhor incenso, para simbolizar a divindade e a melhor mirra, para simbolizar a paixão e morte que Ele haveria de sofrer. Observe que os reis magos não deram tudo o que tinham, mas deram o melhor que tinham. E é para esse ponto que nós voltamos: "O que eu posso dar de melhor para o meu Rei Jesus?" Só você sabe o que tem de melhor. Quem merece o seu melhor? Você é criativo? Use sua criatividade para presentear Jesus. Você é bonito? Use sua beleza para presentear Jesus. Você é rico? Use sua riqueza para presentear Jesus. Você é esperto? Use sua esperteza para presentear Jesus.
Pai, com discernimento e humildade, os magos deixaram-se guiar até Jesus. Concede-me as mesmas virtudes, para que eu siga o caminho que me leva a teu Filho.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 05/01/2014
Homilia
Espiritualidade Bíblico-Missionária
Os Magos do Oriente se puseram a caminho, como devem pôr-se a caminho os cristãos. Foram guiados por uma estrela até Belém e puderam contemplar a Estrela de todo o universo, o Cristo Menino recém-nascido. Prestaram sua homenagem, ofereceram-lhe seus presentes, que simbolizam a vida e a missão do Cristo, e voltaram felizes para suas casas, sua terra, e levaram Deus no coração, levaram a certeza da salvação. Puderam experimentar por primeiro o amor verdadeiro de Deus, manifestado em Cristo Jesus. Levaram consigo esse amor e o espalharam pelo mundo afora. Aprenderam a contemplar o Senhor, pois estiveram tão próximos, tão perto do Senhor do céu e da terra.
Epifania é esse belo encontro com Deus, em seu Filho Jesus. É o encontro de Deus com o homem (humanidade) e do homem com Deus. A humanidade sedenta da verdade, da certeza da vida plena, agora pode aproximar-se dessa fonte inesgotável de vida, de amor e de perdão, e embeber-se inteiramente da paz e da felicidade que Ele nos dá na gratuidade do seu amor. Epifania é aproximar-se dessa fonte inesgotável de vida.
Ele é a Luz que dissipa toda treva. Luz que nos indica o caminho certo, a direção certa. A manifestação de Cristo aos Magos é a manifestação a toda a humanidade, mostrando-nos que a salvação não tem fronteiras e ninguém é capaz de detê-la. Herodes, extremamente malvado, queria deter essa salvação, e por isso falsamente tentou iludir aos Magos, que cheios de sinceridade nada maliciaram de seus intentos. Quem procura enganar os outros e levar vantagens para si próprios, tem atitude semelhante a de Herodes, pois está traindo, enganando seu próprio irmão ou irmã.
Feliz o povo que acolhe a salvação que Cristo veio nos oferecer. Feliz quem agradece e procura viver o ensinamento de Jesus. Não há grandeza alguma no ser humano, do que a grandeza do coração que ama, perdoa, constrói e não busca a si mesmo. Muitos assim o fizeram, e se enriqueceram da graça de Deus.
E nós, o que vamos fazer? Primeiro tomar consciência de que é preciso se encontrar com o Senhor, todos os dias. Procurar o Cristo Salvador em todas as realidades de nossa vida. No encontro da Comunidade, na escuta da sua Palavra, na celebração e participação na Eucaristia o encontramos face a face, pois aí o Senhor se nos revela e nos oferece seu amor. Aproximar-se da Palavra e da Eucaristia é aproximar-se do Cristo no presépio de nossa vida e de nossa Comunidade. Amemos o Senhor, sinceramente, e isso nos basta!
Redação “Deus Conosco”
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus conosco em 08/01/2023
HOMILIA
Espiritualidade Bíblico-Missionária
Epifania é a manifestação do Senhor a todas as nações e mostra-nos os magos, representantes dos povos pagãos, que vão até Jesus, atraídos pela fé. Depois de verem a estrela e sentirem nela um sinal divino, se colocaram a caminho e alcançaram Belém. Lá contemplaram o Menino na manjedoura e lhe entregaram seus presentes: ouro (ele é rei, Senhor), incenso (bendiz ao Pai com sua vida e ação) e mirra (fidelidade ao Pai até à morte). Ele é o Senhor!
Depois dos pobres pastores na noite do nascimento de Cristo, agora os magos, sendo pagãos, nos lembram de que o Cristo veio também para eles, para os resgatarem da morte. Os magos não eram pobres como os pastores (nada ofereceram), mas humildes, e isso é do querer divino. Estavam em busca da verdade que vem de Deus. Enfrentaram dificuldades e riscos de perseguição, cansaço, pediram ajuda, seguiram os sinais de Deus. O que aconteceu? Encontraram-se com Deus e voltaram para o seu lugar de origem com a certeza de que Deus estava com eles. Só aí há um belo e tocante ensinamento para nós hoje, agora, em nossa história. Encontraram-se com o Emanuel, o Deus conosco. Os grandes, porém, como o malvado Herodes, com medo de perderem o poder, tornaram-se perseguidores. A atitude dos pastores e dos magos deve ser a nossa no tempo de agora. O poder dominador será perdedor, e a humildade, que parece vencida, triunfará sempre.
O que aprendemos na Solenidade da Epifania do Senhor? É o que nos lembra o Atos dos Apóstolos (10,34s.): “Deus não faz discriminação de pessoas, mas em qualquer nação, quem o teme e pratica a justiça, é aceito por ele”. Portanto, Jesus não veio para salvar alguns ou muitos, mas veio para todos, pois assim todos terão a chance de salvação nele. Não somos privilegiados no amor a Cristo; todos são revestidos de sua graça amorosa e misericordiosa. Se não respondemos a isso o problema é nosso. Esse universalismo do amor não é simplesmente um universalismo, porque o amor real, verdadeiro, de um Deus por nós, não tem fronteiras, limites, divisas.
Esse amor não é algo filosófico, é real, é uma Pessoa. Nossa fé não é em vão, numa teoria ou filosofia, por mais importantes que sejam. Nossa fé é na Pessoa de Cristo. A Igreja precisa ser uma realidade de portas escancaradas, e que esteja bem situada no alto do monte para que todos possam vê-la, e irem ao seu encontro, como os magos foram a Belém.
Amemos, pois, ainda mais aquele que veio para nos redimir, para nos reerguer de nossas fraquezas e se fazer nosso parceiro. Onde houver alguém necessitado de sua presença amorosa e misericordiosa, lá estará Ele, a exemplo da “ovelha desgarrada que o pastor foi buscar”. Que todos os povos amem e adorem o Senhor.
Redação “Deus Conosco”
REFLEXÕES DE HOJE
DOMINGO
Fonte: Liturgia Diártia Comentada2 em 05/01/2014
REFLEXÕES DE HOJE
DOMINGO
Fonte: Liturgia Diártia Comentada2 em 05/01/2020
HOMILIA DIÁRIA
Deus Pai procura por novos adoradores
Adorar significa reconhecer que não somos nada, mas que Deus, em nós, é tudo!
"Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram.” (Mateus 2, 11)
Nós hoje celebramos a Epifania do Senhor, para alguns a Festa de Reis, pois celebramos o dia em que aqueles três magos do Oriente saíram e foram ao encontro do Senhor. Foram até Jerusalém, queriam saber quem era o Messias, ou melhor, quem era o Rei dos judeus que acabara de nascer.
O que buscavam aqueles magos? O que buscavam aqueles três homens guiados por uma estrela? Eles buscavam o Rei! Eles buscavam uma luz, eles buscavam uma direção! O fato de eles serem magos nos dá a certeza de que eles eram investigadores, de que eles estudavam, e estudavam muito para conhecer os segredos da Terra, do mar e de todas as coisas. Alguns hoje continuam estes estudos por intermédio da astrologia; e também de outras coisas que não levam a nada, pois algumas pessoas acreditam em horóscopo, algumas pessoas querem saber a sua sorte com a ajuda do zodíaco. Tudo erro, tudo fantasia!
Os magos do Oriente, hoje, nos mostram que é preciso deixar para trás tudo aquilo que é engano e ilusão. E seguir uma única Estrela que há no céu, nos apontando que só existe apenas uma Luz que nos pode salvar. Herodes tentou atrapalhar o caminho desses homens, Herodes tentou atrapalhar o caminho da humanidade ao fingir que, falsamente, iria adorar o Senhor. Mas esses três homens chegaram e encontraram o Menino Jesus deitado em uma manjedoura, com Seu pai e com Sua mãe. Ao virem o Senhor os três reis magos O contemplaram, prostraram-se diante d’Ele e O adoraram.
Quando nós adoramos verdadeiramente a alguém, no sentido pleno e profundo da palavra, significa que não há outro, que não existe outro, somente este é Deus e Senhor, somente Ele merece adoração e prostração; somente Ele nos dá a vida, salvação e libertação. Toda a ciência que estes magos conheciam, naquele momento encontra o sentido pleno na Pessoa de um Menino a quem eles adoram.
O ato de adorar é o gesto místico e religioso mais profundo que existe. Adorar é reconhecer a nossa pequenez, que não somos nada e que o Senhor é tudo! Adorar significa reconhecer a grandeza de Deus e a nossa pequenez. Adorar significa reconhecer que não somos nada, mas que Deus, em nós, é tudo!
Só aqueles que têm humildade de coração, só aqueles que realmente encontram em Deus o refúgio para suas vidas, e que reconhecem n’Ele o Senhor e o Salvador, é que podem adorá-Lo em espírito e verdade. São esses os adoradores pelos quais o Pai procura. E além de Maria e José e os pastores, naquele momento começam a chegar os primeiros adoradores do Senhor: estes três homens que se prostram diante do Senhor para reconhecê-Lo.
Eu e você precisamos ser adoradores somente do Senhor! É hora de abandonarmos ídolos, cultos a pessoas, ídolos do futebol, do rock, da música, ídolos de qualquer espécie! É hora de abandonarmos as fantasias que se criaram em nós por meio de astrologia, de falsas ciências, de falsas filosofias e reconhecer que somente Jesus Cristo é o Senhor da nossa vida.
Adorado, glorificado e exaltado seja o Senhor nosso Deus! Adorado seja o Menino Jesus, Aquele que nasceu para ser o nosso Salvador! O Salvador de toda a humanidade!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/01/2014
HOMILIA DIÁRIA
Sejamos presentes e presença em Deus
“Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.” (Mateus 2,11)
Que bênção, que graça e que ternura celebrarmos, hoje, a Epifania do Senhor, a manifestação de Deus ao mundo!
Jesus não nasceu para ficar escondido ou retido no meio da Sua família. Ele veio para se manifestar ao mundo como Luz, como Salvador da nossa vida.
Os magos do Oriente, que estavam procurando o Salvador que nasceu, representam os homens e as mulheres de todos os cantos da humanidade que estão em busca da salvação, que estão em busca do Salvador, d’Aquele que veio para nos redimir. Eles representam o nosso coração sedento de Deus, o nosso coração que não sossega enquanto não encontrar Deus e repousar n’Ele.
Hoje, fazemo-nos presentes também naquele presépio que os magos tanto demoraram para encontrar; eles vieram de longe, andaram, foram enganados, mas não deixaram de procurar.
Precisamos ser esses presentes para Deus, precisamos oferecê-los como verdadeiros dons
Do mesmo modo somos nós, que estamos procurando Jesus e devemos procurá-Lo a cada dia da nossa vida. Não nos deixemos enganar pelos Herodes dos caminhos e das estradas, mas se nos enganarmos, que nos reencontremos.
Deixemos que aquela luz, aquela estrela que guiou os magos possam também guiar, direcionar e orientar a nossa vida. Hoje, queremos nos encontrar com Jesus e fazer o que os magos fizeram.
Os magos encontraram o Menino com sua Mãe, ajoelharam-se diante d’Ele e O adoraram. Quem encontra Deus O adora em Espírito e verdade, adora-O de todo o coração e volta o seu coração inteiramente para Ele. Por isso, volte o seu coração também para Deus. Os magos trouxeram os presentes: ouro, incenso e mirra, porque os presentes estavam extenuando a sua adoração.
Precisamos ser esses presentes para Deus e oferecê-los como verdadeiros dons, colocando-nos na presença d’Ele para adorá-Lo. Precisamos ser presentes e presença em Deus, porque Ele quer se fazer presente e presença na nossa vida. Adoremos o Senhor de todo o nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/01/2020
HOMILIA DIÁRIA
Reconheça Jesus como o Salvador da sua vida
“Eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: ‘Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo’. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.” (Mateus 2,1-2.11)
Estamos hoje na celebração da Epifania do Senhor. Epifania significa “manifestação”, Deus se manifestou na fragilidade de uma criança. Esse é o grande absurdo da história da humanidade; o maior absurdo, Deus se fazer tão frágil numa criança.
Mas vamos aos personagens que nós destacamos do Evangelho de hoje: os Magos. Os Magos precisam ser bem compreendidos, viu!? Os Magos eram homens sábios — por favor, não confundamos os Magos com bruxos ou coisas do tipo —, eram intérpretes dos sonhos.
E eles são convocados para interpretar o maior sonho de Deus. “Sonho”, aqui, nós entendemos como o desígnio de Deus pela humanidade, a vontade de Deus pela humanidade. Esses homens são chamados para interpretar o maior sonho de Deus: o Seu Filho Jesus, a chegada do Seu Filho Jesus.
Quando reconhecemos Jesus, o efeito é a abertura de coração, é oferecer a nossa vida para Ele
E diz a Palavra que eles são do Oriente. Oriente é o lugar onde o sol nasce, mas, sem o Cristo, eles permaneceriam na escuridão. E esses homens sábios, de grande conhecimento e sabedoria, dão para nós esta ideia e esta certeza: nenhuma ciência ou nenhum sábio deste mundo pode contribuir com a humanidade, se não tiver Cristo como o fenômeno a ser observado, e observado bem de perto e com coração. A ciência precisa se dobrar a isso.
E coitada da ciência quando ela não se dobra a isso, nós vemos no mundo de hoje quantas consequências dramáticas e cruéis que a própria ciência colhe, quando não considera o maior fenômeno: Jesus Cristo, o Senhor.
Esses homens sábios, esses homens de ciência, acolhem a manifestação de Jesus, acolhem o Senhor e se aproximam d’Ele; vão para adorá-Lo. “Proskineo”, que é o termo grego aqui, é um ato de adoração, de prostração, e assim eles o fizeram.
Diz a Palavra que, ao entrar naquela casa, eles se ajoelharam, se colocaram diante de Jesus e O adoraram como Senhor e Salvador. E qual foi o efeito dessa adoração, desse ato de reconhecimento? Eles ofereceram os seus dons, abriram os cofres do coração e apresentaram presentes.
Quando nós reconhecemos Jesus, o efeito é a abertura de coração, é oferecer a nossa vida, é oferecer tudo o que temos e somos para Ele, porque a nossa vida passa a não ter mais sentido se não tiver Jesus como Senhor e como Salvador.
Presentes inusitados para uma criança: ouro, incenso e mirra, esses não são presentes comuns a se dar num chá de bebê, mas, na verdade, essa criança não era qualquer criança, era o Senhor. E para Ele o ouro da Sua realeza, o incenso da Sua divindade e a mirra para ungir o Seu corpo ressuscitado eram muito significativos, pois eles estavam diante de Deus!
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/01/2023
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que fizeste teu amado Filho manifestar-se ao Mundo – simbolizado pelos Magos do oriente – dá-nos sabedoria e coragem para anunciar aos irmãos que colocaste ao nosso lado na caminhada, o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/01/2020
Oração
Ó DEUS, que hoje revelastes o vosso Filho Unigênito às nações, guiando-as pela estrela, concedei benigno a nós que já vos conhecemos pela fé, sermos conduzidos à contemplação da vossa face no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
QUE O MENINO JESUS NASÇA,
TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.
Ano Novo é tempo de rever prioridades, abraçar sonhos e preservar as coisas boas.
Feliz 2024!
"Que a mesma estrela, que iluminou os Três Reis Magos até Jesus, possa também, iluminar o seu caminho, com muito Amor, Saúde, Felicidade e Paz."
Nenhum comentário:
Postar um comentário