sexta-feira, 17 de novembro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 17/11/2023

ANO A


Lc 17,26-37

Comentário do Evangelho

Buscar primeiro o Reino de Deus.

A excessiva preocupação com questões relativas à vida de cada dia e com o bem-estar pode não só nos distanciar das coisas do céu, como também fazer prescindir do próprio Deus ou até ignorar sua presença. A história do tempo de Noé e Ló serve para ilustrar esta situação e interpelar os discípulos a que mantenham a vida referida a Deus. A fé em Deus exige uma vida conforme a sua vontade. A vida de quem crê deve ser a expressão da fé que ele professa e do Deus em quem ele põe a sua esperança e confiança. O principal é buscar o Reino de Deus, que antecede todas as coisas, e por Deus o necessário é dado (ver: Lc 12,22-31).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me suficiente sensatez para não buscar segurança e salvação nos bens deste mundo, pois só as encontro junto de ti, na obediência fiel à tua vontade.
Fonte: Paulinas em 15/11/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

QUEM PROCURAR PRESERVAR SUA VIDA A PERDERÁ


Jesus nada responde sobre data ou lugar da manifestação do Reino de Deus. É um modo de dizer que nenhuma experiência humana ou histórica se identifica plenamente com o Reino de Deus. Jesus também ajudou os discípulos a compreender que o reinado de Deus é uma experiência que já está no meio de nós.
À medida que se aproxima o final do Ano Litúrgico, a Igreja nos oferece a graça de refletir sobre o fim dos tempos. Para Jesus, o fim virá de modo inesperado. E, por isso, devemos estar vigilantes e preparados. Jesus utiliza dois exemplos bíblicos: o tempo de Noé e o dilúvio; o tempo de Ló e a destruição de Sodoma. Em ambos os casos, as preocupações da vida embriagaram as pessoas para não perceberem a necessidade de viver na fidelidade ao Senhor.
O mesmo acontecerá no dia do Filho do Homem. Na verdade, a espera do Filho do Homem consiste em entregar a vida a Deus e aos irmãos. Onde vai acontecer a manifestação do Reino? Quando vocês veem os urubus se juntarem aí não há um sinal de cadáver? Sim. Então, podem ficar tranquilos que os dias do Filho do Homem se manifestarão inevitavelmente. É só perceber os sinais.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

Vivendo a Palavra

“Eles comiam, bebiam, compravam, plantavam, construíam...” O Evangelho quer mostrar que o dia do Senhor chega, para cada um de nós, dentro da normalidade da vida. Vivamos o nosso cotidiano conscientes desta Boa Notícia: o Amor do Pai está sempre presente em nós e entre os irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/11/2013 15/11/2019

VIVENDO A PALAVRA

Comparando o seu tempo com os dias do dilúvio ou de Sodoma, Jesus alerta a seus contemporâneos. Eles, como os antigos, ‘comiam e bebiam, casavam-se e se davam em casamento’ e esperavam o cumprimento das promessas do Senhor, mas sem se preocupar com o seguimento da Sua Lei. Uma metáfora perfeita para os dias em que vivemos...
Fonte: Arquidiocese BH em 17/11/2017

Reflexão

Devemos estar sempre prontos para o nosso encontro com Jesus, e este encontro, na verdade, acontece todos os dias, quando ele vem até nós na pessoa dos fracos, dos pobres, dos oprimidos, dos excluídos, dos necessitados, enfim, de todos os que não são amados, são rejeitados pela sociedade e precisam de alguém que manifeste o amor que Deus tem por eles. O dia do Filho do Homem é o dia da vivência do amor, da caridade e da fraternidade para com todos. O verdadeiro cristão é aquele que faz de todos os dias da sua vida o dia do Filho do Homem.
Fonte: CNBB em 15/11/2013

Reflexão

Mediante duas comparações, Jesus convida os discípulos a estarem sempre preparados para o encontro com Deus. Quem vive ocupado apenas com seus projetos pessoais, sem se preocupar com a prática da justiça e da fraternidade, será surpreendido como os contemporâneos de Noé e de Ló. A chegada do Filho do Homem será improvisa como o relâmpago. Não haverá tempo para mudanças de última hora; quem praticou a justiça se salvará. A separação entre justos e injustos atingirá as relações mais íntimas, como a do matrimônio (cama) e do trabalho (mulheres moendo juntas). Onde será o julgamento? Onde a pessoa estiver. Cada um verá a verdade de si mesmo diante do espelho que é Jesus, porque nele se manifestou todo o projeto de Deus para a humanidade. A salvação se constrói no dia a dia.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 15/11/2019

Reflexão

Mediante duas comparações, Jesus convida os discípulos a estarem sempre preparados para o encontro com Deus. Quem vive ocupado apenas com seus projetos pessoais, sem se preocupar com a prática da justiça e da fraternidade, será surpreendido como os contemporâneos de Noé e de Ló. A chegada do Filho do Homem será improvisa como o relâmpago. Não haverá tempo para mudanças de última hora; quem praticou a justiça se salvará. A separação entre justos e injustos atingirá as relações mais íntimas, como a do matrimônio (cama) e do trabalho (mulheres moendo juntas). Onde será o julgamento? Onde a pessoa estiver. Cada um verá a verdade de si mesmo diante do espelho que é Jesus, porque nele se manifestou todo o projeto de Deus para a humanidade. A salvação se constrói no dia a dia.
Oração
Senhor Jesus, tuas palavras são sérias advertências que nos ajudam a refletir sobre a nossa vida. O que, de fato, é importante para nós, peregrinos neste mundo? Em que ocupamos o tempo? Qual é o nosso empenho para melhorar as relações entre as pessoas? Vem em nosso socorro, Senhor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 12/11/2021

Reflexão

Mediante duas comparações, Jesus convida os discípulos a estarem sempre preparados para o encontro com Deus. Quem vive ocupado apenas com seus projetos pessoais, sem se preocupar com a prática da justiça e da fraternidade, será surpreendido como os contemporâneos de Noé e de Ló. A chegada do Filho do Homem será improvisa como o relâmpago. Não haverá tempo para mudanças de última hora; quem praticou a justiça se salvará. A separação entre justos e injustos atingirá as relações mais íntimas, como a do matrimônio (cama) e do trabalho (mulheres moendo juntas). Onde será o julgamento? Onde a pessoa estiver. Cada um verá a verdade de si mesmo diante do espelho que é Jesus, porque nele se manifestou todo o projeto de Deus para a humanidade. A salvação se constrói no dia a dia.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam»

Fr. Austin NORRIS
(Mumbai, India)

Hoje, no texto do Evangelho está marcados o final dos tempos e a incerteza da vida, não tanto para atemorizar-nos, quanto para estarmos bem precavidos e atentos, preparados para o encontro com nosso Criador. A dimensão do sacrifício presente no Evangelho se manifesta em seu Senhor e Salvador Jesus-cristo liderando-nos com seu exemplo, em vista de estar sempre preparados para buscar e cumprir a Vontade de Deus. A vigilância constante e a preparação são o selo do discípulo vibrante. Não podemos ser semelhantes às pessoas que «comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam, construíam» (Lc 17,28). Nós, discípulos, devemos estar preparados e vigilantes, não fosse que terminássemos por ser arrastados para um letargo espiritual escravo da obsessão —transmitida de uma geração à seguinte— pelo progresso na vida presente, pensando que —depois de tudo— Jesus não voltará.
O secularismo tem criado profundas raízes em nossa sociedade. A investida da inovação e a rápida disponibilidade de coisas e serviços pessoais nos faz sentir autossuficientes e nos despoja da presença de Deus em nossas vidas. Só quando uma tragédia nos machuca despertamos de nosso sonho para ver a Deus no meio de nosso “vale de lágrimas”... Inclusive deviéramos estar agradecidos por esses momentos trágicos, porque certamente servem para robustecer nossa fé.
Em tempos recentes, os ataques contra os cristãos em diversas partes do mundo, incluindo meu próprio país —a Índia— sacudiu nossa fé. Mas o Papa Francisco disse: «No entanto, os cristãos estão desesperançados porque, em última instância, Jesus faz uma promessa que é garantia de vitória: ‘Quem perca sua vida, a conservará’ (Lc 17,33)». Esta é uma verdade na qual podemos confiar… Ele, poderoso testemunha de nossos irmãos e irmãs, que dão sua vida pela fé e por Cristo não será em vão.
Assim, nós lutamos por avançar na viagem de outras vidas, na sincera esperança de encontrar ao nosso Deus «o Dia em que o Filho do homem se manifeste» (Lc 17,30).
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Mais do que o pecado em si, o que irrita e ofende a Deus é que os pecadores não sintam nenhuma dor pelos seus pecados» (São João Crisóstomo)

- «A pretensão de que a humanidade possa fazer justiça sem Deus é presunçosa e intrinsecamente falsa. Se as maiores crueldades derivaram desta premissa, não é por acaso» (Bento XVI)

- «(…) A caridade constitui o maior mandamento social. Ela respeita o outro e os seus direitos, exige a prática da justiça, de que só ela nos torna capazes e inspira-nos uma vida de entrega: ‘Quem procurar preservar a vida, há-de perdê-la; quem a perder, há-de salvá-la’ (Lc 17, 33)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1889)

Reflexão

«Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la»

Rev. D. Enric PRAT i Jordana
(Sort, Lleida, Espanha)

Hoje, no contexto predominante de uma cultura materialista, muitos agem como nos tempos de Noé: «Comiam, bebiam, homens e mulheres casavam-se»(Lc 17,27);acontecerá como nos dias de Ló: Comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam» (Lc 17,28). Com uma visão tão míope, a aspiração suprema de muitos reduz-se a sua própria vida física temporal e, em consequência, todo seu esforço orienta-se a conservar essa vida, a protege-la e enriquecê-la.
No fragmento do Evangelho que estamos comentando, Jesus quer sair ao passo dessa concepção fragmentária da vida que mutila ao ser humano e o leva à frustação. E o faz mediante uma sentença séria e contundente, capaz de remover as consciências e de obrigar a fazer perguntas fundamentais: «Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la». (Lc 17,33). Meditando sobre este ensino de Jesus Cristo, diz São Agostinho: «Que dizer, então? Pereceram todos os que fazem essas coisas, isto é, quem se casa, plantam videiras e edificam? Não eles, senão quem presumem dessas coisas, quem antepõem essas coisas a Deus, quem estão dispostos a ofender a Deus ao instante por essas coisas».
De fato, quem perde a vida por conservá-la senão aquele que viveu exclusivamente na carne, sem deixar aflorar o espirito; ou ainda mais, aquele que vive ensimesmado, ignorando por completo aos demais? Porque é evidente que a vida na carne se perde necessariamente e, que a vida no espírito, se não se compartilha, debilita-se.
Toda a vida, por ela mesma, tende naturalmente ao crescimento, à exuberância, à frutificação e a reprodução. Pelo contrário, se é sequestrada e encerrada no intento de apodera-se afanosa e exclusivamente, murcha-se, esteriliza-se e morre. Por esse motivo, todos os santos, tomando como modelo a Jesus, que viveu intensamente para Deus e para os homens, deram generosamente sua vida de multiformes maneiras ao serviço de Deus e de seus semelhantes.

Reflexão

O Juízo Final: resposta às injustiças da história

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje em dia, desvaneceu-se a ideia do Juízo Final: a fé cristã orienta-se sobretudo para a salvação pessoal da alma; a reflexão sobre a história universal está, contudo, dominada em grande parte pela ideia do “progresso”.
O ateísmo dos séculos XIX e XX, nas suas raízes e finalidades, é uma moralidade, um protesto contra as injustiças da história: tanto sofrimento de inocentes e tanto cinismo por parte do poder, não podem ser obra de um Deus bom. Porém, embora o protesto contra Deus seja compreensível, a pretensão de que a humanidade possa fazer justiça sem Deus é presunçosa e intrinsecamente falsa. Se desta premissa derivaram as maiores crueldades, não se trata de coincidência.
—Um mundo que tem de criar a sua justiça por si próprio é um mundo sem esperança. A fé no Juízo Final e na nova vinda de Cristo é, acima de tudo, uma esperança, cuja necessidade se tornou mais evidente precisamente nas convulsões dos últimos séculos.

Recadinho

Qual é a vida a que Jesus se refere e que não podemos perder? - Com qual vida eu mais me preocupo? - Jesus insiste na realidade do fim do mundo, do Reino de Deus: temos que pensar nisso, vivendo na austeridade da fé e vigilantes. Cuidado! Não empregue seu tempo somente nas coisas perecíveis! O que tenho a dizer sobre este questionamento? - As coisas de Deus estão em primeiro plano em minha vida? - Tenha em mente o que S. Gregório de Nissa escreveu-nos: “A eternidade será como um banquete!” Esta ideia nos é sugerida por Jesus, em símbolos de alegria e consolação, que vêm do Espírito.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 15/11/2013

Meditação

Os fariseus tinham perguntado sobre o começo do Reino de Deus. Agora, Jesus fala aos discípulos sobre o tempo entre sua morte, ressurreição e a vinda gloriosa. Não podemos saber quando ou como se dará essa manifestação final. Devemos viver guiados só pela fé, sempre preparados para não sermos surpreendidos, desapegados de tudo, e totalmente prontos e disponíveis.
Oração
Ó Deus, que destes a Santa Isabel da Hungria reconhecer e venerar o Cristo nos pobres, concedei-nos, por sua intercessão, servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário sobre o Evangelho

Os dias de Noé... Esta vida tem um limite; vamos trabalhar para a Vida Eterna


Hoje, Jesus continua a chamar-nos à fidelidade, sem adormecermos. Que aconteceu nos dias de Noé? «Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento [distraíam-se], até ao dia em que Noé entrou na arca; veio o dilúvio e matou-os todos». Exagerado? Não! Também para ti chegará o dia do Filho do Homem. Ou será que vais viver eternamente neste mundo? Serias o primeiro caso! E para não perecer eternamente o melhor é merecer permanentemente. Rezar, trabalhar, amar, ajudar…
- «E perguntaram-Lhe: ‘Onde será isto, Senhor?’. E Ele respondeu: ‘Onde estiver o cadáver, ali se reunirão também os abutres’». Perguntar menos e trabalhar mais!

Meditando o evangelho

O DIA DO FILHO DO HOMEM

Muitos cristãos da comunidade primitiva, não vendo realizar-se sua esperança do fim do mundo, corriam o risco de levar uma vida acomodada e monótona, como se tivessem perdido o sentido de viver. Foi necessário chamar-lhes a atenção para o risco desta atitude inconsiderada e pessimista. O alerta visava não deixá-los esmorecer na caridade, e manter assim, viva a chama da esperança.
Os discípulos de Jesus não deveriam ser tomados de surpresa, como havia acontecido com o povo por ocasião do dilúvio. Sua vida despreocupada, centrada nos prazeres, dispensava Deus e seus apelos de conversão. Esse povo preferiu levar uma vida de impiedade, indo de pecado em pecado, como se o seu futuro já estivesse garantido.
Bem outra foi a situação do justo Noé, temente a Deus e submisso à sua vontade. Ele foi salvo por não ter se deixado corromper pelo pecado que grassava na sociedade, mantendo-se fiel a Deus e não se desviando pelo caminho do mal.
O cristão, realmente preocupado com a volta do Senhor, não se acomoda. Embora veja a fé de muita gente arrefecer, persevera na prática do amor e da misericórdia. É a forma de conservar sua vida, como Jesus recomendou.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, que eu não caia num estilo de vida acomodado, esquecendo-me de que é pela prática do amor e da misericórdia, que eu me preparo para o encontro contigo.
Fonte: Dom Total em 17/11/201715/11/2019 12/11/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O verdadeiro sentido do que somos e fazemos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Como um rio, que no final do seu percurso, mergulha no infinito do mar, assim também, cada homem na caminhada de sua existência, segue para um encontro pessoal com DEUS. Muitos pensam em um terrível acerto de contas, outros já pensam que estão condenados, mas também há os que não conhecem, ou fingem não conhecer a DEUS e vivem esta vida fazendo um monte de coisas, que em si mesmas, não tem nenhum sentido.
Imaginemos alguém que trabalha por trabalhar, casou-se apenas por casar, ou então em um time de futebol, joga por jogar, tanto faz o time perder ou ganhar, não têm estímulo, entusiasmo, empenho e vibração, um homem máquina, que nada sente e nem se relaciona com os outros, esse é o tal que vive apenas por viver… Esse relativismo é muito influente nos dias de hoje, causa primeira de tantas angústias, depressões e suicídios, pois a monotonia do fazer, sem saber o porquê, e qual a razão do nosso ser, nos mata, aos pouquinhos, todo dia.
Este Evangelho, que apresenta uma linguagem apocalíptica, não quer nos aterrorizar diante de DEUS, muito ao contrário, quer nos despertar a consciência de que, sem DEUS a nossa existência será sempre vazia e sem sentido. Não há sentido no viver e muito menos no morrer, a vida é um absurdo, se não descobrirmos que o fim último de todos nós é DEUS.
Nas entrelinhas do texto, refletido, há uma mensagem belíssima: temos que estar permanentemente preparados para esse encontro com DEUS, contudo, não é um encontro, somente no pós-morte, mas em nosso dia a dia, nos encontramos com DEUS, se estivermos de coração aberto e já tivermos feito em SUA Graça, a descoberta de que é ELE a razão de ser e o sentido de tudo o que somos e fazemos.
O encontro definitivo na pós-morte, será só uma conseqüência das escolhas e decisões que tomarmos no dia a dia, onde A Fé em JESUS CRISTO deve ser sempre O Fiel da Balança da nossa vida.

2. Lembrai-vos... - Lc 17,26-37
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Não sabemos quando o Filho do Homem virá. O desconhecimento do dia e da hora nos convida a estar preparados. Será a qualquer momento. Pode ser no dia da nossa morte, pode ser no fim do mundo, pode ser hoje ou amanhã. Nos dias de Noé, quando veio o dilúvio, todo mundo estava tranquilo e distraído. Noé se preparou e se salvou com os que entraram na arca. Os que foram deixados, pereceram levados pelas águas. Ló e sua família saíram de Sodoma e os que ficaram pereceram levados pela chuva de fogo e enxofre. Não haverá tempo de olhar para trás nem de voltar atrás. Um será deixado e outro será levado. O que foi deixado será levado pelas águas. Onde há cadáver, há abutre, isto é certo, como é certa a manifestação do Filho do Homem.
Fonte: NPD Brasil em 15/11/2019

HOMILIA

A CHEGADA DO REINO

Está preparado o banquete da Eucaristia e o banquete eterno. Seria este o título da homilia de hoje. Jesus deixou aos discípulos o sinal do pão e do vinho na última Ceia e anunciou-lhes que havia de participar com eles no banquete no reino de seu Pai. Neste texto de hoje se fala do reino, do banquete e da preparação indispensável para não ser excluído.
Em cada Eucaristia nós dizemos. «Vem, Senhor Jesus». Pedimos a sua vinda, mas não nos podemos esquecer-nos da preparação para essa chegada e perder o tempo de se preparar. Eis uma advertência de permanente atualidade hoje que as preocupações do material fazem esquecer o essencial, o espiritual a advertência do Evangelho tem permanente atualidade.
Deus nos chama a atenção. A Igreja dá-nos oportunidade e Jesus Cristo avisa-nos para não cair na tentação do desleixo. Para possuir a sabedoria e saber estar preparado. Cada Eucaristia antecipa sacramentalmente esta caminhada para a sala das núpcias. A Eucaristia é a grande preparação para o banquete do reino. S. Paulo afirma a fé na ressurreição e anima todos os crentes na certeza de que na ressurreição «Deus levará com Jesus aqueles que tiverem morrido em união com Ele».
É a vitória da vida sobre a morte, é aquilo que todo o ser humano deseja, que Paulo nos anuncia. E com toda a Igreja professamos: creio na vida do mundo que há de vir, a vida em Deus só o Espírito Santo a pode dar. Mas tudo isso só será possível se nós estivermos sempre preparado. Alias diz o ditado: O futuro só à Deus pertence. É dever de todo o homem de fé esperá-lo e prepará-lo com prudência.
O presente é o momento ideal para adquirir tudo quanto desejaríamos possuir na hora da chegada do esposo, quanto desejaríamos amanhã ter preparado e vivido. Deus é o ponto de chegada da nossa existência valorizada aqui e agora pelos nossos propósitos e ações, atitudes e comportamentos.
Quando Jesus se apresentou a pregar o Reino, anunciou que ele está próximo. Hoje a pregação de Jesus é idêntica, os destinatários são os homens do nosso tempo, sou eu é você, é cada um de nós. Meditar e viver agora o que quereríamos ter feito amanhã, eis o projeto e o programa a executar. O futuro prometido por Deus deve ser preparado por cada um dos cristãos, homens e mulheres da Igreja que escutam e meditam a palavra divina, quer individualmente, quer inseridos nas pastorais.
É fundamental que sejamos já aqui e agora homens novos, virgens prudentes, de lâmpada acesa, de modo a evitar portas fechadas no momento da entrada para o banquete. Saiba que vivemos num muito que corre sérios riscos e quedas que se repetem ao lado evolução tecnologia ou simplesmente da hiper-modernidade.
Não se esqueça que você é o agente da história hoje. Advertência que nos faz o Evangelho é o incentivo para todos, porque o Senhor é o «fim da história humana», a garantia de que ela pode ser construída de forma positiva com a sua ajuda. A presença de Cristo na história é constante, exigente e eficaz. É estímulo e motivo de esperança, única garantia da edificação do reino, do homem novo e do mundo novo.
Pai dá-me suficiente sensatez para não buscar segurança e salvação nos bens deste mundo, pois só as encontro junto de ti, na obediência fiel à tua vontade.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 15/11/2013

REFLEXÕES DE HOJE

SEXTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 15/11/2013

HOMILIA DIÁRIA

Que o nosso coração esteja em Deus

Não importa o lugar, o que importa é onde está o nosso coração. Se ele está em Deus é para Ele que vamos, mas se não está é para longe d’Ele que vai nosso coração.

“Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la.” (Lc 17,33)

Meus amados irmãos e irmãs em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, no dia em que celebramos a Proclamação da República, em nossa Pátria, nós pedimos que Deus abençoe, por Seu amor e bondade, o nosso país e dirija, cada vez mais, o destino de nossa nação para que o Brasil se conserve no temor, no respeito a Sua Palavra, obedecendo Suas Leis. Feliz é a nação, cujo o Deus é o Senhor.
No Evangelho de hoje, Deus nos mostra como devemos estar atentos, vigilantes, preparados para a Sua volta, para o nosso encontro definitivo com Ele. Senão, acontecerá conosco o mesmo que aconteceu nos dias de Noé: as pessoas vivendo de forma desmedida e despreparada, comendo, bebendo, dando-se em casamento e não se importando com a vida.
Quando o dilúvio chegou, aqueles que estavam despreparados morreram nas águas. Nós podemos morrer longe do Senhor se apenas nos preocuparmos com as ocupações da vida cotidiana, se levarmos uma vida descompromissada, na qual os prazeres – comer, beber, embriagar-se – sejam as coisas mais importantes. Você sabe que comer e beber demais tiram a nossa vigilância, nos deixam, muitas vezes, dopados. Todos os nossos excessos nos mantêm embriagados na mente, tiram a nossa cabeça e o nosso coração da ocupação daquilo que é o essencial. Assim, não vigiamos nossos comportamentos, nossas palavras e atitudes; levamos uma vida descompromissada com Deus e com Sua Palavra.
Quando o Evangelho diz que duas pessoas estarão no mesmo lugar, mas uma será levada e outra será tirada, é porque a vida é assim. Você pode estar com outra pessoa, com seu marido, seus filhos, com seu irmão ou amigos dentro da igreja. Um pode estar lá rezando, com o coração em Deus, mas o outro com a cabeça longe dali, com o coração bem distante. Na mesma casa, alguém pode estar vivendo no Senhor, mas o outro pode estar totalmente distante d’Ele.
Não importa o lugar, o que importa é onde está o nosso coração. Se ele está em Deus é para Ele que vamos, mas se não está é para longe d’Ele que vai nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/11/2013

HOMILIA DIÁRIA

Enxerguemos a presença de Deus no meio de nós

O mundo que nos cerca é um canal maravilhoso para enxergarmos a presença de Deus no meio de um universo tão grande

“São insensatos por natureza todos os homens que ignoram Deus, os que, partindo dos bens visíveis, não foram capazes de conhecer aquele que é; nem tampouco, pela consideração das obras, chegaram a reconhecer o Artífice.” (Sb 13,1)

A sabedoria, que é dom de Deus e graça divina, é aquela que nos permite conhecer a presença d’Ele em todas as coisas e realidades criadas. A sabedoria nos conduz, orienta-nos e dirige-nos a fazer a vontade d’Ele.
A falta de sabedoria é a insensatez, e é insensato aquele que perde a sensibilidade pelo toque da graça e pela presença divina. É insensato aquele que não tem a ciência divina para reconhecer a presença de Deus em todas as coisas.
Muitas pessoas se encantam com o mundo criado, há um canto por trás da natureza que é impossível não perceber o quanto o mundo em que vivemos é belo e exuberante. As praias estão lotadas, os parques, as diversas belezas naturais. Podemos contemplar todas as coisas e enxergar apenas uma beleza natural, mas podemos também contemplar todas as coisas e perceber nelas a presença divina, sobrenatural, reconhecer a grandeza do Criador, do artista.
Fico olhando para uma pessoa quando vai ver uma pintura, uma escultura. A pergunta é: “Quem fez tamanha obra? Quem pintou o quadro?”.
Como podemos olhar para o mundo em que vivemos e ver todas as belezas que nos cercam, mas não nos perguntarmos quem é o Artista que criou todas as coisas? A natureza, os bens criados, o mundo que nos cerca é um canal maravilhoso para enxergarmos a presença de Deus no meio de um universo tão grande, no qual somos menores do que um grão de areia.
A insensatez está em não reconhecermos a presença de Deus nessas coisas, e ela vai crescendo à medida que não nos deixamos conduzir, guiar e iluminar pela presença do Senhor em nosso mundo. A insensatez se torna maior quando queremos culpar Deus pelas desordens, pelas coisas que não deram certo, quando queremos culpá-Lo pelas coisas que estão erradas na nossa vida. O mundo se tornou insensato, porque perdeu a sabedoria.
Deus não nos tomou a sabedoria, o Espírito d’Ele está no meio de nós. Preferimos, muitas vezes, guiar-nos pela sabedoria e pela insensatez do mundo, caímos na desordem e no caos que nos encontramos.
A verdadeira sabedoria é saber que, mesmo no meio da desordem do mundo em que vivemos, devemos encontrar Aquele que criou, ordenou, recriou e reordenou todas as coisas. A sabedoria de Deus está no meio de nós.
Que não sejamos insensatos em ignorar Sua presença entre nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 17/11/2017

HOMILIA DIÁRIA

Estejamos preparados para o encontro com o Senhor

“Eles comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então, chegou o dilúvio e fez morrer todos eles.” (Lucas 17,27)

As pessoas perguntam quando Jesus virá, quando será o fim do mundo, quando, definitivamente, o Senhor estará para sempre no meio de nós. E Jesus nos dá os sinais, Ele mesmo nos alerta que, assim como nos dias de Noé em que todos viviam a sua vida sem preocupações, sem cuidarem, sem vigiar e quando entraram na barca da salvação, o dilúvio veio e levou a todos que estavam vivendo as suas tarefas e obrigações, porém, não estavam em Deus. Não importa o dia e nem a hora, não importa se vamos morrer hoje, amanhã ou daqui a cem anos. Precisamos viver hoje como se fosse o último dia da nossa vida, como se hoje fôssemos ao encontro do Senhor.
Eu sei que todos nós suplicamos demais para prolongar a nossa vida, para chegarmos a uma idade idosa e, só depois que não tiver mais jeito, então, morrermos. Não dá para esperar e dizer que vai ser assim. Seremos como as virgens imprevidentes, imprudentes que não abasteciam o óleo da lâmpada e não estavam vigilantes e nem preparadas. Aqui não é a cultura do medo da morte ou medo da tragédia, mas é para estarmos sempre preparados.
Estamos vendo crianças morrerem ainda crianças, assim também acontece com adolescentes, jovens e adultos. Nós não queremos e nem Deus quer que seja assim, mas são tantos incidentes, acidentes, tantas coisas imprevistas… São tantas situações complexas do mundo em que vivemos.
O que podemos fazer é vivermos a espiritualidade da vigilância, do cuidado, da responsabilidade com nossos atos e atitudes. Temos de ser aquela noiva que está esperando o noivo chegar e não se descuida porque ele atrasou e não chegou. Estamos sempre indo ao encontro do Senhor, porque Ele está sempre vindo ao nosso encontro.

O importante é estarmos preparados a cada dia, para que o Senhor venha ao nosso encontro em cada dia da nossa vida

Eu devo dormir a cada dia como se dormisse nos braços de Deus e acordasse na presença d’Ele. Por isso, precisamos nos vigiar a cada dia naquilo que fazemos. Não significa que vamos deixar de comer e beber, as pessoas não vão deixar de se casar; mas não podemos viver de qualquer jeito, levar a vida e dizer: “Olha, eu vou me converter lá na frente. Eu vou me arrepender desse pecado na hora da morte”. Nem sabemos quando ela chega ou quando iremos ao encontro do Senhor e quando Ele virá ao nosso. O importante é estarmos preparados a cada dia, para que o Senhor venha ao nosso encontro em cada dia da nossa vida.
Eu sei que cedemos muito à cultura do improviso, vamos improvisando e na hora damos um jeito. Assim como nos dias de Ló comiam e bebiam, mas quando menos esperaram, a tragédia veio. A mulher de Ló ainda olhou para trás, por isso, virou uma estátua de sal, porque não vai dar tempo de olhar para trás e nem correr para resolver isso e aquilo. O importante é que a nossa vida esteja resolvida, cuidada, administrada e arrumada a cada dia. Não deixe para arrumar a sua cama só quando chegar alguém para visitar a sua casa e olhar o seu quarto, deixe a sua cama arrumada todos os dias, porque toda hora Jesus está conosco, a Sua presença está na nossa vida.
Assim como devemos arrumar a nossa cama, arrumemos também o nosso coração, porque ele é o lugar da morada de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/11/2019

HOMILIA DIÁRIA

Sejamos vigilantes com a nossa vida a cada dia

“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem.” (Lucas 17,26)

A pergunta que precisamos fazer é o que aconteceu nos dias de Noé. Se você se recorda, o Livro do Gênesis nos faz aquela narrativa onde Noé construía a arca; ele, seus filhos, suas noras, seus parentes, sua família, e o resto levava a vida. Muitos até zombavam de Noé, desprezavam-no e não estavam nem aí para ele, ou seja, faziam pouco-caso.
Nos tempos em que nós vivemos, não podemos fazer pouco-caso do Reino de Deus, da arca de Deus, que é a Igreja, porque, na hora em que nós menos esperarmos, seremos levados. O dilúvio levou os homens do tempo de Noé, tantas outras coisas levam a vida humana para perto de Deus ou para longe d’Ele, conforme estamos nos preparando ou não.

Perderemos o Reino do Céu se não soubermos ser vigilantes e cuidadosos com a nossa vida a cada dia

No tempo de Noé, eles comiam, bebiam, davam-se em casamento e todos pereceram. A mesma coisa aconteceu nos dias de Ló, mas o que precisamos ter consciência e ciência é de que não importa o dia nem a hora, se estou preparado, se estou vigilante, estou cuidando de mim, estou cuidando da minha espiritualidade, cuidando da vivência do mandamento do amor, cuidando da minha saúde, cuidando da minha família; se estou em dia com todos, não estou devendo a ninguém (e não é só dever dinheiro, até amor que nós devemos uns aos outros). Enfim, temos que estar sempre com a vida arrumada e ajustada, porque se você for deixar para arrumar a sua casa e o seu coração quando você souber que vai morrer, que Deus vai levá-lo ou que a vida acabou, desculpa, você vai ficar para trás, porque com Deus não dá para improvisar.
Sei que vivemos a cultura do improviso. Você arranja, você arruma em cima da hora, e é sempre aquela correria. Na hora de viajar, de resolver um negócio, tem que sair correndo, é aquele desespero. Essa é a cultura do desmazelo que deixa a nossa vida, de fato, desmazelada, descuidada ou sendo vivenciada de qualquer jeito. Perderemos o Reino do Céu se não soubermos ser vigilantes e cuidadosos com a nossa vida a cada dia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/11/2021

Oração Final
Pai Santo, que te ofereces a nós, mas te escondes nos dons com que nos enriqueces, dá-nos discernimento para descobrir-te e louvar-te pela vida, pela fé, pela natureza e os irmãos que colocaste ao nosso lado para a caminhada. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/11/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que o Amor e não o medo seja a nossa razão para seguirmos o Caminho vivido e ensinado por Jesus de Nazaré. Nós desejamos permanecer como Ele, sempre atentos às carências dos companheiros que puseste ao nosso lado, compartilhando com eles a alegria de tua Presença em nós. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/11/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que Te ofereces a nós, mas Te escondes nos dons com que nos enriqueces, dá-nos discernimento para descobrir-Te e louvar-Te pela Vida, pela Fé, pela Natureza e os pelos irmãos que Tu, amado Pai, colocas ao nosso lado para a caminhada. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/11/2019

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