sexta-feira, 1 de setembro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/09/2023

ANO A


Mt 25,1-13

Comentário do Evangelho

Estar vigilante

O texto apresenta um grupo de dez virgens, cinco das quais eram previdentes e as outra cinco, imprevidentes.
As previdentes são caracterizadas pelo fato de levarem “jarros de óleo” para alimentar as lâmpadas; as imprevidentes levaram as lâmpadas, mas não o suprimento de óleo. Com o atraso do noivo, acabaram, todas elas, dormindo. Ao grito que anunciava a chegada do noivo, todas despertaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes se deram conta, então, de que o óleo não seria suficiente. Ter que providenciar o óleo à chegada do noivo fez com que as imprevidentes perdessem a oportunidade de entrar para a festa de casamento.
Depois de tudo isso, qual é a mensagem para os discípulos? O que é preciso fazer? As virgens previdentes desejavam fortemente participar das bodas; por isso, não mediram esforços nem imaginação para que tal acontecesse. Elas preveniram e previram o que poderia acontecer. Daí que, desde o início, elas participaram das bodas. As imprevidentes se deixaram levar por outras preocupações e se contentaram com o mínimo necessário: uma lâmpada e um pouco de óleo – não puderam, por culpa delas mesmas, entrar na festa.
Fonte: Paulinas em 30/08/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Jesus nos apresenta uma parábola sobre um casamento bem diferente: o noivo é que está para chegar; a noiva não aparece na cena; há dez moças acompanhantes, divididas em dois grupos. Estão em jogo os temas do discernimento e da vigilância. A sensatez e a insensatez das jovens nos colocam em um ambiente sapiencial. O óleo, símbolo maior, é usado na culinária e no culto do Templo. Aqui, é usado para iluminar, símbolo da vigilância noturna. A Igreja permanece desperta na espera do noivo que vem. O problema é que, além da lamparina acesa, é necessário levar óleo de reserva, pois o noivo está demorando. Isso é um sinal do adiamento da parusia. Quem não estiver pronto para acompanhar o noivo, fica de fora da sala do banquete. É preciso uma vigilância permanente e operosa, além do discernimento e da sensatez que se revelam na reserva de óleo. As moças insensatas gritam pelo Senhor. A resposta é dura: “Não vos conheço”. O clamor pelo Senhor torna-se sinal de uma liturgia desvinculada da justiça. Na verdade, esperamos o Senhor na prática da caridade, da fidelidade e do amor.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa



Vivendo a Palavra

Todos nós caminhamos para o grande Encontro. O texto não nos quer aterrorizados pela hipótese de acharmos a porta já fechada, mas nos convida docemente para viver o Amor de Jesus nesta vida e, assim, mantermos nossas lâmpadas abastecidas com a certeza de nos encontrarmos com o Noivo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/08/2013

VIVENDO A PALAVRA

Todos nós caminhamos para o grande Encontro. Jesus não nos quer ver aterrorizados pela hipótese de acharmos a porta já fechada, mas nos convida docemente para vivermos o seu Amor nesta vida e, assim, mantermos nossas lâmpadas abastecidas com a certeza de que nos encontraremos com o Noivo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/08/2019

VIVENDO A PALAVRA

Outro ensinamento de Jesus sobre a vigilância. Ele compara o Reino dos céus a dez virgens, cinco sem juízo e cinco prudentes. O noivo é Jesus, que vem para ser recebido pelos discípulos alertas e preparados (virgens prudentes), enquanto os discípulos desprevenidos e infiéis (virgens sem juízo) experimentam a exclusão final. A parábola pretende convencer os cristãos a viver fiel e honestamente a serviço do Reino. Qual foi o erro das virgens sem juízo? Não estavam preparadas para a chegada do noivo. Elas representam os discípulos que não levam a sério as advertências de Jesus. Não conhecer o momento de sua chegada requer atenção e prontidão. Com a parábola aprendemos que nosso encontro com Jesus não deve ser improvisado à última hora. A morte cristã se prepara mediante uma autêntica vida cristã.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/08/2021

Reflexão

A Igreja, que somos todos nós, é a esposa de Cristo, e realiza sua maior felicidade no relacionamento com ele, relacionamento que exige de todos nós fidelidade, amor e sensatez, ou seja, uma fé vigilante, que faz com que vivamos constantemente na presença de Jesus, Luz que ilumina nossa vida e não permite que vivamos nas trevas do erro. Como vivemos na presença de Jesus e somos iluminados por ele, nossa fé é cada vez mais ativa e torna-se luz para as pessoas, de modo que todos possam descobrir-se amados por Deus, busquem constantemente um relacionamento com ele, e assim estejam sempre prontos para o momento em que esse relacionamento atingirá sua plenitude, quando seremos todos um só em Cristo.
Fonte: CNBB em 30/08/2013

Reflexão

Outro ensinamento de Jesus sobre a vigilância. Ele compara o Reino dos Céus a dez virgens, cinco sem juízo e cinco prudentes. O noivo é Jesus, que vem para ser recebido pelos discípulos alertas e preparados (virgens prudentes), enquanto os discípulos desprevenidos e infiéis (virgens sem juízo) experimentam a exclusão final. A parábola pretende convencer os cristãos a viver fiel e honestamente a serviço do Reino. Qual foi o erro das virgens sem juízo? Não estavam preparadas para a chegada do noivo. Elas representam os discípulos que não levam a sério as advertências de Jesus. O fato de não conhecer o momento de sua chegada requer atenção e prontidão. Com a parábola, aprendemos que nosso encontro com Jesus não deve ser improvisado, à última hora. A morte cristã se prepara mediante uma autêntica vida cristã.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 30/08/2019

Reflexão

Outro ensinamento de Jesus sobre a vigilância. Ele compara o Reino dos céus a dez virgens, cinco sem juízo e cinco prudentes. O noivo é Jesus, que vem para ser recebido pelos discípulos alertas e preparados (virgens prudentes), enquanto os discípulos desprevenidos e infiéis (virgens sem juízo) experimentam a exclusão final. A parábola pretende convencer os cristãos a viver fi el e honestamente a serviço do Reino. Qual foi o erro das virgens sem juízo? Não estavam preparadas para a chegada do noivo. Elas representam os discípulos que não levam a sério as advertências de Jesus. Não conhecer o momento de sua chegada requer atenção e prontidão. Com a parábola aprendemos que nosso encontro com Jesus não deve ser improvisado à última hora. A morte cristã se prepara mediante uma autêntica vida cristã.
Oração
Ó Jesus Messias, diante da incerteza do dia em que virás, ou da hora em que nos levarás contigo, pode acontecer que cochilemos ou durmamos. Isso significa abandonar a prática da justiça e do amor. Livra-nos, Senhor, da inércia e da preguiça e conserva-nos atuantes a serviço do Reino. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 27/08/2021

Reflexão

Outro ensinamento de Jesus sobre a vigilância. Ele compara o Reino dos céus a dez virgens, cinco sem juízo e cinco prudentes. O noivo é Jesus, que vem para ser recebido pelos discípulos alertas e preparados (virgens prudentes), enquanto os discípulos desprevenidos e infiéis (virgens sem juízo) experimentam a exclusão final. A parábola pretende convencer os cristãos a viver fiel e honestamente a serviço do Reino. Qual foi o erro das virgens sem juízo? Não estavam preparadas para a chegada do noivo. Elas representam os discípulos que não levam a sério as advertências de Jesus. Não conhecer o momento de sua chegada requer atenção e prontidão. Com a parábola, aprendemos que nosso encontro com Jesus não deve ser improvisado à última hora. A morte cristã se prepara mediante uma autêntica vida cristã.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Em verdade vos digo: não vos conheço»

Rev. D. Joan Ant. MATEO i García
(Tremp, Lleida, Espanha)

Hoje, sexta-feira da XXI Semana do Tempo Comum, o Senhor nos lembra, no Evangelho, que devemos sempre vigiar e nos preparar para o encontro com Ele. À meia-noite, a qualquer momento, podem bater à porta e convidar-nos a sair para receber o Senhor. A morte não marca hora. Assim, “vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mt 25,13).
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido, mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos, como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!" (Mt 25,12), quer dizer, “nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na eternidade.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Minha alma, tens uma tarefa, uma grande tarefa, se quiseres. Examinar seriamente o teu interior, o teu ser, o teu destino, de onde vens e para onde vais; tentar saber se é a vida que vives ou se há outra coisa. Portanto, purifica a tua vida» (São Gregório de Nazianzo)

- «Não basta que o cristão espere, ele deve “agir”» (Bento XVI)

- «Cristo es el centro de toda vida cristiana. El vínculo con Él ocupa el primer lugar entre todos los demás vínculos, familiares o sociales. Desde los comienzos de la Iglesia ha habido hombres y mujeres que han renunciado al gran bien del matrimonio para seguir al Cordero dondequiera que vaya (…), para ir al encuentro del Esposo que viene (…)» (Catecismo de la Iglesia Católica, nº 1.618) -  [Tradução: “Cristo é o centro de toda a vida cristã. O vínculo com Ele ocupa o primeiro lugar entre todos os outros vínculos, familiares ou sociais. Desde os primórdios da Igreja há homens e mulheres que renunciaram ao grande bem do matrimónio para seguir o Cordeiro por onde quer que vá (...), para encontrar o Esposo que vem (...)» (Catecismo da Igreja Católica), nº 1.618)]

Reflexão

A certeza da palavra de Jesus somente prova-se no “ensaio”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Jesus Cristo mostra como deve concretar-se a "vigilância" (já mencionada no capítulo anterior do "Discurso Escatológico"). Com a "Parábola das virgens teimosas e prudentes" insiste em que ao cristão não lhe basta com esperar, deve "atuar"; não basta com "estar" na Igreja, e sim que deve manter viva a fé e fazer boas obras.
"Vigilância" não significa sair do presente, esquecendo o cometido atual, devemos atuar —aqui e agora— tal como se deveria obrar ante os olhos de Deus. "Vigilância" implica, sobretudo, abertura ao bem, à verdade, a Deus, no meio de um mundo frequentemente inexplicável e assediado pelo poder do mal. "Vigilância" comporta que o homem busque com todas as forças e com grande sobriedade fazer o que é justo, não vivendo segundo seus própios desejos, e sim segundo a orientação da fé.
—A verdade de tua palavra, Jesus, não é exigível teoricamente: sua certeza só se prova no ensaio, adentrando-me em tua vontade.

Meditação

- Você é prudente e se prepara para o retorno de Cristo? - Assume suas responsabilidades ou deixa tudo para os outros? - Do ponto de vista espiritual, sua vida melhora cada vez mais? - Em que consiste para você o conselho de Jesus para vigiar? - É possível viver bem fazendo como se Deus não existisse?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 30/08/2013

Meditação

Entre os judeus, na noite do casamento, a noiva, rodeada por suas amigas, esperava a chegada do noivo, que a vinha buscar. A chegada da salvação é comparada com o noivo que deve vir. Ainda que pareça tardar sua chegada, é preciso que estejamos sempre acordados e prontos para não perdermos a festa. Caso contrário, não haverá para nós segunda oportunidade de salvação. É certo que Ele nos ama, e só um coração aberto poderá acolhê-lo.
Oração
Senhor Deus, revesti-nos das virtudes do Coração de vosso Filho e inflamai-nos com seu amor, para que, assemelhando-nos a ele, possamos participar da redenção eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário sobre o Evangelho

Parábola das virgens tolas e das prudentes: devemos aproveitar o tempo


Hoje Jesus volta a falar do futuro. Concretamente, do futuro que nos espera como seres humanos. Somos os únicos animais capazes de refletir sobre o futuro. No entanto, somos tão “animais” que costumamos passar por alto essa reflexão, como se esta vida fosse eterna.
—O drama para as “virgens loucas” é que a plena felicidade, a eterna, depende de nosso aproveitamento do tempo: elas dormiram! ... e não chegaram a tempo.

Meditando o evangelho

AO ENCONTRO DO SENHOR

Os discípulos do Reino devem sempre se lembrar de que estão a caminho do encontro com o Senhor. O desconhecimento desta hora exige que o discípulo esteja sempre preparado, pois a falta de cautela, por menor que seja, poderá causar-lhe danos irreparáveis.
As moças sensatas da parábola simbolizam os discípulos que, com fidelidade, sempre traduziram em projeto de vida os ensinamentos de Jesus. Já as moças imprudentes correspondem aos discípulos que, apesar de terem escutado as palavras do Mestre, não fizeram delas seu projeto de vida.
O encontro com o Senhor não pode ser improvisado. Cada discípulo tem a vida inteira para prepará-lo. Afinal, este pode acontecer a qualquer momento. A ninguém é dado conhecer de antemão quando o Senhor virá pedir-lhe contas. É insensato perder as chances de preparação que lhe são oferecidas.
Por outro lado, esta preparação deve ser feita, individualmente, sem que haja a possibilidade de alguém transferir seus méritos para outrem. É a advertência contida nas palavras do Mestre: as moças prudentes, que trouxeram azeite de reserva, não podem partilhar de seu azeite com as insensatas que não tiverem o bom senso de ficar preparadas.
A comunhão definitiva com Jesus exige do discípulo do Reino um esforço contínuo para deixar-se guiar por seus ensinamentos. Os descuidados que se cuidem!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, seja a minha vida uma contínua preparação para o encontro contigo e com teu Filho Jesus. Que nada seja suficientemente forte para frustrar este encontro tão esperado.
Fonte: Dom Total em 30/08/2019 27/08/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O noivo está chegando!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Dez moças aguardavam com suas lâmpadas a chegada do noivo. Quando ele chegasse, as lâmpadas deveriam estar acesas para entrarem todos solenemente na sala da festa. Cinco moças, previdentes, tinham consigo reserva de óleo. As outras cinco não se preveniram. Quando o noivo chegou, não conseguiram acender as lâmpadas porque o óleo tinha acabado. O noivo, que é Jesus, pode demorar para chegar e pode chegar a qualquer momento. Ele vem a qualquer hora e quer que entremos com ele no céu. Vem no fim do mundo, vem na hora da nossa morte. Queremos estar preparados para acolhê-lo. Nossas lâmpadas estarão acesas com o óleo da caridade.
Fonte: NPD Brasil em 30/08/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Não emprestamos Fé, não insista!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A Fé é como esses cartões de créditos Bancários, pessoal e intransferível, não se dá, não se empresta e muito menos se barganha. Tem muita gente querendo salvar-se pegando carona na Fé dos avós ou dos pais, tem muito adulto que as vezes quer pegar carona na Fé de um filho mais jovem. Enfim, há muitos cristãos com a lamparina apagada porque o reservatório de combustível está totalmente seco.
Se quiserem usar algo mais moderninho, tem muito cristão com a lanterna as escuras porque não trocou a bateria ou a pilha. E nesse caso, o que é que se perde? Simplesmente uma festança e tanto, daquelas que tem hora para começar e não tem hora para terminar.
A parábola, um pouco fora do nosso contexto, retrata uma Boda onde o noivo ia a casa da noiva para levá-la á sua casa e iniciar as núpcias ou Lua de Mel. Tinha muita música, dança, comida, bebida e alegria.
Há também na parábola um caráter escatológico, o cristão está a espera da Festa celestial que acontecerá um dia, mas é preciso estar com as lâmpadas acesas em meio a tantos pontos obscuros dessa vida, na comunidade adquirimos esse azeite precioso da Palavra e da Eucaristia, que aumenta a nossa Fé, e assim, vamos mantendo a lâmpada sempre acesa e o reservatório de azeite, sempre cheio, nunca na Reserva.
Mas se na comunidade encontramos esse azeite, é na comunidade também que temos uma antecipação da Festa das Núpcias que um dia virá. Em cada celebração renovamos a aliança selada com o sangue do Cordeiro imolado Jesus Cristo, que um dia também virá buscar a sua Igreja, para levá-la para sempre em sua casa. Nesse dia a Festa verdadeira irá começar e nunca mais terá um fim.
Mas quem estiver com a lâmpada vazia, porque não buscou o azeite que o próprio Senhor oferecia nas comunidades cristãs, vai ficar do lado de fora "chupando o dedo" porque o Dono da Festa não o reconhecerá. E não haverá modo algum de se conseguir, em um só momento, aquilo que não se buscou e não se teve a Vida inteira.

2. As que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento - Mt 25,1-13
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Dizemos que um homem prevenido vale por dois. De fato, é bom evitar ser pego de surpresa tanto nas coisas deste mundo quanto nas do mundo futuro. O noivo chegou, e as moças não estavam preparadas para recebê-lo. Suas lâmpadas estavam apagadas, sem óleo. Erraram por omissão. Sabiam o que deviam ter feito e não fizeram. Por isso, são chamadas de imprevidentes. Por que não se preparam a tempo? Talvez pelo que chamamos de soberba da vida. Julgavam-se muito importantes. Achavam que entrariam de qualquer jeito, que sem elas não haveria festa. O fato é que não entraram na festa. É que não se entra no céu de qualquer jeito.
Fonte: NPD Brasil em 27/08/2021

Liturgia comentada

Fechou-se a porta... (Mt 25, 1-13)
Temos um tempo. Uma vida. Só uma. Conforme a Carta aos Hebreus, só se vive uma vez e, logo após nossa morte, segue-se o juízo que decide nossa eternidade. (Hb 9, 27.) Pintemos a cena em cores mais vivazes: Deus preparou-nos um banquete, a festa das núpcias do Cordeiro, seu Filho; e espera que fiquemos atentos, despertos, preparados para o grito que se ouvirá no meio da noite de nossa História: “Aí vem o noivo!” Neste momento, quem estiver preparado, entrará para o festim. Quem chegar depois, achará a porta fechada.
Eram dez as virgens – símbolo da alma à espera do Senhor. Cinco eram sábias, cinco insensatas. Prefiro a tradução antiga: cinco prudentes, cinco loucas. Trata-se de uma escolha entre a prudência e a loucura. A prudência deriva certo “azeite” que foi acumulado, reserva para a Hora H. A loucura consiste em não levar a sério a urgência da hora e cochilar sem o óleo do Espírito. Para o místico russo do Séc. XIX, São Serafim de Sarov, o “azeite” que alimenta a chama das lâmpadas noturnas é o próprio Espírito Santo. Sem ele, ficamos nas trevas. Com ele, nossas lamparinas se acendem e acompanhamos, festivos, a entrada do Cordeiro para o banquete nupcial.
Há muitas formas de cochilar. Concentração exclusiva no trabalho, na carreira, nos negócios, isto é, em “ganhar a vida”, como se não houvesse lá no alto um Pai providente. Uma corrida louca em busca do sucesso, saltando de palco em palco, de projeto em projeto, de produção em produção. Uma luta encarniçada para tomar posse e conservar o poder, usando de todos os meios e procedimentos, custe o que custar, doa a quem doer. O Evangelho diz que isto é loucura, que nos distrai do essencial – o amor de Deus e ao próximo -, fragmenta-nos a alma, dilacera o corpo e entreva o espírito. Pura loucura.
Enquanto isto, os pequeninos – que tudo esperam do Senhor – dedicam seu tempo à oração e ao serviço aos irmãos, à meditação da Palavra e a vivê-la no dia-a-dia, ao convívio fraterno e à adoração. Assim, suas lâmpadas permanecem com o óleo da vida, a presença atuante do Espírito de Deus, que permite caminhar na penumbra, enquanto não chega a Aurora...
A Aurora vai chegar. A luz vencerá as trevas. O Noivo não tarda a chegar. Mas, quando chegar, estaremos despertos?
Orai sem cessar: “Minha alma espera pelo Senhor, mais ansiosa que os vigias pela manhã.” (Sl 130, 6)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 30/08/2013

Comentários do Evangelho

SEXTA

Fonte: Lturgia Diária comentada2 e30/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

Que vigilância deve ter aqueles que são casados?

Que vigilância deve ter aqueles que são casados? Não alimentem comportamentos e não levem imoralidades para dentro do casamento, para dentro do lar.

Deus não nos chamou à impureza, mas à santidade. Portanto, desprezar estes preceitos não é desprezar o homem, mas Deus que nos deu o Espírito Santo.
A Palavra nos chama a atenção sobre a vigilância que nós precisamos ter com a santidade no meio em que vivemos, na Igreja onde estamos.
A parábola das dez virgens nos aponta as cinco que são previdentes, aquelas que estão vigiando, cuidando de si, cuidando do seu corpo, da sua alma, do seu espírito, da sua disciplina pessoal. E as cinco imprevidentes, aquelas que são levadas pelo tempo, deixando as coisas acontecerem e não cuidam de si mesmas.
A Palavra nos chama a viver a santidade, porque esta é a vontade de Deus. Ele quer que nos afastemos de toda e qualquer impureza. Falando diretamente àqueles que são casados, a santidade precisa ser vivida no casamento.
Que vigilância deve ter aqueles que são casados? Aqueles que foram chamados a viver o amor matrimonial, que não tenham uma vida dupla, nem o homem nem a mulher. Não alimentem sentimentos, não alimentem comportamentos e não levem impurezas, imoralidades para dentro do casamento, para dentro do lar.
Cuidado com a pornografia, cuidado com as coisas imorais que vêm de diversos canais que querem tirar a pureza daquilo que é santo: o matrimônio segundo a vontade de Deus.
Solteiros e casados, castidade e pureza são ideais de vida nem sempre fáceis de serem vividos. Por isso, a vigilância precisa ser um cuidado que todos nós devemos ter.
Hoje, Deus nos lembra que somos o lugar da morada divina. Ele nos diz que não podemos enganar ninguém. Não alimente sentimentos em alguém se você não pode levá-lo a diante, não alimente esperança quando esta não pode ser cumprida.
Que Deus afaste da vida de todos aqueles que foram chamados à santidade do matrimônio a duplicidade, o erro e o perigo do adultério. E digo mais, nem nós que somos de Igreja podemos achar que não vamos cair nessa tentação.
Somos os primeiros convidados a sermos vigilantes nesse sentido, para que não sejamos causa de queda para ninguém.
Senhor, guarde-nos na pureza e na santidade.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 30/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos ter prudência em tudo que fazemos

Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo” (Mateus 25,2-3).

A parábola que Jesus conta para comparar o Reino dos Céus é das dez jovens que saíram com as suas lâmpadas ao encontro do noivo. O noivo é o Senhor, é Ele que vem ao nosso encontro e estamos indo ao encontro d’Ele, porém, cinco delas eram previdentes, prudentes, atentas e colocaram óleo.
Na caminhada da vida, agora temos entusiasmo e fé, mas sabemos que o óleo acaba da mesma forma que a gasolina do carro acaba.
Sabemos o quanto é duro sermos imprudentes na vida. Há pessoas que ficaram na mão, porque não abasteceram o seu carro; há aviões que caíram, porque não tiveram a manutenção adequada.
É preciso dizer que, na vida, precisamos ter prudência em tudo aquilo que fazemos. Precisamos rezar para manter vigilante e atenta a nossa relação com Deus; e precisamos cuidar dela, porque há muitas pessoas que rezam, mas não cuidam, não prestam atenção.

Há situações que se tornaram calamidades, porque faltou a prudência necessária

Eu vi crianças sendo atropeladas, porque faltou o cuidado; eu vi vidas se perdendo, porque faltou atenção. Então, a vigilância é da vida, é a atenção com aquilo que são as nossas responsabilidades.
Eu sei que, muitas vezes, estamos de cabeça quente, de cabeça cheia, estamos pensando em muita coisa. Esfriemos a cabeça, tiremos aquilo tudo que está nos sufocando para termos foco e atenção no essencial, porque perdemos coisas. Perdemo-nos nas coisas e na vida, porque não somos prudentes, não damos a atenção devida para as coisas mínimas.
Basta a desatenção com o fogo para que todo um incêndio aconteça. Basta não prestar atenção num detalhe para que muitas coisas aconteçam. E onde estava Deus? Lamentando as nossas imprudências, a nossa falta de atenção e a nossa falta de cuidado. E aí a desgraça ou a tragédia maior é quando perdemos a própria vida eterna, a nossa própria relação com o Senhor, porque não somos prudentes, atentos, nem acendemos a nossa lâmpada, porque nos falta óleo, atenção, oração, foco, serenidade e sobriedade para lidarmos com a nossa própria vida.
Sejamos como as jovens prudentes e previdentes que estão cuidando da sua vida a cada dia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/08/2019

HOMILIA DIÁRIA

A imprudência nos afasta da vida eterna

“O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes.” (Mateus 25,1-2)

A beleza da parábola de hoje, a história dessas dez moças, dez virgens que estão indo ao encontro do noivo, é apontar-nos como nós levamos a nossa vida. Ora, as cinco imprevidentes ou as cinco imprudentes nos mostram as imprudências todas que nós praticamos na vida.
Vivemos na cultura do improviso, e você sabe que, na cultura do improviso, na hora do improviso, damos um jeito e não nos preparamos para as situações inusitadas da vida. Está dirigindo o carro, e ele já apontou que a gasolina entrou na reserva, então, é porque você precisa prevenir-se e botar o combustível necessário, pois se você não o faz… “Uma vez, não coloquei e deu certo”. Tudo bem, mas muitos com esse pensamento já caíram em situações muito complicadas. Avião já caiu, carro ficou perdido no meio do desalento da vida, pessoas sofreram.
Dei o exemplo da gasolina, do carro, e poderia dar o exemplo para tantas situações da vida. Muitas pessoas se perdem na vida financeira porque a administram de qualquer jeito, são imprudentes. Desculpe dizer, não é acusar ninguém, mas não saber economizar, não saber poupar, não saber ser previdente, é agir de forma imprudente.

Cuidemos para não sermos levados pela cultura maldita da imprevidência e da imprudência

Nós temos uma cultura em que as pessoas tudo deixam no crédito, a pessoa tem cartão de crédito para tudo quanto é coisa, mas ela não faz a previsão do dinheiro que ela vai ter, o dinheiro que ela não vai ter, ou ela acha que vai ter. Ela supõe que vai descer aquele dinheiro do céu, e chegam situações inusitadas da vida que deixam muitos buracos. Isso se chama imprevidência ou imprudência.
As imprudências que cometemos na vida é a prudência que, muitas vezes, custa a nossa sobrevivência e, muitas vezes, nos custará a eternidade.
O exemplo que Jesus nos dá das cinco jovens que são prudentes é que elas levam, de fato, o óleo necessário para abastecer as suas lâmpadas quando estas se apagarem, porque, quando a lâmpada se apaga e eu corro para buscar mais óleo, porque eu não o levei, pode ser tarde demais; e no caso da vida eterna, o noivo vai levar quem está preparado, quem voltar atrás para buscar o óleo para abastecer, quando chegar à porta, esta já vai estar fechada.
Cuidemos para não sermos levados pela cultura maldita do improviso, pela cultura maldita da imprevidência e da imprudência. Onde vamos levando a vida de qualquer jeito, o que der deu; o que não der, não deu. E ainda, muitas vezes, colocamos na conta de Deus, porque não organizamos, porque não preparamos, porque simplesmente deixamos levar.
Não gaste o que você não tem, não viva a vida que não pode viver, saiba administrar, organizar; saiba, muitas vezes, perder para ter. Seja prudente! E ser prudente não é ser medroso, não é ser temeroso. Sei que há situações na vida onde temos que arriscar, onde temos que investir, mas com a cabeça no lugar e os pés no chão, porque se não tivermos essa determinação, caímos na escuridão e, muitas vezes, em abismos muito profundos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/08/2021

Oração Final
Pai Santo, que a nossa existência – tempo de espera pelo teu Abraço Paternal – seja vivida na alegria e na esperança. Livra-nos, Pai Amado, do medo e da ansiedade. Queremos seguir o Caminho do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/08/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que a nossa existência – tempo de espera pelo teu abraço Paternal – seja vivida na alegria e na esperança. Livra-nos, amado Pai, do medo e da ansiedade. Queremos seguir confiantes o Caminho do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/08/2019

ORAÇÃO FINAL
Senhor Jesus, dá-nos e ânimo e perseverança para estarmos sempre atentos à prática da justiça e amor. Livra-nos, Senhor, da inércia e da preguiça, conserva-nos atuantes no serviço ao seu Reino de Amor. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/08/2021

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