quarta-feira, 9 de novembro de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 09/11/2022

ANO C


Jo 2,13-22

Comentário do Evangelho

O verdadeiro Templo de Deus

A menção à Páscoa "dos judeus" sugere que Jesus não se identificava com tal celebração. A Páscoa judaica é a celebração da morte dos primogênitos do povo do Egito, oprimido pelo faraó, e, em continuidade, a tomada do território de Canaã, pelos "eleitos" que saíram do Egito, com o extermínio de sete povos que lá habitavam.
Jesus denuncia que o Templo de Jerusalém era usado para o comércio. Desde a sua construção por Salomão, o Templo tinha um anexo onde eram guardadas as imensas riquezas acumuladas a partir da exploração do povo fiel. A denúncia de Jesus não se limita apenas àquele momento da festa, mas a toda a história do Templo. Ele completa a denúncia com a alusão simbólica à sua destruição. Com Jesus, o Templo de Deus é o próprio corpo daqueles que adoram em espírito e verdade (Jo 4,23).
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor Jesus, que eu tenha pelas coisas do Pai o mesmo zelo que tiveste, sabendo reconhecer as exigências práticas da minha fé.
Fonte: Paulinas em 09/11/2012

Vivendo a Palavra

Na dedicação da Basílica de Latrão – bela construção feita de pedra – o texto de João recorda que também o corpo de Jesus e o nosso corpo são templos de Deus e merecem igual veneração. A ambiguidade do texto é apenas aparente: casa e morador são lugares para a oração, encontro com o Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/11/2012

VIVENDO A PALAVRA

Na festa de dedicação da Basílica de Latrão – bonita construção feita de pedras – o texto de João recorda que também os corpos (de Jesus e os nossos) são templos de Deus e merecem igual veneração. A ambiguidade do texto é apenas aparente: os dois – a Casa e os nossos Corpos – são lugares férteis e privilegiados onde acontece a oração, nosso encontro com o Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/11/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus ensina o respeito à santidade do Lugar Sagrado. O Templo é o refúgio que buscamos, ponto de observação tranquilo de onde podemos enxergar em profundidade a nossa vida no mundo e nos inspirarmos para a caminhada de conversão, inseridos nele. Jamais será um mercado onde visamos a aumentar os tesouros que ladrões roubam e a ferrugem corrompe.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/11/2020

Reflexão

O templo deve nos levar à reflexão sobre a realidade da morada de Deus entre os homens e a importância dessa morada. É claro que reconhecemos a presença de Deus nos nossos templos e sempre nos encontramos com ele, seja na visita ao Santíssimo Sacramento ou na participação nas diversas celebrações litúrgicas. Mas também devemos nos lembrar que o verdadeiro templo de Deus é aquele formado de pedras vivas e que tem como alicerce o próprio Jesus. Portanto, de nada adiante para nós uma religião que valoriza a presença de Deus nos templos materiais construídos por mãos humanas, construção essa muitas vezes marcadas pelo pecado e pela iniqüidade, e não valorizarmos os verdadeiros templos, ou seja, os nossos irmãos e irmãs.
Fonte: CNBB em 09/11/2012

Reflexão

A basílica de Latrão é a catedral da diocese de Roma, cujo bispo é o papa. É considerada a igreja-mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo. Chama-se lateranense porque originariamente foi construída no terreno da família dos Plauzi Laterani, na colina Célio. Foi o Papa Melquíades (311-314) que construiu a basílica e a dedicou ao Santíssimo Salvador. É chamada comumente Basílica de São João de Latrão, porque São João Batista foi escolhido como seu segundo titular (patrono). Depois foi acrescentado outro titular: São João Evangelista. Celebrar a dedicação da catedral do bispo de Roma é recordar o Senhor Jesus, que instituiu a Igreja para reunir na unidade, sob o pastoreio de Pedro e de seus sucessores, os filhos de Deus dispersos. Somos pedras vivas da Igreja.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 09/11/2018

Reflexão

A basílica de Latrão é a catedral da diocese de Roma, cujo bispo é o papa. É considerada a igreja-mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo. Chama-se lateranense porque originariamente foi construída no terreno da família dos Plauzi Laterani, na colina Célio. Foi o Papa Melquíades (311-314) que construiu a basílica e a dedicou ao Santíssimo Salvador. É chamada comumente Basílica de São João de Latrão, porque São João Batista foi escolhido como seu segundo titular (patrono). Depois foi acrescentado outro titular: São João Evangelista. Celebrar a dedicação da catedral do bispo de Roma é recordar o Senhor Jesus, que instituiu a Igreja para reunir na unidade, sob o pastoreio de Pedro e de seus sucessores, os filhos de Deus dispersos. Somos pedras vivas da Igreja.
Oração
Divino Mestre, Jesus Cristo, não toleraste a exploração que se praticava na “casa” de teu Pai. Por isso, indignado, expulsaste do Templo os vendilhões inescrupulosos. Ensina-nos, Senhor, a devolver à Igreja seu verdadeiro sentido, a saber, ocasião e lugar de comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 09/11/2020

Reflexão

Laterano (Latrão) era o sobrenome de uma das antigas famílias romanas cujas propriedades foram confiscadas por Nero. No século IV, o imperador Constantino doou parte dessas terras ao bispo de Roma (papa) para edificar aí a primeira catedral cristã. É considerada a Igreja-mãe de Roma. Por suas atitudes e palavras, o Mestre esclarecia a seus discípulos que ele, Jesus, é o novo templo de Deus, a morada do Altíssimo entre nós (cf. Jo 1,14). É por Cristo, com Cristo e em Cristo que os louvores da humanidade se elevam a Deus. Naturalmente, o povo, para se congregar, necessita de igrejas físicas. Mas estas só têm sentido porque remetem à Igreja, Corpo de Cristo (cabeça e membros), animada pelo Espírito Santo. As igrejas de pedra ou tijolos são, portanto, um sinal da presença de Cristo.
Oração
Divino Mestre, Jesus Cristo, não toleraste a exploração que se praticava na “casa” de teu Pai. Por isso, indignado, expulsaste do templo os vendilhões inescrupulosos. Ensina-nos, Senhor, a devolver à Igreja seu verdadeiro sentido, a saber, ocasião e lugar de comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 09/11/2021

Reflexão

A basílica de Latrão é a catedral da diocese de Roma, cujo bispo é o papa. É considerada a igreja-mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo. Chama-se Lateranense porque originariamente foi construída no terreno da família dos Plauzi Laterani, na colina Célio. Foi o papa Melquíades (311-314) que construiu a basílica e a dedicou ao Santíssimo Salvador. É chamada comumente basílica de São João de Latrão, porque São João Batista foi escolhido como seu segundo titular (patrono). Depois foi acrescentado outro titular: São João Evangelista. Celebrar a dedicação da catedral do bispo de Roma é recordar o Senhor Jesus, que instituiu a Igreja para reunir na unidade, sob o pastoreio de Pedro e de seus sucessores, os filhos de Deus dispersos. Somos pedras vivas da Igreja.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

BASÍLICA DE LATRÃO

1. O templo, lugar santo. O antigo templo de Israel foi construído por Salomão que viveu por volta do ano de 960. O Templo está edificado com grande suntuosidade e custodiava "a arca da aliança". No deserto, Deus se encontrava com Moisés na tenda. Davi, pai de Salomão, pergunta-se, por sua vez, como é possível que ele viva num palácio e o Senhor numa tenda. Contudo, sabia-se que Javé não poderia estar contido num templo feito por obra de mão humana. Salomão mesmo na oração da dedicação do templo de Jerusalém exclama: "Mas será que Deus pode realmente morar sobre a terra? Se os mais altos céus não te podem conter, muito menos esta casa que eu construí! Mas atende, Senhor meu Deus, à oração e à súplica do teu servo, e ouve o clamor e a prece que ele faz hoje em tua presença. Teus olhos estejam abertos noite e dia sobre esta casa, sobre o lugar do qual disseste: ‘Aqui estará o meu nome!’ Ouve a oração que o teu servo te faz neste lugar." (I Re 8, 27-29). Notamos, portanto, a tensão entre a transcendência de Javé e a tentativa de colocá-lo num lugar determinado, o templo. Anteriormente Salomão já tinha escutado a seguinte advertência: "Por esta Casa que estás edificando, se caminhas segundo meus preceitos, ages segundo minhas sentenças e guardas todos os meus mandamentos para andar conforme eles, eu cumprirei minha palavra contigo, a que disse a Davi teu pai, habitarei em meio dos filos de Israel e não abandonarei meu povo Israel". Assim se tentava superar a antinomia: de fato, Javé habitará no templo, se o povo caminha segundo os preceitos e sentenças recebidas.
O templo foi para Israel a sede da presença divina. O templo da casa de Deus, especialmente quando a arca da aliança é nele introduzida. A nuvem encheu templo do Senhor (I Re 8, 10). Graças à presença de Javé, o templo é o lugar do culto e da oração. Quando Ezequias recebe a carta ameaçadora de Senaquerib, a lê e sobe ao templo, abrindo a mesma diante do Senhor, rogando-lhe (II Re 19, 14). Os salmos e outras passagens bíblicas apresentam templo como a morada de Deus (Sal 27, 4; 42, 5).
O templo também foi para Israel um sinal da escolha. Javé tinha decidido habitar naquele lugar, naquela cidade, e protegê-la do inimigo. O templo construído representava para os israelitas a fidelidade de Deus às suas promessas. Por esta razão, a destruição do templo por parte de Nabucodonosor foi um duro golpe para a fé de Israel. Esta pequena visão histórica nos ajuda a compreender melhor as características próprias do templo cristão.

2. O templo cristão. Primeiramente, é conveniente ressaltar a atitude de Jesus sobre o templo judeu. "Jesus, como os profetas anteriores a Ele, teve pelo Templo de Jerusalém o mais profundo respeito. Nele foi apresentado por José a Maria quarenta dias após o seu nascimento. Com doze anos, decide ficar no Tempo para lembrar a seus pais que deve dedicar-se às coisas do Pai. Durante os anos de sua vida oculta, subiu ao Templo a cada ano, no mínimo por ocasião da Páscoa; até seu ministério público foi ritmado por suas peregrinações a Jerusalém para as grandes festas judaicas. Jesus subiu ao templo como lugar privilegiado de encontro com Deus. O Templo era para ele a morada e seu Pai, uma casa de oração, e se indigna pelo fato de seu átrio externo ter-se tornado um lugar de comércio. Seus discípulos lembram-se do que está escrito: ‘O zelo por tua casa me devorará’ (Sl 69,10). (Jo 2,16-17). Depois de sua ressurreição, os apóstolos mantiveram um respeito religioso pelo Templo. Contudo, no limiar de sua Paixão, Jesus anunciou a ruína desse esplêndido edifício, do qual não restará mais pedra sobre pedra. Há aqui o anúncio de um sinal dos tempos finais que vão abrir-se com sua própria Páscoa. Esta profecia, porém, pôde ser relatada de modo deformado por testemunhas falsas no momento do interrogatório de Jesus diante do sumo sacerdote, sendo-lhe atribuída como injúria quando ele foi pregado à cruz. Longe de ter sido hostil ao Templo, local que aliás, ministrou o essencial de seu ensinamento, Jesus fez questão de pagar o imposto do Templo, associando este a Pedro, que acabara de estabelecer como fundamento de sua Igreja futura. Mais ainda: identificou-se com o Templo ao apresentar-se como a morada definitiva de Deus entre os homens. Eis por que sua morte corporal foi decretada anuncia a destruição do Templo, (destruição) que manifestará a entrada em uma nova era da História da Salvação: ‘Vem a hora em que nem sobre esta montanha nem em Jerusalém adorareis o Pai’ (Jo 4, 21)." (Catecismo da Igreja Católica, 583-587)
Portanto, Jesus respeita e venera o templo, mas sua paixão, morte e ressurreição indicam a destruição definitiva do templo, pois ele mesmo é o novo templo, onde verdadeira e definitivamente está a plenitude da divindade (cf. Col 2, 9). Diz o cardeal Ratzinger: "O culto cristão, ao contrário, considera definitiva e teologicamente necessária a destruição do templo de Jerusalém: no lugar dele está agora o templo universal de Cristo ressuscitado, cujos braços estendidos na cruz se dirigem para o mundo para atrair todos ao abraço do amor eterno" (Ratzinger J. Introduzione allo spirito della liturgia, p. 45). Em Jesus existe um novo templo e um novo e definitivo sacrifício. De agora em adiante existe um único sumo sacerdote com um único sacrifício. Tudo isso nos diz que a liturgia cristã é, por essência, universal, e se dirige a todos os povos da terra.
Na maioria das religiões os templos não são lugares de reunião, mas espaços culturais reservados à divindade. No caso do templo cristão é diferente. O templo tomou o nome de domus ecclesiae (casa da igreja, casa da assembléia que se reúne). Assim, a palavra Igreja chega a significar não somente a comunidade reunida, mas também o edifício. Isso significa que é o próprio Cristo que celebra o culto. Ele é o culto dos fiéis nos momentos em que eles se reúnem.
Hoje celebramos a dedicação ou consagração da domus ecclesiae por excelência, já que se trata da catedral do bispo de Roma, de modo que é "mãe e cabeça de todas as Igrejas de Roma e do mundo". A basílica de Latrão hospedou todos os papas a partir de Constantino até o ano de 1304. Nela realizaram-se cinco concílios (os dos anos 1123,1139,1179,1215, e 1512).

3. O cristão, templo de Deus. A segunda leitura retirada da primeira carta aos Coríntios nos diz: Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. O templo de Deus é sagrado e vós sois este templo de Deus. Que grande dignidade tem o cristão: foi configurado com Cristo, pertence ao corpo de Cristo, é templo de Deus! O cristão é o lugar da manifestação de Deus. Quando lembramos hoje a dedicação da Igreja mãe de todas as Igrejas do mundo, lembremos também nossa condição de "Templo de Deus".
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu tenha pelas coisas do Pai o mesmo zelo que tiveste, sabendo reconhecer as exigências práticas da minha fé.
Fonte: Dom Total em 09/11/2018

Meditando o evangelho

AS COISAS DE DEUS

A imagem de Jesus com o chicote em punho, expulsando do templo de Jerusalém cambistas e comerciantes, não bate com a do Jesus manso e humilde transmitida, pelo imaginário cristão. Não é fácil pensá-lo irado e violento. Por que Jesus se indignou tanto diante do templo profanado?
A resposta, à primeira vista, poderia ser: porque a casa do Pai foi transformada em mercado. A motivação, porém, parece ser outra: porque a religião estava sendo instrumentalizada e acabava acobertando injustiça e extorsão, especialmente, contra os mais pobres; porque o Pai havia sido transformado num deus conivente com a maldade; porque o templo, enquanto lugar da fraternidade e da acolhida, tinha sido transformado em ponto de exploração e enriquecimento ilícito; porque, enfim, a fé perdera a sua profundidade e os fiéis tinham-se tornado vítimas da ganância dos ricos. Nisto consistia a profanação da casa de Deus e da religião. E Jesus não suportava que as coisas do Pai fossem tratadas assim.
A profanação das coisas divinas, porém, iria atingir seu grau mais elevado, com a morte ignominiosa de Jesus na cruz. Matar o Filho de Deus correspondia à determinação de destruir o verdadeiro templo. Jesus, porém, estava seguro de que o templo-Filho seria reconstruído. O templo material, ao invés, estava fadado à ruína completa.

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Senhor Jesus, que eu tenha pelas coisas do Pai o mesmo zelo que tiveste, sabendo reconhecer as exigências práticas da minha fé.
Fonte: Dom Total em 09/11/2020 e 09/11/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Tirai daqui essas coisas!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A basílica de São João de Latrão, São João Evangelista e São João Batista é a catedral de Roma. Sendo Roma a sede de Pedro, a basílica de Latrão é considerada a mãe de todas as igrejas. Latrão é o nome do lugar onde se construiu a residência do Papa e a igreja dedicada ao Divino Salvador. O nome vem da família dos Lateranos, que tinha aí uma propriedade. Hoje celebramos o dia da consagração ou dedicação da igreja pelo Papa São Silvestre I, em 324. O verdadeiro Templo de Deus, porém, é o Corpo de Cristo, do qual ele é a cabeça e nós, os membros. Podemos viver a vida cristã sem templos e sem igrejas, embora a natureza humana precise de abrigo e proteção e de sinais visíveis.
Fonte: NPD Brasil em 09/11/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O TEMPLO VIVO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A casa onde morávamos, nos anos 60, esquina das ruas Albertina Nascimento com a Tarcísio Nascimento em Votorantim, era incompatível com a nossa classe social, meu pai era um simples operário e a casa de cinco cômodos era bonita e espaçosa, a sala era o espaço onde recebíamos as visitas. Certo dia veio a nossa casa a Dona Dita, uma senhora humilde que minha mãe gostava muito de acolher, sempre a ajudando como podia. Minha Irmã havia encerado o corredor e a sala, e a mulher, ao entrar, pedindo licença, tirou o chinelo sujo de barro, pois havia chovido àquele dia, mas minha mãe lhe disse: “Olhe Dona Dita, a senhora é muito mais importante que esta casa , e esta sala limpa e organizada, é justamente para receber a senhora, por isso pode por o chinelo e fique a vontade”
Lembro-me que nos meus nove anos, depois que a mulher se foi, perguntei à minha mãe se era mesmo verdade que a Dona Dita, tão pobrezinha daquele jeito, era assim tão importante, ao que minha mãe respondeu: ”As pessoas, ricas ou pobres, inteligentes ou ignorantes, são importantes e devem ser sempre recebidas com respeito e amizade, porque nelas mora o Deus vivo, é uma ofensa ao nosso Deus, exigir que um pobrezinho tire o sapato ou o chinelo, para não sujar a nossa casa”. AH Dona Georgina minha primeira catequista! Como lhe sou grato por ensinar-me esta lição, apreendida com a Palavra de Deus!
O comentário simples da minha mãe, é a homilia de hoje, pois Jesus, indignado por terem feito do templo sagrado um lugar de comércio, expulsa da casa do Pai os profanadores do templo. Ao afirmar, que o zelo por vossa casa me devora, Jesus não se refere somente ao templo em si, edificação material, mas ao templo vivo que é o homem, onde, exatamente como minha mãe me ensinou, está presente o Deus vivo.
Todas as igrejas cristãs, enquanto lugar consagrado a Deus, onde o povo se reúne para o culto, deve e precisa ser respeitado como tal, porque se apresenta como sinal dessa presença real de Jesus em sua igreja. A Festa litúrgica dessa sexta feira, dia 09 de Novembro – Dedicação da Basílica de Latrão,  que não quer simplesmente prestar homenagem a um lugar histórico para a igreja católica, como é a Basílica de Latrão, que no século IV, quando o imperador Teodósio decretou o Cristianismo como a Religião oficial do Império, tornou-se a residência oficial do Papa, passando depois a ser uma Basílica.
Ao celebrar essa festa tão importante, a Igreja nos oferece esta reflexão da Palavra de Deus, sobre o sentido do templo, enquanto lugar da presença de Deus, e o templo vivo onde Deus habita que é no coração do homem, conferindo-lhe uma dignidade especial, a ponto de Paulo nos dizer, diante de pecados que profanam o corpo –“ Não sabeis que vossos corpos são templos do Espírito Santo?”
É na teologia joanina que o corpo será compreendido enquanto morada de Deus, templo do Deus Altíssimo, afirmando e confirmando desta maneira, que lá nas profundezas do nosso ser existencial, envolvendo todas as nossas dimensões, Cristo Jesus se faz presente, graças a efusão do Espírito Santo, o Santíssimo, Perfeitíssimo e Todo Poderoso, vem participar da vida dos homens, não dentro de um conformismo com o domínio do mal, por causa das fraquezas e da concupiscência da carne, antes, para os resgatar, apontar-lhes o único caminho que é Ele mesmo.
Nesse sentido a morte já não existe, o homem tornou-se propriedade exclusiva de Deus, através da encarnação de Jesus, nada poderá derrotá-lo, nenhuma outra força será maior do que a graça santificante e operante, que preenche todo o seu ser. Esse resgate da dignidade humana, esta total renovação e renascimento, é o maior de todos os sinais que Jesus apresenta aos seus interlocutores neste evangelho - “Destruam este templo e em três dias eu o levantarei!”
Este Santuário  que traz em si o Deus vivo e encarnado na história, em Jesus de Nazaré, vem sendo todos os dias e de todas as formas profanado, violentado, banalizado, mercantilizado, feito em ruínas. Não se discute aqui o caráter sagrado dos nossos templos cristãos, mas o que deve nos questionar é a essência daquilo que Jesus ensina-nos neste evangelho: que como cristãos deste terceiro milênio, devemos todos ter este mesmo zelo que nos devora, pela vida e dignidade dos nossos irmãos. Não estaria na hora de usarmos o “chicote da indignação”, diante de certas ideologias para quem a vida humana nada vale?.Poderíamos começar em nossas comunidades, acolhendo todos os que vêm sendo vítimas desta profanação. (Consagração da Basílica de Latrão) João 2, 13-22.

2. O zelo por tua casa me há de devorar - Jo 2,13-22
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Basílica é um edifício com estilo próprio. Esse tipo de arquitetura foi muito conveniente para a liturgia e as assembleias da Igreja desde o início do cristianismo. Há quatro Basílicas Maiores em Roma: São Pedro, Santa Maria, São Paulo e São João de Latrão. Hoje celebramos a festa da Dedicação da Basílica de Latrão, o dia em que ela foi consagrada para o serviço divino. É a catedral do Papa, por isso todas as Igrejas do mundo latino celebram a festa. Basílicas menores são igrejas que foram honradas com esse título dado pelo Papa, sobretudo pela grande afluência do povo. A construção de material sólido tem sua importância, sem nos esquecermos de que cada cristão é templo vivo do Espírito Santo.
Fonte: NPD Brasil em 09/11/2020

HOMILIA DIÁRIA

Sejamos corajosos profetas em favor da dignidade humana

Postado por: homilia
novembro 9th, 2012

Um primeiro ponto a considerar perante a perícope (trecho de um livro ou de um texto bíblico) joanina de Jo 2,13-22 será o fato de que os sinóticos (Mt, Mc e Lc) apresentam a mesma narrativa localizada no final do ministério de Jesus e não no princípio – como fez o quarto evangelista. Assim, este último coloca o sinal profético de Jesus, a expulsar o comércio do Templo, dentre os primeiros sinais de um Messias que não veio para agradar a todos, mas sobretudo o Pai: «Não façais da casa de meu Pai um mercado!» (Jo 2,16).
Enquanto os demais evangelistas contextualizam o acontecido, como uma realidade decisiva para quem queria a eliminação de Jesus Cristo: «Os sumos sacerdotes e os escribas ouviram isso e procuravam um modo de matá-lo» (Mc 11,18). Agora, uma das coisas convergentes entre estas narrativas é a possível relação do Templo-construção, Templo–Corpo ressuscitado e Templo-pessoas, mediante a palavra: dignidade.
A dignidade do Templo Sagrado, não permitia aquela instrumentalização comercial do lugar chamado “Pátio dos Gentios”, local apropriado para a oração e não para outros fins. Também a dignidade central do Corpo glorioso, à qual diz da Pessoa e grandeza do próprio Jesus Pascal, centro da Verdadeira Religião, onde as pessoas são chamadas a descobrirem e se tornarem, n´Ele, Templos vivos… de uma dignidade merecedora do zelo múltiplo, não faltando o argumento até das “ameaças” que responsabiliza a todos: «Acaso não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, pois o templo de Deus é santo, e esse templo sois vós» (1Cor 3,16-17).
Ainda hoje, este sinal profético de Jesus pode ser causa de tropeço e contradição, principalmente num mundo que instiga as pessoas ao capitalismo selvagem, fazendo do consumo e lucro desmedido um valor supremo em detrimento e instrumentalização de tudo e de todos. Por isso, a atualidade dos atos proféticos do verdadeiro Messias foram livres, conscientes e plenos de autoridade: «Então fez um chicote [livre] com cordas e a todos expulsou do templo, juntamente com os bois e as ovelhas; jogou no chão o dinheiro dos cambistas e derrubou suas bancas e aos vendedores de pombas [consciente] disse: “Tirai daqui essas coisas” [cheio de autoridade]» (Jo 2,15-16).
Um sinal que também ensina quanto a coragem profética de Jesus Cristo perante a ignorância e ameaças à propagação da Boa Nova. De fato, os próprios discípulos precisaram do Mistério Pascal (Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo), tempo e auxílio do Espírito Santo para, então, compreenderem o alcance e significado dos gestos do Senhor e Salvador: «Depois que Jesus fora reerguido dos mortos, os discípulos se recordaram de que ele tinha dito isso, e creram na Escritura e na palavra que Jesus havia falado» (v. 22).
Também nós, no tempo atual, precisamos nos abrir mais e mais ao Espírito Santo, para que corajosamente o nosso contributo na Nova Evangelização possa conjugar pensamentos, palavras e gestos com aquela tríplice dignidade: espaços sagrados, centrados no Cristo Pascal e promotores da imensurável dignidade humana.
Padre Fernando Santamaria – Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/11/2012

HOMILIA DIÁRIA

Tenhamos zelo pela casa do Senhor

Que Deus nos dê um espírito zeloso para cuidarmos da casa do Senhor para que ela seja o lugar do nosso encontro com Ele

“E disse aos que vendiam pombas: ‘Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!’” (João 2,16).

Os vendedores, os cambistas, os negociantes aproveitaram a grandeza daquele templo, a afluência de pessoas para fazerem os seus negócios, suas negociatas, seus comércios.
A casa de Deus não é casa de bagunça, não é casa de comércio e nem casas de negociatas. A casa de Deus é a casa de oração, é o lugar do homem, da mulher, de todos nós para nos encontrarmos com Deus. É preciso que o templo, a Igreja, seja o lugar do encontro com Deus.
Hoje, celebramos a dedicação da Basílica de São João de Latrão, é a catedral de Roma, é a catedral do Bispo de Roma, o nosso amado Papa Francisco.
“Cátedra”, catedral, quer dizer a Igreja Mãe. Se temos em cada uma de nossas dioceses, a Igreja Catedral, que é a mãe das outras catedrais, temos uma Igreja: a catedral e mãe de todas as igrejas: a basílica de São João de Latrão em Roma.
O que queremos expressar com isso? Primeiro, a comunhão de todas as igrejas com a Igreja Mãe, com a Igreja cabeça. A comunhão de toda a Igreja com fidelidade à Santa Mãe Igreja.
Queremos, cada vez mais, sermos Igreja, a Igreja de Cristo. Unidos a Pedro e ao Papa Francisco, queremos viver esse espírito de comunhão, isso precisa ser vivido e celebrado em cada uma das nossas igrejas particulares, das nossas capelas, oratórios, santuários, catedrais, basílicas, nossas igrejas grandes ou pequenas. Em cada uma delas é o lugar da morada de Deus, em cada uma delas Ele se faz presente.
Que Deus nos dê um espírito zeloso para cuidarmos da casa do Senhor para que ela seja o lugar do nosso encontro com Ele.
Às vezes, vamos em nossa Igreja e as pessoas estão o tempo inteiro tirando fotos, conversando umas com as outras, fazem tudo menos uma oração verdadeira e sincera. Como eu quero e desejo que cada vez mais nossas igrejas sejam silenciosas, que sejam realmente o espaço de nos encontrarmos com Deus na Liturgia e em todo o tempo que buscarmos a casa do Senhor.
Eu te peço que vá à sua Igreja, mas não seja um promotor de bagunça. Precisa conversar com alguém? Converse fora da igreja. Precisa resolver alguma coisa? Resolva do lado de fora do templo, mas deixe o templo ser templo, que seja um lugar onde as pessoas possam contemplar e entrar em comunhão com Deus.
Não sejamos empecilhos e nem aqueles que tiram o zelo da casa do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/11/2018

HOMILIA DIÁRIA

Cristo é a cabeça da nossa Igreja

“Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: ‘Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!’” (João 2,15-16).

Hoje, celebramos com muito amor a Dedicação da Basílica de Latrão. São João de Latrão é uma das quatro basílicas mães lá em Roma, juntamente com a Basílica de São Pedro, a Basílica de Santa Maria Maior e a Basílica de São Paulo, são as quatro principais Igrejas de Roma ou as Igrejas Mães.
A Basílica de São João de Latrão é a catedral de Roma, é a Igreja como se fosse a mãe da Igreja de Roma. Uma vez que Roma é a Igreja primeira e exerce uma primazia sobre as outras igrejas, estamos celebrando nela, com certeza, a Igreja Mãe que está na cabeça de todas as Igrejas.
Queremos, com essa celebração de hoje, celebrar a nossa união com a Igreja em Roma na pessoa do Papa. Não é exaltar a pessoa do Papa, mas a unidade e a comunhão que a Igreja vive. A Igreja que está aqui, na África, Ásia e em qualquer lugar do mundo é uma só Igreja, a Igreja Una, a Igreja de Cristo. É muito importante sempre fazer prevalecer isso, porque cada um quer a sua Igreja segundo a sua cabeça.

A cabeça invisível é Cristo Jesus nosso Senhor; e a cabeça visível é o Papa, que está à frente

Na Igreja, só há uma cabeça: Cristo Jesus. Ele é a cabeça e nós somos os membros, e é óbvio que para um corpo estar governado precisa ter alguém sempre à frente. Não pode numa casa todo mundo ser o pai da casa, porque essa casa é uma bagunça! E tem pai que quer ser democrático: “Aqui todo mundo manda”; e a casa é um desmando. Todo mundo participa, é diferente, mas a cabeça é o pai e a mãe.
Na igreja é da mesma forma, pois todos nós participamos, todos nós temos o nosso lugar, mas a cabeça da Igreja é a Igreja de Roma, e o Papa que está ali não é menos ou mais importante, mas ele tem uma responsabilidade: ser o pai de todos.
Hoje, celebramos essa comunhão da Igreja e, graças a Deus, essa Igreja tem uma cabeça. A cabeça invisível, que é Cristo Jesus nosso Senhor; e a cabeça visível, que é o Papa. Nossa comunhão com ele e com a Igreja presente em todos os cantos do mundo.
Estando, hoje, na capelinha da sua cidade, na basílica que tenha próximo a você, na catedral, na igreja matriz, não importa, é o mesmo Cristo Jesus que está em todas as igrejas. O que temos que ter é zelo e amor para com a igreja templo, porque é no templo que Deus se faz presente como lugar da manifestação do Seu amor e da Sua misericórdia.
Não participemos da igreja nem vamos à igreja como se fossemos a uma feira, porque igreja nunca pode ser feira. Vamos para o nosso encontro com o Senhor, por isso o zelo e o amor pela igreja como um todo, mas um zelo e amor pela igreja na qual participo e faço parte. É assim que expresso o meu amor a Cristo Cabeça, cabeça dessa Igreja a qual nós somos o corpo.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/11/2020

HOMILIA DIÁRIA

Todo templo é lugar da presença de Deus

“Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” (João 2,16).

Temos a alegria de, no dia de hoje, celebrarmos a dedicação da Basílica de São João de Latrão. Ela é a catedral de Roma, e por ser a catedral de Roma é mãe das outras igrejas, porque Roma é a Igreja Primaz ou a Igreja Primeira, é lá que está o Papa, aquele que é a cabeça visível de toda a Igreja.
Veja que beleza a importância que a Igreja dá para essa Igreja Templo, o Templo como o lugar da presença de Deus. Talvez muitos de nós nos esquivemos ou tenhamos uma visão distorcida sobre a importância que tem cada igreja, cada templo, cada santuário. É claro que o primeiro santuário sou eu, eu sou lugar da morada de Deus, o Espírito de Deus habita em mim. Não posso destruir esse templo, porque ele é o lugar da morada de Deus, foi essa graça que o batismo realizou na vida de cada um de nós, tornando-nos o lugar da morada de Deus. Então, o quanto é importante ter o respeito pelo sagrado, e o quanto sou sagrado, quanto preciso respeitar e cuidar desse corpo que sou eu! Não é culto ao corpo, é respeito a esse corpo como o lugar da morada de Deus, porque não posso cultuar o corpo pelo corpo, mas tenho que cultuar o Deus que habita em mim, inclusive, faz morada em mim.

Cada templo é o lugar da presença de Deus e nos faz ter a certeza e a convicção de que Deus habita e está no meio de nós

Não vou à igreja para cultuar o templo pelo templo, porque, muitas vezes, o templo fica apenas como uma obra faraônica, um lugar de visitas, como se tornaram muitas igrejas no mundo. A igreja não é simplesmente uma obra de arte, ainda que tenha sido feita e concebida por bons e renomados artistas e representa realmente como uma figura arquitetônica singular.
O essencial e fundamental no qual não podemos nos perder não é a beleza simplesmente visível, mas é a graça invisível que habita em nossas igrejas, o lugar da morada de Deus.
Às vezes, assim como tratamos Deus em nós, também tratamos Deus no templo, tratamos Deus nas igrejas. Assim como as coisas estão bagunçadas e barulhadas dentro de nós, fazemos a mesma coisa, o mesmo barulho dentro dos templos onde estamos. O respeito que esse lugar merece, a consideração e, sobretudo, o lugar da comunhão com o Sagrado.
Tornamo-nos pessoas profanas porque o pecado nos profana, mas purificamos esse templo que sou, e o lugar de purificar esse templo é no “templo igreja”. É por isso que vou para o tempo para me purificar, para me arrepender, para pedir perdão dos meus pecados, mas para glorificar a Deus, para contemplar a glória de Deus, para viver a comunhão com Ele, inclusive com os irmãos, quando vou para o culto sagrado. É essencial e fundamental que não percamos a importância do Sagrado.
Cada igreja, a menor capelinha ou santuário que você participa, aos grandes templos e catedrais, a Igreja mãe de Roma, São João de Latrão, que celebramos hoje; cada templo é o lugar da presença de Deus e nos faz ter a certeza e a convicção de que Deus habita e está no meio de nós. É preciso que eu respeite e viva intensamente essa presença.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/11/2021

Oração Final
Pai Santo, abençoa os nossos templos, casas construídas com carinho como abrigo para nossos encontros comunitários de louvor e ação de graças pelos inefáveis dons que nos ofereces. E abençoa nossos corpos, para que sejam meios eficazes para comunicarmos nossa fé no Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/11/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, abençoa os nossos templos, casas construídas com carinho como abrigo para nossas celebrações comunitárias de louvor e ação de graças pelos inefáveis dons que nos ofereces. E abençoa também os nossos corpos, para que eles sejam meios eficazes para comunicarmos aos irmãos a nossa fé no Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/11/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, nós temos consciência e somos agradecidos por tua Compaixão! Ensina-nos a cultivar especial veneração pelos lugares sagrados, os Templos que com muito amor dedicamos ao teu Nome. Inspira-nos, amado Pai, para que sintamos neles a tua Presença amiga, dentro de nós e da Comunidade reunida. E nos guies na caminhada por este mundo encantado, seguindo ao Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/11/2020

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