terça-feira, 16 de agosto de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 16/08/2022

ANO C


Mt 19,23-30

Comentário do Evangelho

Advertência contra a riqueza

Diante do apego do jovem rico a seus bens, Jesus pronuncia severa sentença de advertência contra a riqueza, com a alusão à dificuldade de o rico entrar no Reino dos Céus. A expressão "Reino dos Céus" é exclusiva de Mateus, equivalendo a "Reino de Deus", usada por Marcos e Lucas. Mateus, atendendo a seu auditório judaico, optou por esta expressão para evitar a pronúncia do nome de Deus. Também, adaptando-se a este seu auditório, temos a sua referência exclusiva ao assentar-se dos discípulos seguidores em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. Aquele que coloca o seguimento de Jesus acima de qualquer outro valor tem a vida eterna como herança.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, desapega meu coração das coisas deste mundo, livrando-me da ilusão de buscar segurança nos bens acumulados. E reforça minha fé na Providência!
Fonte: Paulinas em 21/08/2012

Comentário do Evangelho

A salvação é dom de Deus

Este texto dá continuidade ao relato do jovem rico. A riqueza, de fato, é uma ameaça que pode impedir de se entrar no Reino dos céus: “Ninguém pode servir a dois Senhores. Com efeito, ou odiará a um e amará o outro, ou se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
Facilmente a riqueza se confunde com a vida verdadeira e obstrui o dom de Deus. À pergunta dos discípulos: “Quem, pois, poderá salvar-se?” (v. 25), uma vez que a salvação é dom de Deus, Jesus pode dizer: “... para Deus tudo é possível” (v. 26). Pedro pergunta pela recompensa do seguimento de Jesus Cristo: “Que haveremos de receber?” (v. 27): participação no juízo do mundo (cf. v. 28; Mt 25,31). O cêntuplo prometido é o reconhecimento, por Deus, do valor inestimável de cada pessoa e a participação na vida divina. Muitos dos que para o mundo são últimos (servos), no Reino dos céus serão os primeiros.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 20/08/2013

Comentário do Evangelho

A salvação é dom de Deus

O evangelho de hoje apresenta que a riqueza pode se constituir em um obstáculo intransponível para entrar na comunhão com Deus. A preocupação desordenada com o ter entrava a liberdade e impede a pessoa de confiar e depender unicamente de Deus. Nesse sentido, o ter pode ser e é expressão da idolatria. Ante a intervenção dos discípulos, Jesus responde que tudo está remetido à misericórdia divina, pois a salvação é dom de Deus. A teologia da retribuição contaminou desde há muito tempo a relação do povo com seu Deus. A pergunta de Pedro a Jesus, “Que haveremos de receber?”, uma vez que tinham deixado tudo por Cristo, é expressão dessa teologia. A resposta de Jesus aponta para a escatologia e promete, para os que permanecerem fiéis no seu seguimento, a participação no juízo do mundo. O cêntuplo prometido é o reconhecimento de Deus do valor inestimável de cada pessoa e a participação dela na vida divina. É preciso insistir: cada um deve se esforçar, segundo suas possibilidades, para entrar no Reino dos Céus. No entanto, a salvação não é medida por esse esforço, pois ela é dom de um Deus que torna possível o que aos olhos do mundo parece impossível.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, desapega meu coração das coisas deste mundo, livrando-me da ilusão de buscar segurança nos bens acumulados. E reforça minha fé na Providência!
Fonte: Paulinas em 19/08/2014

Vivendo a Palavra

Pedro tinha um longo caminho a percorrer. Ainda havia contabilidade em sua mente: nós deixamos tudo... O que vamos receber? Jesus vive a gratuidade absoluta. Entrega todo o seu ser à missão de anunciar o Reino, cuidando dos irmãos sem preocupação de retornos. Por isto Ele é o nosso Caminho.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/08/2012

Vivendo a Palavra

Nosso Mestre volta ao seu tema preferido – o espírito de pobreza. É difícil para um rico entrar no Reino do Pai. Peçamos ao Senhor, que tão generosamente nos cumulou de bens e talentos, que nos ensine o desapego e nos dê coragem e grandeza de alma para colocar tudo a serviço dos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/08/2013

VIVENDO A PALAVRA

Jesus mostra até que ponto a riqueza pode escravizar uma pessoa. Nem todo rico é reprovado por Deus. Existem alguns que têm dinheiro e situação privilegiada, mas ao mesmo tempo partilham o que possuem com os necessitados ou com instituições filantrópicas. O rico, em termos evangélicos, é aquele que, em vez de confiar em Deus, confia nos bens acumulados; em vez de ajudar o próximo necessitado, explora-o. Desse modo, acaba se tornando autossuficiente em relação a Deus e fechado em relação aos semelhantes. Quem assume essa atitude de espírito caminha na direção contrária da salvação. Entretanto, a misericórdia divina se volta também para ele, pois “para Deus tudo é possível”. Felizes, porém, aqueles que são capazes de abandonar tudo para seguir o Senhor Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2021

Reflexão

A nossa vida é condicionada por muitos fatores que marcam a natureza humana decaída por causa do pecado. Esses fatores, em geral, nos afastam de Deus e nos impedem de viver plenamente a proposta do Evangelho. A maior dificuldade para superarmos esses fatores se encontra no fato de que nós somos seres naturais, portanto submissos às leis da natureza decaída de modo que para nós isso é impossível. Mas Jesus nos diz no Evangelho de hoje: 'Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível'. Somente confiando plenamente na graça divina e procurando corresponder a ela é que poderemos viver o Evangelho apesar das nossas fraquezas e dos desafios que a vida nos impõe.
Fonte: CNBB em 21/08/201220/08/2013 e 19/08/2014

Reflexão

Na mentalidade da época de Jesus, pessoas ricas eram consideradas favorecidas por Deus. Ora, se é difícil para um rico entrar no Reino dos Céus, quem então “conseguirá salvar-se?”. Deus pode inspirar e mover o rico a distribuir seus recursos de modo mais igualitário, contribuindo assim para significativa transformação social. Deus torna possível a salvação para os que assumem as exigências do seu Reino, no qual os ricos não exploram os pobres. Quanto aos discípulos, que se despojaram de tudo para seguir o Mestre, o que obterão? Não falta nessa pergunta uma pitada de interesse: que vantagens esse novo modo de vida oferece? Jesus não os ilude. Não lhes faltará o suficiente nesta vida. Com um acréscimo: seus fiéis seguidores participarão, com ele, da abundância do Reino de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 21/08/2018

Reflexão

Jesus mostra até que ponto a riqueza pode escravizar uma pessoa. Nem todo rico é reprovado por Deus. Existem alguns que têm dinheiro e situação privilegiada, mas ao mesmo tempo partilham o que possuem com os necessitados ou com instituições filantrópicas. O rico, em termos evangélicos, é aquele que, em vez de confiar em Deus, confia nos bens acumulados; em vez de ajudar o próximo necessitado, explora-o. Desse modo, acaba se tornando autossuficiente em relação a Deus e fechado em relação aos semelhantes. Quem assume essa atitude de espírito caminha na direção contrária da salvação. Entretanto, a misericórdia divina se volta também para ele, pois “para Deus tudo é possível”. Felizes, porém, aqueles que são capazes de abandonar tudo para seguirem o Senhor Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 20/08/2019

Reflexão

Na mentalidade da época de Jesus, pessoas ricas eram consideradas favorecidas por Deus. Ora, se é difícil para um rico entrar no Reino dos Céus, quem então “conseguirá salvar-se?”. Deus pode inspirar e mover o rico a distribuir seus recursos de modo mais igualitário, contribuindo assim para significativa transformação social. Deus torna possível a salvação para os que assumem as exigências do seu Reino, no qual os ricos não exploram os pobres. Quanto aos discípulos, que se despojaram de tudo para seguir o Mestre, o que obterão? Não falta nessa pergunta uma pitada de interesse: que vantagens esse novo modo de vida oferece? Jesus não os ilude. Não lhes faltará o suficiente nesta vida. Com um acréscimo: seus fiéis seguidores participarão, com ele, da abundância do Reino de Deus.
Oração
Ó Jesus, afasta de nós o apego às riquezas. Dizias, em outra ocasião, que ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. Por isso, queremos renovar nosso desejo de assumir teu modo simples e despojado de viver. Assim, estaremos desimpedidos e idôneos para acudir nossos semelhantes. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 18/08/2020

Reflexão

Jesus mostra até que ponto a riqueza pode escravizar uma pessoa. Nem todo rico é reprovado por Deus. Existem alguns que têm dinheiro e situação privilegiada, mas ao mesmo tempo partilham o que possuem com os necessitados ou com instituições filantrópicas. O rico, em termos evangélicos, é aquele que, em vez de confiar em Deus, confia nos bens acumulados; em vez de ajudar o próximo necessitado, explora-o. Desse modo, acaba se tornando autossuficiente em relação a Deus e fechado em relação aos semelhantes. Quem assume essa atitude de espírito caminha na direção contrária da salvação. Entretanto, a misericórdia divina se volta também para ele, pois “para Deus tudo é possível”. Felizes, porém, aqueles que são capazes de abandonar tudo para seguir o Senhor Jesus.
Oração
Ó Jesus, afasta de nós o apego às riquezas. Dizias, em outra ocasião, que ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. Por isso, queremos renovar nosso desejo de assumir teu modo simples e despojado de viver. Assim, estaremos desimpedidos e idôneos para acudir nossos semelhantes. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 17/08/2021

Reflexão

Deixar tudo e seguir Jesus não significa somente um seguimento geográfico, mas um seguimento radical, no qual mentalidade, palavras e atitudes estão em consonância com o Mestre. O discípulo de Jesus sabe que a maior riqueza a se almejar é a profundidade interior. Os bens materiais são importantes. Podemos possuí-los. Eles, porém, jamais deveriam nos possuir. O rico pode correr o perigo de se deixar dominar pelas posses.  Santa Teresinha de Jesus costumava dizer da importância de ocupar o último lugar, porque ninguém briga por causa dele. O discípulo, sabendo que seu lugar é o dos últimos, não gastará energia e tempo com mania de grandeza.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Quais são os principais perigos da riqueza? - Ela é um bem em si? - O que significam para você partilha e comunhão? - É possível ser dono de reinos deste mundo e querer também o reino dos céus? - Rico ou pobre neste mundo, qual é sua verdadeira riqueza?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – Santuário Nacional em 20/08/2013 e 19/08/2014

Meditando o evangelho

UMA COMPARAÇÃO CONTUNDENTE

Os discípulos ficaram impressionados, quando Jesus, por meio de uma comparação, afirmou ser difícil a salvação dos ricos. É como querer que um camelo atravesse o buraco de uma agulha. Esta forma exagerada de referir-se a algo impossível, era, neste caso, uma constatação e uma advertência. Quem quisesse salvar-se, deveria agir logo, e decidir-se a romper com o apego às riquezas.
O rico está impossibilitado de entrar no Reino dos Céus porque, sendo idólatra, faz pouco caso de Deus, preferindo colocar sua confiança nos bens acumulados, e contar com eles para obter a felicidade. Além disso, ele mantém o coração fechado para os seus semelhantes, sendo incapaz de perceber as necessidades dos outros, tentando socorrê-los com gestos concretos. Sua vida consiste em acumular e usufruir, egoisticamente, sem jamais preocupar-se em partilhar.
Uma vez que a salvação consiste em viver a plena comunhão com Deus, os ricos estão fadados à condenação, porque optaram por um modo de vida que não comporta a comunhão. A condenação deles, pois, já começa nesta vida. A morte simplesmente eternizará uma situação que eles mesmos escolheram.
O ensinamento de Jesus é inequívoco: não existe salvação para um coração apegado às riquezas.
Oração
Espírito de altruísmo, longe de mim deixar meu coração apegar-se aos bens deste mundo, a ponto de perder de vista o amor devido aos meus semelhantes.
Fonte: Dom Total em 18/08/2020

Comentário do Evangelho

A SORTE DOS RICOS

Pode soar chocante ouvir de Jesus que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. Ele que foi sempre tão misericordioso, teria preconceito contra os ricos? Por que, então, fecha-lhes as portas do Reino?
Rico, no pensar de Jesus, é quem transforma os bens deste mundo em autênticos ídolos e fecha seu coração para Deus e para os irmãos; quem ama suas propriedades sobre todas as coisas, e, para protegê-las e fazê-las multiplicar, não hesita em lançar mão de qualquer artifício, mesmo injusto, desonesto, ilegal. A penúria do irmão necessitado não chega a sensibilizá-lo. Só pensa em si mesmo, em suas necessidades e em seus prazeres. Por conseguinte, não existe espaço para a graça atuar em seu coração. Neste caso, tornar-se impossível Deus chegar a ser, de algum modo, senhor de sua vida. Nele, o Reino de Deus não pode acontecer. Seu coração está bloqueado.
Não é Deus quem fecha as portas do Céu para o rico. É este quem se recusa a entrar no Reino e assimilar sua dinâmica. Os apelos de Deus tornam-se inúteis e ineficazes. Embora Jesus deseje que o rico abra mão de seu projeto de vida egoísta e acolha o Reino, ele persiste em sua idolatria. O amor de Jesus não chega a tocá-lo.
É por esta razão que é mais fácil um camelo atravessar o buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus.

Oração
Senhor Jesus, livra-me da mentalidade dos ricos que recusam o apelo do Reino, por causa da idolatria que lhes corrompe o coração.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas, que superem todo desejo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 19/08/2014

Oração
Senhor Jesus, livra-me da mentalidade dos ricos que recusam o apelo do Reino, por causa da idolatria que lhes corrompe o coração.
Fonte: Dom Total em 17/08/2021

Comentários do Evangelho

1 - “OS ÚLTIMOS SERÃO O OS PRIMEIROS!” - Olívia Coutinho - 20 de Agosto de 2013 - Evangelho– Mt 19,23-30

Quando optamos por Jesus, optamos pela vida! Jesus é a fonte de água viva que irriga todo o nosso ser, que  nos liberta de tudo aquilo  que tenta  nos desviar dos bens eternos!
É priorizando  os bens eternos, que estaremos imunizados contra todo e qualquer tipo de sedução arquitetada  pelo mundo.
É fazendo um caminho de volta às nossas raízes, que vamos descobrir na nossa essência, o verdadeiro sentido do nosso existir: viemos do Pai e para o Pai retornaremos, o que  deve nos conscientizar de  que não precisamos de tantas coisas, enquanto estamos por aqui, afinal, deste mundo, nada levaremos a não ser o bem que realizamos, este sim, é o único material que precisamos, para construir a  nossa morada no céu!
No evangelho de hoje, Jesus nos alerta sobre os perigos da riqueza. “É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. Foi o que Jesus disse aos discípulos logo após o diálogo com um jovem rico que esteve às portas do Reino, mas não entrou, por não conseguir  liberta-se dos bens matérias, “coisas,”  que não passam pela porta deste reino.
Diante desta afirmação de Jesus, os discípulos mostram-se apreensivos, e Pedro, preocupado quanto ao futuro deles, pergunta a Jesus: “Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?” Tudo indica que os discípulos, mesmo estando juntos do Mestre,   não compreendiam bem a dinâmica do Reino, ainda carregavam consigo a mentalidade do mundo, que visa  recompensa  por tudo  que se faz.  Os discípulos estavam longe de entender que o  Reino De Deus se  fundamenta na gratuidade,  no amor e na partilha.
No texto, confronta-se a lógica de Deus e  a  lógica do homem! A lógica do homem, é guardar, acumular, ter mais coisas, ser mais  rico, enquanto que a lógica de Deus, é deixar-se, é abandonar-se, é desprender-se, é partilhar!
Fazendo uma contraposição entre os valores do Reino e os valores classificados aos olhos do mundo, Jesus tranquiliza os discípulos garantindo-lhes que nenhum deles ficaria sem  recompensa por terem deixado tudo para segui-Lo: “Todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna”.   Essa tranqüilidade que Jesus passou para  primeiros discípulos, se estende até nós, discípulos de hoje!
O seguimento à Jesus,  exige de nós renuncia, mas em momento algum Ele nos pede para abandonar os  nossos entes queridos. O que Jesus nos pede,  é que, coloquemos o Reino de Deus como prioridade em nossas vidas, o que devemos abandonar mesmo, é o  egoísmo, o comodismo, a nossa mania de grandeza, grandes inimigos  que nos distancia de Deus e dos irmãos.
Precisamos abrir as portas do nosso coração, sairmos de nós mesmo para  ir  ao encontro do outro.
Do nosso convívio  em comunidade, vão surgindo novos irmãos, novas mães, novos pais, valores que ampliam a nossa família, nos trazendo uma valiosa recompensa!
Quem faz  opção por Jesus, não está livre de perseguições, pois o seu testemunho incomoda àqueles que se sentem bem instalados, que não querem mudanças, que vive  fechado no seu mundo, insensível ao sofrimento do outro.
Um seguidor de Jesus,  vai  encontrar inúmeros desafios pelo caminho, mas não vai  se abater diante às dificuldades, pois a certeza de que Jesus estará sempre com ele, lhe dará a segurança necessária para seguir em frente.
Os primeiros no reino dos céus, são todos aqueles  que o mundo despreza, ou seja: os últimos aos olhos do mundo!
FIQUE NA PAZ DE JESUS – Olívia

2 - “Riqueza, concorrente do Reino dos Céus” Diac. José da Cruz - TERÇA FEIRA DA 20ª SEMANA DO TEMPO COMUM 20/08/2013

Evangelho - Mateus 19, 23-30

Dá-se a impressão de que o Jovem mencionado no evangelho anterior, ainda estava se afastando muito triste, quando Jesus começou a falar com os Discípulos "Em verdade vos declaro, é difícil um rico entrar no Reino dos Céus...É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha. Como já refletimos anteriormente, não é proibido ter Fé e ser Rico, o único problema, é que a tal Riqueza é forte concorrente do Reino dos Céus, a riqueza me faz pensar que posso ter tudo e fazer tudo. Tive um amigo de Fábrica muito equilibrado, íntegro e de boa índole, ele acabou fazendo fortuna fácil, por conta da loteria, e algum tempo depois, quando já tinha saído da Fábrica para tocar seu próprio negócio, chegou até mim a informação de que não era mais o mesmo, separara da esposa, deixou a Família para ir embora com uma jovem que dele se enamorou, e ainda aumentou seus rendimentos com alguns negócios ilícitos.
O Dinheiro nos garante tudo, temos todos os desejos alcançados, e desfrutamos de todos os prazeres, mesmo aqueles proibidos, pois nossas ações se baseiam na falsa segurança que o poder econômico nos dá e em um caso assim, o Reino dos Céus nada representa, e a religião não passa der uma prática religiosa sem nenhum comprometimento de nossa vida. Há também ricos que tentam comprar Deus e aliviar suas consciências, participando de projetos sociais ou Filantrópicos, onde fazem uma espécie de investimento a longo prazo para comprar um "lugarzinho" nesse Céu que Jesus promete.
A indagação do Apóstolo Pedro parece meio interesseira: Nós que tudo deixamos para te seguir, o que havemos de ganhar, em outras palavras, que vantagens levamos? Em nosso contexto de uma Sociedade que faz apologia do Consumismo exacerbado, essa pergunta não cai bem, mas no tempo de Jesus a Realidade era outra, Pedro quer saber se estão no caminho certo, se a escolha que fizeram de serem seguidores de Jesus, traria a eles alegria e satisfação interior.
Só pode julgar se as escolhas estão certas ou não, quem tem uma referência segura, e os Discípulos tem em Jesus Cristo a única referência, por ele tudo deixaram e por isso, a alegria que lhes está reservada, ainda nesta vida, não dá para ser dimensionada. Retomando o evangelho anterior, o jovem que no final da história ficou triste, não queria trocar a alegria imediata desse mundo, pela posse dos bens materiais, por uma alegria escatológica, alimentada pela Esperança de algo que ainda virá, e que nem toda riqueza do mundo poder é nos dar...Que os Bens materiais e os poderes desse mundo, nos dá alegrias, isso é indiscutível, o único e maior problema é que lá um belo dia, ela se acaba no Nada....

3 - Pode um rico entrar no reino dos céus?- Helena Serpa - 20 de agosto - Evangelho - Mt 19,23-30 - Postado por JOSÉ MARIA MELO

Evangelho – Mateus 19, 23-30 – “pode um rico entrar no reino dos céus?”

Depois que o “jovem rico” se afastou muito triste porque possuía muitos bens, Jesus explicou para os seus discípulos o motivo porque isto acontecera. “Dificilmente um rico entrará no reino dos céus.” Na maioria das vezes aquele (a) que possui muitos bens vive muito ocupado (a) e preocupado (a) com os seus haveres e não percebe que o reino de Deus acontece na vida das pessoas simples, sem ambição e que não tem apego à vida terrena. O que atrapalha o rico a não se apossar do reino dos céus não é propriamente o dinheiro e os bens que ele possui, mas o seu apego e o valor que ele dá às coisas que ele tem. O rico a quem Jesus se refere é aquela pessoa que coloca a sua confiança e o ideal da sua vida nos bens que tem e não encontra tempo para Deus, pois não se reconhece necessitado de Deus. Ele alimenta-se de suas posses e, porque possui muitos bens, vive em função deles. É aquele que se basta a si mesmo, sente-se farto, independente, sem carência. Deus é o doador dos nossos bens e tudo quanto Ele coloca em nossas mãos há de ter um sentido para a conquista da nossa vida eterna. No entanto, o próprio Jesus disse que para Deus tudo é possível e quando nós colocamos em Suas mãos e a Ele também oferecemos tudo o que possuímos, a nossa vida adquire um significado de justiça e de felicidade. Diante da interrogação dos discípulos em relação a eles que deixaram tudo para segui-Lo, Jesus lhes garante a recompensa de possuírem cem vezes mais daquilo que deixaram e a vida eterna como herança. Deixar casa, irmãos, pai e mãe, campos, etc. significa não ter apego a nada nem a ninguém para ser dependente do Seu Amor e tê-Lo em primeiro lugar na vida. Nós damos o primeiro lugar a Deus a partir dos nossos pensamentos, sonhos, ideais e ações. As coisas que possuímos, os bens que nós adquirimos não devem se tornar obstáculos para seguirmos a Jesus e viver os ensinamentos evangélicos. Para seguir Jesus nós precisamos apenas de um coração rendido e confiante, certos de que Ele tudo providenciará para a nossa caminhada. A nossa recompensa é certa, pode tardar, mas não falhará. A vida eterna precisa ser a nossa meta de chegada, pois se estivermos lutando somente pelas coisas temporais, seremos pessoas frustradas e sempre carentes. Você possui muitos bens? - Os bens que você possui lhe tiram de Deus? – Com o que você se preocupa? – Você tem a vida eterna como meta de chegada? – Você desejaria passar o restante da sua vida como você é hoje?
Helena Serpa

4 - O rico e o Reino do Céu – Sal - 20 de agosto - Evangelho - Mt 19,23-30

“É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha,do que um rico entrar no Reino de Deus.”
Jesus afirma aos discípulos que dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus.
E isto acontece porque o rico acha que ele se basta a si mesmo e não precisa de mais ninguém, principalmente de Deus e não segue seus ensinamentos, principalmente com relação aos necessitados, pois a riqueza lhes endurece o coração.
Os discípulos ficaram muito espantados com a afirmação categórica do Mestre, e ficam preocupados com a salvação da humanidade, achando que ela fica complicada por causa do que Jesus disse. Porém, o Filho de Deus os tranqüiliza, dizendo: 'Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível.'
Pedro, o que era o líder do grupo, preocupado com a sobrevivência, interroga Jesus: Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?' E mais uma vez Jesus os tranqüiliza, garantindo-lhes a vida eterna, e a provisão necessária à sua sobrevivência na Terra. “E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna.”
Por outro lado, não obstante toda esta garantia com respeito ao futuro, Jesus adverte que “Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros.
Prezados irmãos. O que Jesus está nos dizendo neste Evangelho?Vejamos. Primeiro Jesus nos tranqüiliza, nós que somos anunciadores da sua palavra, que não devemos nos preocupar quanto ao futuro. Tanto em relação à nossa sobrevivência, quanto em relação ao futuro da nossa alma. Porém, Jesus finaliza o seu discurso, mostrando que nem por isso podemos nos acomodar, relaxar, considerando que já estamos salvos por sermos catequistas, padres, freiras etc. Porque se não tomarmos cuidado, poderemos, nós que somos os escolhidos, ser condenados. E outras pessoas que não estão evangelizando hoje, poderão se salvar, a exemplo do que aconteceu a Dimas, o ladrão que foi perdoado no último instante de vida, por Jesus.
Sal.

5 - É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha ...-Claretianos - Terça-feira, 20 de agosto de 2013

Evangelho: Mateus 19, 23-30 - É mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.

Esta parábola equivale à do jovem rico: que equivale, neste texto, a seguir a Jesus na pobreza. Com a comparação do camelo e a agulha, Jesus deixa claro o difícil que é o rico renunciar à sua riqueza para partilhá-la com os pobres e fazer-se discípulo do Reino. Os discípulos se surpreendem com tal radicalidade, porque não haviam compreendido ainda que a segurança da comunidade não está na riqueza, mas no Reino de Deus.
Um Reino que é para os pobres, para todos aqueles que se sentem necessitados. Os ricos, os que estão satisfeitos, os que têm tudo sob controle, serão sempre escravos de suas seguranças e não estarão condicionados nem terão o ânimo de buscar a proposta de Jesus. O Reino de Deus é para as pessoas livres que estão dispostas a assumir mudanças e a caminhar em busca dos desafios, sem bagagens que dificultem seu caminhar.
Os ricos gostam de cobrir-se com o manto das aparências e as mil justificativas, para dar as costas à realidade e tranqüilizar sua consciência, afogando assim a possibilidade de descobrir em Jesus e na pobreza sua maior riqueza.
Fonte: Liturgia Comentada2 em 20/08/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Riqueza, concorrente do Reino dos Céus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Dá-se a impressão de que o Jovem mencionado no evangelho anterior, ainda estava se afastando muito triste, quando Jesus começou a falar com os Discípulos "Em verdade vos declaro, é difícil um rico entrar no Reino dos Céus...É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha. Como já refletimos anteriormente, não é proibido ter Fé e ser Rico, o único problema, é que a tal Riqueza é forte concorrente do Reino dos Céus, a riqueza me faz pensar que posso ter tudo e fazer tudo. Tive um amigo de Fábrica muito equilibrado, íntegro e de boa índole, ele acabou fazendo fortuna fácil, por conta da loteria, e algum tempo depois, quando já tinha saído da Fábrica para tocar seu próprio negócio, chegou até mim a informação de que não era mais o mesmo, separara da esposa, deixou a Família para ir embora com uma jovem que dele se enamorou, e ainda aumentou seus rendimentos com alguns negócios ilícitos.
O Dinheiro nos garante tudo, temos todos os desejos alcançados, e desfrutamos de todos os prazeres, mesmo aqueles proibidos, pois nossas ações se baseiam na falsa segurança que o poder econômico nos dá e em um caso assim, o Reino dos Céus nada representa, e a religião não passa der uma prática religiosa sem nenhum comprometimento de nossa vida. Há também ricos que tentam comprar Deus e aliviar suas consciências, participando de projetos sociais ou Filantrópicos, onde fazem uma espécie de investimento a longo prazo para comprar um "lugarzinho" nesse Céu que Jesus promete.
A indagação do Apóstolo Pedro parece meio interesseira: Nós que tudo deixamos para te seguir, o que havemos de ganhar, em outras palavras, que vantagens levamos? Em nosso contexto de uma Sociedade que faz apologia do Consumismo exacerbado, essa pergunta não cai bem, mas no tempo de Jesus a Realidade era outra, Pedro quer saber se estão no caminho certo, se a escolha que fizeram de serem seguidores de Jesus, traria a eles alegria e satisfação interior.
Só pode julgar se as escolhas estão certas ou não, quem tem uma referência segura, e os Discípulos tem em Jesus Cristo a única referência, por ele tudo deixaram e por isso, a alegria que lhes está reservada, ainda nesta vida, não dá para ser dimensionada.
Retomando o evangelho anterior, o jovem que no final da história ficou triste, não queria trocar a alegria imediata desse mundo, pela posse dos bens materiais, por uma alegria escatológica, alimentada pela Esperança de algo que ainda virá, e que nem toda riqueza do mundo poder é nos dar...Que os Bens materiais e os poderes desse mundo, nos dá alegrias, isso é indiscutível, o único e maior problema é que lá um belo dia, ela se acaba no Nada....

2. Muitos que são primeiros serão últimos, e muitos que são últimos serão primeiros - Mt 19,23-30
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O jovem rico não foi capaz de se desfazer dos muitos bens que possuía para seguir livremente a Cristo. Jesus então comentou com os discípulos como é difícil para um rico entrar no Reino dos Céus. Pedro, com sua simplicidade e honestidade, perguntou o que os discípulos iriam receber em troca por terem deixado tudo para seguir Jesus. A resposta foi generosa. Os doze apóstolos vão se sentar em doze tronos e julgar as doze tribos de Israel. Os outros todos receberão cem vezes mais e a vida eterna. Valeu a pena! Mas o que foi que Pedro e seus colegas deixaram? Familiares são pessoas com o mesmo valor em qualquer meio. Bens materiais? Um barco e algumas redes? Não importa o objeto. Importa a relação que temos com ele.
Fonte: NPD Brasil em 17/08/2021

Liturgia comentada

Os primeiros serão os últimos! (Mt 19,23-30)
Quem é o Primeiro? Só pode ser o próprio Jesus Cristo, pois, como escreve o evangelista João, “no princípio era o Verbo”. Primeiro, sim, pois anterior a tudo. Anterior até mesmo à criação do universo! Nada existia, e ele era. E mais: “Nada foi feito sem Ele”. (Cf. Jo 1,3)
Ora, exatamente Ele, o Senhor do Universo – que era o primeiro – fez-se o último de todos, ocupando em definitivo o lugar mais baixo que se possa encontrar. O apóstolo Paulo descreve seu rebaixamento voluntário: “Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”. (Fl 2,6-8)
Charles de Foucauld, o santo do deserto marroquino que inspirou o Século XX, também nos recorda essa “descida” de Jesus que tantos preferem esquecer: “Toda a sua vida, ele não fez outra coisa a não ser descer: descer ao se encarnar, descer ao se fazer criancinha, descer ao obedecer, descer ao se fazer pobre, abandonado, perseguido, supliciado, descer ao se pôr no último lugar”.
É óbvio que esse caminho incomoda, choca, colide com todos os ideais do mundo do capital e do consumo, da glória e do poder. Sempre haverá alguém tentando acomodar as exigências do Evangelho às comodidades do sistema. Toda proposta de rebaixamento e humilhação será sempre rotulada de insensatez, mesmo ao preço de ignorar o drama vivido no Calvário.
Mas a voz de S. Inácio de Loyola nos adverte: “Para imitar mais de perto a Cristo, nosso Senhor, e para ser de fato mais semelhante a Ele, eu quero e escolho a pobreza com o Cristo pobre, de preferência à riqueza; os opróbrios com o Cristo carregado de opróbrios, de preferência às honras. Eu desejo passar por um zé-ninguém e passar por louco pelo Cristo, que foi o primeiro a passar como tal, antes que ser julgado um homem sábio e prudente neste mundo”. (3º grau de humildade)
Enfim, quem nos propõe o último lugar é exatamente Jesus, que assim fez na prática. Sendo Deus, se faz homem. Sendo homem, se faz servo, lavando os pés dos discípulos. Desce mais, e morre na cruz como um escravo. Desce ao túmulo. Desce à mansão dos mortos. E, quando parece que esgotou todas as descidas... desce ao altar, sob a forma de pão. Trigo moído, amassado, assado. Tudo para ser nosso alimento...
Aceitaremos descer com Jesus?
Orai sem cessar“Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso!”
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 20/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

A riqueza é algo perigoso?

Postado por: homilia
agosto 21st, 2012

Depois de Jesus ter falado com aquele  jovem rico – um estudioso da Lei, que cumpria todos os parágrafos, não era desonesto, nem mentiroso, nem violento e adúltero -, Ele agora nos propõe este texto que fala sobre o perigo das riquezas.
Vendo aquele jovem, Jesus acha-o não distante do Reino dos Céus. Por isso, faz-lhe um convite a vender tudo e destribui-lo aos pobres: “Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, e dê o dinheiro aos pobres, e assim você terá riquezas no Céu. Depois venha e me siga”. Porém, o conceito que aquele homem tinha de “riqueza” divergia do conceito do Mestre.
Para Cristo a Lei é o varal da fraternidade, é resposta à Aliança gratuita e generosa oferecida por Deus. É partilha, é comunhão. Assim, se os bens não forem entendidos como dons que devem ser partilhados com os pobres não teremos direito a herdar o Reino dos Céus.
Ao jovem, que já era fiel observante dos mandamentos, Jesus faz uma proposta radical: vender tudo, distribuir o dinheiro aos pobres e segui-Lo. O jovem se retirou triste, porque era muito rico. Não teve coragem para desvencilhar-se de tudo, tornar-se discípulo e aderir ao compromisso de construir o Reino. E Jesus adverte sobre o perigo que a riqueza pode significar para a liberdade e o desenvolvimento pleno da pessoa.
O Eclesiástico lembra que ela pode se tornar um forte obstáculo para a integridade (cf. Eclo 32,1-11). Certamente, a palavra de Jesus: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mt 19,23-24), além de alertar para o risco que corre o rico em ordem à sua salvação, alude à dificuldade para um seu engajamento mais pleno na construção do Reino, que é vida para todos, no aqui e no agora de nossa existência.
Veja que Jesus, no Evangelho de hoje, nos indica uma dificuldade real, uma necessidade de esforço penoso e não uma impossibilidade.
Os Padres da Igreja – dos primeiros séculos pós-catacumba – explicam que a razão da dificuldade tem a ver com minha relação com Deus, comigo mesmo e com os outros. O que entendem por “rico” e “riqueza” não é quantidade absoluta de bens, mas situação na sociedade. Quem tem 10% dos bodes da tribo de criadores primitivos, é rico; não importa se dispõe de menos bens do que hoje vemos.
Riqueza é condição material concreta adequada ao poder. Mas como o poder em si mesmo, ela em si não é má. O Senhor não condena nem os ricos nem as riquezas; mas adverte os seus discípulos do perigo que correm, se lhes entregarem o coração. Em contrapartida, a atitude desprendida de Pedro e dos outros apóstolos é caminho certo para entrar no Reino de Deus. O mundo novo que o Filho de Deus nos revelou na sua morte e ressurreição inaugurou a regeneração do universo, em que tudo é julgado por outros critérios.
A graça de Deus pode fazer gente rica ser profundamente cristã. Temos como alguns exemplos: Henrique II (imperador da Alemanha), Luis IX (rei da França), Isabel (rainha de Portugal) e a duquesa Edviges, cujo fundo rotativo de ajuda ao camponês encalacrado a fez “Padroeira de todos os endividados”.
Mas ser rico é um risco. Risco em nossa relação com Deus, exposta a duas variantes da mesma tentação: o ateísmo prático e a idolatria.
A riqueza ameaça minha relação comigo. Os bens são nossos servos, para nossa vida e vida plena, nossa e de todos ao nosso redor, para nossa realização como pessoas, também diante de Deus. No momento em que eles não mais nos servem, mas nós servimos a eles, começa o desvio.
A riqueza me separa dos outros, afasta-me deles. Os bens deste mundo em si são bons, presentes carinhosos do Deus que quer que todos os seres humanos tenham vida e vida plena.
Que a verdade proferida por Jesus me ensine a ter um coração mais desapegado dos bens terrenos e mais rico da presença de Deus. Pois o desapego dos bens terrenos é um caminho de sincera humildade e confiança em Deus.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 21/08/2012

HOMILIA DIÁRIA

Faça de Jesus o grande tesouro da sua vida

Faça de Jesus o tesouro da sua vida, saiba ter um coração livre, desapegado, porque um novo amor vai entrar no seu coração.

“E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna” (Mt 19,29).

Hoje, Jesus está olhando para o coração de cada um de nós e nos perguntando: Qual é a sua disposição em me seguir? Qual é a sua disposição em me servir? O que você é capaz de sacrificar, de renunciar por causa do Reino dos Céus?
Ora, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. Aqui, a tradução da palavra “rico” é soberbo. Por soberbo faço entender aquele que faz de qualquer bem o orgulho e a riqueza de sua vida e de seu coração, é aquela pessoa que possui pouco ou muito, mas coloca nos bens materiais o valor da sua vida, e não sabe ser rico para Deus.
O Senhor não está condenando as riquezas que nós temos nem os bens que possuímos. O que Ele está nos dizendo é que, quando temos bens para nos apegar, não temos tempo para o Reino de Deus.
É questão de escolha, mas, muitas vezes, a escolha do nosso coração é outra, não é o Reino dos Céus.
Às vezes, no dia do Senhor, vemos as pessoas muito ocupadas com seus negócios e afazeres, atarefadas até nas coisas próprias da casa como lavar um carro o dia inteiro, cuidar disso ou daquilo; elas não têm tempo para o Senhor no dia a dia, não tem tempo para a oração.
Faça de Jesus o tesouro da sua vida, saiba ter um coração livre, desapegado, porque um novo amor vai entrar no seu coração. E quando este for invadido pelo amor divino, você poderá amar melhor as coisas que são de sua responsabilidade, poderá amar mais o seu pai, a sua mãe, os seus filhos ou seja lá quem for. O importante é você já ter o seu lugar garantido na presença de Deus, aquele lugar que ninguém tomará de você.
Faça de Jesus o grande tesouro da sua vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

O Reino dos Céus é o maior tesouro que temos

O Reino dos Céus é o tesouro que não perece, que ninguém rouba nem tira de nós

“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mateus 19,23-24).

Quando escutamos esse Evangelho de Jesus, parece uma sentença condenatória que exclui os ricos do Reino dos Céus, entretanto, o problema não é ser rico, mas a maneira de lidar com as riquezas. O maior tesouro que podemos ter na vida é o Reino dos Céus, é o tesouro que não perece, que ninguém rouba nem tira de nós, mas quando colocamos o nosso coração em outros tesouros, não abraçamos o Reino dos Céus.
A verdade é que o Reino dos Céus não exclui ninguém, são as pessoas que excluem o Reino dos Céus, porque têm preferência por outras riquezas.
Graças a Deus, conheço pessoas ricas e pobres, que mantêm a graça essencial do Reino dos Céus: a simplicidade de vida. Elas trabalham, dedicam-se, têm os seus empreendimentos, mas não colocam ali o seu coração; elas não desprendem o coração de Deus, porque Ele é a maior riqueza da sua vida.
Há pessoas que trabalham para progredir na vida de forma justa, honesta e correta, é assim que Deus quer que todos possamos progredir. O problema é quando a riqueza faz crescer dentro de nós a cobiça e o desejo desenfreado pelos bens; a partir disso, o coração se anela àquilo que ele anseia. “Onde está o tesouro, ali estará o seu coração” (Mateus 6,21). Portanto, se a sua riqueza são os bens deste mundo, é aqui que você vai colocar o seu coração, mas se a sua riqueza é o Reino de Deus e as coisas d’Ele, se a sua riqueza é o bem e os valores eternos, pode ter a certeza de que, sendo rico ou pobre, Deus estará no seu coração.
Não se prenda aos bens deste mundo, não coloque sua confiança nos bens materiais, porque tendo posse ou não, seja uma pessoa desprendida, aguerrida, trabalhadora e dedicada, mas saiba ter ordem e valores. “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e todas as coisas vos serão acrescentados na nossa vida” (cf. 6,33).
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/08/2018

HOMILIA DIÁRIA

Tenhamos o Reino como a nossa grande riqueza

“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mateus 19,23-24).

Muitas vezes, as pessoas querem aliviar aquilo que Jesus falou dizendo que não foi isso que Ele disse, mas não podemos dizer que Jesus não disse isso, porque Ele disse: “Dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus”.
Não é que os ricos não entrarão no Céu, pelo contrário, olhemos os próprios ricos do Evangelho, José de Arimateia e Zaqueu, que viviam em função de suas riquezas, mas se abriram para a graça de Deus, a riqueza maior da vida deles passou a ser o Reino de Deus.
Não entra no Reino dos Céus quem não tem o Reino dos Céus como a grande riqueza da sua vida. Aqui há uma outra preocupação importante: os sentimentos que as riquezas provocam no coração humano. Seja a pessoa que possui alguns bens, seja a pessoa que possui muitos bens, cuidado com os sentimentos, porque são eles que nos afastam do Reino de Deus.
O primeiro sentimento é a cobiça. O rico é aquele que cobiça ter mais e nunca está satisfeito com o que tem, cobiça até o que o outro tem. Ser mais que o outro, superar o outro é desejar possuir de forma desordenada e nunca se conformar com o que tem.

Não entra no Reino dos Céus quem não tem o Reino dos Céus como a grande riqueza da sua vida

Outro sentimento terrível é a avareza. O amor desordenado aos bens materiais, a valorização da vida a partir das coisas materiais.
O Reino dos Céus é o reino espiritual, onde toda a matéria será vencida, inclusive, essa matéria corporal que nós temos. Veja, como nós temos sentimento de rico! Apegamo-nos às coisas materiais, e possuir ou não possuir coisas materiais causa-nos tormento, preocupação e perturbação. Perder algo material é o fim da vida para muitos de nós, então, esses sentimentos são terríveis.
Outro sentimento de rico, do qual temos que nos precaver, é a justiça, é nos acharmos melhores, porque temos as coisas e não nos preocupamos com aqueles que não as têm, até se orgulhar: “Eu consegui. Eu cheguei lá”, e eles são os coitados. Não têm compaixão pela dor do outro, pelo sofrimento do outro.
Outra preocupação terrível é a opulência. A opulência de possuir as coisas, de gastar as coisas e não estar nem aí para quem não tem. Eu vejo até crianças com o sentimento de rico, que colocam comida no prato e depois a jogam fora, desprezam e quebram as coisas que têm e não estão nem aí. É a opulência da vida, é a pessoa gastar, numa noite, o que muitos a vida inteira não conseguem ganhar um terço, nem um pedaço, e não se preocupam com o que se passa na vida dos outros neste mundo.
O problema do rico, evangelicalmente falando, é ter os olhos vendados. Só consegue enxergar os bens, as riquezas, os valores materiais; não abre os olhos para as realidades evangélicas: o amor, a humildade, a fraternidade, a compaixão e o cuidado para  com o outro.
Sejamos ricos de valores evangélicos, para que este mundo material não nos domine.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/08/2019

HOMILIA DIÁRIA

Centremos o nosso coração na riqueza do Reino dos Céus

“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus” (Mateus 19,23).

Quando escutamos Jesus falar da dificuldade de um rico entrar no Reino dos Céus, parece que é uma sentença, que Deus ou Jesus estão fechando o Reino dos Céus aos ricos. Pelo contrário, não é uma sentença, é uma advertência para quem tem muita dificuldade, para quem é orgulhoso, soberbo e centra o seu coração nos bens materiais de conquistar a riqueza que é o Reino dos Céus.
A compreensão é justamente essa, porque o Reino dos Céus é um tesouro, e o tesouro mais precioso, o tesouro da vida. Mas se tenho outros tesouros, e as coisas que tenho são mais preciosas para a minha vida, não vou dar o valor, não vou descobrir a essência do sentido da vida que é o Reino do Céu.
Toda questão gira em torno do valor que as coisas materiais têm na nossa vida. Primeiro, as coisas materiais não podem ser desprezadas, elas têm o seu valor e a sua importância, elas só não podem ser os bens maiores da nossa vida. Porque há um padrão que envolve a nossa sociedade, a pessoa é valorizada por aquilo que ela possui, as pessoas prestam reverência a quem tem dinheiro, poder, e nos sentimos importantes ou menos importantes se temos ou não temos.
Em Deus não temos nada, não somos nada; n’Ele nós viemos do nada e voltaremos a ser nada, voltaremos a ser o pó da terra.

Se o coração vive em função do “ter” e não do “ser”, não conquistamos o Reino dos Céus

Você pode até ter muitos bens, você pode, na hora que morrer, pedir para fazer o melhor velório, preparar para você uma lápide linda no cemitério, mas você é pó como os outros. Agora, os valores eternos que cultivamos na vida e no coração permanecem para sempre, colocam-nos dentro do reino mais precioso, que é o Reino dos Céus.
Por isso, dificilmente você entra no Reino dos Céus se é apegado ao que tem. A sentença não é para quem tem bens materiais, mas é para quem faz dos bens materiais a riqueza da sua vida. Você pode não ter muitas coisas, mas se o coração é avarento, orgulhoso, se o coração vive em função do “ter” e não do “ser”, não conquistamos o Reino dos Céus.
Isso é impossível humanamente? Pode ser nos critérios da sociedade em que estamos, mas para Deus não. Por isso, quando encontro Deus na minha vida e O deixo guiar os meus pensamentos, posso possuir o que possuir nesta vida, trabalhando e conquistando, mas não me apego a nada, porque sei que tudo que possuo vou deixar de possuir, mas tenho a convicção de que se Deus é tudo para mim, eu serei para sempre d’Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 18/08/2020

HOMILIA DIÁRIA

Que o Reino de Deus seja a nossa maior riqueza

“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus” (Mateus 19,23).

Quando ouvimos essa sentença de Jesus, parece que há uma condenação d’Ele para os ricos. Não é verdade! Aqui não é uma condenação, é uma advertência, assim como há uma advertência para os pecadores, para os hipócritas, como há uma advertência para tudo na vida. Quando encontramos uma placa de advertência nas estradas da vida, é para nos alertar que, por este caminho, não chegaremos onde é a nossa meta.
Então, quando encontramos uma placa de advertência no caminho do Reino dos Céus, é porque a Palavra está apontando, é porque Jesus está nos direcionando que não é por ali que nós devemos andar. Então, o rico entrará no Reino dos Céus, desde que a sua maior riqueza não sejam os seus bens materiais, mas sim o Reino de Deus.
E por que dificilmente um rico consegue viver isso? “Porque onde está o seu tesouro, lá está também o seu coração”. (Mateus 6,21) Por isso, dificilmente uma pessoa que coloca o seu coração nos bens e nas riquezas deste mundo, no dinheiro que o mundo oferece, nos prazeres e nas facilidades deste mundo, dificilmente este coração estará atraído e tomado pelo gosto das coisas do Céu. Não é que Deus está excluindo, é que cada um faz a sua escolha de vida.

O rico entrará no Reino dos Céus desde que a sua maior riqueza seja o Reino de Deus

Para ser rico tem que saber administrar suas riquezas, mas a grande riqueza, a grande sabedoria é saber administrar o próprio coração. E é onde nós, muitas vezes, nos perdemos, porque nos iludimos; as riquezas iludem e tomam conta do coração, seja a riqueza possuída, seja a riqueza que a pessoa deseja possuir. Ela desconcerta, deslumbra e direciona o coração humano.
Por isso, para Deus nada é impossível. O que é impossível para os homens, é possível para Deus. O que nós precisamos fazer é permitir que Ele direcione o nosso coração, é dar ao Espírito Santo a chave para que administre a nossa vida, para que não percamos a visão do sobrenatural em meio a todas as realidades temporais que nós administramos nesta vida.
Cuidado, porque as riquezas iludem e os bens enganam! Você coloca um pequeno bem material na mão de uma criança, ela fica deslumbrada com aquilo, ela não consegue mais nem se concentrar em outra coisa. Você coloca um smartphone na mão de uma criança por 20 minutos ou meia hora, o coração dela se concentra naquilo. Nem na missa uma criança hoje consegue ficar! É o exemplo dos adultos que, na missa, não conseguem rezar porque têm muita coisa para cuidar.
Ora, se você só cuida das suas coisas temporais, da sua vida neste mundo, como é que você vai administrar a sua vida futura? E eu sei que muitas pessoas acham que pensar no futuro é ter uma poupança, é ter o dinheiro reservado. Mas onde iremos, na outra vida, se não guardamos, se não poupamos, se não investimos na eternidade?
Onde estiver o seu tesouro, ali estará o seu coração. Que o Reino dos Céus seja o maior tesouro da sua vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 17/08/2021

Oração Final
Pai Santo, reveste as nossas relações com as características do Amor de Jesus: que sejam espontâneas como o nosso respirar; indiscriminadas, incluindo todos os companheiros; gratuitas e generosas; livres e libertadoras. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/08/2012

Oração Final
Pai Santo, envia o teu Espírito para ensinar-nos a nos desapegarmos dos bens que a tua Providência nos ofereceu. Que façamos deles instrumentos para aliviar as carências dos irmãos de caminhada – e que o façamos com alegria, sem desejar retornos ou mesmo gratidão. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/08/2013

ORAÇÃO FINAL
Ó Jesus, afasta de nós o apego às riquezas. Dizias, em outra ocasião, que ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. Por isso, queremos renovar nosso desejo de assumir teu modo simples e despojado de viver. Assim, estaremos desimpedidos e idôneos para acudir nossos semelhantes. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2021

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